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6 de agosto de

1945
A 2ª guerra mundial estava no fim...
A cidade de Hiroshima permanecia intacta.
O governo incentivava todos a manter as
atividades cotidianas.
Os japoneses ouviram o alarme indicando a
aproximação de um avião inimigo.
Às 8h45, a primeira bomba atômica foi
lançada sobre um alvo humano...
No exato instante da
explosão...

Prédios e vegetação
foram
desintegrados...
Num raio de 2
quilômetros, do
hipocentro da explosão,
tudo ficou destruído...
Uma onda de calor intenso, emitia raios térmicos e radiação
ultravioleta
Em segundos... Hiroshima tornou-se um deserto...
Os sobreviventes vagavam sem saber o que havia atingido a
cidade. Quem estava a um quilômetro do hipocentro da
explosão teve seu corpo desintegrado. O que aumentou o
desespero dos que nunca vieram a confirmar a morte de
seus familiares.
Quem sobreviveu, foi obrigado a conviver com males
terríveis. O calor intenso levou a roupa e a pele das
vítimas. Vários incêndios foram causados pelos intensos
raios de calor emitidos pela explosão. Vidros e metais
derreteram como lavas. Uma chuva preta, oleosa e
pesada, caiu ao longo do dia. A chuva radioativa
contaminou áreas distantes, matando peixes em lagoas
e rios e pessoas que beberam a água contaminada
Não havia comida e a água era suspeita. A
desinformação era tanta que muitos japoneses
saíram de suas províncias para tentar encontrar
seus familiares em Hiroshima. Corriam o maior
risco pós-bomba: a exposição à radiação.
O cenário de
morte era
assustador!

As queimaduras
eram tratadas
com mercúrio
cromo pela
falta de
medicamento
adequado.
Não se sabe exatamente porque Hiroshima foi escolhida
como alvo inaugural da bomba atômica. Uma explicação
considerada plausível, é pelo fato de a cidade estar
centrada em um vale. As montanhas fariam uma barreira
natural, o que ampliaria o poder de impacto da bomba.
Conseqüentemente, conheceriam a capacidade de
destruição nuclear com mais precisão e aliado à proteção
das montanhas, daria a medida exata da destruição da
bomba nunca antes testada.
De concreto, sobraram os horrores de uma arma nuclear,
com potência equivalente a 20 mil toneladas. Ainda hoje,
passados 57 anos da explosão da 1ª bomba atômica, o
número de vítimas continua sendo contabilizado. Já são
350 mil mortos.
O “Dome”... Único
prédio que suportou a
potência de 220 mil
toneladas de dinamite
da explosão...

Tornou-se o símbolo da
reconstrução!
O “Dome” foi construído em 1915. Galeria de Promoção
Industrial de Hiroshima, estava a apenas 160 metros do
hipocentro da bomba, e hoje, simboliza a determinação
com que os japoneses souberam superar os horrores de
Cenotáfio Comemorativo, onde o silêncio e a
reverência predominam, fica bem em frente ao
Museu da Paz. É um ponto de oração em nome dos
mortos de 1945. Todos os anos, na cerimônia
realizada no dia 6 de agosto, são acrescentados os
nomes dos últimos que morrem por doenças
provocadas pela radiação.
O sino da paz é tocado pelos visitantes
como parte do desejo de paz. A forma de
campanário, simboliza o universo. O sino
pesa mais de uma tonelada. Ao seu redor
está desenhado um mapa do mundo sem os
limites nacionais, simbolizando um só
Uma tocha permanece acesa durante o ano
inteiro... “A Chama da Paz”... Hiroshima só
pretende apagá-la quando todas as armas
nucleares sumirem da Terra.
Paz na
Por: Damaris
Terra!
Lopes

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