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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS


DFP - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PADRONIZADAS Data-Base - 31/12/2008 Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA , SENDO OS SEUS
ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS.

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

01767-1 TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A-TELESP 02.558.157/0001-62


4 - NIRE

353001588-14

01.02 - SEDE

1 - ENDEREÇO COMPLETO 2 - BAIRRO OU DISTRITO

Rua Martiniano de Carvalho, 851 Bela Vista


3 - CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF

01321-001 São Paulo SP


6 - DDD 7 - TELEFONE 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 10 - TELEX

011 3549-7030 - -
11 - DDD 12 - FAX 13 - FAX 14 - FAX

011 3549-7032 - -
15 - E-MAIL

ri.telefonicabr@telefonica.com.br

01.03 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia)

1 - NOME

Gilmar Roberto Pereira Camurra


2 - ENDEREÇO COMPLETO 3 - BAIRRO OU DISTRITO

Rua Martiniano de Carvalho, 851-21º And Bela Vista


4 - CEP 5 - MUNICÍPIO 6 - UF

01321-001 São Paulo SP


7 - DDD 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 10 - TELEFONE 11 - TELEX

011 3549-7030 - -
12 - DDD 13 - FAX 14 - FAX 15 - FAX

011 3549-7032 - -
16 - E-MAIL

ri.telefonicabr@telefonica.com.br

01.04 - REFERÊNCIA / AUDITOR

EXERCÍCIO 1 - DATA DE INÍCIO DO EXERCÍCIO SOCIAL 2 - DATA DE TÉRMINO DO EXERCÍCIO SOCIAL

1 - Último 01/01/2008 31/12/2008


2 - Penúltimo 01/01/2007 31/12/2007
3 - Antepenúltimo 01/01/2006 31/12/2006
4 - NOME/RAZÃO SOCIAL DO AUDITOR 5 - CÓDIGO CVM

Ernest & Young Auditores Independentes S.S. 00471-5


6 - NOME DO RESPONSÁVEL TÉCNICO 7 - CPF DO RESP. TÉCNICO

Luiz Carlos Marques 043.982.278-57

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DFP - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PADRONIZADAS Data-Base - 31/12/2008 Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

01767-1 TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A-TELESP 02.558.157/0001-62

01.05 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL

Número de Ações
1 2 3
(Mil) 31/12/2008 31/12/2007 31/12/2006
Do Capital Integralizado
1 - Ordinárias 168.820 168.820 168.820
2 - Preferenciais 337.417 337.417 337.417
3 - Total 506.237 506.237 506.237
Em Tesouraria
4 - Ordinárias 211 211 211
5 - Preferenciais 185 185 185
6 - Total 396 396 396

01.06 - CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA

1 - TIPO DE EMPRESA

Empresa Comercial, Industrial e Outras


2 - TIPO DE SITUAÇÃO

Operacional
3 - NATUREZA DO CONTROLE ACIONÁRIO

Privada Nacional
4 - CÓDIGO ATIVIDADE

1130 - Telecomunicações
5 - ATIVIDADE PRINCIPAL
EXPLORAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS DE TELECOMUNICAÇÕES

6 - TIPO DE CONSOLIDADO

Total

01.07 - SOCIEDADES NÃO INCLUÍDAS NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

1 - ÍTEM 2 - CNPJ 3 - DENOMINAÇÃO SOCIAL

01.08 - PROVENTOS EM DINHEIRO

1 - ÍTEM 2 - EVENTO 3 - APROVAÇÃO 4 - PROVENTO 5 - INÍCIO PGTO. 6 - ESPÉCIE E 7 - VALOR DO PROVENTO P/ AÇÃO
CLASSE DE
AÇÃO

01 AGO 26/03/2008 Dividendo 23/06/2008 ON 0,6504096455


02 AGO 26/03/2008 Dividendo 23/06/2008 PN 0,7154506101
03 AGE 20/05/2008 Dividendo 23/06/2008 ON 0,8988727413
04 AGE 20/05/2008 Dividendo 23/06/2008 PN 0,9887600154
05 AGE 20/05/2008 Juros Sobre Capital Próprio 23/06/2008 ON 0,3150687959
06 AGE 20/05/2008 Juros Sobre Capital Próprio 23/06/2008 PN 0,3465756755
07 AGE 24/11/2008 Dividendo 10/12/2008 ON 2,0201469855
08 AGE 24/11/2008 Dividendo 10/12/2008 PN 2,2221616841
09 AGE 09/12/2008 Juros Sobre Capital Próprio ON 0,6553430955

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DFP - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PADRONIZADAS Data-Base - 31/12/2008 Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

01767-1 TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A-TELESP 02.558.157/0001-62

10 AGE 09/12/2008 Juros Sobre Capital Próprio PN 0,7208774050

01.09 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES

1 - DATA 2 - ASSINATURA

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DFP - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PADRONIZADAS Data-Base - 31/12/2008 Legislação Societária
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01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

01767-1 TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A-TELESP 02.558.157/0001-62

02.01 - BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 31/12/2008 4 - 31/12/2007 5 - 31/12/2006

1 Ativo Total 19.510.318 18.632.356 17.999.045


1.01 Ativo Circulante 5.870.998 5.023.155 4.510.058
1.01.01 Disponibilidades 1.597.606 845.805 112.256
1.01.02 Créditos 3.895.388 3.790.019 4.178.119
1.01.02.01 Clientes 2.853.548 2.700.775 3.220.205
1.01.02.01.01 Contas a receber de serviços, líquidas 2.853.548 2.700.775 3.220.205
1.01.02.02 Créditos Diversos 1.041.840 1.089.244 957.914
1.01.02.02.01 Tributos diferidos e a recuperar 925.877 1.023.430 868.040
1.01.02.02.02 Operações com derivativos 80.214 25.423 12.468
1.01.02.02.03 Outros valores a recuperar 35.749 40.391 77.406
1.01.03 Estoques 114.735 99.690 81.391
1.01.04 Outros 263.269 287.641 138.292
1.02 Ativo Não Circulante 13.639.320 13.609.201 13.488.987
1.02.01 Ativo Realizável a Longo Prazo 1.357.963 1.272.430 1.194.950
1.02.01.01 Créditos Diversos 1.248.600 1.057.941 1.134.770
1.02.01.01.01 Tributos diferidos e a recuperar 570.017 525.383 533.240
1.02.01.01.02 Depósitos judiciais 678.583 532.558 401.530
1.02.01.01.03 Aplicações capitalizáveis 0 0 200.000
1.02.01.02 Créditos com Pessoas Ligadas 40.980 148.409 18.569
1.02.01.02.01 Com Coligadas e Equiparadas 0 0 0
1.02.01.02.02 Com Controladas 18.116 122.576 4.621
1.02.01.02.03 Com Outras Pessoas Ligadas 22.864 25.833 13.948
1.02.01.03 Outros 68.383 66.080 41.611
1.02.02 Ativo Permanente 12.281.357 12.336.771 12.294.037
1.02.02.01 Investimentos 1.353.640 731.640 577.216
1.02.02.01.01 Participações Coligadas/Equiparadas 0 0 0
1.02.02.01.02 Participações Coligadas/Equiparadas-Ágio 0 0 0
1.02.02.01.03 Participações em Controladas 1.145.826 635.336 408.285
1.02.02.01.04 Participações em Controladas - Ágio 0 0 79.331
1.02.02.01.05 Outros Investimentos 207.814 96.304 89.600
1.02.02.02 Imobilizado 9.115.239 9.611.982 10.566.944
1.02.02.03 Intangível 1.812.478 1.993.149 854.310
1.02.02.04 Diferido 0 0 295.567

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DFP - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PADRONIZADAS Data-Base - 31/12/2008 Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

01767-1 TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A-TELESP 02.558.157/0001-62

02.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 31/12/2008 4 - 31/12/2007 5 - 31/12/2006

2 Passivo Total 19.510.318 18.632.356 17.999.045


2.01 Passivo Circulante 5.399.517 5.399.923 5.851.241
2.01.01 Empréstimos e Financiamentos 454.188 751.586 314.026
2.01.02 Debêntures 16.339 12.357 1.514.514
2.01.03 Fornecedores 2.030.787 1.680.058 1.541.189
2.01.04 Impostos, Taxas e Contribuições 847.363 837.405 914.399
2.01.05 Dividendos a Pagar 1.153.670 996.997 653.222
2.01.05.01 Dividendos e juros sobre capital próprio 1.153.670 996.997 653.222
2.01.06 Provisões 128.451 114.952 100.597
2.01.07 Dívidas com Pessoas Ligadas 36.231 45.075 39.592
2.01.08 Outros 732.488 961.493 773.702
2.01.08.01 Pessoal, encargos e benefícios sociais 163.372 247.916 186.620
2.01.08.02 Perdas temporárias com derivativos 15.200 279.312 44.895
2.01.08.03 Outras obrigações 553.916 434.265 542.187
2.02 Passivo Não Circulante 4.065.109 3.327.191 1.537.690
2.02.01 Passivo Exigível a Longo Prazo 4.065.109 3.327.191 1.537.690
2.02.01.01 Empréstimos e Financiamentos 1.717.352 1.001.029 509.618
2.02.01.02 Debêntures 1.500.000 1.500.000 0
2.02.01.03 Provisões 567.220 523.240 576.605
2.02.01.04 Dívidas com Pessoas Ligadas 33.284 17.443 6.319
2.02.01.05 Adiantamento para Futuro Aumento Capital 0 0 0
2.02.01.06 Outros 247.253 285.479 445.148
2.02.01.06.01 Outras obrigações 36.184 47.685 40.374
2.02.01.06.02 Provisão plano de benef. pós-aposentad. 148.770 95.426 74.930
2.02.01.06.03 Impostos, taxas e contribuições 40.151 38.483 45.953
2.02.01.06.04 Perdas temporárias com derivativos 22.148 103.885 283.891
2.03 Resultados de Exercícios Futuros 0 0 0
2.05 Patrimônio Líquido 10.045.692 9.905.242 10.610.114
2.05.01 Capital Social Realizado 6.575.480 6.575.198 6.575.198
2.05.02 Reservas de Capital 2.733.562 2.670.488 2.669.729
2.05.02.01 Reserva especial de ágio 63.074 0 0
2.05.02.02 Reserva de ágio 2.670.488 2.670.488 2.669.729
2.05.03 Reservas de Reavaliação 0 0 0
2.05.03.01 Ativos Próprios 0 0 0
2.05.03.02 Controladas/Coligadas e Equiparadas 0 0 0
2.05.04 Reservas de Lucro 659.556 659.556 659.556
2.05.04.01 Legal 659.556 659.556 659.556
2.05.04.02 Estatutária 0 0 0
2.05.04.03 Para Contingências 0 0 0
2.05.04.04 De Lucros a Realizar 0 0 0
2.05.04.05 Retenção de Lucros 0 0 0

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01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

01767-1 TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A-TELESP 02.558.157/0001-62

02.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 -31/12/2008 4 -31/12/2007 5 -31/12/2006

2.05.04.06 Especial p/ Dividendos Não Distribuídos 0 0 0


2.05.04.07 Outras Reservas de Lucro 0 0 0
2.05.05 Ajustes de Avaliação Patrimonial 77.094 0 0
2.05.05.01 Ajustes de Títulos e Valores Mobiliários 76.232 0 0
2.05.05.02 Ajustes Acumulados de Conversão 862 0 0
2.05.05.03 Ajustes de Combinação de Negócios 0 0 0
2.05.06 Lucros/Prejuízos Acumulados 0 0 705.631
2.05.07 Adiantamento para Futuro Aumento Capital 0 0 0

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01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

01767-1 TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A-TELESP 02.558.157/0001-62

03.01 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 01/01/2008 a 31/12/2008 4 - 01/01/2007 a 31/12/2007 5 - 01/01/2006 a 31/12/2006

3.01 Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços 21.736.101 20.427.630 20.195.597


3.02 Deduções da Receita Bruta (6.918.739) (6.399.884) (5.949.532)
3.03 Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços 14.817.362 14.027.746 14.246.065
3.04 Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos (7.919.086) (7.580.110) (7.562.057)
3.05 Resultado Bruto 6.898.276 6.447.636 6.684.008
3.06 Despesas/Receitas Operacionais (4.089.611) (3.788.554) (3.564.167)
3.06.01 Com Vendas (2.440.773) (2.384.151) (1.857.679)
3.06.02 Gerais e Administrativas (602.625) (765.074) (919.888)
3.06.03 Financeiras (837.867) (943.769) (1.110.235)
3.06.03.01 Receitas Financeiras 880.512 494.006 528.232
3.06.03.02 Despesas Financeiras (1.718.379) (1.437.775) (1.638.467)
3.06.04 Outras Receitas Operacionais 570.349 888.221 888.037
3.06.04.01 Receita c/ venda ativo imobil. e invest. 15.548 146.747 16.709
3.06.04.02 Outras receitas operacionais 554.801 741.474 871.328
3.06.05 Outras Despesas Operacionais (660.639) (587.414) (578.032)
3.06.05.01 Custo da baixa ativo imobil. e invest. (41.761) (64.081) (23.656)
3.06.05.02 Outras despesas operacionais (618.878) (523.333) (554.376)
3.06.06 Resultado da Equivalência Patrimonial (118.056) 3.633 13.630
3.07 Resultado Operacional 2.808.665 2.659.082 3.119.841
3.08 Resultado Não Operacional 0 0 0
3.08.01 Receitas 0 0 0
3.08.02 Despesas 0 0 0
3.09 Resultado Antes Tributação/Participações 2.808.665 2.659.082 3.119.841
3.10 Provisão para IR e Contribuição Social (1.004.694) (937.913) (1.083.690)
3.11 IR Diferido 0 0 0
3.12 Participações/Contribuições Estatutárias 0 0 0
3.12.01 Participações 0 0 0
3.12.02 Contribuições 0 0 0
3.13 Reversão dos Juros sobre Capital Próprio 616.000 642.000 780.000
3.15 Lucro/Prejuízo do Período 2.419.971 2.363.169 2.816.151
NÚMERO AÇÕES, EX-TESOURARIA (Mil) 505.841 505.841 505.841
LUCRO POR AÇÃO (Reais) 4,78405 4,67176 5,56727
PREJUÍZO POR AÇÃO (Reais)

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01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

01767-1 TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A-TELESP 02.558.157/0001-62

04.01 - DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA - METODO INDIRETO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 01/01/2008 a 31/12/2008 4 - 01/01/2007 a 31/12/2007 5 - 01/01/2006 a 31/12/2006

4.01 Caixa Líquido Atividades Operacionais 4.755.158 4.666.169 4.827.892


4.01.01 Caixa Gerado nas Operações 2.419.971 2.363.169 2.816.151
4.01.01.01 Lucro líquido do exercício 2.419.971 2.363.169 2.816.151
4.01.02 Variações nos Ativos e Passivos (1.104.822) (765.052) (976.126)
4.01.02.01 Contas a receber de clientes, líquidos (614.533) (91.600) (869.797)
4.01.02.02 Outros ativos circulantes 95.918 (263.607) (134.740)
4.01.02.03 Outros não circulantes (643.900) (185.847) (168.133)
4.01.02.04 Pessoal, encargos e benefícios (98.603) 61.296 10.723
4.01.02.05 Contas a pagar e despesas provisionadas 179.391 138.869 26.834
4.01.02.06 Impostos, taxas e contribuições 19.407 (62.931) 60.941
4.01.02.07 Outros passivos circulantes 105.685 (339.510) 152.523
4.01.02.08 Juros provisionados (9.721) 20.386 (4.345)
4.01.02.09 Imposto de renda e contribuição social (47.497) (21.533) 49.284
4.01.02.10 Prov. trabalhistas, tributárias e cíveis 57.479 (39.010) (98.773)
4.01.02.11 Outros passivos não circulantes (148.448) 18.435 (643)
4.01.03 Outros 3.440.009 3.068.052 2.987.867
4.01.03.01 Depreciações e amortizações 2.474.609 2.543.494 2.600.994
4.01.03.02 Variações cambiais de empréstimos 193.794 (85.432) (70.578)
4.01.03.03 (Ganho)/Perdas nas particip. em subsid. 118.056 (3.633) (13.630)
4.01.03.04 (Lucro)/Prejuízo na baixa de bens 26.213 (82.641) 5.561
4.01.03.05 Amortização de ágio do investimento 117.724 64.738 34.481
4.01.03.06 Prov. p/ crédito de liquidação duvidosa 461.760 611.030 401.072
4.01.03.07 Pensão e outros benef. pós-aposentad. 53.344 20.496 29.967
4.01.03.08 Outros (5.491) 0 0
4.02 Caixa Líquido Atividades de Investimento (1.767.802) (2.183.605) (1.785.785)
4.02.01 Adições invest., líquid.do caixa adquir. 0 (599.660) 0
4.02.02 Adiantam.p/aquis./aporte capital subsid. (30.000) (110.339) (200.000)
4.02.03 Aquis. de imobil. e intang. líq. doações (1.753.785) (1.620.353) (1.602.503)
4.02.04 Caixa receb. venda ativo imob. e invest. 15.548 146.747 16.709
4.02.05 Caixa incorporado 435 0 9
4.03 Caixa Líquido Atividades Financiamento (2.235.555) (1.749.015) (3.370.017)
4.03.01 Amortização de empréstimos (997.260) (1.631.467) (1.380.995)
4.03.02 Captações de empréstimos 1.241.864 2.623.327 1.254.379
4.03.03 Pagtos. líquidos dos contratos derivat. (262.345) (112.149) (143.900)
4.03.04 Aquisição de ações em tesouraria 0 0 (17.719)
4.03.05 Dividendos e juros sobre capital próprio (2.217.814) (2.628.726) (3.081.782)
4.04 Variação Cambial s/ Caixa e Equivalentes 0 0 0
4.05 Aumento(Redução) de Caixa e Equivalentes 751.801 733.549 (327.910)
4.05.01 Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes 845.805 112.256 440.166
4.05.02 Saldo Final de Caixa e Equivalentes 1.597.606 845.805 112.256

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DFP - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PADRONIZADAS Data-Base - 31/12/2008 Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

01767-1 TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A-TELESP 02.558.157/0001-62

05.01 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/2008 A 31/12/2008 (Reais Mil)
1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - CAPITAL SOCIAL 4 - RESERVAS DE 5 - RESERVAS DE 6 - RESERVAS DE 7 - LUCROS/ PREJUÍZOS 8 - AJUSTES DE 9 - TOTAL PATRIMÔNIO
CAPITAL REAVALIAÇÃO LUCRO ACUMULADOS AVALIAÇÃO LÍQUIDO
PATRIMONIAL

5.01 Saldo Inicial 6.575.198 2.670.488 0 659.556 0 0 9.905.242

5.02 Ajustes de Exercícios Anteriores 0 0 0 0 2.705 0 2.705

5.03 Saldo Ajustado 6.575.198 2.670.488 0 659.556 2.705 0 9.907.947

5.04 Lucro / Prejuízo do Período 0 0 0 0 2.419.971 0 2.419.971

5.05 Destinações 0 0 0 0 (2.586.109) 0 (2.586.109)

5.05.01 Dividendos 0 0 0 0 (1.970.109) 0 (1.970.109)

5.05.02 Juros sobre Capital Próprio 0 0 0 0 (616.000) 0 (616.000)

5.05.03 Outras Destinações 0 0 0 0 0 0 0

5.06 Realização de Reservas de Lucros 0 0 0 0 0 0 0

5.07 Ajustes de Avaliação Patrimonial 0 0 0 0 0 77.094 77.094

5.07.01 Ajustes de Títulos e Valores Mobiliários 0 0 0 0 0 76.232 76.232

5.07.02 Ajustes Acumulados de Conversão 0 0 0 0 0 862 862

5.07.03 Ajustes de Combinação de Negócios 0 0 0 0 0 0 0

5.08 Aumento/Redução do Capital Social 282 0 0 0 0 0 282

5.09 Constituição/Realização Reservas Capital 0 0 0 0 0 0 0

5.10 Ações em Tesouraria 0 0 0 0 0 0 0

5.11 Outras Transações de Capital 0 0 0 0 0 0 0

5.12 Outros 0 63.074 0 0 163.433 0 226.507

5.13 Saldo Final 6.575.480 2.733.562 0 659.556 0 77.094 10.045.692

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DFP - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PADRONIZADAS Data-Base - 31/12/2008 Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

01767-1 TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A-TELESP 02.558.157/0001-62

05.02 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/2007 A 31/12/2007 (Reais Mil)
1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - CAPITAL SOCIAL 4 - RESERVAS DE 5 - RESERVAS DE 6 - RESERVAS DE 7 - LUCROS/ PREJUÍZOS 8 - AJUSTES DE 9 - TOTAL PATRIMÔNIO
CAPITAL REAVALIAÇÃO LUCRO ACUMULADOS AVALIAÇÃO LÍQUIDO
PATRIMONIAL

5.01 Saldo Inicial 6.575.198 2.669.729 0 659.556 705.631 0 10.610.114

5.02 Ajustes de Exercícios Anteriores 0 0 0 0 0 0 0

5.03 Saldo Ajustado 6.575.198 2.669.729 0 659.556 705.631 0 10.610.114

5.04 Lucro / Prejuízo do Período 0 0 0 0 2.363.169 0 2.363.169

5.05 Destinações 0 0 0 0 (3.278.569) 0 (3.278.569)

5.05.01 Dividendos 0 0 0 0 (2.636.569) 0 (2.636.569)

5.05.02 Juros sobre Capital Próprio 0 0 0 0 (642.000) 0 (642.000)

5.05.03 Outras Destinações 0 0 0 0 0 0 0

5.06 Realização de Reservas de Lucros 0 0 0 0 0 0 0

5.07 Ajustes de Avaliação Patrimonial 0 0 0 0 0 0 0

5.07.01 Ajustes de Títulos e Valores Mobiliários 0 0 0 0 0 0 0

5.07.02 Ajustes Acumulados de Conversão 0 0 0 0 0 0 0

5.07.03 Ajustes de Combinação de Negócios 0 0 0 0 0 0 0

5.08 Aumento/Redução do Capital Social 0 0 0 0 0 0 0

5.09 Constituição/Realização Reservas Capital 0 0 0 0 0 0 0

5.10 Ações em Tesouraria 0 0 0 0 0 0 0

5.11 Outras Transações de Capital 0 0 0 0 0 0 0

5.12 Outros 0 759 0 0 209.769 0 210.528

5.13 Saldo Final 6.575.198 2.670.488 0 659.556 0 0 9.905.242

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DFP - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PADRONIZADAS Data-Base - 31/12/2008 Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

01767-1 TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A-TELESP 02.558.157/0001-62

05.03 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/2006 A 31/12/2006 (Reais Mil)
1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - CAPITAL SOCIAL 4 - RESERVAS DE 5 - RESERVAS DE 6 - RESERVAS DE 7 - LUCROS/ PREJUÍZOS 8 - AJUSTES DE 9 - TOTAL PATRIMÔNIO
CAPITAL REAVALIAÇÃO LUCRO ACUMULADOS AVALIAÇÃO LÍQUIDO
PATRIMONIAL

5.01 Saldo Inicial 5.978.074 2.686.973 0 659.556 879.604 0 10.204.207

5.02 Ajustes de Exercícios Anteriores 0 0 0 0 0 0 0

5.03 Saldo Ajustado 5.978.074 2.686.973 0 659.556 879.604 0 10.204.207

5.04 Lucro / Prejuízo do Período 0 0 0 0 2.816.151 0 2.816.151

5.05 Destinações 0 0 0 0 (3.129.604) 0 (3.129.604)

5.05.01 Dividendos 0 0 0 0 (2.349.604) 0 (2.349.604)

5.05.02 Juros sobre Capital Próprio 0 0 0 0 (780.000) 0 (780.000)

5.05.03 Outras Destinações 0 0 0 0 0 0 0

5.06 Realização de Reservas de Lucros 0 0 0 0 0 0 0

5.07 Ajustes de Avaliação Patrimonial 0 0 0 0 0 0 0

5.07.01 Ajustes de Títulos e Valores Mobiliários 0 0 0 0 0 0 0

5.07.02 Ajustes Acumulados de Conversão 0 0 0 0 0 0 0

5.07.03 Ajustes de Combinação de Negócios 0 0 0 0 0 0 0

5.08 Aumento/Redução do Capital Social 597.124 0 0 0 0 0 597.124

5.09 Constituição/Realização Reservas Capital 0 0 0 0 0 0 0

5.10 Ações em Tesouraria 0 0 0 0 0 0 0

5.11 Outras Transações de Capital 0 0 0 0 0 0 0

5.12 Outros 0 (17.244) 0 0 139.480 0 122.236

5.13 Saldo Final 6.575.198 2.669.729 0 659.556 705.631 0 10.610.114

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DFP - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PADRONIZADAS Data-Base - 31/12/2008 Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

01767-1 TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A-TELESP 02.558.157/0001-62

06.01 - DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 01/01/2008 a 31/12/2008 4 - 01/01/2007 a 31/12/2007 5 - 01/01/2006 a 31/12/2006

6.01 Receitas 20.471.026 19.595.263 20.079.302


6.01.01 Vendas Mercadorias, Produtos e Serviços 20.371.173 19.326.806 19.592.337
6.01.02 Outras Receitas 561.613 879.487 888.037
6.01.03 Receitas refs. à Constr. Ativos Próprios 0 0 0
6.01.04 Provisão/Rev. Créds. Liquidação Duvidosa (461.760) (611.030) (401.072)
6.02 Insumos Adquiridos de Terceiros (7.285.645) (6.530.573) (6.385.095)
6.02.01 Custos Prods., Mercs. e Servs. Vendidos (5.097.180) (4.686.673) (4.664.826)
6.02.02 Materiais-Energia-Servs Terceiros-Outros (2.070.610) (1.671.249) (1.688.712)
6.02.03 Perda/Recuperação de Valores Ativos (41.760) (64.081) (23.656)
6.02.04 Outros (76.095) (108.570) (7.901)
6.03 Valor Adicionado Bruto 13.185.381 13.064.690 13.694.207
6.04 Retenções (2.592.333) (2.608.232) (2.635.475)
6.04.01 Depreciação, Amortização e Exaustão (2.592.333) (2.608.232) (2.635.475)
6.04.02 Outras 0 0 0
6.05 Valor Adicionado Líquido Produzido 10.593.048 10.456.458 11.058.732
6.06 Vlr Adicionado Recebido em Transferência 762.456 497.639 541.862
6.06.01 Resultado de Equivalência Patrimonial (118.056) 3.633 13.630
6.06.02 Receitas Financeiras 880.512 494.006 528.232
6.06.03 Outros 0 0 0
6.07 Valor Adicionado Total a Distribuir 11.355.504 10.954.097 11.600.594
6.08 Distribuição do Valor Adicionado 11.355.504 10.954.097 11.600.594
6.08.01 Pessoal 574.355 699.627 600.322
6.08.01.01 Remuneração Direta 411.952 397.343 382.743
6.08.01.02 Benefícios 89.293 102.319 117.248
6.08.01.03 F.G.T.S. 38.652 36.634 37.103
6.08.01.04 Outros 34.458 163.331 63.228
6.08.02 Impostos, Taxas e Contribuições 6.794.755 6.823.869 7.053.402
6.08.02.01 Federais 2.251.571 2.243.748 2.430.239
6.08.02.02 Estaduais 4.498.031 4.530.949 4.570.419
6.08.02.03 Municipais 45.153 49.172 52.744
6.08.03 Remuneração de Capitais de Terceiros 1.405.834 987.200 1.016.687
6.08.03.01 Juros 409.762 329.359 367.089
6.08.03.02 Aluguéis 308.205 278.278 240.656
6.08.03.03 Outras 687.867 379.563 408.942
6.08.04 Remuneração de Capitais Próprios 2.419.971 2.363.169 2.816.151
6.08.04.01 Juros sobre o Capital Próprio 616.000 642.000 750.000
6.08.04.02 Dividendos 1.803.971 1.721.169 1.360.520
6.08.04.03 Lucros Retidos / Prejuízo do Exercício 0 0 705.631
6.08.05 Outros 160.589 80.232 114.032
6.08.05.01 Prov. trabalhistas e cíveis, líquidas 160.589 80.232 114.032

17/02/2009 18:44:33 Pág: 12


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DFP - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PADRONIZADAS Data-Base - 31/12/2008 Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

01767-1 TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A-TELESP 02.558.157/0001-62

07.01 - BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO CONSOLIDADO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 31/12/2008 4 - 31/12/2007 5 - 31/12/2006

1 Ativo Total 19.992.009 18.950.645 18.158.348


1.01 Ativo Circulante 6.459.830 5.227.685 4.672.225
1.01.01 Disponibilidades 1.741.006 933.275 213.036
1.01.02 Créditos 4.344.606 4.017.793 4.284.118
1.01.02.01 Clientes 3.152.831 2.832.050 3.278.047
1.01.02.01.01 Contas a receber de serviços, líquidas 3.152.831 2.832.050 3.278.047
1.01.02.02 Créditos Diversos 1.191.775 1.185.743 1.006.071
1.01.02.02.01 Tributos diferidos e a recuperar 1.032.516 1.117.982 911.624
1.01.02.02.02 Operações com derivativos 95.747 25.423 12.468
1.01.02.02.03 Outros valores a recuperar 63.512 42.338 81.979
1.01.03 Estoques 164.410 125.004 81.655
1.01.04 Outros 209.808 151.613 93.416
1.02 Ativo Não Circulante 13.532.179 13.722.960 13.486.123
1.02.01 Ativo Realizável a Longo Prazo 1.508.982 1.226.497 1.286.664
1.02.01.01 Créditos Diversos 1.352.670 1.074.285 1.165.527
1.02.01.01.01 Contas a receber de serviços, líquidas 61.563 0 0
1.02.01.01.02 Tributos diferidos e a recuperar 579.807 539.371 563.039
1.02.01.01.03 Depósitos judiciais 711.300 534.914 402.488
1.02.01.01.04 Aplicações capitalizáveis 0 0 200.000
1.02.01.02 Créditos com Pessoas Ligadas 22.864 25.833 13.948
1.02.01.02.01 Com Coligadas e Equiparadas 0 0 0
1.02.01.02.02 Com Controladas 0 0 0
1.02.01.02.03 Com Outras Pessoas Ligadas 22.864 25.833 13.948
1.02.01.03 Outros 133.448 126.379 107.189
1.02.02 Ativo Permanente 12.023.197 12.496.463 12.199.459
1.02.02.01 Investimentos 301.830 177.557 241.697
1.02.02.01.01 Participações Coligadas/Equiparadas 0 0 0
1.02.02.01.02 Participações em Controladas 36.313 28.051 96.801
1.02.02.01.03 Outros Investimentos 265.517 149.506 144.896
1.02.02.02 Imobilizado 9.868.933 10.260.126 10.748.563
1.02.02.03 Intangível 1.852.434 2.050.320 902.913
1.02.02.04 Diferido 0 8.460 306.286

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DFP - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PADRONIZADAS Data-Base - 31/12/2008 Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

01767-1 TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A-TELESP 02.558.157/0001-62

07.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO CONSOLIDADO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 31/12/2008 4 - 31/12/2007 5 - 31/12/2006

2 Passivo Total 19.992.009 18.950.645 18.158.348


2.01 Passivo Circulante 5.846.874 5.697.223 5.990.150
2.01.01 Empréstimos e Financiamentos 502.503 793.783 314.026
2.01.02 Debêntures 16.339 12.357 1.514.514
2.01.03 Fornecedores 2.314.698 1.846.232 1.645.770
2.01.04 Impostos, Taxas e Contribuições 926.437 908.260 956.415
2.01.05 Dividendos a Pagar 1.153.670 996.997 653.222
2.01.05.01 Dividendos e juros sobre capital próprio 1.153.670 996.997 0
2.01.06 Provisões 128.488 115.884 100.661
2.01.07 Dívidas com Pessoas Ligadas 49.857 38.427 22.762
2.01.08 Outros 754.882 985.283 782.780
2.01.08.01 Pessoal, encargos e benefícios sociais 174.672 264.841 202.233
2.01.08.02 Perdas temporárias com derivativos 15.200 279.312 44.895
2.01.08.03 Outras obrigações 565.010 441.130 535.652
2.02 Passivo Não Circulante 4.099.443 3.348.180 1.558.084
2.02.01 Passivo Exigível a Longo Prazo 4.099.443 3.348.180 1.558.084
2.02.01.01 Empréstimos e Financiamentos 1.717.352 1.003.029 509.618
2.02.01.02 Debêntures 1.500.000 1.500.000 0
2.02.01.03 Provisões 570.778 525.393 576.718
2.02.01.04 Dívidas com Pessoas Ligadas 31.216 6.493 2.732
2.02.01.05 Adiantamento para Futuro Aumento Capital 0 0 0
2.02.01.06 Outros 280.097 313.265 469.016
2.02.01.06.01 Impostos, taxas e contribuições 47.401 38.601 45.953
2.02.01.06.02 Provisão plano benef. pós-aposentad. 148.770 95.426 75.023
2.02.01.06.03 Operações com derivativos 22.148 103.885 283.891
2.02.01.06.04 Outras obrigações 61.778 75.353 64.149
2.03 Resultados de Exercícios Futuros 0 0 0
2.04 Part. de Acionistas Não Controladores 0 0 0
2.05 Patrimônio Líquido 10.045.692 9.905.242 10.610.114
2.05.01 Capital Social Realizado 6.575.480 6.575.198 6.575.198
2.05.02 Reservas de Capital 2.733.562 2.670.488 2.669.728
2.05.02.01 Reserva especial de ágio 63.074 0 0
2.05.02.02 Reservas de ágio 2.670.488 2.670.488 2.669.728
2.05.03 Reservas de Reavaliação 0 0 0
2.05.03.01 Ativos Próprios 0 0 0
2.05.03.02 Controladas/Coligadas e Equiparadas 0 0 0
2.05.04 Reservas de Lucro 659.556 659.556 659.556
2.05.04.01 Legal 659.556 659.556 659.556
2.05.04.02 Estatutária 0 0 0
2.05.04.03 Para Contingências 0 0 0
2.05.04.04 De Lucros a Realizar 0 0 0

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EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

01767-1 TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A-TELESP 02.558.157/0001-62

07.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO CONSOLIDADO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 -31/12/2008 4 -31/12/2007 5 -31/12/2006

2.05.04.05 Retenção de Lucros 0 0 0


2.05.04.06 Especial p/ Dividendos Não Distribuídos 0 0 0
2.05.04.07 Outras Reservas de Lucro 0 0 0
2.05.05 Ajustes de Avaliação Patrimonial 77.094 0 0
2.05.05.01 Ajustes de Títulos e Valores Mobiliários 76.232 0 0
2.05.05.02 Ajustes Acumulados de Conversão 862 0 0
2.05.05.03 Ajustes de Combinação de Negócios 0 0 0
2.05.06 Lucros/Prejuízos Acumulados 0 0 705.632
2.05.07 Adiantamento para Futuro Aumento Capital 0 0 0

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DFP - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PADRONIZADAS Data-Base - 31/12/2008 Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

01767-1 TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A-TELESP 02.558.157/0001-62

08.01 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO CONSOLIDADO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 01/01/2008 a 31/12/2008 4 - 01/01/2007 a 31/12/2007 5 - 01/01/2006 a 31/12/2006

3.01 Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços 23.020.780 21.183.809 20.796.763


3.02 Deduções da Receita Bruta (7.041.795) (6.456.247) (6.153.742)
3.03 Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços 15.978.985 14.727.562 14.643.021
3.04 Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos (8.726.408) (8.029.203) (7.780.510)
3.05 Resultado Bruto 7.252.577 6.698.359 6.862.511
3.06 Despesas/Receitas Operacionais (4.366.913) (3.999.913) (3.718.253)
3.06.01 Com Vendas (2.600.556) (2.462.457) (1.924.439)
3.06.02 Gerais e Administrativas (755.522) (838.613) (982.623)
3.06.03 Financeiras (843.886) (948.932) (1.111.055)
3.06.03.01 Receitas Financeiras 932.554 503.453 538.108
3.06.03.02 Despesas Financeiras (1.776.440) (1.452.385) (1.649.163)
3.06.04 Outras Receitas Operacionais 606.336 898.349 887.293
3.06.04.01 Receita c/ venda ativo imobil.e invest. 27.370 147.693 16.783
3.06.04.02 Outras receitas operacionais 578.966 750.656 870.510
3.06.05 Outras Despesas Operacionais (781.547) (646.115) (588.463)
3.06.05.01 Custo da baixa ativo imobil. e invest. (77.925) (66.040) (23.721)
3.06.05.02 Outras despesas operacionais (703.622) (580.075) (564.742)
3.06.06 Resultado da Equivalência Patrimonial 8.262 (2.145) 1.034
3.07 Resultado Operacional 2.885.664 2.698.446 3.144.258
3.08 Resultado Não Operacional 0 0 0
3.08.01 Receitas 0 0 0
3.08.02 Despesas 0 0 0
3.09 Resultado Antes Tributação/Participações 2.885.664 2.698.446 3.144.258
3.10 Provisão para IR e Contribuição Social (1.081.693) (977.486) (1.108.107)
3.11 IR Diferido 0 0 0
3.12 Participações/Contribuições Estatutárias 0 0 0
3.12.01 Participações 0 0 0
3.12.02 Contribuições 0 0 0
3.13 Reversão dos Juros sobre Capital Próprio 616.000 642.000 780.000
3.14 Part. de Acionistas Não Controladores 0 0 0
3.15 Lucro/Prejuízo do Período 2.419.971 2.362.960 2.816.151
NÚMERO AÇÕES, EX-TESOURARIA (Mil) 505.841 505.841 505.841
LUCRO POR AÇÃO (Reais) 4,78405 4,67135 5,56727
PREJUÍZO POR AÇÃO (Reais)

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EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

01767-1 TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A-TELESP 02.558.157/0001-62

09.01 - DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA CONSOLIDADO - METODO INDIRETO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 01/01/2008 a 31/12/2008 4 - 01/01/2007 a 31/12/2007 5 - 01/01/2006 a 31/12/2006

4.01 Caixa Líquido Atividades Operacionais 5.129.880 4.777.785 5.007.116


4.01.01 Caixa Gerado nas Operações 2.419.971 2.362.960 2.816.151
4.01.01.01 Lucro líquido do exercício 2.419.971 2.362.960 2.816.151
4.01.02 Variações nos Ativos e Passivos (920.463) (795.429) (867.810)
4.01.02.01 Contas a receber de clientes, líquidos (830.435) (206.524) (826.158)
4.01.02.02 Outros ativos circulantes (60.544) (268.263) (161.656)
4.01.02.03 Outros não circulantes (226.274) (139.246) (166.901)
4.01.02.04 Pessoal, encargos e benefícios (104.228) 62.608 17.619
4.01.02.05 Contas a pagar e despesas provisionadas 263.970 247.862 89.366
4.01.02.06 Impostos, taxas e contribuições 30.907 (38.206) 85.323
4.01.02.07 Outros passivos circulantes 126.453 (442.202) 149.809
4.01.02.08 Juros provisionados (9.490) 20.386 (4.292)
4.01.02.09 Imposto de renda e contribuição social (56.061) (17.301) 51.679
4.01.02.10 Prov. trabalhista, tributárias e cíveis 57.989 (36.102) (98.748)
4.01.02.11 Outros passivos não circulantes (112.750) 21.559 (3.851)
4.01.03 Outros 3.630.372 3.210.254 3.058.775
4.01.03.01 Depreciações e amortizações 2.657.903 2.634.384 2.641.554
4.01.03.02 Variações cambiais de empréstimos 209.574 (85.432) (70.531)
4.01.03.03 (Ganho)/Perdas nas particip. em subsid. (8.262) 2.145 (1.034)
4.01.03.04 (Lucro)/Prejuízo na baixa de bens 50.555 (83.956) 5.787
4.01.03.05 Amortização de ágio do investimento 117.724 64.738 34.481
4.01.03.06 Prov. p/ crédito de liquidação duvidosa 538.625 652.692 412.997
4.01.03.07 Pensão e outros benef. pós-aposentad. 53.344 20.403 30.059
4.01.03.08 Outros 10.909 5.280 5.462
4.02 Caixa Líquido Atividades de Investimento (2.074.639) (2.317.639) (1.885.519)
4.02.01 Adições invest., líquid.do caixa adquir. 0 (426.353) 0
4.02.02 Adiantam.p/aquis./aporte capital subsid. 0 0 (200.000)
4.02.03 Aquis. de imobil. e intang. líq. doações (2.102.438) (2.038.979) (1.720.886)
4.02.04 Caixa receb. venda ativo imob. e invest. 27.364 147.693 16.783
4.02.05 Caixa incorporado 435 0 18.584
4.03 Caixa Líquido Atividades Financiamento (2.247.510) (1.739.907) (3.372.017)
4.03.01 Amortização de empréstimos (1.041.391) (1.634.845) (1.382.621)
4.03.02 Captações de empréstimos 1.274.364 2.635.813 1.254.379
4.03.03 Pagtos. líquidos dos contratos derivat. (262.669) (112.149) (144.274)
4.03.04 Aquisição de ações em tesouraria 0 0 (17.719)
4.03.05 Dividendos e juros sobre capital próprio (2.217.814) (2.628.726) (3.081.782)
4.04 Variação Cambial s/ Caixa e Equivalentes 0 0 0
4.05 Aumento(Redução) de Caixa e Equivalentes 807.731 720.239 (250.420)
4.05.01 Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes 933.275 213.036 463.456
4.05.02 Saldo Final de Caixa e Equivalentes 1.741.006 933.275 213.036

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DFP - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PADRONIZADAS Data-Base - 31/12/2008 Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

01767-1 TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A-TELESP 02.558.157/0001-62

10.01 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO CONSOLIDADO LÍQUIDO DE 01/01/2008 A 31/12/2008 (Reais Mil)
1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - CAPITAL SOCIAL 4 - RESERVAS DE 5 - RESERVAS DE 6 - RESERVAS DE 7 - LUCROS/ PREJUÍZOS 8 - AJUSTES DE 9 - TOTAL PATRIMÔNIO
CAPITAL REAVALIAÇÃO LUCRO ACUMULADOS AVALIAÇÃO LÍQUIDO
PATRIMONIAL

5.01 Saldo Inicial 6.575.198 2.670.488 0 659.556 0 0 9.905.242

5.02 Ajustes de Exercícios Anteriores 0 0 0 0 2.705 0 2.705

5.03 Saldo Ajustado 6.575.198 2.670.488 0 659.556 2.705 0 9.907.947

5.04 Lucro / Prejuízo do Período 0 0 0 0 2.419.971 0 2.419.971

5.05 Destinações 0 0 0 0 (2.586.109) 0 (2.586.109)

5.05.01 Dividendos 0 0 0 0 (1.970.109) 0 (1.970.109)

5.05.02 Juros sobre Capital Próprio 0 0 0 0 (616.000) 0 (616.000)

5.05.03 Outras Destinações 0 0 0 0 0 0 0

5.06 Realização de Reservas de Lucros 0 0 0 0 0 0 0

5.07 Ajustes de Avaliação Patrimonial 0 0 0 0 0 77.094 77.094

5.07.01 Ajustes de Títulos e Valores Mobiliários 0 0 0 0 0 76.232 76.232

5.07.02 Ajustes Acumulados de Conversão 0 0 0 0 0 862 862

5.07.03 Ajustes de Combinação de Negócios 0 0 0 0 0 0 0

5.08 Aumento/Redução do Capital Social 282 0 0 0 0 0 282

5.09 Constituição/Realização Reservas Capital 0 0 0 0 0 0 0

5.10 Ações em Tesouraria 0 0 0 0 0 0 0

5.11 Outras Transações de Capital 0 0 0 0 0 0 0

5.12 Outros 0 63.074 0 0 163.433 0 226.507

5.13 Saldo Final 6.575.480 2.733.562 0 659.556 0 77.094 10.045.692

17/02/2009 18:44:34 Pág: 18


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DFP - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PADRONIZADAS Data-Base - 31/12/2008 Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

01767-1 TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A-TELESP 02.558.157/0001-62

10.02 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO CONSOLIDADO LÍQUIDO DE 01/01/2007 A 31/12/2007 (Reais Mil)
1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - CAPITAL SOCIAL 4 - RESERVAS DE 5 - RESERVAS DE 6 - RESERVAS DE 7 - LUCROS/ PREJUÍZOS 8 - AJUSTES DE 9 - TOTAL PATRIMÔNIO
CAPITAL REAVALIAÇÃO LUCRO ACUMULADOS AVALIAÇÃO LÍQUIDO
PATRIMONIAL

5.01 Saldo Inicial 6.575.198 2.669.729 0 659.556 705.631 0 10.610.114

5.02 Ajustes de Exercícios Anteriores 0 0 0 0 0 0 0

5.03 Saldo Ajustado 6.575.198 2.669.729 0 659.556 705.631 0 10.610.114

5.04 Lucro / Prejuízo do Período 0 0 0 0 2.363.169 0 2.363.169

5.05 Destinações 0 0 0 0 (3.278.569) 0 (3.278.569)

5.05.01 Dividendos 0 0 0 0 (2.636.569) 0 (2.636.569)

5.05.02 Juros sobre Capital Próprio 0 0 0 0 (545.700) 0 (545.700)

5.05.03 Outras Destinações 0 0 0 0 (96.300) 0 (96.300)

5.06 Realização de Reservas de Lucros 0 0 0 0 0 0 0

5.07 Ajustes de Avaliação Patrimonial 0 0 0 0 0 0 0

5.07.01 Ajustes de Títulos e Valores Mobiliários 0 0 0 0 0 0 0

5.07.02 Ajustes Acumulados de Conversão 0 0 0 0 0 0 0

5.07.03 Ajustes de Combinação de Negócios 0 0 0 0 0 0 0

5.08 Aumento/Redução do Capital Social 0 0 0 0 0 0 0

5.09 Constituição/Realização Reservas Capital 0 0 0 0 0 0 0

5.10 Ações em Tesouraria 0 0 0 0 0 0 0

5.11 Outras Transações de Capital 0 0 0 0 0 0 0

5.12 Outros 0 759 0 0 209.769 0 210.528

5.13 Saldo Final 6.575.198 2.670.488 0 659.556 0 0 9.905.242

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DFP - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PADRONIZADAS Data-Base - 31/12/2008 Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

01767-1 TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A-TELESP 02.558.157/0001-62

10.03 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO CONSOLIDADO LÍQUIDO DE 01/01/2006 A 31/12/2006 (Reais Mil)
1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - CAPITAL SOCIAL 4 - RESERVAS DE 5 - RESERVAS DE 6 - RESERVAS DE 7 - LUCROS/ PREJUÍZOS 8 - AJUSTES DE 9 - TOTAL PATRIMÔNIO
CAPITAL REAVALIAÇÃO LUCRO ACUMULADOS AVALIAÇÃO LÍQUIDO
PATRIMONIAL

5.01 Saldo Inicial 5.978.074 2.686.973 0 659.556 879.604 0 10.204.207

5.02 Ajustes de Exercícios Anteriores 0 0 0 0 0 0 0

5.03 Saldo Ajustado 5.978.074 2.686.973 0 659.556 879.604 0 10.204.207

5.04 Lucro / Prejuízo do Período 0 0 0 0 2.816.151 0 2.816.151

5.05 Destinações 0 0 0 0 (3.129.604) 0 (3.129.604)

5.05.01 Dividendos 0 0 0 0 (2.349.604) 0 (2.349.604)

5.05.02 Juros sobre Capital Próprio 0 0 0 0 (663.000) 0 (663.000)

5.05.03 Outras Destinações 0 0 0 0 (117.000) 0 (117.000)

5.06 Realização de Reservas de Lucros 0 0 0 0 0 0 0

5.07 Ajustes de Avaliação Patrimonial 0 0 0 0 0 0 0

5.07.01 Ajustes de Títulos e Valores Mobiliários 0 0 0 0 0 0 0

5.07.02 Ajustes Acumulados de Conversão 0 0 0 0 0 0 0

5.07.03 Ajustes de Combinação de Negócios 0 0 0 0 0 0 0

5.08 Aumento/Redução do Capital Social 597.124 0 0 0 0 0 597.124

5.09 Constituição/Realização Reservas Capital 0 0 0 0 0 0 0

5.10 Ações em Tesouraria 0 0 0 0 0 0 0

5.11 Outras Transações de Capital 0 0 0 0 0 0 0

5.12 Outros 0 (17.244) 0 0 139.480 0 122.236

5.13 Saldo Final 6.575.198 2.669.729 0 659.556 705.631 0 10.610.114

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EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

01767-1 TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A-TELESP 02.558.157/0001-62

11.01 - DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO CONSOLIDADO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 01/01/2008 a 31/12/2008 4 - 01/01/2007 a 31/12/2007 5 - 01/01/2006 a 31/12/2006

6.01 Receitas 22.016.525 20.539.986 20.648.186


6.01.01 Vendas Mercadorias, Produtos e Serviços 21.957.551 20.303.064 20.173.887
6.01.02 Outras Receitas 597.599 889.614 887.296
6.01.03 Receitas refs. à Constr. Ativos Próprios 0 0 0
6.01.04 Provisão/Rev. Créds. Liquidação Duvidosa (538.625) (652.692) (412.997)
6.02 Insumos Adquiridos de Terceiros (8.204.473) (6.838.670) (6.571.169)
6.02.01 Custos Prods., Mercs. e Servs. Vendidos (5.550.391) (4.910.840) (4.773.348)
6.02.02 Materiais-Energia-Servs Terceiros-Outros (2.462.078) (1.727.707) (1.656.211)
6.02.03 Perda/Recuperação de Valores Ativos (77.925) (66.040) (23.722)
6.02.04 Outros (114.079) (134.083) (117.888)
6.03 Valor Adicionado Bruto 13.812.052 13.701.316 14.077.017
6.04 Retenções (2.775.627) (2.699.122) (2.676.035)
6.04.01 Depreciação, Amortização e Exaustão (2.775.627) (2.699.122) (2.676.035)
6.04.02 Outras 0 0 0
6.05 Valor Adicionado Líquido Produzido 11.036.425 11.002.194 11.400.982
6.06 Vlr Adicionado Recebido em Transferência 940.816 501.308 539.142
6.06.01 Resultado de Equivalência Patrimonial 8.262 (2.145) 1.034
6.06.02 Receitas Financeiras 932.554 503.453 538.108
6.06.03 Outros 0 0 0
6.07 Valor Adicionado Total a Distribuir 11.977.241 11.503.502 11.940.124
6.08 Distribuição do Valor Adicionado 11.977.241 11.503.502 11.940.124
6.08.01 Pessoal 629.360 767.999 658.359
6.08.01.01 Remuneração Direta 456.348 451.923 410.702
6.08.01.02 Benefícios 95.194 110.578 123.174
6.08.01.03 F.G.T.S. 40.896 39.940 39.907
6.08.01.04 Outros 36.922 165.558 84.576
6.08.02 Impostos, Taxas e Contribuições 7.128.655 7.185.213 7.270.036
6.08.02.01 Federais 2.454.034 2.373.556 2.512.528
6.08.02.02 Estaduais 4.576.328 4.724.120 4.695.873
6.08.02.03 Municipais 98.293 87.537 61.635
6.08.03 Remuneração de Capitais de Terceiros 1.636.959 1.104.058 1.081.525
6.08.03.01 Juros 418.664 335.382 374.374
6.08.03.02 Aluguéis 481.238 384.568 410.494
6.08.03.03 Outras 737.057 384.108 296.657
6.08.04 Remuneração de Capitais Próprios 2.419.971 2.362.960 2.816.151
6.08.04.01 Juros sobre o Capital Próprio 616.000 642.000 780.000
6.08.04.02 Dividendos 1.803.971 1.720.960 1.330.520
6.08.04.03 Lucros Retidos / Prejuízo do Exercício 0 0 705.631
6.08.04.04 Part. Não Controladores Lucros Retidos 0 0 0
6.08.05 Outros 162.296 83.272 114.053
6.08.05.01 Prov. trabalhistas e cíveis, líquidas 162.296 83.272 114.053

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12.01 - PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES - SEM RESSALVA


Parecer dos auditores independentes

Aos Acionistas, Conselheiros e Diretores da


Telecomunicações de São Paulo S.A. – TELESP
São Paulo - SP

1. Examinamos os balanços patrimoniais (controladora e consolidado) da


Telecomunicações de São Paulo S.A. – TELESP em 31 de dezembro de 2008, e as
respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido, dos
fluxos de caixa e do valor adicionado correspondentes ao exercício findo naquela
data, elaborados sob a responsabilidade de sua Administração. Nossa
responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações
contábeis.

2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis


no Brasil e compreenderam: a) o planejamento dos trabalhos, considerando a
relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles
internos da Telecomunicações de São Paulo S.A. – TELESP; b) a constatação, com
base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as
informações contábeis divulgados; e c) a avaliação das práticas e das estimativas
contábeis mais representativas adotadas pela Administração da Telecomunicações de
São Paulo S.A. – TELESP, bem como da apresentação das demonstrações contábeis
tomadas em conjunto.

3. Em nossa opinião, as demonstrações contábeis referidas no parágrafo 1 representam


adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira
da Telecomunicações de São Paulo S.A. – TELESP em 31 de dezembro de 2008, o
resultado de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido, os seus fluxos
de caixa e os valores adicionados pelas operações referentes ao exercício findo
naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

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12.01 - PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES - SEM RESSALVA


4. Anteriormente, auditamos as demonstrações contábeis (controladora e consolidado)
referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2007, compreendendo o balanço
patrimonial, as demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das
origens e aplicações de recursos daquele exercício, além das informações
suplementares compreendendo as demonstrações do fluxo de caixa e do valor
adicionado, sobre as quais emitimos parecer sem ressalva, datado de 18 de fevereiro
de 2008. Conforme mencionado na nota explicativa 3, as práticas contábeis adotadas
no Brasil foram alteradas a partir de 1º. de janeiro de 2008. As demonstrações
contábeis referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2007, apresentadas de
forma conjunta com as demonstrações contábeis de 2008, foram elaboradas de
acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil vigentes até 31 de dezembro de
2007 e, como permitido pelo Pronunciamento Técnico CPC 13 - Adoção Inicial da Lei
nº 11.638/07 e da Medida Provisória no 449/08, não estão sendo reapresentadas com
os ajustes para fins de comparação entre os exercícios.

São Paulo, 16 de fevereiro de 2009.

ERNST & YOUNG


Auditores Independentes
CRC–2SP015199/O-6

Luiz Carlos Marques


Contador CRC – 1SP147693/O-5

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13.01 - RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S.A. – TELESP

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

Senhores Acionistas,

Atendendo às disposições legais e estatutárias, a Administração da Telecomunicações de


São Paulo S.A. – Telesp submete à apreciação dos Senhores o Relatório da
Administração e as Demonstrações Contábeis da Sociedade e Consolidado, com os
pareceres dos Auditores Independentes e do Conselho Fiscal, referente ao exercício
social encerrado em 31 de dezembro de 2008.

1. Mensagem do Conselho de Administração

A Sociedade completou, em 2008, 10 anos de sua privatização. Este período foi marcado
por uma trajetória de grandes conquistas e comprometimento com o Brasil. A Sociedade
realizou elevados investimentos na expansão e modernização de suas redes, que
totalizam R$ 26 bilhões no período.

Tais investimentos resultaram no fim das filas para aquisição de telefones residenciais.
Com um crescimento expressivo, a Sociedade alcançou cerca de 12 milhões de linhas ao
final de 2008, dobrando, assim, sua planta em serviço desde a privatização

O número de telefones públicos nas cidades paulistas aumentou significativamente,


passando de 180 mil em 1998 para os atuais 250 mil – o que representa uma densidade
de 6,2 “orelhões” por grupo de mil habitantes. No Estado de São Paulo instalamos
aproximadamente 2,0 mil telefones para portadores de deficiência auditiva.

Como resultado dos esforços de universalização, a densidade telefônica no Estado de


São Paulo atinge 28,7 linhas fixas por 100 habitantes em 2008.

Desta forma, a Sociedade foi a primeira operadora fixa a cumprir as metas de


universalização da Anatel em 2001 e, a partir de então, as bases da atuação da
Sociedade passaram a ser a convergência tecnológica, inovação e a rentabilidade dos
investimentos.

O resultado mais importante dos investimentos realizados foi o impacto econômico e


social resultante da facilidade de acesso à telefonia proporcionado pelas operações da
Sociedade, que auxiliou na inclusão social das camadas menos favorecidas, permitindo
que tal parcela da população acessasse serviços de telefonia e de internet, itens
fundamentais para o progresso pessoal e familiar na Era da Informação.

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13.01 - RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

A competitividade, convergência e inovação são pontos cada vez mais presentes no


mercado e a Sociedade dá continuidade ao processo de ampliação de sua vocação
através de planos especiais e ousados.

Nesse sentido, a Sociedade disponibilizou Planos Alternativos, como a Linha da


Economia, a Linha Controle e os Planos de Minutos, que proporcionaram ao usuário
opções cada vez mais adequadas ao seu perfil no acesso à telefonia fixa.

Dentro do espírito de estar sempre à frente na oferta de produtos inovadores e de atender


cada vez melhor as necessidades de telecomunicações da comunidade, a Sociedade tem
dedicado desde 2001 grandes esforços à expansão dos serviços de conexão à Internet
em Banda Larga e discada, com uma rede preparada para oferecer uma velocidade de
1Mbps para grande parte da base de clientes. Com isso, a Sociedade registrou no final de
2008 um total de 2.555.376 clientes Speedy, uma evolução de 23,6% em relação ao ano
anterior, reforçando assim a ampliação da vocação da Sociedade na função de provedor
de serviços integrados de telecomunicações.

Em 2008, a Sociedade fortaleceu a oferta de TV via DTH (Direct to Home), através da


Telefônica TV Digital, e intensificou sua parceria estratégica com a TVA. Tais fatores,
aliados à melhoria de conteúdo da grade de programação consolidaram a oferta de TV
por assinatura, fazendo com que a Sociedade apresentasse um ritmo acelerado no
crescimento dos acessos, atingindo 472 mil clientes ao final de 2008, tornando-se uma
operadora chave no mercado de TV por assinatura.

Desta forma, a Sociedade inovou suas ofertas, consolidando-se como uma provedora de
soluções para o Lar Digital. Dentre os serviços oferecidos destacam-se os Duos e Trios,
pacotes integrados de produtos de TV por assinatura, Banda Larga e Serviço Local, a
Banda Larga de alta velocidade através de Fibra Óptica, que permite o acesso a serviços
convergentes personalizados, e, o TecTotal, um serviço de instalação, manutenção e
suporte técnico de equipamentos.

A oferta da Fibra Óptica (Fiber to the Home), lançada em 2008 de forma pioneira pela
Sociedade, é disponibilizada em pacotes com velocidades de 8 e 30Mbps de Banda
Larga, TV por assinatura, serviço de voz de alta qualidade e chamadas locais sem limite,
contribuindo para a ampliação do conceito de Lar Digital. Inicialmente o serviço foi
disponibilizado no bairro dos Jardins, em São Paulo, e em dezembro de 2008, a
Sociedade anunciou a expansão do serviço para bairros como Vila Madalena, Pinheiros e
Perdizes, e também outras cidades como Santos, Campinas, São Bernardo do Campo,
São Caetano e Santo André, abrangendo 370 mil residências no Estado.

Para o segmento empresarial, a Sociedade disponibiliza soluções de infra-estrutura de


estações de trabalho (Postos de Trabalho Informáticos), oferecendo pacotes tanto para o
segmento de grandes empresas, quanto para pequenas e médias empresas, com
serviços de telefonia, dados e gerenciamento de rede e equipamentos de informática.

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Os serviços digitais, que contém facilidades inteligentes como identificador de chamadas,
atendimento simultâneo, transferência de chamadas, caixa postal, chamada a três, e
outras, já contam, em 2008 com aproximadamente de 14 milhões de unidades instaladas.

Tais bases de atuação são sustentadas pela visão da Sociedade de melhorar a vida das
pessoas, facilitar o desenvolvimento dos negócios e contribuir para o progresso das
comunidades onde atua, proporcionando serviços inovadores com base nas Tecnologias
de Informação e Comunicação. A Sociedade busca constantemente ser uma empresa
inovadora, competitiva, aberta, comprometida e confiável. Desta forma, a Sociedade
dedicou R$1,5 bilhões de seus investimentos em 2008 para Banda Larga e novos
serviços

Os investimentos realizados pela Sociedade, suas subsidiárias e controladas na


modernização, expansão, qualidade e manutenção da rede foram de R$ 2.342,5 milhões
em 2008, o que comprova seu compromisso com vistas ao longo prazo, e confirma a
confiança depositada no futuro do país.

A Sociedade mantém, também, seu compromisso com geração de valor ao acionista.


Durante o período de 2008, foram declarados dividendos e juros sobre o capital próprio no
valor total bruto de R$4,71 por ação ON e R$5,18 por ação PN, referente a este exercício
social. Tais valores são condizentes com a sólida condição econômico-financeira da
Sociedade.

Durante o ano de 2008, a Sociedade destinou aos Governos Federal, Estadual e


Municipal no consolidado, R$7,2 bilhões em impostos, taxas e contribuições. Além disso,
foram destinados para o FUST R$137,5 milhões e para o FUNTTEL R$70,6 milhões.

O endividamento da Sociedade correspondente a 0,57x o EBITDA de 2008. A Sociedade


apresenta 13,68% de seu endividamento em moeda estrangeira, 100% coberto por
posições ativas de “hedge” cambial.

A Sociedade emprega diretamente 6 mil pessoas e mais de 43 mil indiretamente.

Ciente também de sua responsabilidade social e ambiental, e para coordenar os esforços


das suas empresas neste sentido, o Grupo Telefónica do qual a Sociedade faz parte,
instituiu em março de 1999, a Fundação Telefônica. Dentre as diversas iniciativas,
destacam-se os programas EducaRede, que mantém, entre outras ações, um portal
aberto e gratuito voltado para os alunos e professores das escolas públicas, o Pró
Menino, que atua na promoção da defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, com
destaque para o combate ao trabalho infantil, e o programa de voluntariado, que busca
envolver os empregados da companhia em ações que beneficiem ONGs que atuam junto
a comunidades carentes.

Por fim, em complemento às informações que divulgamos neste documento, publicamos


anualmente nosso Informe de Responsabilidade Corporativa, cuja edição referente ao ano
de 2008 estará disponível nos próximos meses no portal da Sociedade na Internet

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(www.telefonica.com.br). Esse documento, que descreve com mais detalhes nossas
estratégias de gestão no âmbito da responsabilidade social corporativa, segue os mais
rigorosos padrões internacionais para elaboração de relatórios de sustentabilidade.

2. Contexto Econômico

Durante o ano de 2008 o cenário internacional foi caracterizado pelo menor crescimento
econômico. Quanto à economia dos Estados Unidos, em primeiro lugar, impactada pelo
crescimento de inadimplência concentrada no setor imobiliário, apresentou crescimento
negativo do seu Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre de 2008. Essa retração
da atividade econômica também foi percebida em outras economias desenvolvidas.
Diferentes economias da União Européia apresentaram duas quedas consecutivas dos
seus produtos, o que caracteriza recessão econômica. O efeito prático dessa retração em
diferentes economias foi a perda de dinamismo do PIB mundial em 2008. De acordo com
estimativas do FMI, o crescimento do PIB mundial retraiu-se de 5,0% em 2007 para 3,0%
em 2008. Economias desenvolvidas foram especialmente afetadas, com taxa média de
crescimento reduzida de 2,6% para 1,5% segundo a mesma fonte.

A economia brasileira foi afetada por essa desaceleração do crescimento econômico das
demais economias do Mundo. O principal efeito foi no seu setor externo. Ao longo do ano
de 2008, o saldo em transações correntes do Brasil com o resto do mundo apresentou
mudanças expressivas. A evolução das exportações brasileiras ao longo do ano refletiu,
entre outros fatores, o menor dinamismo da demanda internacional, com reflexos sobre
preços e quantidades de bens exportados. O saldo da balança comercial foi reduzido para
US$ 24,7 bilhões. Ou seja, houve uma redução de US$ 15,3 bilhões frente o ano anterior.
Diante disso, o saldo em transações correntes em 2008 foi de - US$ 28,3 bilhões, frente
aos +US$ 1,5 no ano de 2007.

Mas as mudanças não se resumiram à conta corrente, ocorreram também alterações na


conta de capital e financeira. Os ingressos de investimentos diretos estrangeiros (IDE)
continuaram a surpreender positivamente, com volume recorde de US$ 45,1 bilhões no
acumulado do ano. No entanto, os investimentos em carteira, como bônus de longo prazo
e títulos de renda variável, em virtude do ambiente internacional de maior aversão ao
risco, apresentaram saídas no último quadrimestre de 2008. Diante disso, o saldo da
conta de capital e financeira decaiu para US$ 33,0 bilhões em 2008, desde US$ 89,0
bilhões em 2007. Como resultado da combinação da evolução dos saldos em transações
correntes e da conta de capital e financeira, o saldo do balanço de pagamentos foi
reduzido para US$ 2,9 bilhões em 2008, frente aos US$87,5 bilhões em 2007.

Como efeito dessa piora do balanço de pagamentos, a paridade cambial foi afetada. A
trajetória de apreciação da moeda brasileira, observada desde o ano de 2003, foi
interrompida no último quadrimestre de 2008. A taxa de câmbio do final de 2008, de
R$/US$ 2,34 mostrou-se superior à do ano anterior, de R$/US$ 1,77. Isso representa uma
depreciação da moeda nacional de 32,2%.

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13.01 - RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO


Ao contrário do passado, a depreciação do real no ano de 2008 não proporcionou
crescente endividamento do setor público. Em 2008 a dívida líquida do setor público
decaiu para 36,0% do PIB, o menor nível desde 1998. Isso se deve ao fato que em 2008,
entre outros fatores, o nível de reservas internacionais acumuladas pelo país superou o
endividamento do setor público, passando da posição de devedor para credor
internacional. Essa nova condição favoreceu a promoção dos títulos de dívida soberana à
classificação de grau de investimento por 2 agências de classificação de risco, a Standard
& Poor’s e a Fitch Ratings, nos meses de abril e maio de 2008, respectivamente.

Cabe comentar, entretanto, que a depreciação da moeda nacional teve impactos na


evolução dos preços ao consumidor. A inflação medida pelo IPCA atingiu 5,9%, taxa
ainda abaixo do teto superior da meta perseguida pelo Banco Central, de 6,5%, mas
acima da sua meta central, de 4,5%. O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) obteve
aumento de 9,8% em 2008, a taxa mais elevada desde o ano de 2004. É importante
ressaltar, entretanto, que os índices de preço em 2008 foram especialmente afetados pelo
aumento dos preços internacionais de diferentes commodities, notadamente no primeiro
semestre do ano. Mesmo com a queda destes preços no segundo semestre de 2008, o
preço médio deste ano foi 18,6% superior à média de 2007, segundo o índice calculado
pelo Commodities Research Bureau (Reuters / Jefferies CRB Index).

Por conta do nível de inflação ainda superior à meta central de inflação, o Banco Central
do Brasil adotou uma política monetária de alta de taxa de juros. A taxa básica de juros, a
taxa Selic, definida pelo Banco Central, foi mantida constante em 11,25% até meados de
2008, nível mais baixo já praticado desde o início do sistema de metas. A partir de
meados de 2008 esta foi elevada e atingiu 13,75% até o final de 2008. Mesmo com esse
aumento, a taxa real de juros estimada com base na taxa básica de juros e na inflação
medida pelo IPCA, ambas acumuladas no ano, atingiu 6,2%. Trata-se da menor taxa real
de juros desta década nesta comparação anual.

A atividade econômica foi beneficiada por essa redução das taxas de juros nominais e
reais. As concessões de crédito apresentaram expansão. A participação do volume de
crédito no PIB saltou de 34,2% ao final de 2007 para 41,3% ao final de 2008. Cabe
também destacar a melhora da confiança dos consumidores, refletido no índice de
confiança dos consumidores estimado pela Fecomércio, que apresentou a média anual
mais elevada nesta década (140,4 pontos). Diante disso, o volume de vendas do varejo,
que apresenta trajetória ascendente desde 2004, aumentou 9,8% até novembro 2008,
frente o mesmo período de 2007. No mercado de trabalho, a taxa média de desemprego
foi reduzida para 7,9% em 2008, frente a 9,3% do ano anterior. A massa de salários, por
sua vez, cresceu 7,3% em termos reais nessa mesma comparação.

Estes fatores combinados deram dinamismo à demanda interna. Como resultado, o


crescimento do PIB do país apresentou taxas robustas. De fato, o PIB do Brasil cresceu à
taxa de 6,3% no acumulado em 12 meses até o terceiro trimestre de 2008. O consumo
das famílias cresceu ainda mais intensamente, alcançando taxa de variação de 6,7% na
mesma comparação. O setor de Telecomunicações se beneficiou deste cenário de
crescimento econômico impulsionado pela demanda interna uma vez que a expansão da

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massa de salários e do crédito resultou em aumento da capacidade de nossos
consumidores em adquirir os serviços de telecomunicações. Segundo as Contas
Nacionais divulgadas pelo IBGE, os setores ligados a Serviços de Informações obtiveram
expansão agregada de 8,7% quando comparados ao acumulado em 12 meses até o
terceiro trimestre de 2008 ante o mesmo período de 2007.

3. Ambiente Regulatório

O ambiente regulatório sofreu mudanças relevantes em 2008. Além da implantação da


portabilidade numérica, da substituição das metas de universalização, a Agência Nacional
de Telecomunicações (Anatel) deu início a um projeto de revisão do marco regulatório
com a publicação do Plano Geral de Atualização da Regulamentação das
Telecomunicações (PGR) e a revisão do Plano Geral de Outorgas (PGO).

Portabilidade numérica

Em setembro de 2008 foi iniciada a implantação da portabilidade numérica na telefonia


fixa e móvel, conforme determinado no Regulamento Geral de Portabilidade, aprovado
pela Resolução nº 460 da Anatel.

Com a introdução da portabilidade na telefonia, o cliente poderá manter seu número de


telefone quando mudar de endereço ou operadora, desde que permaneça na mesma área
local e na mesma modalidade (fixo ou móvel).

Na região de concessão da Sociedade, a portabilidade numérica foi gradualmente


implantada ao longo de 2008 em quatro áreas de numeração (CNs 12, 13, 14 e 17)
correspondentes a cerca de 18% do total da planta de terminais. A implantação
prosseguirá em 2009, sendo concluída no dia 2 de março, na região metropolitana de São
Paulo (CN 11).

Revisão do marco regulatório

A publicação do Plano Geral de Atualização da Regulamentação das Telecomunicações


(PGR) pela Anatel é a primeira etapa de uma agenda de revisão do marco regulatório
planejado pela Agência para os próximos 10 anos.

O PGR, aprovado através da Resolução nº 516, propõe uma agenda com 37 ações para
atualizar o marco regulatório do setor. As ações foram divididas em iniciativas para
implementação no curto prazo (até dois anos), médio prazo (até cinco anos) e longo prazo
(até dez anos). No entanto a Agência poderá realizar revisões periódicas do PGR.

Nas ações previstas no curto prazo foi incluída a atualização do Plano Geral de Outorgas
(PGO), que disciplina concessões de telefonia fixa local e de longa distância nacional e
internacional. O novo PGO foi publicado no dia 21 de novembro de 2008, no Diário Oficial
da União, por meio de Decreto Presidencial.

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Dentre as principais alterações no PGO destaca-se a ampliação da possibilidade de


atuação de cada Grupo, como concessionária do STFC, em até duas regiões do PGO.
Anteriormente, a cada Grupo só era permitido atuar em apenas uma região como
concessionária. Além disso, o novo PGO promoveu a unificação dos três setores nos
quais a Sociedade atua como concessionária (setores 31, 32 e 34).

Substituição das metas de universalização

O decreto que alterou o Plano Geral de Metas para a Universalização (PGMU), substituiu
a obrigação das concessionárias de instalar Postos de Serviços de Telecomunicações
(PSTs) pela de levar aos municípios infra-estrutura de rede para conexão em Banda
Larga (Backhaul).

Com a substituição, a totalidade de municípios brasileiros irá dispor, até 2010, de infra-
estrutura de rede, que viabilizará a ampliação da oferta de Banda Larga a uma parcela
maior de usuários.

A premissa básica utilizada no estabelecimento das novas metas de universalização foi a


manutenção do equilíbrio financeiro da troca. Dessa forma, os custos incorridos pelas
concessionárias para a implantação da nova meta são equivalentes, em termos
financeiros, à economia que as concessionárias tiveram com a não instalação dos PSTs.

Para a Sociedade, esta obrigação corresponde ao atendimento de 257 municípios, ou o


equivalente a 3% da população de sua área de concessão, considerando-se que já
atende os demais municípios.

De acordo com o decreto, a infra-estrutura de rede deve estar presente em 40% das
sedes dos municípios não atendidos até 31 de dezembro de 2008; em 80% até 31 de
dezembro 2009 e na totalidade dos municípios até 2010.

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4. Desempenho Operacional
4.1 Entorno Competitivo

Em anos anteriores, o mercado de telecomunicações brasileiro vivenciou um acirramento


competitivo entre concorrentes de Telefonia Fixa, Telefonia Móvel, TV por assinatura,
Internet e Dados. Essa intensificação da competição foi decorrente de uma tendência
observada mundialmente de ofertas cada vez mais completas e integradas por parte das
operadoras com o objetivo das mesmas se estabelecerem como provedor único de
telecomunicações dos clientes.

Em 2008, o setor observou a consolidação desta tendência com a proliferação de ofertas


através de pacotes integrados, com principal destaque para o 3-play de voz, Banda Larga
e TV por assinatura e para 2-play de voz e Banda Larga móvel.

Além disso, o setor foi marcado por duas mudanças estruturais que alteraram o cenário
competitivo. A primeira foi a criação da regulamentação que introduziu a portabilidade
numérica, garantindo maior flexibilidade para o consumidor. O resultado deste processo
para a Sociedade, iniciado em setembro de 2008 e implantado em algumas regiões
geográficas, foi um leve aumento no churn de linhas fixas, mas com impactos não
relevantes, devido principalmente à cobertura ainda restrita da portabilidade. A segunda
foi a mudança do PGO que permitiu a aquisição de uma concessionária de telefonia fixa
por outra.

No mercado de voz, a Sociedade enfrentou a competição em todos os seus segmentos.


As operadoras de TV a Cabo, que já atuavam no segmento de alta e média renda com
oferta de serviços de voz integrados ao de TV por assinatura e Banda Larga, expandiram
a oferta de pacotes para o segmento de baixa renda. Este segmento também foi bastante
explorado através de ofertas de linhas telefônicas de baixo custo e/ou pré-pagas. Já as
operadoras de Telefonia Móvel destacaram-se pela oferta agressiva de planos de minutos
com preços bastante competitivos com a Telefonia Fixa.

No mercado de Banda Larga, além da oferta de pacotes integrados de voz, Banda Larga
e TV por assinatura pelas operadoras de TV a Cabo, destacam-se o início da oferta de
Banda Larga móvel através rede de terceira geração (3G) e a oferta de Banda Larga fixa
de altíssima velocidade chegando a 60Mbps de download.

No segmento corporativo a concorrência, que já atuava de forma agressiva no mercado


de dados, intensificou sua atuação, em especial para o segmento PEMES (Pequenas e
Médias Empresas), com expansão da oferta de pacotes de voz e Banda Larga,
inicialmente direcionada para o mercado residencial e para pequenas empresas.

4.2 Estratégia Comercial

Neste ano a Sociedade observou uma leve queda da sua planta de terminais fixos, em
parte, como reflexo do aumento da competição. Visando manter a atratividade da

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telefonia fixa, a Sociedade disponibilizou ofertas customizadas para diferentes segmentos
de clientes. Em especial, para o segmento baixa renda, destaca-se a oferta de linhas de
baixo custo pré-pagas que evitaram parte da migração dos clientes para o serviço móvel e
outros concorrentes em telefonia fixa.

A defesa de valor do tráfego de voz, por parte da Sociedade, tem adquirido êxito através
da massificação dos Pacotes de Minutos, incluindo ofertas integradas com Speedy e a TV
por assinatura. A inclusão da oferta de tarifa plana de voz, que permite o uso ilimitado de
ligações locais nos Duos e Trios Telefônica, resultou em uma proposta de valor mais
agressiva em pacotes.

Além da telefonia tradicional, a Sociedade continua com foco de expansão da sua


atuação em outros mercados, especialmente naqueles com maior potencial de
crescimento, como é o caso dos setores de Banda Larga, TV por assinatura, tecnologia
da informação e serviços.

Em Banda Larga, o Speedy mantém sua posição de líder absoluto, superando a marca de
2,5 milhões de clientes, apesar do acirramento competitivo observado no último período.
Além do fortalecimento da proposta de valor dos pacotes de voz, Banda Larga e TV por
assinatura, já mencionados anteriormente, diversas outras ações foram desenvolvidas ao
longo do ano para manutenção dessa liderança.

Destaca-se o lançamento comercial da Banda Larga de altíssima velocidade. A


Sociedade foi pioneira na oferta de velocidades até 30Mbps e de serviços diferenciados
para clientes de alta renda. Além disso, a Sociedade realizou investimentos em sua rede
para possibilitar a oferta de 2Mbps para maior parte da sua base de clientes.

O ano de 2008 foi marcado por grandes avanços da Sociedade no mercado de TV por
assinatura. Neste ano a Sociedade consolidou sua parceria estratégica com a TVA que
havia sido estabelecida em 2007, ampliando e fortalecendo suas ofertas comerciais. Além
disso, no produto via DTH, a Telefônica TV Digital, a Sociedade melhorou sua proposta
de valor através de uma grade de programação mais completa, atingindo uma planta
superior a 470 mil clientes.

Em relação a oferta de serviços, a Sociedade disponibiliza o TecTotal, um serviço de


instalação, manutenção e suporte técnico de equipamentos comercializado através de
parcerias com redes varejistas. O TecTotal fortaleceu o posicionamento da Sociedade
como prestador de serviços dentro da casa do cliente através de sua subsidiária integral
A. Telecom S.A., expandindo sua atuação na cadeia de valor e aumentando seu
relacionamento com o cliente.

Outro feito importante foi a consolidação da Sociedade como provedor de infra-estrutura


de estação de trabalho, que se trata de soluções em Infra-estrutura de Tecnologia da
Informação customizadas para o cliente no qual é paga uma mensalidade por usuário. A
Sociedade oferece o Posto de Trabalho para o segmento de grandes empresas e o Posto

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Informático para o segmento de pequenas e médias empresas, que empacotam o serviço
de voz, dados, acesso a internet, gerenciamento de redes e equipamentos.

O segmento corporativo vem sendo palco de intensa competição, com a consolidação de


empresas no mercado de dados. A Sociedade atua nesse segmento como provedora de
soluções completas de telecomunicações (dados, fixo e internet), com vistas a fortalecer
seu posicionamento e incrementar a satisfação desses exigentes clientes com ofertas
cada vez mais integradas e aderentes às suas necessidades.

A Sociedade realizou mudanças importantes no que tange o relacionamento com seus


clientes.
Os canais de vendas e atendimento convencionais foram reestruturados. Destaca-se a
mudança do conceito das lojas da Sociedade, visando aprimorar o atendimento ao cliente
nos pontos de venda, que possibilitam não só a prestação e aquisição dos serviços
habituais, mas também a degustação de produtos e serviços oferecidos em um ambiente
agradável, que prioriza a inovação, modernidade, transparência e acessibilidade. As
primeiras lojas adaptadas ao novo conceito foram as de São José do Rio Preto e da Praia
Grande.

A melhoria da qualidade dos serviços oferecidos foi um dos pilares estratégicos da


Sociedade em 2008. Foram realizadas várias mudanças estruturais em call-centers e
processos internos com objetivo de que o cliente perceba uma qualidade diferenciada em
todos os pontos de relacionamento com a Sociedade e assim, a escolha, como provedor
de seus serviços de telecomunicações.

4.3 Desempenho dos negócios

Evolução dos clientes de Banda Larga


(Milhares)

3.000 CAGR: 39%


2.555
2.500
2.068
2.000
1.607
1.500
1.207

1.000 826
484
500

0
2003 2004 2005 2006 2007 2008

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Linhas Médias em Serviço


(Milhares)
14.000 12.552 12.388 12.295 12.416 12.319
11.858 12.032 11.882
12.000

10.000

8.000

6.000

4.000

2.000

0
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

4.4 Perspectivas

Em 2009, a indústria de telecomunicações enfrentará o desafio de um ambiente mundial


de desaceleração econômica. Acreditamos que os efeitos no setor serão sentidos de
forma gradual e menos intensa do que em outros setores, que são mais dependentes do
comércio internacional com países ou regiões afetados de forma mais intensa pela crise,
como os Estados Unidos e a Zona do Euro. Entretanto, a desaceleração no mercado
interno deve ser menor, com algum impacto em nosso setor. Adicionalmente, a Sociedade
poderá enfrentar pressão adversa sobre os gastos com equipamentos importados, em
decorrência da taxa de câmbio.

A intensidade da competição se manterá alta em 2009, com destaque para a portabilidade


numérica, que estará em todo território nacional a partir do final do primeiro trimestre, e a
consolidação do setor. A concorrência tem constantemente aprimorado seu portfólio de
produtos com ofertas diferenciadas, como, por exemplo, Banda Larga de altíssima
velocidade. Além disso, as operadoras de telefonia móvel representam uma ameaça cada
vez maior, em busca de fontes alternativas de receita tanto em serviços de voz fixa
quanto em Banda Larga móvel.

Frente aos cenários competitivo e econômico, a estratégia escolhida pela Sociedade foi
acelerar uma atuação ativa de modo a liderar a captura do crescimento de mercado,
através do aprimoramento da experiência do cliente e do foco na busca de uma expansão
da liderança em Banda Larga, com propostas convergentes.

O aprimoramento da experiência do cliente deverá ser suportado por um movimento de


melhora da qualidade para todos os segmentos e no aperfeiçoamento da cultura de servir.
Para isso, foram priorizadas frentes de ação com alto impacto para os clientes: redução
das falhas de operação, melhor gestão de relacionamento com empresas terceirizadas,

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remodelagem do call-center para melhor atendimento aos clientes e customização de
processos e canais de venda.

O foco em Banda Larga se baseará em ofertas mais segmentadas e integradas com os


demais produtos. Destaca-se a proposta de produtos sobre fibra óptica, que inclui portfólio
competitivo de alta velocidade, novos serviços de valor agregado, tais como modem Wi-Fi
e serviço de suporte, instalação e configuração (TecTotal), pacotes de voz flat fee e IPTV.

A Sociedade aposta, também, em ofertas convergentes, baseadas em um portfólio


completo de produtos e serviços e no conceito de Lar/Escritório Digital. Essa estratégia
está alinhada com as tendências observadas em mercados mais maduros em que se
verifica maior integração entre as operações de voz fixa, Banda Larga e TV por
assinatura. Através da Telefônica TV Digital (TV por satélite) e IPTV (TV sobre a rede de
fibra óptica), com lançamento previsto para o início de 2009, a Sociedade busca se
posicionar de forma competitiva frente a estas tendências.

As propostas de ofertas convergentes contemplam a diversificação e massificação de


pacotes integrados (Duos e Trios), foco em conteúdo (lançamento da TV interativa em
alta definição, conteúdo personalizado e video on demand), desenvolvimento de
dispositivos de controle e conexão de aplicativos do Lar/Escritório Digital e novos serviços
de suporte ao cliente, como o Dr. Speedy, suporte técnico em informática, com
atendimento telefônico, acesso remoto e visitas técnicas.

5. Desempenho Financeiro
5.1 Receita Operacional Bruta e Líquida

Em 2008, a Sociedade apurou receita operacional bruta consolidada de R$23.020,8


milhões, um crescimento de 8,7% em relação ao mesmo período de 2007. A receita
operacional líquida totalizou R$15.979,0 milhões (R$14.727,6 milhões em 2007).
Contribuíram para esse desempenho o crescimento das receitas dos serviços de TV por
assinatura e Speedy, longa distância nacional, inter-redes, Posto Informático, além do
reajuste tarifário ocorrido em julho de 2008.

5.2 Lucro Operacional antes das Despesas Financeiras Líquidas

O lucro operacional antes das despesas financeiras líquidas consolidadas apresentou alta
de 2,26%, passando de R$3.647,4 milhões em 2007 para R$3.729,6 milhões em 2008.
Contribuíram para essa alta, o aumento nas receitas dos serviços de TV por assinatura e
Speedy, além da redução em gastos com pessoal e provisões para devedores duvidosos.
Em contrapartida houve aumento nos gastos com serviços de terceiros, interconexão e
materiais.

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5.3 EBITDA

O EBITDA (resultado operacional antes das despesas financeiras líquidas, excluindo-se


as depreciações e amortizações) consolidado atingiu R$6.555,7 milhões, 4,64% superior
ao valor registrado em 2007. A margem EBITDA em 2008, por sua vez, foi de 41,0%,
refletindo o sucesso da mudança gradativa no mix de receitas da Telesp, sem
comprometimento significativo da margem. Em comparação com 2007, a Margem Ebitda
apresenta uma redução de 1,5 p.p., justificada principalmente pelo aumento nos gastos
com serviços de terceiros, interconexão, aluguel de equipamentos e materiais. Além
disso, houve redução em outras receitas operacionais comparadas com 2007, que
compreende: redução de despesas recuperadas e redução em reversão de provisões,
principalmente em processos tributários e cíveis. Em contrapartida, tivemos neste
exercício, aumento nas despesas com provisões principalmente em processos
regulatórios e processos cíveis. Em 2008 tivemos redução das despesas com pessoal,
impactado pelo Programa de Reestruturação Organizacional implantado no exercício de
2007. Outro evento de destaque neste ano de 2008, foi a revisão da política comercial
que focou na melhora do perfil da base de clientes e na diminuição futura de níveis de
fraude e inadimplência. Desta forma, a Sociedade se prepara para aumentar sua oferta de
produtos inovadores e para atender cada vez melhor a necessidade de seus clientes.

Em milhões de reais - Consolidado 2008 2007

Lucro operacional antes das receitas e despesas financeiras (*) 3.729,6 3.647,4
Despesas de depreciação e amortização
Em custos dos serviços prestados (Nota 24) 2.390,6 2.347,9
Em despesas de comercialização de serviços (Nota 25) 168,9 174,6
Em despesas gerais e administrativas (Nota 26) 98,3 111,9
Resultado líquido da venda de imobilizado e investimento (Nota 27) 50,6 (81,7)
Amortização de ágio e deságio (Nota 28) 117,7 64,7
EBITDA 6.555,7 6.264,8

Margem EBITDA

a) EBITDA 6.555,7 6.264,8


b) Receita operacional líquida (*) 15.979,0 14.727,6

a) / b) 41,0 42,5
(*) Vide demonstrações de resultados.

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5.4 Endividamento e Resultado Financeiro

Consolidado 2008 2007

Empréstimos e Financiamentos (Nota 15) (2.219,8) (1.796,8)


Debêntures (Nota 16) (1.516,3) (1.512,4)
Endividamento total (3.736,1) (3.309,2)

Operações com derivativos (Nota 34) 58,4 (357,2)

Endividamento líquido (3.677,7) (3.666,4)

A Sociedade encerrou o exercício de 2008 com dívida de R$3.736,1 milhões (R$3.309,2


milhões em 2007) ou 37,2% do patrimônio líquido (33,4% em 2007). Os recursos
captados são 13,68% denominados em moeda estrangeira e 45,74% denominados em
moeda nacional com o BNDES.

No comparativo de 2008 com 2007, o resultado financeiro, excluído os Juros Sobre


Capital Próprio, melhorou R$79,0 milhões ou 25,8%, influenciado pelo menor
endividamento líquido e redução nos custos de captação.

A Sociedade empenha constantes esforços no sentido de tomar as medidas cabíveis,


mediante a atual conjuntura do mercado, para proteger suas dívidas dos efeitos de
eventuais desvalorizações cambiais.

5.5 Lucro Líquido

O lucro líquido apresentou uma variação de 2,41%, passando de R$2.363,0 milhões em


2007 para R$2.420,0 milhões em 2008. A margem líquida foi de 15,1%.

Em milhões de reais 2008 2007

a) Lucro líquido do exercício (*) 2.420,0 2.363,0


b) Receita operacional líquida (*) 15.979,0 14.727,6

a) / b) 15,1% 16,0%
(*) Vide demonstrações de resultados.

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5.6 Investimentos

A Sociedade investiu, em 2008, R$2.342,5 milhões no programa de expansão e


modernização dos serviços de telecomunicações, incluindo os investimentos relacionados
à expansão da planta de Banda Larga e ao fornecimento de novos serviços de valor
agregado.

Durante o exercício, o programa de investimentos da Sociedade teve como objetivo


alcançar os mais altos padrões de qualidade e disponibilidade junto aos nossos clientes,
sem perder o foco no crescimento da rentabilidade corporativa e na preparação
competitiva da organização. A fim de satisfazer uma demanda cada vez mais exigente,
novos produtos e serviços foram lançados, principalmente para atender ao negócio de
internet, no que diz respeito à consolidação da liderança do grupo no mercado de Banda
Larga, cuja planta em serviço cresceu 23,6% no ano. Adicionalmente, cabe destacar os
investimentos realizados em pontos críticos da rede, que resultaram na significativa
redução de defeitos e na redução dos custos de manutenção, bem como os investimentos
empregados na modernização dos sistemas de atenção a clientes, infra-estrutura de
negócios, faturamento e cobrança.

A Sociedade prepara-se, assim, para atuar em um mercado de competição acirrada,


através do fornecimento de produtos cujo pacote de valor para o cliente aumenta
continuamente, e dentro dos preceitos de viabilidade em relação a seu capital empregado
e do marco regulatório.

A seguir, apresentamos o montante de investimentos consolidados em 31 de dezembro


de 2008:

R$ Milhões %
Desenvolvimento de Sistemas 459,2 19,6
Equipamentos de Comutação 61,1 2,6
Equipamentos de Transmissão 226,6 9,7
Infra-estrutura 56,0 2,4
Rede Externa 433,4 18,5
Comunicação de Dados 559,8 23,9
Equipamentos de Assinantes 471,8 20,1
Outros 74,6 3,20
Total de Investimentos de Exploração 2.342,5 100,0

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6. Estrutura Societária

Telefónica S.A.
(Espanha)

100%

Telefónica Internacional S.A.


(Espanha)

100%

SP Telecomunicações Participações Ltda.


(Brasil) 34,87% ações ON
80,53% ações PN
50,71% ações ON
8,61% ações PN

TELESP Outros

14,30% ações ON
10,81% ações PN

6.1 Posição Acionária

No ano de 2008, a Composição Acionária do grupo controlador não sofreu modificações.

Ao término do ano de 2008, a Telefónica Internacional S.A. – TISA detém 34,87% das
ações ordinárias e 80,53% das ações preferenciais e a SP Telecomunicações
Participações Ltda, 50,71% das ações ordinárias e 8,61% das ações preferenciais da
Sociedade.

TELESP
Ordinárias Preferenciais Total
Grupo Controlador 144.462.997 300.749.850 445.212.847
% 85,57% 89,13% 87,95%

Outros 24.146.294 36.482.339 60.628.633


% 14,30% 10,81% 11,98%

Tesouraria 210.579 185.213 395.792


% 0,12% 0,05% 0,08%

Nº total de ações 168.819.870 337.417.402 506.237.272

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6.2 Reestruturação Societária

Conforme fato relevante divulgado em 21 de outubro de 2008, o Conselho de


Administração da Sociedade aprovou a proposta de reestruturação societária envolvendo
as empresas Telefônica Data do Brasil Participações Ltda. (DABR) e Telefônica Televisão
Participações S.A. (TTP), subsidiária integral da Sociedade, que participava no capital das
empresas Telefônica Sistema de Televisão S.A, A.Telecom S.A. e Telefônica Data S.A..

A operação contemplou as seguintes etapas:

a. A DABR foi incorporada pela Telesp, sendo extinta a sociedade e a totalidade de suas
cotas em virtude de tal operação. As ações do capital da Telesp ora propriedade da
DABR, no ato da incorporação, foram diretamente atribuídas ao acionista controlador
SP Telecomunicações Participações Ltda.. A Telesp recebeu o acervo líquido da
DABR, resultando em um aumento de capital de R$281 mil, sem emissão de novas
ações, resultando em um ganho na valoração das ações a todos os acionistas. A
DABR possuía dentre seu acervo líquido o registro de ágio decorrente das ações
recebidas da Telesp, no valor de R$185 milhões o qual tem como fundamento
econômico rentabilidade futura. Levando em consideração as previsões da Lei
9.532/1997 a amortização do ágio resultará em benefício fiscal para a Telesp em
R$63 milhões a ser capitalizado em benefício do acionista controlador em
conformidade com as previsões da Instrução CVM nº 319/1999 quando da sua
realização. É assegurado aos demais acionistas o direito de preferência para
subscrição dos referidos aumentos de capital

b. A TTP foi incorporada pela Telesp, sendo extinta e cancelada a totalidade de suas
ações em virtude dessa operação. Os investimentos da Sociedade na TTP foram
substituídos pelo recebimento do acervo líquido, sem aumento de capital ou emissão
de novas ações. O ágio no valor de R$848 milhões, originado na aquisição desta
empresa em 2007, fundamentado na expectativa de rentabilidade futura resultará em
um benefício fiscal para Telesp, no valor de R$288 milhões levando em conta a
legislação em vigor.

O Processo foi concluído em 11 de novembro de 2008, após aprovação em Assembléia


Geral Extraordinária. O processo não alterou a composição acionária do grupo
controlador.

A Administração da Sociedade considera que esta reestruturação societária atende aos


interesses da Telesp e de seus acionistas e permite potencializar as sinergias,
racionalizar os riscos inerentes da gestão pelos seus administradores, simplificar a
estrutura administrativa e societária, reduzindo custos, mas também conferindo
oportunidade do benefício fiscal e melhoria de fluxo de caixa para a Sociedade,
consequentemente, aos seus acionistas, no montante de R$351 milhões.

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7. Mercado de Capitais

A Sociedade possui ações ordinárias (ON) e preferenciais (PN) negociadas na Bolsa de


Valores de São Paulo (BOVESPA) com os símbolos TLPP3 e TLPP4, respectivamente.
Na Bolsa de Nova Iorque (NYSE) os ADRs, nível II da Sociedade, são negociados sob o
símbolo TSP.

Free Float

65%
40% 60% Bovespa
ON PN
35%
NYSE

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) apresentou índices recordes após receber o
grau de investimento em maio de 2008, quando chegou a superar os 73.000 pontos.
Entretanto, a partir de setembro de 2008, como reflexo da crise mundial desencadeada
pela desaceleração da economia norte-americana, o índice rompeu a tendência de
crescimento dos últimos 5 anos e fechou 2008 com desvalorização de 41,2% (37.550
pontos).

As ações da Sociedade apresentaram um desempenho acima da Bovespa, sendo que as


ações preferenciais valorizaram-se 11,7% e as ordinárias desvalorizaram-se 11,3%.

140

TLPP4
120

100 TLPP3

80

Ibovespa
60

40
dez-07 fev-08 abr-08 jun-08 ago-08 out-08 dez-08

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O volume médio diário das ações ordinárias e preferenciais da Telesp em 2008 foi de
R$0,981 milhões e R$5,299 milhões, respectivamente. Já o volume médio diário de ADR
no mesmo período foi de US$3,566 milhões.

8. Política de remuneração ao acionista

Conforme estabelecido no Estatuto Social, a Sociedade deve distribuir como dividendo


um mínimo de 25% do lucro líquido do exercício ajustado, sendo assegurado aos
acionistas detentores de ações preferenciais um valor 10% superior ao atribuído a cada
ação ordinária.

Em 2008, a Sociedade apresentou um dividend yield de 13% para as ações ON e de 11%


para as ações PN.

As somas dos valores unitários brutos dos dividendos e juros sobre capital próprio (JSCP)
declarados em 2008 foram de R$4,71 para cada ação ON e R$5,18 para cada ação PN.

Distribuição dos valores pagos em 2008:

Ações Ordinárias

Exercício Tipo Posição Data do Valor Bruto Valor Líquido


acionária início (R$/ação) (R$/ação)
Pagamento
2007 JSCP 28/12/2007 23/06/2008 0,39105597537 0,33239757907
2007 Dividendos 26/03/2008 23/06/2008 0,65040964554 0,65040964554
2008 Dividendos 20/05/2008 23/06/2008 0,89887274128 0,89887274128
2008 JSCP 20/05/2008 23/06/2008 0,37066917166 0,31506879591
2008 Dividendos 24/11/2008 10/12/2008 2,02014698556 2,02014698556

Ações Preferenciais

Exercício Tipo Posição Data do Valor Bruto Valor Líquido


acionária início (R$/ação) (R$/ação)
Pagamento
2007 JSCP 28/12/2007 23/06/2008 0,43016157291 0,36563733698
2007 Dividendos 26/03/2008 23/06/2008 0,71545061009 0,71545061009
2008 Dividendos 20/05/2008 23/06/2008 0,98876001541 0,98876001541
2008 JSCP 20/05/2008 23/06/2008 0,40773608882 0,34657567550
2008 Dividendos 24/11/2008 10/12/2008 2,22216168412 2,22216168412

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9. Governança Corporativa

Com a finalidade de promover uma boa governança corporativa, aumentar a qualidade


das divulgações de informações e reduzir as incertezas dos investidores, a Sociedade
tem instituído normas e políticas internas a fim de tornar suas práticas claras e objetivas.
A Sociedade acredita que essas medidas beneficiaram os acionistas, investidores atuais e
futuros, bem como o mercado em geral. Dentre as medidas que a Sociedade tem
implementado, destacamos:

a. A criação e implantação de normativas e políticas internas:

• Política de Divulgação de Ato e Fato Relevante conforme dispõe a Instrução CVM


358;
• Normativa sobre registro, comunicação e controle da informação financeiro-
contábil;
• Normativa sobre aprovação prévia de serviços a serem prestados pelo auditor
externo;
• Regulamento interno de conduta em matérias relativas ao mercado de valores
mobiliários;
• Normas de conduta para financeiros (código de ética);
• Normas de conduta para funcionários (princípios de atuação); e
• Normativa sobre comunicação de informação aos mercados.

b. A criação de comitês do Conselho de Administração:

• Comitê de Qualidade dos Serviços e Atenção Comercial;


• Comitê de Auditoria e Controle; e
• Comitê de Nomeações, Vencimentos e Governança Corporativa.

c. Divulgação anual de um Informe de Governança Corporativa, que contém informações


referentes às principais práticas de governança corporativa que a Sociedade adota,
bem como sua estrutura acionária, suas características, a composição e competência
dos órgãos da administração, as obrigações e responsabilidade dos administradores.

d. Estabelecimento, pelo Comitê de Auditoria e Controle, de procedimentos para a


recepção e tratamento de denúncias relacionadas a assuntos contábeis e de auditoria
(Canal de Denúncias); e

e. A remuneração global anual dos administradores é aprovada pelos acionistas em


assembléia geral, conforme previsto pela legislação societária brasileira. A
individualização dessa remuneração aos membros da administração é realizada pelo
Conselho de Administração através de seu Comitê de Nomeações, Vencimentos e
Governança Corporativa.

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As regras internas da Sociedade relativas à conduta a ser adotada visando prevenir
eventuais práticas contrárias à boa governança e conflitos de interesse estão definidas
em normativas internas, em especial no seu Regulamento Interno de Conduta em
Matérias Relativas ao Mercado de Valores Mobiliários. A Diretoria Executiva, os membros
do Conselho de Administração e qualquer outro empregado exposto à informação
sensível estão sujeitos a restrições impostas por tal regulamento. Essa normativa interna
define períodos de blackout de negociação, e estabelece regras para prevenir e / ou tratar
situações de conflitos de interesse.

9.1 Relações com Investidores

Com o objetivo de obter uma valorização justa de suas ações, a Sociedade adota práticas
que visam um maior esclarecimento de suas políticas para acionistas, investidores e
analistas.

A Sociedade disponibiliza uma página na internet para Acionistas e Investidores, com


versões em português e em inglês (www.telefonica.com.br/investidores/), visando fornecer
informações relevantes demandadas por acionistas, investidores e analistas, além da
equipe de RI, para esclarecer dúvidas por telefone ou através de reuniões individuais
quando requeridas. A Sociedade também arquiva todos os comunicados, fatos relevantes
e demonstrações contábeis nos órgãos reguladores: CVM (Comissão de Valores
Mobiliários) no Brasil e SEC (Security Exchange Commission) nos EUA.

9.2 Conselho de Administração

O Conselho de Administração da Sociedade é composto de um mínimo de 5 (cinco) e um


máximo de 17 (dezessete) membros, com mandato de três anos, sendo permitida a
reeleição. O Conselho é composto apenas por acionistas, sendo um deles eleito pelo voto
das ações preferenciais, em votação separada, e os demais eleitos pelo voto geral das
ações ordinárias.

Reúne-se, ordinariamente, uma vez a cada três meses e, extraordinariamente, sempre


que necessário, mediante convocação de seu presidente. As deliberações do Conselho
de Administração são tomadas por maioria de votos, presente a maioria de seus membros
em exercício, cabendo ao presidente, além do voto comum, o de qualidade nos casos de
empate. Ao presidente cabe, ainda, representar o Conselho na convocação da
Assembléia Geral de Acionistas; presidir a Assembléia Geral, escolhendo o secretário
dentre os presentes; convocar e presidir as reuniões do Conselho; usar o voto de
qualidade, que lhe é atribuído pelo Estatuto Social, no caso de empate nas deliberações
do Conselho de Administração e; autorizar a prática de atos, nos casos de urgência, “ad
referendum” da apreciação do Conselho de Administração.

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9.3 Diretoria da Sociedade

A Diretoria é o órgão de representação ativa e passiva da Sociedade cabendo à mesma e


aos seus membros a prática de todos os atos necessários ou convenientes à gestão dos
negócios sociais. Os Diretores são eleitos pelo Conselho de Administração para um
mandato máximo de 3 anos sendo permitida a reeleição.

Segundo o Estatuto Social a Diretoria será composta de, no mínino 3 (três) e, no máximo,
15 (quinze) membros, acionistas ou não, residentes no país, que serão eleitos pelo
Conselho de Administração. A Diretoria, atualmente, é composta de 04 (quatro) membros,
sendo eleitos para os seguintes cargos: Presidente, Diretor Geral de Telefonia Fixa,
Diretor de Finanças e de Relações com Investidores; e Secretário Geral.

9.4 Normas de Conduta para Financeiros (Código de Ética)

Em 18/04/2005, o Conselho de Administração aprovou um código de ética


regulamentando a conduta para as pessoas que exercem cargos de responsabilidade
relacionados com as finanças da Sociedade e de suas controladas, com relação ao
registro e controle das informações financeiras e contábeis e ao acesso a informações
privilegiadas e confidenciais.

9.5 Normas de Conduta para Funcionários (Princípios de Atuação)

O Grupo Telefónica aprovou em dezembro de 2006 seu novo código de ética, válido para
todas suas operações no mundo. O documento inclui princípios gerais associados à
honestidade e confiança, respeito à lei, integridade e respeito aos direitos humanos e
inclui, ainda, princípios específicos orientados para garantir a confiança dos principais
públicos estratégicos.

Esse documento foi referendado pelo Conselho de Administração da Sociedade em abril


de 2007 e, desde então, a Sociedade tem realizado uma série de iniciativas para garantir
que todos os empregados conheçam e apliquem esses princípios no seu cotidiano. Para
isso, foi desenvolvido um curso de formação on-line para ser aplicado a todos os
empregados. Em 2008, 3.296 empregados foram convocados.

9.6 Conselho Fiscal

Na Sociedade o Conselho Fiscal é mantido em caráter permanente. Os conselheiros


fiscais são eleitos pela Assembléia Geral de Acionistas para o mandato de 1 ano sendo
possível a reeleição. Em observância à legislação societária, aos acionistas
preferencialistas é garantido o direito de eleger um membro efetivo e um membro
suplente do Conselho Fiscal em votação em separado, sem a participação das ações
preferenciais do controlador.

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Por disposição legal a remuneração dos membros do Conselho Fiscal, além do reembolso
das despesas de locomoção e estadas necessárias ao desempenho da função, será
fixada pela Assembléia Geral de Acionistas que os eleger, e não poderá ser inferior, para
cada membro em exercício, a 10% (dez por cento) da que, em média, for atribuída a cada
Diretor, não computada benefícios de qualquer natureza, verbas de representação e
participação nos lucros.

Atualmente o Conselho Fiscal da Sociedade é composto por 3 membros efetivos e 3


suplentes.

9.7 Comitê de Auditoria e Controle

Foi instituído em dezembro de 2002, como órgão auxiliar e vinculado ao Conselho de


Administração, dispondo de um regulamento próprio aprovado por aquele órgão.

Seus integrantes são escolhidos periodicamente dentre os membros independentes do


Conselho e não pertencentes à Diretoria da Sociedade; o prazo de seus mandatos
coincide com os respectivos mandatos no Conselho de Administração.

Sem prejuízo de qualquer outra função designada pelo Conselho de Administração, o


Comitê de Auditoria e Controle terá competência para informar e/ou fazer recomendações
ao Conselho, quanto às matérias seguintes:
• Designação do auditor externo, as condições de sua contratação, o alcance de
seu mandato profissional e, se for o caso, a revogação ou prorrogação do
contrato;
• Análise das contas da Sociedade, zelando pelo cumprimento dos requisitos legais
e pela correta aplicação dos princípios de contabilidade geralmente aceitos;
• Resultados de cada auditoria interna e externa, bem como as providências da
Administração em relação às recomendações da auditoria;
• Adequação e integridade dos sistemas internos de controle;
• Cumprimento do contrato de auditoria externa, buscando que a opinião sobre as
contas anuais e os conteúdos principais do informe de auditoria sejam redigidos
de forma clara e precisa; e
• Recebimento, do auditor interno, das informações sobre as deficiências
significativas dos sistemas de controle e das condições financeiras detectadas.

9.8 Auditores Independentes

Em referência à Instrução CVM nº 381, de 14 de janeiro de 2003, e ao Ofício Circular


CVM/SNC/SEP nº 01/2007, de 14 de fevereiro de 2007, a Sociedade e suas controladas
informam que a política da Sociedade junto aos seus auditores independentes no que diz
respeito à prestação de serviços não relacionados à auditoria externa se substancia nos
princípios que preservam a independência do auditor. Estes princípios se baseiam no fato
de que o auditor não deve auditar seu próprio trabalho, não exercer funções gerenciais,
não advogar por seu cliente ou prestar quaisquer outros serviços que sejam considerados

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proibidos pelas normas vigentes, mantendo desta forma a independência dos trabalhos
realizados pelos prestadores de serviços de auditoria.

Durante o exercício de 2008 não contratamos serviços que não sejam de auditoria
externa junto ao nosso auditor independente, Ernst & Young Auditores Independente SS.

10. Recursos Humanos

Reconhecendo a importância que seus empregados têm para a realização dos principais
desafios estratégicos e operacionais, a Sociedade tem intensificado cada vez mais seus
programas para desenvolvimento e capacitação de seu pessoal. A Sociedade tem como
objetivo ser a melhor empresa do setor de TI e Telecom para trabalhar e acredita que os
empregados são a chave de seu sucesso. Para isso estabeleceu com seus profissionais
compromissos baseados em cinco eixos:

• Comunicação: a Sociedade compromete-se a fornecer informações diretas e


efetivas a todos os colaboradores;
• Desenvolvimento: todas as vagas são divulgadas internamente e só são
disponibilizadas no mercado após esgotadas as possibilidades de preenchimento
interno;
• Remuneração: o sistema de remuneração é transparente e meritocrático;
• Reconhecimento: a Sociedade valoriza êxitos e atitudes diferenciadas de seus
profissionais;
• Liderança: a Sociedade investe no desenvolvimento dos líderes, formando
executivos mais próximos de suas equipes e que aportem metas desafiadoras.

Com a aplicação desses compromissos, a satisfação dos empregados atingiu 74% ao


final de 2008.

10.1 Interação

Diariamente os empregados recebem em seu e-mail o informativo “Bom Dia, Telefônica!”,


com as principais notícias da Sociedade e com matérias sobre temas relevantes.

As notícias publicadas no “Bom Dia, Telefônica!” são arquivadas em um hotsite, que


contém os conteúdos publicados, fotos, vídeos e links para demais hotsites de interesse
do empregado.

Além deste informativo, a Sociedade conta com um comunicado eletrônico exclusivo para
os executivos, o “Executivo em Dia”, e o “Televip”, publicação mensal impressa enviada
para as residências dos empregados.

No segundo semestre de 2007, a Sociedade deu início ao programa Diálogo com o


Presidente, no qual grupos de 15 colaboradores têm a oportunidade de tomar café da

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manhã com o presidente da Sociedade para debater os novos desafios da Sociedade. Em
2008, 250 empregados participaram das 16 edições realizadas.

Desde 2006, a Sociedade promove o programa +Telefônica, no qual os colaboradores


podem envolver na gestão da empresa, através da implementação de projetos que
impactem no resultado financeiro da Sociedade. Em 2008, 75 projetos foram premiados,
gerando resultado de R$335 milhões, entre incremento de receita e redução de despesas.
No final do ano, foi lançada uma nova edição do programa, que desta vez tem o objetivo
incentivar a implantação de iniciativas com foco na melhoria da satisfação dos clientes.

10.2 Remuneração

A Sociedade adota estrutura salarial e políticas de remuneração compatíveis com as


melhores práticas de mercado, com o objetivo de atrair e reter talentos em um segmento
muito competitivo e reconhecer o desempenho individual dos profissionais, de acordo com
o cumprimento de metas e resultados alcançados. O conceito de Remuneração Total tem
como propósito pagar salário nominal na média do mercado composto pelas empresas
que mais agressivamente remuneram os empregados. Os programas de remuneração
variável e um amplo elenco de benefícios complementam o pacote de remuneração total
pelo qual a Sociedade reconhece os empregados e cria motivação para os próximos
desafios.

• Em 2008, mais de 1.058 profissionais da Sociedade foram promovidos;


• 420 empregados foram contemplados no processo de Revisão Salarial com
reajuste médio no salário de 7%; e
• Houve aumento espontâneo de salário (meritocracia e desempenho) para mais de
862 empregados com 11%.

10.3 Programas de Desenvolvimento

Investindo fortemente em programas de capacitação e desenvolvimento de seus


colaboradores, a Sociedade obteve os seguintes resultados em 2008:

• 65 profissionais cursando MBA autofinanciado;


• 11.997 participações em 115.939 horas de treinamentos presenciais;
• Mais de 1.777 participantes em programas de e-learning, somando um total de
7.264 horas de treinamento; e
• Investimentos de R$8,3 milhões em desenvolvimento e capacitação.

10.4 Benefícios

Em 2008, a Sociedade investiu R$56,7 milhões em benefícios para os seus


colaboradores.

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• R$27,2 milhões na PLAMTEL, um dos melhores planos de saúde do mercado. A
PLAMTEL cobre não apenas a assistência médica e prevista pela legislação, mas
também outras especialidades da saúde;
• R$31,6 milhões nos benefícios de refeição e alimentação;
• Plano de previdência para seus colaboradores, em que a cada R$1,00 de
contribuição feita pelo empregado é correspondido na mesma proporção pela
Sociedade.
• Promoção Trio - Empregados, integração produtos Telefônica com desconto
especial aos empregados, Telefone + Banda Larga Speedy + TV Digital;
• R$1,8 milhões em seguro de vida para os funcionários;
• R$1,4 milhões investidos em auxílio-creche, onde 564 empregados, pais ou mães,
são beneficiados atualmente;
• R$1,4 milhões em investimentos com vale-transporte;
• Convênios com entidades ligadas ao segmento de telecomunicações e a
Sociedade, como: ABET (Associação Beneficente dos Empregados em
Telecomunicações), Coopertel (Cooperativa de Crédito dos Empregados do Grupo
Telefônica) e o grêmio Telesp Clube.

10.5 Perfil dos Empregados

Distribuição por Faixa Etária

23,7%
19,7%

14,3% 13,6% 14,0%


9,9%

1,7% 2,5%
0,6%

Até 22 De 23 a De 28 a De 33 a De 38 a De 43 a De 48 a De 53 a Acima de
anos 27 anos 32 anos 37 anos 42 anos 47 anos 52 anos 57 anos 58 anos

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Distribuição por Tempo de Serviço

25,8% 26,0%

19,3%

8,8% 8,1%
5,0% 5,0%
2,0%

Até 2 anos De 3 a 5 De 6 a 10 De 11 a 15 De 16 a 20 De 21 a 25 De 26 a 30 Acima de


anos anos anos anos anos anos 31 anos

Distribuição por Gênero

35,7%
Fe m inino

64,3%
Mas culino

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Distribuição por Grau de Instrução

56,1%

20,6%
14,7%
6,1%
0,2% 0,5% 1,0% 0,1% 0,5%
0,1%
Incompleto

Completo

Incompleto

Completo

Incompleto

Completo

(Incompleto)

(Completo)
Especialização

Especialização

Doutorado
Mestrado/
Superior
1° Grau

2° Grau
Técnico

Doutorado
Mestrado/
(Pós e MBA)

(Pós e MBA)
Técnico

Superior
1° Grau

2° Grau

Incompleto
Completo

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11. Responsabilidade Social

O Grupo Telefônica entende a responsabilidade social corporativa como uma maneira de


gerenciar seu negócio levando em conta todos os seus públicos de relacionamento. O
Grupo acredita que será capaz de garantir sua própria sustentabilidade à medida que for
capaz de gerar um impacto positivo com sua atividade no progresso econômico,
tecnológico e social de seu ambiente e de ganhar a confiança de seus stakeholders. Para
o Grupo Telefônica, tão importante quanto conseguir os objetivos e resultados
econômicos e financeiros é a forma com a qual eles são obtidos.

A gestão da responsabilidade corporativa leva em conta:

• Enfoque orientado a todos os seus públicos de relacionamento;

• Vínculo com o negócio: a principal responsabilidade de uma empresa é “fazer bem


o que deve ser feito”, ou seja, desenvolver da melhor maneira sua atividade de
negócio;

• Responsabilidade com o impacto no desenvolvimento sustentável: não se trata


somente de contribuir com recursos em causas sociais, mas com algo mais ao
otimizar a forma na qual se desenvolvem as operações, buscando relações
duradouras com os stakeholders.

Entre os projetos de responsabilidade social corporativa que a Sociedade desenvolveu ao


longo do ano de 2008, vale destacar:

• Gerações Interativas: o programa tem o objetivo de promover o uso responsável


das Tecnologias de Informação e Comunicação por crianças e adolescentes. Para
isso, possui iniciativas de segurança, sensibilização, educação e ações
comerciais. A primeira delas foi a realização de uma pesquisa, coordenada pela
Universidade de Navarra, junto a escolas públicas e particulares do Estado de São
Paulo para entender o uso dessas tecnologias pelos jovens e conscientizar pais e
professores sobre a necessidade de colocar esse assunto em prática. Ao fim da
pesquisa, os resultados das escolas participantes em toda a América Latina foram
consolidados em um único documento, a ser lançado no Brasil no primeiro
semestre de 2009.

• Compras Responsáveis: projeto válido para as operações do Grupo Telefônica em


todo o mundo, com o desenvolvimento de iniciativas orientadas a implantar
progressivamente práticas de responsabilidade corporativa na cadeia de valor. Em
2008, foi iniciado um processo de avaliação em critérios sócio-ambientais de
fornecedores que, em uma avaliação prévia, foram considerados os de maior
risco. Os requisitos básicos que são observados pelo Grupo Telefônica são: não
permitir o trabalho infantil nem o trabalho forçado, não aceitar condições de

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trabalho de risco nem consentir o trato desumano no trabalho e exigir o
cumprimento da legislação ambiental.

Além de atuar com iniciativas responsáveis em sua atividade cotidiana, o Grupo


Telefônica também investe em projetos para promover o desenvolvimento social e
patrocina iniciativas culturais com o objetivo de democratizar o acesso às manifestações
artísticas.

11.1 Investimento social

Criada com o objetivo de coordenar o investimento social do Grupo Telefónica, a


Fundação Telefônica (www.fundacaotelefonica.org.br) abraçou a missão de contribuir
para a construção do futuro das regiões onde o Grupo Telefónica opera. No Brasil, foi
criada em março de 1999 e desde então se dedica a impulsionar o desenvolvimento
social através da educação, preferencialmente por meio da aplicação das tecnologias de
telecomunicação e informação, e da defesa dos direitos das crianças e jovens.

A Fundação Telefônica possui quatro eixos de trabalho:

a. Pró-Menino

Este programa engloba quatro linhas de atuação, ligadas ao desenvolvimento social e à


proteção de direitos da criança e do adolescente. São elas:

i. Combate ao Trabalho Infantil: sua finalidade é contribuir para erradicar o trabalho


infantil, assegurando o direito da criança à formação integral. O programa conta
com investimentos do Grupo Telefónica em 13 países da América Latina e hoje
atende a mais de 50 mil crianças na região. No Brasil, a Fundação Telefônica
apóia, desde 2007, projetos de combate ao trabalho infantil urbano. Atualmente,
estão sendo apoiados 38 projetos, que beneficiam diretamente cerca de 8.800
crianças e adolescentes.

ii. Jovens em conflito com a lei: tem como objetivo ampliar a qualidade dos serviços
de atendimento ao adolescente autor de ato infracional, em cumprimento de
medidas sócio-educativas em meio aberto. Através dos Conselhos Municipais de
Direitos da Criança e do Adolescente, a Fundação Telefônica já colaborou técnica
e financeiramente para a execução de projetos em 28 cidades brasileiras. Mais de
4.400 adolescentes e suas famílias foram beneficiados por essa iniciativa.

iii. Redes de atenção a crianças e adolescentes: contribui para o financiamento de


projetos de implantação de redes sociais e eletrônicas de informação entre os
Conselhos Municipais de Direitos da Criança e do Adolescente e as entidades de
assistência a esse público nos municípios. O financiamento é feito através dos
Fundos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente. Em novembro de
2008, a Fundação Telefônica lançou o Redeca, sistema de informação que
permite a integração de informações sobre o atendimento a crianças de um

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mesmo município. A ferramenta foi desenvolvida em uma parceria entre a
Fundação e outros municípios paulistas e está disponível, gratuitamente, para todo
o Brasil. Atualmente a Fundação apóia cinco projetos no Estado de São Paulo,
nas cidades de Araçatuba, Bebedouro, Diadema, São Carlos e Várzea Paulista.
Historicamente, a Fundação Telefônica já apoiou 17 cidades no processo de
construção dessas redes.

iv. Portal Pró-Menino (www.promenino.org.br): criado em novembro de 2003, o portal


é um importante canal de informação para profissionais que atuam na área da
proteção dos direitos de crianças e adolescentes, incluindo o público que compõe
a comunidade escolar. Seu objetivo é instrumentalizar profissionais da área, a
partir das diretrizes do ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente. O portal
promove anualmente o Concurso Causos do ECA, em parceria com a Agência de
Notícias dos Direitos da Infância (ANDI) e com o EducaRede. Esta iniciativa busca
disseminar e premiar histórias verídicas que mostrem o ECA como instrumento de
transformação de vida. Em sua 4ª edição, realizada em 2008, o concurso recebeu
952 inscrições, crescimento de 43% em relação ao ano anterior.

b. EducaRede

Com o objetivo de promover a melhoria da qualidade da educação pública, através da


inclusão digital, este Programa tem como ferramenta central um portal
(www.educarede.org.br), aberto e gratuito, criado prioritariamente para alunos e
professores do ensino público fundamental e médio. Desenvolvido pela Fundação
Telefônica, em parceria com o CENPEC – Centro de Estudos e Pesquisas em Educação,
Cultura e Ação Comunitária, com a Fundação Carlos Alberto Vanzolini e com o portal
Terra, o EducaRede é uma ferramenta complementar à sala de aula, que possibilita a
utilização das novas tecnologias no processo pedagógico.

Lançado em março de 2002, o EducaRede está entre os mais consolidados portais


educativos nacionais. Apresenta média de 1,1 milhão de páginas vistas. Do total de
usuários, 80% são da rede pública. O portal se destaca pelos ambientes interativos e de
participação direta, que constituem um espaço de apoio ao professor. A Fundação
Telefônica já investiu mais de R$11 milhões no EducaRede.

c. Fórum

Reúne atividades orientadas a criar conhecimento e idéias em assuntos vitais para a área
de atuação da empresa, como a questão da Sociedade da Informação e do impacto das
Tecnologias de Informação e Comunicação.

No Brasil, uma das ações desenvolvidas é o Núcleo Memória Telefônica, que tem como
objetivo a preservação do acervo histórico de telecomunicações e sua disponibilização
para a população. Parte das atividades educativas que realiza têm como referência o site
www.museudotelefone.org.br.

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d. Voluntários Telefônica

Este Programa é coordenado pela Fundação Telefônica e pelas áreas de Recursos


Humanos e Comunicação da Sociedade e foi desenvolvido para apoiar tanto o
empregado que já é voluntário quanto o que deseja se engajar em ações dessa natureza.
A iniciativa teve início em 2005, como projeto-piloto, e em 2006 foi estendida para todas
as empresas do Grupo (Telesp, Terra, TGestiona e A. Telecom). O programa tem cinco
linhas de atuação:

i. Incentivo Criança: Campanha que estimula os funcionários a doarem recursos


financeiros para os Fundos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente,
com possibilidade de dedução na declaração do Imposto de Renda (pessoas
físicas podem doar até 6% do imposto devido). Os recursos arrecadados são
distribuídos a organizações cadastradas nos Conselhos Municipais. Em 2008
foram arrecadados R$70.000.

ii. Campanhas: Doação de agasalhos, brinquedos, sangue e outras. Essas


campanhas têm programação orientada em determinadas épocas do ano e podem
também acontecer em função de emergências, como foi o caso de uma
mobilização em apoio às vítimas das enchentes em Santa Catarina, com doações
em dinheiro por empregados da Telefônica.

iii. Capacitações: Oficinas que abordam temas como Responsabilidade Social


Corporativa, Terceiro Setor e Voluntariado. A proposta é capacitar em temas
práticos e conceituais, para estimular e ajudar o empregado a desenvolver
iniciativas voluntárias dentro e fora da Sociedade.

iv. Concurso de Projetos: Apoio a propostas de fortalecimento institucional das


organizações onde já trabalham os voluntários do Grupo. Os empregados
participam de um edital interno, em que inscrevem propostas. Algumas delas são
selecionadas e recebem apoio financeiro para sua viabilização.

v. Dia dos Voluntários: Em 3 de outubro de 2008, mais de 1.500 empregados do


Grupo Telefônica participaram do Dia dos Voluntários Telefônica, ação que foi
realizada em São Paulo, Campinas, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro e Porto Alegre.
A experiência, que começou no Brasil em 2006, foi estendida em 2007 para a
Espanha e outros 12 países da América Latina onde o Grupo Telefónica atua. Os
voluntários, que doam seu dia de trabalho à ação, vão às instituições selecionadas
e realizam atividades como reformas e construções, recreação, jardinagem e
paisagismo e estruturação de bibliotecas e brinquedotecas. Em São Paulo, a
organização beneficiada em 2008 foi o Centro Educacional Comunitário Tabor, no
bairro de São Mateus, zona leste da cidade. A entidade atende 1000 crianças e
adolescentes que vivem na região e oferece atividades complementares à escola.

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11.2 Patrocínios

Por meio de suas ações de patrocínio, o Grupo Telefônica busca principalmente


democratizar o acesso da população à cultura e promover o uso social das Tecnologias
da Informação e Comunicação (TIC). Em 2008 foram realizadas diversas iniciativas, das
quais se destacam:

a. Campus Party Brasil

Realizado na Espanha desde 1997, o maior evento de internet do mundo ocorreu pela
primeira vez fora da Europa, recebendo uma edição em São Paulo, de 11 a 17 de
fevereiro de 2008. Nos sete dias de evento, a Campus Party Brasil recebeu 90 mil
visitantes. Além disso, 3.000 participantes inscritos acamparam na arena e
compartilharam experiências ligadas ao mundo digital. Um dos maiores atrativos do
evento foi a velocidade de conexão à internet fornecida pela Sociedade, de 5,5 Gb de
banda, inédita no Brasil. O sucesso da primeira edição brasileira fez com que a Sociedade
patrocinasse novamente o evento, realizado de 19 a 25 de janeiro de 2009, no Centro de
Exposições Imigrantes, em São Paulo. A capacidade colocada à disposição dos
participantes foi de 10 GB.

b. Telefônica Trio Tons

Série de apresentações gratuitas em cidades do interior, reunindo trios de artistas


nacionais. Em 2008, o evento foi levado a Bauru, Jundiaí, Santo André, Sorocaba e São
José do Rio Preto e contou com a apresentação de artistas como Daniela Mercury, Frejat,
Nando Reis, Paralamas do Sucesso, Tony Garrido e Vanessa da Mata e com a
participação de uma média de 30 mil pessoas por show.

c. Telefônica Open Jazz

Com o objetivo de democratizar o acesso ao jazz, foram realizadas, em São Paulo, duas
edições gratuitas com apresentações de Macy Gray e Herbie Hancock, no evento
realizado em junho, e Chaka Khan e Brandford Marsalis, em apresentação feita em
novembro. Cada apresentação reuniu cerca de 30 mil pessoas.

d. Bachiana Chamber Orchestra

Apresentações gratuitas da orquestra em cidades do interior de São Paulo, com o intuito


de promover a música clássica à população. Em 2008, foram cinco apresentações,
contando com a participação total de 15 mil pessoas.

e. Museu do Futebol

Inaugurado no Estádio do Pacaembu, em 29 de setembro de 2008, o museu tem por


missão divulgar e preservar o futebol como manifestação cultural brasileira, contando com

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a parceria de grandes empresas, dentre as quais a Sociedade, que assina a Sala das
Ciências.

12. Meio Ambiente

O ano de 2007 representou uma mudança no compromisso do Grupo Telefônica com a


proteção do Meio Ambiente e a Sustentabilidade, com o estabelecimento do Plano
Estratégico de Meio Ambiente 2008-2012, que tem os seguintes eixos prioritários de
atuação:

• Mudanças climáticas: melhorar a eficiência energética dos processos nas


operações e potencializar os serviços de telecomunicações com o objetivo de
reduzir as emissões de CO2.

• Gestão ambiental: estabelecer um modelo de gestão homogêneo e integrado em


todas as operações, envolvendo também a cadeia de fornecimento.

• Gestão de resíduos: promover a gestão por meio de convênios e acordos


internacionais.

• Desenvolvimento responsável da rede: assegurar que a expansão, manutenção e


modernização das redes sigam critérios ambientais e levem em conta as
percepções da Sociedade quanto às instalações fixas e moveis.

• Telecomunicações e desenvolvimento sustentável: potencializar os serviços de


telecomunicações que contribuam com a economia energética da população, o
controle atmosférico, acústico ou a prevenção de catástrofes naturais.

Devido à importância global das mudanças climáticas e também ao papel estratégico que
podem ter as Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) – e, conseqüentemente,
a Sociedade -, o grupo desenvolveu o Plano Estratégico de Mudanças Climáticas para
que possa contribuir com seus serviços para a redução das emissões de gases de efeito
estufa.

O Plano Estratégico contempla desde ações internas centradas em eficiência energética


até a potencialização do uso dos serviços da Sociedade como parte da solução para a
mudança climática. O projeto compreende as seguintes ações:

• Medir: O Grupo Telefônica desenvolveu uma sistemática de controle de


indicadores energéticos e de emissões de GEE que permita realizar o
acompanhamento dos mesmos e propor objetivos quantificáveis a meio e longo
prazos. Para isso, foi elaborado em 2007 um procedimento de trabalho interno que
tem por objetivo estabelecer a metodologia para quantificar as emissões de GEE.
Isso possibilitou, no início de 2008, a realização, pela primeira vez, de um
inventário global de gases de efeito estufa baseado em padrões reconhecidos

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13.01 - RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO


como GHG Protocol, IPCC e Norma ISO 14064-1. Segundo esse trabalho, a
Sociedade registrou a emissão de 58,9 mil toneladas de CO2 em 2007, o
equivalente a 3,8 quilos por acesso de cliente (por acesso, são considerados
linhas fixas em serviço, banda larga, acessos de dados e internet e TV por
assinatura).

• Reduzir as emissões internas: Entre as iniciativas de eficiência energética que vem


sendo desenvolvidas pela Sociedade, vale destacar:

i. obras para aproveitamento de ar externo, reduzindo assim o consumo


atrelado ao ar-condicionado;

ii. obras de retirada de transformadores;

iii. correção automática de fatores de potência em centrais telefônicas;

iv. instalação de sensores de temperatura;

v. automatização do sistema de iluminação em edifícios;

vi. adequações dos sistemas de medição de energia.

A implementação de ações de eficiência energética fez com que o consumo médio de


energia por terminal equivalente caísse de 4,35 KWh em 2000 para 2,47 KWh em 2008.
Com essas iniciativas, a Sociedade foi homenageada, em 2008, como Empresa Líder no I
Prêmio Época de Mudanças Climáticas. O prêmio, que foi realizado pela revista Época
(Editoria Globo) e teve apoio técnico da consultoria PriceWaterHouseCoopers, destacou
iniciativas de 20 empresas que possuem políticas ambientais para reduzir emissões de
Gases de Efeito Estufa.

13. Agradecimentos

A Administração da Sociedade agradece aos clientes, acionistas, fornecedores,


instituições financeiras e demais entidades envolvidas em suas atividades, pelo apoio e
confiança depositados e em especial a seus empregados, pela dedicação e esforço
empreendidos, graças aos quais a Sociedade conseguiu obter os resultados
apresentados.

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14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS


Telecomunicações de São Paulo S.A. – TELESP
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2008 e de 2007
(Em milhares de reais)

1. A SOCIEDADE E SUAS OPERAÇÕES

a. Do controle acionário

A Telecomunicações de São Paulo S.A. – Telesp, a seguir denominada “Sociedade” ou


“Telesp”, tem sua sede à Rua Martiniano de Carvalho, 851, na capital do Estado de São
Paulo. A Telesp pertence ao Grupo Telefónica, líder no setor de telecomunicações na
Espanha e presente em vários países da Europa e América Latina. Em 31 de dezembro
de 2008, a Telefónica S.A., empresa holding do Grupo, possuía uma participação total
indireta no capital social da Sociedade de 87,95%, sendo 85,57% nas ações ordinárias e
89,13% nas ações preferenciais.

b. Das operações

A Sociedade atua principalmente na prestação de serviços de telefonia fixa no Estado de


São Paulo através de Contrato de Concessão do Serviço Telefônico Fixo Comutado –
STFC outorgado pela Agência Nacional de Telecomunicações – Anatel, órgão
responsável pela regulação do setor de telecomunicações no Brasil (nota 1.c adiante). A
Sociedade também possui, diretamente ou através de suas subsidiárias, autorizações da
Anatel para a prestação de outros serviços de telecomunicações, como comunicação de
dados para o mercado empresarial, internet em banda larga (prestado sob a marca
Speedy e Ajato) e, desde o segundo semestre de 2007, os serviços de TV por assinatura
(i) via satélite em todo país (Telefônica TV Digital) e (ii) pela tecnologia MMDS nas
cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Porto Alegre.

A Sociedade é registrada na Comissão de Valores Mobiliários – CVM como Companhia


Aberta e tem suas ações negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo – Bovespa. É
também registrada na Securities and Exchange Commission – SEC, dos EUA, e suas
American Depositary Shares – ADS’s – nível II são negociadas na Bolsa de Valores de
Nova Iorque (NYSE).

c. Do Contrato de Concessão do STFC

A Sociedade é concessionária do Serviço Telefônico Fixo Comutado (STFC) para a


prestação de serviços de telefonia fixa na modalidade local e longa distância nacional
para chamadas telefônicas originadas nos setores 31, 32 e 34 da região 3, que
compreende o Estado de São Paulo, estabelecidos no Plano Geral de Outorgas (PGO).

O atual contrato de concessão do STFC da Sociedade, firmado em 22 de dezembro de


2005, entrou em vigor em 1º de janeiro de 2006, outorgado a título oneroso e tem validade

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14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS


até 31 de dezembro de 2025. Este contrato prevê a possibilidade de alterações em 31 de
dezembro de 2010, 31 de dezembro de 2015 e 31 de dezembro de 2020. Esta condição
permite a Anatel estabelecer novos condicionamentos e novas metas para
universalização e qualidade tendo em vista as situações vigentes à época.

O Contrato de Concessão prevê que todos os bens pertencentes ao patrimônio da


Sociedade e que sejam indispensáveis à prestação dos serviços descritos no referido
contrato são considerados reversíveis e integram o acervo da respectiva concessão.
Esses bens serão revertidos automaticamente para a ANATEL ao término do contrato de
concessão de acordo com a regulamentação em vigor. Em 31 de dezembro de 2008, o
saldo residual dos bens reversíveis é estimado em R$6.929.532 (R$7.187.898 em 31 de
dezembro de 2007), composto por equipamentos de comutação, transmissão e terminais
de uso público, equipamentos de rede externa, equipamentos de energia e equipamentos
de sistemas e suporte à operação.

De acordo com o contrato de concessão, a cada dois anos, durante os vinte anos do
contrato, a Sociedade deverá pagar uma taxa de renovação equivalente a 2% (dois por
cento) da receita do STFC do ano anterior ao pagamento, líquida de impostos e
contribuições sociais incidentes. O primeiro pagamento desta taxa bianual ocorreu em 30
de abril de 2007 no valor de R$224.760 com base na receita líquida do STFC de 2006. O
próximo pagamento está previsto para 30 de abril de 2009 tendo como base de cálculo as
receitas do exercício de 2008 (nota 21).

d. Das controladas e subsidiárias integrais

A. Telecom S.A.:

Subsidiária integral da Sociedade, tem como objeto a prestação de serviços de


telecomunicações e dados, e na manutenção de rede de telefonia interna do cliente. Os
principais serviços são:

(i) Condomínio Digital, solução integrada de equipamentos e serviços para a transmissão


de voz, dados e imagens em edifícios comerciais;

(ii) Instalação, conserto, troca e ampliação de novos pontos de fiação de telefonia interna
em residências e empresas;

(iii) iTelefônica, provedor de acesso gratuito à internet;

(iv) Speedy Wi-Fi, serviço de banda larga para acesso sem fio à internet;

(v) Speedy Corp, provedor de banda larga desenvolvido especialmente para o mercado
corporativo;

(vi) Posto Informático, solução integrada de serviços de acesso a internet, conectividade


em rede privativa e locação de equipamentos de informática; e

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14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

(vii) Serviço de TV por assinatura via satélite (Direct to Home – DTH) em todo o país. O
DTH é um tipo especial de serviço de TV por assinatura que utiliza satélites para a
distribuição direta de sinais de televisão e áudio para os assinantes.

Telefônica Sistema de Televisão S.A. (anteriormente Lightree Sistema de Televisão


S.A.):

A Telefônica Sistema de Televisão S.A. (“TST”) tem como objetivo a prestação de


serviços de televisão por assinatura na modalidade Serviço de Distribuição de Sinais
Multiponto Multicanal (MMDS), além de prestações de serviços de telecomunicações e
internet.

Telefônica Data S.A. (anteriormente Telefônica Empresas S.A.):

Tem como objetivo a prestação e exploração de serviços de telecomunicações, bem


como a elaboração, implantação e instalação de projetos relacionados com a exploração
de soluções empresariais integradas, consultoria em telecomunicações, atividades
relacionadas a prestação de serviços de assistência técnica, comercialização, locação e
manutenção de equipamentos e redes de telecomunicações.

Aliança Atlântica Holding B.V.:

Empresa com sede em Amsterdã, Holanda, cujo principal ativo é a participação de 0,61%
na Portugal Telecom. Atualmente a participação no capital da Aliança Atlântica é de 50%
para a Sociedade e 50% para a Telefónica S.A.

Companhia AIX de Participações:

Tem como objeto social a exploração, direta e indireta, de atividades relacionadas à


execução, conclusão e exploração de redes subterrâneas de dutos para fibras ópticas.
Atualmente a participação da Sociedade na Companhia AIX de Participações é de 50%.

Companhia ACT de Participações:

Tem por objeto prestar assessoria técnica para a elaboração dos projetos de conclusão
de redes, efetuando os estudos necessários para torná-la economicamente viável, bem
como fiscalizar o andamento das atividades vinculadas ao Consórcio. Atualmente a
participação da Sociedade na Companhia ACT de Participações é de 50%.

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14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

2. EVENTOS SOCIETÁRIOS

a. Aquisição da Telefônica Televisão Participações S.A. (anteriormente Navytree


Participações S.A.)

Em 31 de outubro de 2007, a Anatel concluiu o processo de análise regulatória da


associação firmada em 29 de outubro de 2006 entre o Grupo Abril e a Sociedade,
aprovando a operação.

Dessa forma, a Sociedade adquiriu 100% do capital social da TTP - Telefônica Televisão
Participações S.A., empresa detentora de participações acionárias em empresas de
televisão por assinatura. A Telefônica Televisão possuía as seguintes participações
acionárias:

Participação acionária
ON PN

Telefônica Sistema de Televisão S.A. 100,00% 100,00%


Comercial Cabo TV São Paulo S.A. 19,90% 100,00%
Lemontree Participações S.A. - 100,00%
TVA Sul Paraná S.A. 49,00% 100,00%
GTR-T Participações e Empr.S.A. - 100,00%

Em 29 de fevereiro de 2008, a Sociedade integralizou aumento de capital na Telefônica


Televisão com as ações detidas no capital social da A.Telecom. Com essa operação, a
A.Telecom passou a ser subsidiária integral da TTP.

Em 25 de julho de 2008, a Sociedade integralizou aumento de capital na Telefônica


Televisão com as ações detidas no capital social da Telefônica Data S.A. (“T.Data”). Com
essa operação, a T.Data passou a ser subsidiária integral da TTP.

b. Incorporação da Telefônica Data Brasil Participações Ltda. e Telefônica Televisão


Participações S.A.:

Conforme fato relevante divulgado em 21 de outubro de 2008, o Conselho de


Administração da Sociedade aprovou naquela data proposta de reestruturação societária
envolvendo a Sociedade, a Telefônica Data do Brasil Participações Ltda. (“DABR”) e
Telefônica Televisão Participações S.A. (“TTP”), ratificada em Assembléia Geral de
Acionistas da Telesp em 11 de novembro de 2008.

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14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

A operação contemplou as seguintes etapas:

1ª Etapa: A DABR foi Incorporada pela Telesp, sendo extinta a sociedade e a totalidade
de suas quotas em virtude de tal operação. As ações do capital da Telesp ora de
propriedade da DABR, no ato da incorporação, foram diretamente atribuídas ao acionista
controlador, SP Telecomunicações Participações Ltda., ficando mantidos os mesmos
direitos das ações de emissão da Telesp, ora em circulação. A DABR possuia dentre seu
acervo líquido o registro de ágio decorrente das ações recebidas da Telesp, no valor de
R$185.511 o qual tem como fundamento econômico rentabilidade futura. Levando em
consideração as previsões da Lei 9.532/1997 a amortização do ágio que resultará em
benefício fiscal para a Telesp em R$63.074 a ser capitalizado em benefício do acionista
controlador em conformidade com as previsões da Instrução CVM nº 319/1999 quando da
sua realização. É assegurado aos demais acionistas o direito de preferência para
subscrição dos referidos aumentos de capital.

O quadro a seguir apresenta o acervo líquido incorporado da DABR:

DABR

Ativo
Circulante 1.021
Permanente
Investimentos 63.074
Ágio 185.511
Provisão para manutenção dos direitos dos acionistas (122.437)
Imobilizado 44

Passivo
Circulante (742)

Acervo Líquido 63.397

Aumento de Capital 282


Reserva de capital 63.074
Lucros acumulados (*) 41

Acervo líquido 63.397


(*) variação patrimonial da data base do laudo contábil até a data da incorporação.

2ª Etapa: A TTP foi incorporada pela Telesp, sendo extinta a sociedade e cancelada a
totalidade de suas ações em virtude dessa operação. O ágio no valor de R$848.307,
originado na aquisição desta empresa em 2007, fundamentado na expectativa de
rentabilidade futura que resultará em um benefício fiscal para Telesp, no valor de
R$288.424.

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14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS


O quadro a seguir apresenta o acervo líquido incorporado da TTP:

TTP

Ativo
Circulante 1.744
Permanente
Investimentos 1.108.872

Passivo
Circulante (3)

Acervo líquido (*) 1.110.613


(*) O acervo líquido de R$1.110.613, representava o valor do investimento da Sociedade na TTP na data da incorporação.

Os patrimônios da TTP e DABR, para fins de incorporação, foram avaliados a valor


contábil em 30 de setembro de 2008 e 17 de outubro de 2008, respectivamente, por perito
independente cuja nomeação foi ratificada em Assembléia Geral de Acionistas da Telesp
ocorrida em 11 de novembro de 2008. As sociedades incorporadas não possuíam
contingências passivas não contabilizadas que, em decorrência desta operação seriam
assumidas pela Telesp. A operação não esta sujeita a aprovação por autoridades
reguladoras ou de defesa da concorrência brasileiras ou estrangeiras. Não houve o
exercício do direito de recesso visto inexistir acionistas não controladores nas empresas
controladas.

A administração da Telesp considera que esta reestruturação societária atende aos


interesses da Sociedade e de seus acionistas e permitirá potencializar as sinergias,
racionalizar os riscos inerentes da gestão pelos seus administradores, simplificar a
estrutura administrativa e societária, reduzindo custos, mas também conferindo
oportunidade do benefício fiscal e melhoria de fluxo de caixa para a Sociedade,
conseqüentemente, aos seus acionistas.

3. BASE DE ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES


CONTÁBEIS

As demonstrações contábeis individuais e consolidadas em 31 de dezembro de 2008 e de


2007 foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil que
compreendem as disposições da legislação societária e as normas da Comissão de
Valores Mobiliários (CVM).

Em 1º de janeiro de 2008 entrou em vigor a Lei 11.638 de 28 de dezembro de 2007 que


alterou substancialmente o Capítulo XV da Lei 6.404/76 (Sociedades Anônimas) que trata
das Demonstrações Contábeis. Em 03 de dezembro de 2008 foi editada a Medida
Provisória nº 449 que produziu determinados ajustes nas Leis 6.404 e 11.638.

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14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

A Sociedade, conforme facultado pela Deliberação CVM nº 565 que aprovou o


Pronunciamento Técnico CPC 13, optou por adotar pela primeira vez a Lei 11.638/07 e
Medida Provisória nº 449/08 apenas para o exercício findo em 31 de dezembro de 2008.
Consequentemente, ocorreram alterações nas práticas contábeis adotadas comparadas ao
exercício findo em 31 de dezembro de 2007.

As referidas alterações nas práticas contábeis que produziram efeitos na preparação ou na


apresentação das demonstrações contábeis do exercício findo em 31 de dezembro de
2008 e no balanço patrimonial de abertura em 1 de janeiro de 2008, foram mensuradas e
registradas pela Sociedade com base nos seguintes pronunciamentos contábeis emitidos
pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis e aprovados pela Comissão de Valores
Mobiliários:

• Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações


Contábeis, aprovado pela Deliberação CVM nº 539;
• CPC 01 Redução ao Valor Recuperável dos Ativos;
• CPC 02 Efeitos nas Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações
Contábeis;
• CPC 03 Demonstração dos Fluxos de Caixa;
• CPC 04 Ativo Intangível;
• CPC 05 Divulgação sobe Partes Relacionadas;
• CPC 06 Operações de Arrendamento Mercantil;
• CPC 09 Demonstração do Valor Adicionado;
• CPC 12 Ajuste a Valor Presente;
• CPC 13 Adoção Inicial da Lei nº 11.638/07 e da Medida Provisória nº 449/08;
• CPC 14 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento, Mensuração e Evidenciação.

O balanço patrimonial inicial de 31 de dezembro de 2007 (data de transição) foi preparado


considerando as exceções requeridas e algumas das isenções opcionais permitidas pelo
pronunciamento contábil CPC 13, sendo relevante apenas a isenção sobre a classificação
de instrumentos financeiros. O CPC 14 determina que a classificação dos instrumentos
financeiros deva ser feita no momento original de seu registro, porem, para fins de primeira
adoção, o CPC 13 permitiu que fossem classificados na data de transição, sendo essa a
opção efetuada pela Sociedade.

Em atendimento aos requerimentos de divulgação sobre adoção inicial das novas práticas
contábeis, no quadro abaixo, a Sociedade está apresentando para o exercício de 2008
uma breve descrição e os valores correspondentes aos impactos no patrimônio líquido e
no resultado, da controladora e consolidado referentes às alterações introduzidas pela Lei
11.638/07 e pela Medida Provisória nº 449/08.

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14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

a. Arrendamento Mercantil: Pronunciamento CPC 06

Bens negociados através de contratos de arrendamento mercantil são classificados em


duas categorias: arrendamento mercantil financeiro ou operacional. O arrendamento
mercantil financeiro é aquele em que o arrendador transfere substancialmente os riscos e
benefícios associados ao ativo para o arrendatário. Caso contrário, o arrendamento será
operacional.

Como arrendadora, a Sociedade celebrou com seus clientes contratos de aluguel de


equipamentos de informática (Posto Informático) que contém as características de
arrendamento financeiro. Na data de instalação dos equipamentos é reconhecida uma
receita pelo valor presente das parcelas do contrato com sua contrapartida no Contas a
Receber. O investimento realizado na aquisição dos equipamentos é tratado como
“Material de Estoque”, o qual é reconhecido como custo do arrendamento no momento da
instalação. A diferença entre o valor do investimento bruto e o investimento líquido é
reconhecido como receita financeira não realizada e o encargo financeiro da mesma é
imputado a cada período durante o prazo do arrendamento de forma a produzir uma taxa
de juros periódica constante sobre o saldo remanescente do passivo.

b. Instrumentos Financeiros: Pronunciamento CPC 14 e Instrução CVM 475

Os ativos e passivos financeiros devem ser classificados no seu início e valorados


conforme as categorias a seguir:

Ativos financeiros Método de valoração


Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio
Valor justo
do resultado
Investimentos mantidos até o vencimento Custo amortizado
Empréstimos e recebíveis Custo amortizado
Disponíveis para venda Valor justo

Passivos financeiros
Passivos financeiros mensurados ao valor justo por
Valor justo
meio do resultado
Passivos financeiros não mensurados ao valor justo Custo amortizado

Os ativos e passivos financeiros existentes no balanço patrimonial em 31 de dezembro de


2008 estão apresentados por categorias na nota 34.

Os ativos e passivos financeiros devem inicialmente ser valorados pelo seu valor justo. O
critério para determinar o valor justo dos ativos e passivos financeiros segue (i) o preço
cotado em um mercado ativo ou, na ausência deste, (ii) a utilização de técnicas de
avaliação que permitam estimar o valor justo na data da transação levando-se em
consideração o valor que seria negociado entre partes independentes, conhecedoras da
transação e com interesse em realizá-la.

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14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS


A mensuração posterior de ativos e passivos financeiros segue o método do valor justo ou
do custo amortizado. O custo amortizado corresponde (i) ao valor reconhecido inicialmente
para o ativo ou passivo financeiro (ii) menos as amortizações de principal e (iii) mais ou
menos juros acumulados pelo método da taxa de juros efetiva.

Os efeitos da mensuração posterior dos ativos e passivos financeiros são alocados


diretamente ao resultado do exercício como receita ou despesa financeira, exceto para os
ativos financeiros disponíveis para venda cuja alteração no valor justo é alocada no
patrimônio líquido no grupo Ajuste de Avaliação Patrimonial (nota 11).

Instrumentos financeiros derivativos são classificados como ativos ou passivos financeiros


mensurados ao valor justo por meio do resultado, exceto quando cumprem a definição de
instrumentos de cobertura (hedge).

Os derivativos contratados com o objetivo de cobertura para determinado risco de mercado


(taxa de câmbio e taxa de juros) e que são considerados efetivos, são classificados na
categoria hedge de valor justo. Nessa categoria, tanto o derivativo como o instrumento
protegido (hedged) são ajustados pelo valor justo a cada data de divulgação das
demonstrações contábeis.

c. Ajuste a Valor Presente: Pronunciamento CPC 12

Determinados ativos e passivos de longo prazo devem ser registrados inicialmente pelo
seu valor descontado a valor presente. A Sociedade adotou esse conceito para o ativo de
ICMS gerado na aquisição de ativo imobilizado, cujo prazo de realização é de 48 meses.

d. Ajuste Acumulado de Conversão: Pronunciamento CPC 02

As variações cambiais geradas na conversão para reais do patrimônio líquido do


investimento no exterior com moeda funcional diferente ao real devem ser registradas no
patrimônio líquido da controladora no grupo Ajuste Acumulado de Conversão. A Sociedade
possui investimento na Aliança Atlântica (controlada em conjunto) com sede na Holanda.

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14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

Os efeitos do Resultado e Patrimônio Líquido da adoção inicial no exercício de 2008 da Lei


11.638/07 e Medida Provisória nº 449/08 estão demonstrados a seguir:

Controladora /
Lucro Líquido Consolidado
Patrimônio
Demonstração dos efeitos da adoção inicial Controladora Consolidado Líquido

Saldos conforme demonstrações contábeis de 31/12/2008 2.419.971 2.419.971 10.045.692

Efeitos da Lei 11.638/07 (43.639) (43.639) 79.511

Arrendamento mercantil (Arrendador e arrendatário) (nota 3.a) - (33.981) 11.233


Ajuste de avaliação patrimonial (nota 3.b) - - 115.504
Instrumentos financeiros (nota 3.b) (11.357) (11.236) 19.092
Desconto a valor presente de ativos de longo prazo (nota 3.c) (1.056) (2.946) (31.997)
Ajuste acumulado de conversão (nota 3.d) - - 1.306
Doações ao imobilizado 289 304 (289)
Equivalência patrimonial (*) (35.735) - -
Outros - - (10)
Impostos diferidos 4.220 4.220 (35.328)

Saldos anteriores à Aplicação da Lei 11.638 2.463.610 2.463.610 9.966.181

(*) Abertura do resultado de equivalência patrimonial Valores

Desconto a valor presente de ativos de longo prazo (1.890)


Doações ao imobilizado 15
Arrendamento mercantil (Arrendador e arrendatário) (33.981)
Instrumentos financeiros 121

Total (35.735)

Adicionalmente, por conta da eliminação promovida pela Medida Provisória nº 449/08 da


linha de resultado não operacional, a Sociedade reclassificou R$8.376 e R$131.596 nas
Demonstrações Contábeis dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2008 e de 2007,
respectivamente, para a linha de outras receitas (despesas) operacionais e resultado
líquido da venda de imobilizado e investimento, assim como na sua divulgação em nota
explicativa.

A autorização para conclusão da preparação destas demonstrações contábeis ocorreu na


reunião de diretoria realizada em 12 de fevereiro de 2009.

Os ativos e passivos são classificados como circulantes quando sua realização ou


liquidação é provável que ocorra nos próximos doze meses. Caso contrário, são
demonstrados como não circulantes.

O processo de elaboração das demonstrações contábeis envolve a utilização de


estimativas contábeis. Essas estimativas foram baseadas em fatores objetivos e
subjetivos, com base no julgamento da administração para determinação do valor
adequado a ser registrado nas demonstrações contábeis.

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As transações envolvendo essas estimativas poderão resultar em valores divergentes


quando da sua realização em períodos subseqüentes dos registrados nas demonstrações
contábeis devido às imprecisões inerentes ao processo de estimativa. A Sociedade revisa
suas estimativas e premissas periodicamente.

As demonstrações contábeis consolidadas incluem os saldos e transações das


subsidiárias integrais, diretas e indiretas e das controladas em conjunto de acordo com a
participação societária descrita no quadro a seguir:

Controladas 2008 2007

A.Telecom S.A. 100% 100%


Telefônica Data S.A. 100% 100%
Aliança Atlântica Holding B.V. 50% 50%
Companhia AIX de Participações 50% 50%
Companhia ACT de Participações 50% 50%
Telefônica Televisão Participações S.A. - 100%
Telefônica Sistemas de Televisão S.A. 100% 100%

Em virtude da aquisição da Telefônica Televisão Participações (nota 2.a), os resultados


consolidados da Sociedade para o exercício findo em 31 de dezembro de 2007
contemplam os resultados consolidados dessa controlada de outubro a dezembro de
2007.

Na consolidação, todos os saldos de ativos e passivos, receitas e despesas decorrentes


de transações e participação do patrimônio líquido entre a Sociedade e suas controladas
foram eliminados.

Nas demonstrações contábeis do exercício de 2007, algumas rubricas foram


reclassificadas para comparabilidade com o exercício corrente, sendo estas
reclassificações consideradas imateriais em relação às demonstrações contábeis no seu
conjunto.

4. RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

a. Caixa e equivalentes de caixa: incluem caixa, saldos positivos em conta movimento,


aplicações financeiras resgatáveis no prazo de 90 dias das datas dos balanços
correspondendo basicamente a CDBs baseados na variação da taxa dos Certificados
de Depósitos Interbancários – CDI com liquidez imediata e com risco insignificante de
mudança de seu valor de mercado.

b. Contas a receber de serviços, líquidas: estão avaliadas pelo valor dos serviços
prestados de acordo com as condições contratadas ajustado pelo montante estimado

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14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS


de eventuais perdas pela falta de pagamento. Estão inclusos os serviços já faturados
e os ainda não faturados na data do balanço. A provisão para créditos de liquidação
duvidosa é constituída em montante suficiente para cobrir eventuais perdas e
considera principalmente o tempo médio de inadimplência. Esta rubrica, no
consolidado, compreende operações de arrendamento mercantil financeiro
(arrendador) conforme nota 3.a.

c. Saldos e transações em moeda estrangeira: as transações em moeda estrangeira


foram convertidas com base na taxa de câmbio da data de transação. Os ativos e
passivos em moeda estrangeira foram convertidos pela taxa de câmbio na data do
balanço. As variações cambiais decorrentes das operações em moeda estrangeira
foram reconhecidas no resultado como receita ou despesa financeira.

d. Materiais de estoques: estão demonstrados pelo custo médio de aquisição, líquidos


de ajuste ao valor de realização. Compreende os materiais destinados a consumo,
manutenção ou revenda, sendo que neste último, estão registrados os equipamentos
destinados para arrendamento mercantil financeiro (nota 3.a).

e. Investimentos: as participações societárias em subsidiárias, controladas em conjunto


e coligadas estão avaliadas pelo método da equivalência patrimonial. As demais
participações societárias são consideradas ativos financeiros disponíveis para venda
e estão avaliadas pelo valor de mercado com base na última cotação em bolsa de
valores do exercício (nota 3.b). Nas demonstrações contábeis consolidadas, todos os
investimentos em subsidiárias e controladas avaliados pelo método de equivalência
patrimonial em conjunto estão consolidados. As controladas estão consolidadas na
data base de 31 de dezembro de cada exercício.

f. Imobilizado: é demonstrado pelo custo de aquisição e/ou construção, deduzido da


depreciação acumulada e de perdas por desvalorizações acumuladas, se aplicáveis.
Os custos do ativo são capitalizados até o momento em que esteja nas condições
previstas para sua entrada em operação.

Os gastos subseqüentes à entrada do ativo em operação são reconhecidos


imediatamente no resultado, respeitando-se o regime de competência. Gastos que
representem melhorias no ativo (aumento da capacidade instalada ou da vida útil)
são capitalizados.

A depreciação é calculada pelo método linear. As taxas de depreciação utilizadas


estão de acordo com a expectativa de vida útil dos bens e consideram as normas do
Serviço Público de Telecomunicações. As principais taxas aplicadas estão
demonstradas nas notas 12.

g. Intangível: é demonstrado pelo custo de aquisição e/ou formação, deduzido da


amortização acumulada e de perdas por desvalorizações acumuladas, se aplicáveis.

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14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS


A amortização é realizada pelo método linear para ativos intangíveis de vida útil
definida com base no prazo de vida útil estimada. Ativos intangíveis de vida útil
indefinida não são amortizados, sendo realizado teste de recuperabilidade
anualmente ou quando existam indícios de que o valor contábil possa não ser
recuperável.

Ágios gerados na aquisição de investimentos e fundamentados em rentabilidade


futura serão tratados como intangíveis de vida útil indefinida. Até 31 de dezembro de
2008 os ágios foram amortizados com base em projeções de resultados para
períodos de 10 anos e a partir de 1º de janeiro de 2009 não serão mais amortizados
devendo ser submetidos a teste anual para análise de perda do seu valor recuperável
(nota h).

h Análise de recuperabilidade de ativos: a Administração revisa anualmente o valor


contábil líquido dos ativos com o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas
circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas, que possam indicar
deterioração ou perda de seu valor recuperável. Quando tais evidências são
identificadas, e o valor contábil líquido excede o valor recuperável, é constituída
provisão para deterioração ajustando o valor contábil líquido ao valor recuperável.

i. Imposto de renda e contribuição social: o imposto de renda pessoa jurídica e a


contribuição social sobre o lucro são registrados pelo regime de competência e estão
apresentados no balanço patrimonial líquidos dos valores recolhidos por antecipação
ao longo do exercício. Os ativos e passivos fiscais diferidos atribuíveis a diferenças
temporárias e ativos e passivos diferidos originados de prejuízos fiscais e base
negativa de contribuição social são registrados no pressuposto de sua realização
futura, quando aplicáveis, dentro dos parâmetros estabelecidos pela Deliberação
CVM 273/1998 e Instrução CVM 371/2002.

j. Provisões, líquidas: são determinadas com base na avaliação da Administração e


contemplam diversos processos administrativos e judiciais. As provisões são
reconhecidas no balanço patrimonial para aquelas situações classificadas, à data das
demonstrações contábeis, como grau de risco provável de desembolso futuro. As
provisões estão apresentadas líquidas dos respectivos depósitos judiciais e
classificadas entre as naturezas trabalhista, tributária e cível (nota 20).

k. Reconhecimento das receitas: as receitas correspondentes aos serviços de


telecomunicações prestados são contabilizadas pelo regime de competência com
base nos valores contratados. A receita não faturada entre a data do último
faturamento até a data do balanço é reconhecida no mês em que o serviço é
prestado.

As receitas referentes às vendas de cartões de telefones públicos são diferidas e


reconhecidas no resultado com base na estimativa de utilização dos cartões.

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14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS


As receitas de contratos de locação de equipamentos classificados como
arrendamento mercantil financeiro são reconhecidas na instalação dos
equipamentos, momento em que ocorre a efetiva transferência de risco. A receita é
reconhecida pelo valor presente do total das parcelas do contrato (nota 3.a).

l. Taxa de renovação do contrato de concessão: valor a ser pago em cada ano ímpar
durante a vigência do contrato de concessão e equivale a 2% da receita líquida do
ano anterior gerada pelos serviços do STFC previstos em contrato. A despesa
correspondente é reconhecida proporcionalmente durante o biênio correspondente
(nota 21).

m. Receitas (despesas) financeiras: incluem juros, variações monetárias e cambiais


decorrentes de aplicações financeiras, debêntures, empréstimos e financiamentos
obtidos e concedidos, bem como resultados de operações de derivativos (hedge).

Os Juros Sobre Capital Próprio – JSCP declarados compõem o saldo destas contas,
sendo que, para fins de demonstração, os valores declarados no exercício foram
revertidos na demonstração de resultado para débito de lucros acumulados no
patrimônio líquido.

n. Planos de benefícios pós-emprego: a Sociedade patrocina planos individuais e


planos multipatrocinados de aposentadoria e assistência médica aos seus
empregados. Os passivos atuariais de planos com características de benefício
definido foram calculados adotando o método de crédito unitário projetado, conforme
previsto pela Deliberação CVM 371/2000. As demais considerações relativas a esses
planos estão descritas na nota 32.

o. Instrumentos financeiros: são apresentados pelo valor justo ou custo amortizado nas
demonstrações contábeis de 31 de dezembro de 2008 conforme descrito na nota 3.b.
Para o exercício findo em 31 de dezembro de 2007, os empréstimos e
financiamentos e derivativos estão apresentados com base nas taxas previstas
contratualmente.

p. Lucro por ação: está calculado com base no número de ações em circulação na
data do balanço patrimonial. A diferença entre o lucro líquido do exercício da
controladora e consolidado em 31 de dezembro de 2007, no valor de R$209
referem-se às doações registradas diretamente em reservas de capital na
controlada A. Telecom S.A., e que representa resultado de equivalência patrimonial
na Sociedade (nota 11).

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14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

5. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

Controladora Consolidado
2008 2007 2008 2007

Caixa e contas bancárias 12.885 534.887 31.993 584.627


Aplicações financeiras 1.584.721 310.918 1.709.013 348.648

Total 1.597.606 845.805 1.741.006 933.275

As aplicações financeiras de curto prazo, correspondem basicamente a CDBs, baseados


na variação da taxa dos Certificados de Depósitos Interbancários – CDI com liquidez
imediata, e são mantidas junto a instituições financeiras de primeira linha.

6. CONTAS A RECEBER DE SERVIÇOS, LÍQUIDAS

Controladora Consolidado
2008 2007 2008 2007

Valores faturados 2.269.588 2.169.386 2.608.012 2.212.396


Valores a faturar 1.233.242 1.214.858 1.374.080 1.353.244
Contas a receber bruto 3.502.830 3.384.244 3.982.092 3.565.640

Provisão para créditos de liquidação duvidosa (649.282) (683.469) (767.698) (733.590)

Total 2.853.548 2.700.775 3.214.394 2.832.050

A vencer 1.888.812 1.827.535 2.248.736 2.115.867


Vencidas – 01 a 30 dias 508.523 498.767 530.238 500.048
Vencidas – 31 a 60 dias 197.231 158.354 195.213 146.483
Vencidas – 61 a 90 dias 111.791 110.894 113.101 70.224
Vencidas – 91 a 120 dias 110.594 67.582 110.720 67.199
Vencidas – mais de 120 dias 685.879 721.112 784.084 665.819
Total 3.502.830 3.384.244 3.982.092 3.565.640

Circulante 2.853.548 2.700.775 3.152.831 2.832.050


Não circulante - - 61.563 -

A controlada A.Telecom possui o produto “Posto Informático” que consiste na locação de


equipamentos de informática ao segmento de pequenas e médias empresas e o
recebimento de parcelas fixas pelo prazo contratual. Considerando os termos contratuais,
a Sociedade classificou esse produto nas demonstrações contábeis de 31 de dezembro de
2008 como “Arrendamento Mercantil Financeiro” (nota 3.a).

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14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS


O saldo consolidado do contas a receber de 31 de dezembro de 2008 contempla os
seguintes efeitos:

2008

Valor presente dos pagamentos mínimos a receber 139.214


Receita financeira não realizada 20.154
Investimento bruto no arrendamento mercantil a receber no final do exercício 159.368

Provisão para créditos de liquidação duvidosa (26.159)

Total dos valores a receber líquidos 133.209

Circulante 77.651
Não circulante 61.563

Cronograma de vencimentos:

Ano Investimento Valor


bruto presente

A vencer até um ano 77.651 77.651


A vencer até cinco anos 81.717 61.563

Total 159.368 139.214

Não existem valores residuais não garantidos que resultem em benefícios ao


arrendador e nem pagamentos contingentes reconhecidos como receita durante o
exercício.

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14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

7. TRIBUTOS DIFERIDOS E A RECUPERAR

Controladora Consolidado
2008 2007 2008 2007

Impostos e contribuições retidos na fonte 63.171 38.328 77.371 47.657


Imposto de renda e contribuição social a recuperar 10.538 147.648 36.754 150.991

Tributos diferidos sobre: 1.022.787 956.874 1.027.879 996.348


IR sobre prejuízos fiscais - - 3.305 5.996
CSLL sobre base negativa - - 1.787 1.949
Provisões para ações trabalhistas, tributárias e cíveis 340.850 302.103 340.850 302.377
Planos de benefícios pós-emprego 50.581 32.445 50.581 32.445
Provisão para créditos de liquidação duvidosa 94.691 86.137 94.691 95.783
Provisão para ajuste de realização dos estoques 28.909 29.943 28.909 29.943
Crédito fiscal incorporado (7.2) 132.515 100.504 132.515 100.504
IR e CS sobre outras diferenças temporárias 375.241 405.742 375.241 427.351

ICMS (*) 396.706 399.509 456.192 449.759


Outros 2.692 6.454 14.127 12.598

Total 1.495.894 1.548.813 1.612.323 1.657.353

Circulante 925.877 1.023.430 1.032.516 1.117.982


Não circulante 570.017 525.383 579.807 539.371
(*) Refere-se em grande parte a créditos gerados na compra de bens do ativo imobilizado, cuja compensação
ocorre em 48 meses.

7.1. Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos

A Sociedade constitui imposto de renda e contribuição social diferidos ativos


considerando a existência de lucro tributável nos cinco últimos exercícios sociais e
expectativa de geração de lucros tributáveis futuros descontados a valor presente, os
quais foram fundamentados em estudo técnico de viabilidade, aprovado pelo Conselho de
Administração em 19 de dezembro de 2008.

A Sociedade prevê a realização dos ativos fiscais diferidos em 31 de dezembro de 2008,


conforme demonstrado:

Ano Controladora Consolidado

2009 499.985 502.119


2010 212.139 215.097
2011 135.675 135.675
2012 101.904 101.904
2013 em diante 73.084 73.084

Total 1.022.787 1.027.879

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14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

Os valores de recuperação acima estão baseados em projeções que podem sofrer


alterações no futuro.

Os prejuízos fiscais e diferenças temporárias que correspondem a R$62.512 e R$35.379,


respectivamente, não foram reconhecidos pelas controladas em 31 de dezembro de 2008
em virtude de não haver expectativa de geração de lucros tributáveis futuros.

7.2. Créditos Fiscais Incorporados

A incorporação da DABR pela Sociedade em outubro de 2008 através da reestruturação


societária mencionada na nota 2.b, resultou no registro de crédito fiscal incorporado
oriundo de ágio existente na DABR relativo ao investimento realizado na Telesp em 2006.

Adicionalmente, a Sociedade possui créditos fiscais resultantes de reestruturações


societárias de aquisições de empresas ocorridas em anos anteriores que estão indicadas
no quadro abaixo.

Os registros contábeis mantidos para fins societários e fiscais da Sociedade encontram-se


em contas específicas de ágio e provisão (incorporados), e a correspondente
amortização, reversão da provisão e realização do crédito fiscal são:

2008 2007
Spanish/ Spanish/
Controladora/Consolidado DABR Figueira Figueira Par
a
Balanço patrimonial
fins
Ágio, líquido da amortização acumulada 176.236 213.514 295.600 de
Provisão para manutenção dos direitos dos
(116.316) (140.919) (195.096)
cálc
acionistas, líquida das reversões ulo
Valor líquido – crédito fiscal 59.920 72.595 100.504 do
cré
Demonstração do resultado
dito
Amortização do ágio no exercício (9.276) (82.086) (82.086) fisc
Reversão da provisão para manutenção dos direitos
6.122 54.177 54.177 al
dos acionistas no exercício dec
Crédito fiscal no exercício 3.154 27.909 27.909
orre
Efeito no resultado do exercício - - -
nte
da incorporação, as alíquotas do imposto de renda e da contribuição social são de 25% e
9%, respectivamente.

Conforme demonstrado acima, a amortização do ágio, líquida da reversão da provisão e


do correspondente crédito fiscal, tem impacto nulo nos resultados dos exercícios.

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14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS


Objetivando uma melhor apresentação das demonstrações contábeis, o valor líquido de
R$132.515 (R$92.863 no ativo não circulante e R$39.652 no ativo circulante) que, em
essência, representa o crédito fiscal incorporado, foi classificado no balanço patrimonial
como tributos diferidos e a recuperar. A amortização do ágio e a reversão da provisão
estão reconhecidas nos registros contábeis como despesas e receitas operacionais, e o
correspondente crédito fiscal está reconhecido na provisão para imposto de renda e
contribuição social.

O aproveitamento do benefício fiscal gerado pela amortização do ágio da DABR será


revertido em favor do acionista controlador da Sociedade, SP Telecomunicações Holding
Ltda., através de aumento de capital com a emissão de ações da Sociedade. Será
garantido aos demais acionistas o direito de preferência para subscrição dos aumentos de
capital que vierem a ocorrer.

8. MATERIAIS DE ESTOQUES

Controladora Consolidado
2008 2007 2008 2007

Materiais para consumo 128.948 115.011 129.600 115.217


Materiais para revenda (*) 57.192 59.078 106.734 87.786
Cartões para telefones públicos 13.461 13.447 13.461 13.447
Sucata 161 222 161 222
Ajuste a valor de realização e provisão
para obsolescência (85.027) (88.068) (85.546) (91.668)

Total circulante 114.735 99.690 164.410 125.004

(*) Contempla o estoque de equipamentos de informática (nota 4.d)

A provisão sobre os itens de estoques leva em consideração análises tempestivas


realizadas pela sociedade.

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14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

9. OUTROS ATIVOS

Controladora Consolidado
2008 2007 2008 2007

Adiantamentos a empregados 7.685 6.187 8.207 7.313


Adiantamentos a fornecedores 16.814 20.688 33.567 20.852
Despesas pagas antecipadamente 66.157 80.596 66.699 81.710
Créditos junto a Barramar S.A. (a) - - 62.526 60.116
Créditos com pessoas ligadas (nota 31) (b) 228.372 368.284 153.285 100.731
Valores vinculados ao Tesouro Nacional 11.289 10.495 11.289 10.495
Outros ativos 78.064 56.271 94.059 64.946

Total 408.381 542.521 429.632 346.163

Circulante 299.018 328.032 273.320 193.951


Não circulante 109.363 214.489 156.312 152.212

(a) Referem-se a créditos com a empresa Barramar S.A., registrados na Companhia AIX de Participações, líquidos da
provisão para perdas.
(b) Referem-se a valores circulantes e não circulantes.

10. DEPÓSITOS JUDICIAIS

Controladora Consolidado
2008 2007 2008 2007

Cíveis 246.456 161.250 246.500 161.287


Tributária 223.465 244.627 254.571 246.863
Trabalhistas 165.221 75.985 165.306 76.068
Bloqueio Judicial 43.441 50.696 44.923 50.696

Total não circulante 678.583 532.558 711.300 534.914

Os valores apresentados referem-se a depósitos judiciais correspondentes a processos


cuja probabilidade de desfecho desfavorável para a Sociedade é remota ou possível.
Aqueles referentes à provisões registradas estão apresentados na nota 20.

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14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

11. INVESTIMENTOS

Controladora Consolidado
2008 2007 2008 2007

Participações em controladas 1.109.513 635.336 - -


Aliança Atlântica Holding B.V. 64.143 57.234 - -
A. Telecom S.A. 610.769 432.016 - -
Companhia AIX de Participações 58.895 56.057 - -
Companhia ACT de Participações 16 23 - -
Telefônica Empresas S.A. 206.445 12.951 - -
Telefônica Televisão Participações S.A. - 77.055 - -
Telefônica Sistemas de Televisão S.A. 169.245 - - -

Participações em coligadas 36.313 - 36.313 28.051


GTR Participações e Empreendimentos S.A 1.476 - 1.476 2.047
Lemontree Participações S.A. 9.608 - 9.608 6.130
Comercial Cabo TV São Paulo S.A. 21.215 - 21.215 13.345
TVA Sul Paraná S.A. 4.014 - 4.014 6.529

Outras participações (*) 207.814 96.304 265.517 149.506


Portugal Telecom 157.823 75.362 210.431 126.509
Zon Multimédia 14.436 6.704 19.531 8.759
Outros investimentos 35.555 14.238 35.555 14.238

Total 1.353.640 731.640 301.830 177.557

(*) Em 2008 os valores de outras participações estão avaliados a mercado conforme nota 4.e, e em 2007 apresentados por
método de custo.

As principais informações contábeis das subsidiárias e controladas em conjunto, em 31 de


dezembro de 2008 e de 2007 são:

2008 2007
Reservas de
Capital capital/Ajuste Lucros Capital Reservas Lucros
Social de Avaliação (prejuízos) Patrimônio Social de (prejuízos) Patrimônio
Integralizado Patrimonial acumulados líquido Integralizado capital acumulados líquido

Aliança Atlântica 130.095 (17.259) 15.450 128.286 104.343 - 10.125 114.468

A. Telecom 589.969 1.197 19.603 610.769 414.969 209 16.838 432.016

Companhia AIX 460.929 - (343.138) 117.791 460.929 - (348.815) 112.114

Companhia ACT 1 - 31 32 1 - 45 46

Telefônica Data 460.025 1.139 (254.719) 206.445 210.025 1.137 (198.211) 12.951

TTP - - - - 82.544 - (5.489) 77.055

TST 255.847 - (86.602) 169.245 - - - -

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Ações em milhares 2008 2007


Percentual Percentual
Subscritas e Participação de Subscritas e Participação de
Quantidade de ações integralizadas da Sociedade participação integralizadas da Sociedade participação

Aliança Atlântica 88 44 50% 88 44 50%

A. Telecom 947.258 947.258 100% 673.820 673.820 100%

Companhia AIX 298.562 149.281 50% 298.562 149.281 50%

Companhia ACT 1 0,5 50% 1 0,5 50%

Telefônica Data 473.372 473.372 100% 215.640 215.640 100%

TTP - - - 84.544 84.544 100%

TST 107.923 107.923 100% - - -

As participações em coligadas avaliadas pelo método de equivalência patrimonial são


provenientes da TTP que foi incorporada pela Sociedade conforme mencionado na nota
2.b. As principais informações dessas coligadas são:

Quantidade de ações (em milhares)


Total de ações Participação % de participação
Patrimônio Capital
Coligadas líquido ON PN Total ON PN Total Total votante

GTR Participações e Empreendimentos S.A 2.214 878 1.757 2.635 - 1.757 1.757 66,7% 0,0%

Lemontree Participações S.A. 14.412 124.839 249.682 374.521 - 249.682 249.682 66,7% 0,0%

Comercial Cabo TV São Paulo S.A. 35.387 12.282 12.282 24.564 2.444 12.282 14.726 59,9% 19,9%

TVA Sul Paraná S.A. 5.388 13.656 13.656 27.312 6.691 13.656 20.347 74,5% 49,0%

O resultado de equivalência patrimonial na controladora e consolidado é composto como


segue:
Controladora Consolidado
2008 2007 2008 2007

Aliança Atlântica (a) 5.184 963 - (4.161)


A. Telecom 1.459 68.559 - -
Companhia AIX de Participações 2.838 (7.639) - -
Companhia ACT de Participações 3 (3) - -
Telefônica Data S.A. (56.447) (52.758) - -
Telefônica Televisão Participações S.A. 155 (5.489) - -
Telefônica Sistemas de Televisão S.A. (79.510) - - -
GTR Participações e Empreendimentos S.A (571) - (571) 78
Lemontree Participações S.A. 3.479 - 3.479 495
Comercial Cabo TV São Paulo S.A. 7.869 - 7.869 1.152
TVA Sul Paraná S.A. (2.515) - (2.515) 291

(118.056) 3.633 8.262 (2.145)

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14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

(a) O resultado da Aliança Atlântica em 2007 refere-se à equivalência patrimonial sobre o valor da variação cambial do
patrimônio líquido naquele exercício. Em 2008 essa variação cambial esta registrada em Ajuste Acumulado de Conversão
no Patrimônio Líquido (nota 3.d).

12. IMOBILIZADO LÍQUIDO

Controladora
2008 2007
Taxa
anual Depreciação Depreciação
depr.% Custo acumulada Saldo Líquido Custo acumulada Saldo Líquido

Bens e instalações em serviço 41.606.822 (33.037.815) 8.569.007 40.423.161 (31.099.432) 9.323.729


Equip. de comutação/transmissão 12,50 17.491.901 (15.257.495) 2.234.406 16.947.453 (14.393.743) 2.553.710
Meios de transmissão, cabos aéreos,
subterrâneos, de prédios, tele-
impressoras, central privada de
comutação telefônica automática,
equip. de energia e mobiliário. 10,00 12.457.496 (10.078.157) 2.379.339 12.195.350 (9.574.331) 2.621.019
Meios de transmissão – modem 66,67 1.320.881 (952.581) 368.300 1.112.425 (819.292) 293.133
Cabos enterrados, submersos, postes e 5,00 a
torres 6,67 621.140 (407.765) 213.375 616.363 (377.256) 239.107
Equip. assinantes, telefones públicos e
cabines 12,50 2.182.992 (1.742.651) 440.341 2.104.393 (1.571.930) 532.463
Equipamentos de informática 20,00 589.324 (505.389) 83.935 571.623 (486.853) 84.770
Prédios e canalizações subterrâneas 4,00 6.594.697 (4.013.956) 2.580.741 6.533.607 (3.800.216) 2.733.391
Veículos 20,00 52.149 (37.455) 14.694 59.471 (39.136) 20.335
Terrenos - 228.117 - 228.117 228.455 - 228.455
4,00 a
Outros 20,00 68.125 (42.366) 25.759 54.021 (36.675) 17.346

Bens e instalações em andamento - 546.232 - 546.232 288.253 - 288.253

Total 42.153.054 (33.037.815) 9.115.239 40.711.414 (31.099.432) 9.611.982


Taxa média anual de depreciação % 10,27 10,08
Saldo dos bens totalmente depreciados 20.865.539 18.357.081

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14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

Consolidado
2008 2007
Taxa
anual Depreciação Depreciação
depr.% Custo acumulada Saldo Líquido Custo acumulada Saldo Líquido

Bens e instalações em serviço 42.876.998 (33.604.274) 9.272.724 41.417.128 (31.516.613) 9.900.515


Equip. de comutação/transmissão 12,50 17.529.850 (15.268.465) 2.261.385 16.968.629 (14.402.569) 2.566.060
Meios de transmissão, cabos aéreos,
subterrâneos, de prédios, tele-
impressoras, central privada de
comutação telefônica automática,
equip. de energia e mobiliário. 10,00 12.690.391 (10.121.251) 2.569.140 12.340.271 (9.598.798) 2.741.473
Meios de transmissão – modem 66,67 1.381.539 (973.066) 408.473 1.264.062 (844.834) 419.228
Cabos enterrados, submersos, postes e 5,00 a
torres 6,67 634.323 (411.669) 222.654 630.139 (380.619) 249.520
Equip. assinantes, telefones públicos e
cabines 12,50 2.245.185 (1.780.556) 464.629 2.166.427 (1.601.088) 565.339
Equipamentos de informática 20,00 651.826 (547.170) 104.656 677.165 (526.313) 150.852
Prédios e canalizações subterrâneas 4,00 6.596.896 (4.015.696) 2.581.200 6.535.806 (3.801.899) 2.733.907
8,00 a
Materiais e equipamentos de televisão 33,33 712.437 (354.922) 357.515 412.402 (242.198) 170.204
Veículos 20,00 53.568 (38.572) 14.996 60.801 (40.209) 20.592
Terrenos - 228.117 - 228.117 228.455 - 228.455
4,00 a
Outros 20,00 152.866 (92.907) 59.959 132.971 (78.086) 54.885

Provisão para perda (11.807) - (11.807) (5.706) - (5.706)

Bens e instalações em andamento - 608.016 - 608.016 365.317 - 365.317

Total 43.473.207 (33.604.274) 9.868.933 41.776.739 (31.516.613) 10.260.126


Taxa média anual de depreciação % 10,64 10,23
Saldo dos bens totalmente depreciados 21.204.279 18.413.172

13. INTANGÍVEL LÍQUIDO

Controladora
2008 2007
Taxa
anual Amortização Amortização
amort.% Custo acumulada Saldo Líquido Custo acumulada Saldo Líquido

Softwares 20,00 2.349.867 (1.594.563) 755.304 2.119.150 (1.324.055) 795.095


Carteira de clientes (a) 10,00 72.561 (43.537) 29.024 72.561 (36.281) 36.280
10,00 a
Outros 20,00 184.563 (149.900) 34.663 158.508 (119.841) 38.667
Companhia AIX de Participações (b) (17.470) 17.470 - (17.470) 8.735 (8.735)
TS Tecnologia da Informação Ltda. 945 - 945 945 - 945
Ágio Spanish e Figueira (incorporado da
TDBH) (c) 301.276 (161.319) 139.957 301.276 (107.142) 194.134
Santo Genovese Participações Ltda. (d) 119.820 (47.928) 71.892 119.820 (35.945) 83.875
Telefônica Televisão Participações S.A. (e) 848.308 (67.615) 780.693 860.203 (7.315) 852.888

Total 3.859.870 (2.047.392) 1.812.478 3.614.993 (1.621.844) 1.993.149


Taxa média anual de amortização % 19,93 19,80
Saldo dos bens totalmente amortizados 995.887 663.741

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14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

Consolidado
2008 2007
Taxa
anual Amortização Amortização
amort.% Custo acumulada Saldo Líquido Custo acumulada Saldo Líquido

Softwares 20,00 2.520.983 (1.732.047) 788.936 2.280.556 (1.443.857) 836.699


Carteira de clientes (a) 10,00 72.561 (43.537) 29.024 72.561 (36.281) 36.280
10,00 a
Outros 20,00 195.443 (154.605) 40.838 169.475 (123.975) 45.500
Ajato Telecomunicações Ltda. 149 - 149 - - -
TS Tecnologia da Informação Ltda. 945 - 945 945 - 945
Ágio Spanish e Figueira (incorporado da
TDBH) (c) 301.276 (161.319) 139.957 301.276 (107.143) 194.133
Santo Genovese Participações Ltda. (d) 119.820 (47.928) 71.892 119.820 (35.945) 83.875
Telefônica Televisão Participações S.A. (e) 848.308 (67.615) 780.693 860.203 (7.315) 852.888

Total 4.059.485 (2.207.051) 1.852.434 3.804.836 (1.754.516) 2.050.320


Taxa média anual de amortização % 19,97 19,81
Saldo dos bens totalmente amortizados 1.114.804 676.059

(a) Aquisição da carteira de clientes da rede IP em dezembro de 2002 da empresa Telefônica Data. Até 2007 estava
classificada no Ativo Diferido.

(b) O deságio na aquisição de ações da Companhia AIX de Participações, registrado na controladora, foi alocado para
Resultado de Exercícios Futuros no consolidado, conforme previsto no Art. 26 da Instrução CVM nº 247/96. A amortização
foi realizada em 2008, tendo como base a projeção de resultados futuros.

(c) Ágio oriundo da cisão parcial da empresa Figueira que foi vertido para a Sociedade em virtude da incorporação da
Telefônica Data Brasil Holding S.A. (TDBH) em 2006.

(d) O ágio gerado na aquisição do controle da Santo Genovese Participações Ltda. (controladora da Atrium
Telecomunicações Ltda.), ocorrida em 24 de dezembro de 2004, está sendo amortizado linearmente em 10 anos, e está
fundamentado em estudo de rentabilidade futura.

(e) O ágio gerado na aquisição da TTP (ver nota 2.b) está fundamentado em estudo de rentabilidade futura e é composto
pelo total do custo de aquisição de R$913.747 menos o valor patrimonial do investimento da época de R$53.544. Em 2008
ocorreu ajuste de preço de R$11.895, reduzindo o valor do ágio para R$848.308.

Movimentação do intangível - Consolidado 2008

Saldo em 31/12/2007 2.050.320

Adições de Softwares 266.395


Ágio de aquisição – Ajato 149
Ajuste de preço no ágio da TTP (11.895)
Amortizações no exercício (452.535)

Saldo em 31/12/2008 1.852.434

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14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

14. DIFERIDO

De acordo com a MP 449/08 o grupo do ativo diferido deixa de existir, sendo assim todos
os itens foram avaliados e reclassificados para o Ativo Intangível. Os valores de despesas
diferidas das subsidiárias AIX Participações e ACT Participações foram baixados para
lucros acumulados no balanço de abertura referente ao exercício findo em 31 de
dezembro de 2008, sendo os saldos comparativos para 2007 no montante de R$8.460.

15. EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS

Controladora/Consolidado Saldo em 2008 (*)


Taxa de Curto Longo
Moeda juros anual Vencimento Prazo Prazo Total

Empréstimos e financiamentos - BNDES URTJLP TJLP+3,73% Até 2015 19.283 1.689.521 1.708.804
Mediocrédito US$ 1,75% 2014 7.594 27.831 35.425
Libor +
Untied Loan – JBIC JPY 2009 129.173 - 129.173
1,25%
0,50% a
Resolução 2770 JPY 2009 213.339 - 213.339
5,78%
Resolução 2770 EUR 5,74% 2009 84.799 - 84.799

Total controladora 454.188 1.717.352 2.171.540

Resolução 2770 JPY 1,00% 2009 48.315 - 48.315

Total Consolidado 502.503 1.717.352 2.219.855

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14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

(*) Valores apresentados ao valor justo, quando aplicáveis, conforme mencionado na nota 4.c.

Controladora/Consolidado Saldo em 2007


Taxa de Curto Longo
Moeda juros anual Vencimento Prazo Prazo Total

Empréstimos e financiamentos - BNDES URTJLP TJLP+3,73% Até 2015 9.031 800.314 809.345
Mediocrédito US$ 1,75% 2014 5.576 29.302 34.878
1,00% a
Resolução 2770 US$ 2008 260.275 - 260.275
4,8%
0,80% a
Resolução 2770 JPY 2008 386.091 - 386.091
8,00%
0,50% a
Resolução 2770 JPY 2008 - 92.845 92.845
5,78%
Resolução 2770 EUR 5,15% 2008 10.569 - 10.569
Libor +
Untied Loan – JBIC JPY Até 2009 80.044 78.568 158.612
1,25%

Total controladora 751.586 1.001.029 1.752.615

Finame URTJLP TJLP+8% 2008 2.400 - 2.400


Compror R$ CDI + 1% 2008 23.244 - 23.244
CDI + 2% a
Empréstimos de capital de giro Até 2009 16.553 2.000 18.553
R$ 2,5%

Total Consolidado 793.783 1.003.029 1.796.812

Os empréstimos obtidos junto ao Japan Bank for International Cooperation - JBIC e junto
ao BNDES incluem cláusulas restritivas relativas à manutenção de certos índices
financeiros, os quais, até a presente data, estão atendidos.

Os empréstimos e financiamentos da Mediocrédito são garantidos por aval do Governo


Federal.

O empréstimo junto ao BNDES é garantido pela SP Telecomunicações Participações


Ltda.

Cronograma consolidado de vencimentos de longo prazo

Ano Valores

2010 204.204
2011 344.510
2012 343.972
2013 343.420
2014 em diante 481.246

Total 1.717.352

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14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

16. DEBÊNTURES

Controladora e Consolidado Saldo em 2008


Taxa de juros
Moeda anual Vencimento Curto Prazo Longo Prazo Total

Debêntures R$ CDI + 0,35% 2010 16.339 1.500.000 1.516.339

Total 16.339 1.500.000 1.516.339

Controladora e Consolidado Saldo em 2007


Taxa de juros
Moeda anual Vencimento Curto Prazo Longo Prazo Total

Debêntures R$ CDI + 0,35% 2010 12.357 1.500.000 1.512.357

Total 12.357 1.500.000 1.512.357

As condições das debêntures foram repactuadas em 1º de setembro de 2007, data do


término do primeiro período de vigência da remuneração. Iniciou também naquela data o
segundo período de remuneração, com encerramento em 01 de setembro de 2010, data
de vencimento das debêntures. As debêntures rendem juros, com pagamentos trimestrais.

17. IMPOSTOS, TAXAS E CONTRIBUIÇÕES

Controladora Consolidado
2008 2007 2008 2007
Tributos sobre a renda (a)
Imposto de renda a pagar - - - 2.587
Contribuição social a pagar - - - 694

Tributos diferidos
Imposto de renda 118.132 114.636 118.132 114.636
Contribuição social 12.431 27.074 12.431 27.074

Tributos indiretos
ICMS 635.353 617.632 683.447 667.961
PIS e COFINS 75.286 68.892 102.023 76.838
Obrigações legais (b) 26.674 23.310 26.674 23.310
Outros (c) 19.638 24.344 31.131 33.761

Total 887.514 875.888 973.838 946.861

Circulante 847.363 837.405 926.437 908.260


Não circulante 40.151 38.483 47.401 38.601

(a) O valor de Imposto de renda e contribuição social a pagar estão apresentados líquidos dos recolhimentos
por estimativa (nota 7).

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14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS


(b) Na rubrica de Obrigações legais estão contabilizados valores relativos a passivos tributários, líquidos de
depósitos judiciais, que estão sendo questionados judicialmente.

(c) A rubrica “Outros” inclui valores de FUST a pagar de R$139.511 em dezembro de 2008 (R$113.275 em
dezembro de 2007) líquidos dos depósitos judiciais de R$126.832 (R$97.567 em dezembro de 2007).

18. DIVIDENDOS E JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO A PAGAR

Controladora/Consolidado
2008 2007

Juros sobre o capital próprio 437.720 274.976


Telefónica Internacional S.A. 234.441 118.912
SP Telecomunicações Participações Ltda. 77.036 36.371
Telefônica Data do Brasil Ltda. - 2.702
Minoritários 126.243 116.991

Dividendos - minoritários 320.841 371.083

Dividendos propostos (nota 22.e) 395.109 350.938

Total 1.153.670 996.997

Grande parte do saldo dos juros sobre capital próprio e dividendos a pagar aos minoritários
refere-se a valores declarados disponíveis e ainda não reclamados.

19. PESSOAL, ENCARGOS E BENEFÍCIOS SOCIAIS

Controladora Consolidado
2008 2007 2008 2007

Salários e honorários 18.250 20.165 19.723 22.929


Encargos sociais 73.589 81.122 79.641 89.127
Benefícios sociais 4.878 7.413 5.087 7.704
Participação de empregados nos resultados 65.269 64.725 68.835 70.590
Programa de Reestruturação Organizacional (a) 1.386 74.491 1.386 74.491

Total 163.372 247.916 174.672 264.841

(a) Refere-se a Programa de Reestruturação Organizacional realizado em 2008.

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14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

20. PROVISÕES, LÍQUIDAS

A Sociedade, como entidade e também como sucessora das empresas incorporadas, e as


controladas respondem por processos administrativos e judiciais de naturezas trabalhistas,
tributárias e cíveis perante diferentes tribunais. A Administração da Sociedade, baseada na
opinião de seus assessores legais, constituiu provisão para aquelas causas cujo desfecho
desfavorável é considerado provável. O quadro a seguir demonstra a composição das
provisões por natureza e a movimentação ocorrida no exercício de 2008:

Natureza
Consolidado Trabalhista Tributária Cível Totais

Saldos em 31/12/2007 456.188 232.152 123.894 812.234

Ingressos 39.800 7.738 151.075 198.613


Transferências - (50.313) 50.313 -
Baixas (84.353) (25.571) (89.701) (199.625)
Atualização monetária 85.497 3.950 19.852 109.299
Saldos em 31/12/2008 497.132 167.956 255.433 920.521

Depósitos judiciais (133.554) (59.431) (28.270) (221.255)

Saldos líquidos em 31/12/2008 363.578 108.525 227.163 699.266

Circulante 50.577 - 77.911 128.488


Não circulante 313.001 108.525 149.252 570.778

20.1 Provisões e Contingências Trabalhistas

Valor Envolvido
Grau de Risco - Consolidado 2008 2007

Provável 497.132 456.188


Possível 66.608 -

Total 563.740 456.188

As provisões e contingências trabalhistas envolvem diversas ações relativas,


principalmente, às diferenças salariais, equiparações salariais, horas extras, relação de
emprego de funcionários de terceiros e adicional de periculosidade, entre outros.

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14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS


A Sociedade fez depósitos judiciais no montante de R$133.554 para as provisões
mencionadas acima.

20.2 Provisões e Contingências Tributárias

Valor Envolvido
Grau de Risco - Consolidado 2008 2007

Provável 167.956 232.152


Possível 2.864.127 2.706.417

Total 3.032.083 2.938.569

Descrevemos a seguir as principais contingências tributárias, de acordo com o grau de


risco:

• Questionamentos do Instituto Nacional de Seguridade Social – INSS referentes a:

a) Cobrança do Seguro Acidente de Trabalho – SAT e imputação de responsabilidade


solidária sobre recolhimento de contribuições previdenciárias, supostamente não
efetuado, por seus contratados no valor aproximado de R$330.850. Em virtude de
decisão do Supremo Tribunal Federal que reconheceu a decadência quinquenal, a
Administração da Sociedade decidiu reverter a provisão constituída para os valores
abrangidos pela decadência. Embora o grau de risco seja possível, manteve-se a
provisão no valor de R$ 98.285, referente à parte do montante total.

b) Contribuição previdenciária sobre o pagamento de remuneração decorrente da


reposição de perdas salariais originadas do "Plano Verão" e "Plano Bresser", no valor
aproximado de R$145.751. Em virtude de decisão do Supremo Tribunal Federal que
reconheceu a decadência quinquenal, a Administração da Sociedade decidiu reverter
a provisão constituída para os valores abrangidos pela decadência. Embora o grau de
risco seja possível, manteve-se a provisão de R$2.915 referente à parte do montante
total.

c) Notificação exigindo contribuição previdenciária, SAT e verbas destinadas a


terceiros (INCRA e SEBRAE) sobre o pagamento de diversas verbas salariais no
período de janeiro de 1999 a dezembro de 2000, no valor aproximado de R$62.137,
considerado como de risco possível, estando em primeira instância judicial e última
instância administrativa. Considerando o grau de risco, não foi constituída provisão.

d) Notificação exigindo contribuição previdenciária por responsabilidade solidária no


ano de 1993, no valor aproximado de R$202.836, considerado como risco possível
até dezembro de 2008, quando a Sociedade obteve decisão favorável referente a este
processo, sendo o mesmo encerrado.

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14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS


e) Autuações exigindo multas de aproximadamente R$161.982 pela distribuição de
dividendos quando a empresa supostamente estava em débito com o INSS. O
processo encontra-se em segunda instância administrativa. Considerando o grau de
risco possível, não foi constituída provisão.

• Questionamentos da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo referentes a:

f) Autuações ocorridas em 2001 relativas a ICMS supostamente devido sobre ligações


de longa distância internacional do período de novembro de 1996 a dezembro de
1999 no valor aproximado de R$452.139. Um processo encontra-se em última
instância administrativa e dois processos encontram-se na primeira instância judicial.
Considerando o grau de risco possível, não foram constituídas provisões.

g) Auto de infração lavrado pela Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo,


referente à utilização do crédito extemporâneo nos meses de janeiro a abril de 2002,
no valor de R$34.001, sendo considerado de risco possível. Processo em segunda
instância administrativa. Considerando o grau de risco, não foi constituída provisão.

h) Autos de infração lavrados pela Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo,


referente ao não estorno de crédito de ICMS na proporção das saídas e das
prestações de serviços de operações denominadas isentas e não tributadas nos
períodos de janeiro de 1999 a junho de 2000 e julho de 2000 a dezembro de 2003,
além de creditar-se indevidamente de ICMS no mês de março de 1999. O valor total
envolvido é de R$127.900. Os processos encontram-se na segunda instância
administrativa. Considerando o grau de risco possível, não foi constituída provisão.

i) Auto de Infração lavrado pela Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo,


referente ao não recolhimento do ICMS, no período de janeiro de 2001 a dezembro de
2005, sobre os valores recebidos a título de locação de bem móvel (modem), no valor
de R$158.587. O processo encontra-se em segunda instância administrativa.
Considerado como grau de risco possível, não foi constituída provisão.

j) Auto de Infração lavrado pela Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo,


referente ao não recolhimento do ICMS no período de agosto de 2004 a dezembro de
2005, em virtude da não inclusão na base de cálculo do imposto das receitas
auferidas pela prestação de diversos serviços suplementares e de valor adicionado,
no valor de R$286.673. Processo encontra-se em segunda instância administrativa.
Considerado como grau de risco possível, não foi constituída provisão.

k) Auto de infração lavrado pela Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo em


14 de junho de 2007, relativo às operações de cofaturamento do período de maio a
dezembro de 2004, pela(o): (i) não apresentação da totalidade dos arquivos previstos
na Portaria CAT 49/03; (ii) não atendimento tempestivo de notificações relativas à
entrega de arquivos eletrônicos; (iii) não escrituração, ou escrituração irregular, no
Livro de Registro de Saídas; e (iv) não recolhimento do imposto relativo a uma parte
das suas prestações de serviços de comunicação. O valor envolvido na discussão é

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14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS


de R$8.324, já levando em consideração o pagamento do item um da autuação, nos
termos da Lei nº 6.374/89 e do Decreto nº 51.960/07 (PPI), referente à ausência de
recolhimento do imposto. Destaca-se que parte das infrações decorreram da falta de
envio de informações por parte de outras operadoras. O processo encontra-se em
primeira instância administrativa. Considerando o grau de risco possível, não foi
constituída provisão.

• Questionamentos no âmbito Federal e Municipal referentes a:

l) O FINSOCIAL, precursor da COFINS, foi um tributo incidente sobre as receitas


brutas operacionais, que foi originariamente introduzido a uma alíquota de 0,5%, e
paulatina e subseqüentemente aumentado até 2,0%. Tais aumentos de alíquota foram
questionados judicialmente, com sucesso, por várias empresas, já que ocasionava a
origem de créditos tributários, decorrentes de pagamentos efetuados a maior, os
quais foram compensados pela antiga CTBC (empresa incorporada pela Sociedade
em novembro de 1999) contra os pagamentos correntes de tributo de mesma
natureza, a COFINS. Entendendo que estas compensações feitas pela CTBC eram
indevidas, a União propôs execuções fiscais no valor de R$19.837. Em outubro de
2008 a Sociedade obteve decisão definitivamente favorável em um dos processos que
totalizam o montante de R$14.799. Os demais processos que totalizam o montante de
R$5.038 permanecem em andamento, aguardando julgamento de segunda e última
instância administrativa. Embora o grau de risco seja possível, manteve-se a provisão
do total de R$5.038.

m) A Sociedade ajuizou ação anulatória para o fim de obter decisão judicial que anule
integralmente os débitos fiscais oriundos de autos de infração lavrados pela Prefeitura
Municipal de São Paulo, sob a alegação de supostas diferenças no recolhimento do
Imposto Sobre Serviços (ISS), pela imputação da multa moratória de 20% não
recolhida no valor de R$29.567. O processo encontra-se em segunda instância
judicial. Considerando o grau de risco possível, não foi constituída provisão.

n) Em 15 de dezembro de 2005 a Anatel editou a Súmula nº 01 (posteriormente


renumerada, passando a ser Súmula nº 07) através da qual firmou o entendimento de
que não se excluem da base de cálculo do FUST as despesas de interconexão,
modificando seu posicionamento anterior que previa tal exclusão. A Súmula tem
aplicação retroativa a janeiro de 2001. Assim, através da ABRAFIX - Associação
Brasileira das Empresas de Telefonia Fixa, no dia 09 de janeiro de 2006, a Sociedade
impetrou Mandado de Segurança visando assegurar a possibilidade de exclusão das
despesas de interconexão da base de cálculo do FUST e/ou ainda, de não sofrer a
cobrança de forma retroativa das diferenças apuradas em função da adoção da
sistemática não-cumulativa por força da Súmula n. 7/2005 da Anatel. O valor total
envolvido remonta em R$332.344. Parte do valor total envolvido R$184.050 refere-se
às diferenças apuradas em função da adoção da sistemática não-cumulativa no
período retroativo (2001 a 2005) e a outra parte de R$148.294 refere-se às diferenças
apuradas para o período de 2006 a atual, cujo valor está sendo depositado,
mensalmente, em juízo. Embora o risco do processo seja classificado como de perda

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14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS


possível, foi constituída provisão somente para os valores que estão sendo
depositados. O processo encontra-se em segunda instância judicial.

Existem outras contingências igualmente provisionadas cujo montante envolvido é de


R$61.718, consideradas de risco provável pela Administração da Sociedade.

20.3 Provisões e Contingências Cíveis

Valor Envolvido
Grau de Risco - Consolidado 2008 2007

Provável 255.433 123.894


Possível 452.616 904.286

Total 708.049 1.028.180

Descrevemos a seguir as contingências e provisões cíveis de maior relevância,


destacando o grau de risco de cada uma delas:

- Plano Comunitário de Telefônica - PCT. Referem-se a processos de Ações Cíveis


Públicas nos quais a Sociedade está envolvida e que são relacionados ao Plano
Comunitário de Telefonia - PCT, que versam sobre eventual direito de indenização
dos adquirentes de planos de expansão e que não receberam ações em retribuição
pelos investimentos financeiros, nos municípios de Diadema, São Caetano do Sul,
São Bernardo do Campo e Ribeirão Pires, com valor total envolvido de
aproximadamente R$343.974. Esses processos foram considerados como de risco
remoto a partir de junho de 2008 pelos assessores jurídicos. Processos em segunda
instância judicial.

- Ação Coletiva movida pela Associação dos Participantes da Sistel no Estado de São
Paulo - Ação em que os participantes associados da Sistel no Estado de São Paulo
questionam as mudanças realizadas no plano de assistência médica dos aposentados
da companhia (PAMA). O processo está em seu início, pelo que não há decisão
judicial terminativa. A Administração da Sociedade, baseada na opinião de seus
assessores legais, considera esta ação como sendo de risco possível, com valor
estimado envolvido nesta ação de R$322.325. Considerando o grau de risco, não foi
constituída provisão.

- Ação de cobrança WCR contra a Telesp. Em 09 de junho de 2000 a WCR do Brasil


Serviços Ltda. propôs ação de cobrança pelo rito ordinário contra a Sociedade, na
qual pleiteia a cobrança da suposta diferença existente entre os valores auferidos pela
Telesp com a utilização do “Serviço 0900” e os valores que lhe foram repassados. O
valor da ação corresponde a R$76.234. Em 1º de outubro de 2004 foi publicada
sentença, proferida pela 13ª Vara Cível do Foro Central da Capital/SP, julgando
procedente a ação. Em 14 de dezembro de 2004 foi interposto Recurso de Apelação

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14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS


contra a sentença, o qual foi distribuído a 26ª Câmara do Tribunal de Justiça da
Capital. Em 26 de maio de 2006 o Recurso de Apelação foi julgado parcialmente
procedente, e o teor da sentença foi mantido. O processo se encontra no Superior
Tribunal de Justiça. Diante do resultado da ação o grau de risco é considerado
provável, portanto, foi constituída provisão.

- Ações de complementação de ações. Referem-se a ações nas quais a Sociedade está


envolvida e que versam sobre direitos ao recebimento complementar de ações
calculadas conforme a norma do Ministério das Comunicações em relação aos planos
de expansão da rede após 1996. Tais processos encontram-se em diversas fases: 1º
grau, Tribunal de Justiça e Superior Tribunal de Justiça. Considerando o grau de risco
provável foi provisionado o valor de R$18.039.

- Em 31 de dezembro de 2008 a Sociedade mantém provisão no montante de R$64.835


referente às multas atreladas aos Processos Administrativos instaurados pela Anatel
contra a Telesp, consideradas pelos assessores legais como grau de risco provável.

- As contingências, notadamente, concernentes ao grau de risco possível, envolvem


ações relacionadas a diversos objetos processuais, destacando-se entre eles:
titularidade não reconhecida de linha telefônica, indenização por danos materiais e
pessoais, além de outros, com valor total envolvido de aproximadamente R$130.291.

21. OUTRAS OBRIGAÇÕES

Controladora Consolidado
2008 2007 2008 2007

Consignações a favor de terceiros 216.512 172.668 198.050 162.041


Valores cobrados de usuários 93.247 86.378 70.884 70.615
Retenções 122.191 84.587 126.092 89.723
Outras consignações 1.074 1.703 1.074 1.703

Obrigações com empresas ligadas (nota 31) 69.517 62.520 81.072 44.920
Adiantamento de clientes 59.903 65.080 69.906 71.675
Valores a restituir a assinantes 53.669 48.814 48.593 49.817
Taxa de renovação da concessão (nota 1.c) 102.863 - 102.863 -
Valores a pagar – venda de frações de ações (a) 113.377 114.315 113.377 114.315
Valores a pagar pela aquisição da Telefônica Televisão Participações - 23.790 - 23.790
S.A. (b)
Deságio AIX - - - 8.735
Outros credores 43.774 57.281 94.000 86.110

Total 659.615 544.468 707.861 561.403

Circulante 590.147 479.340 614.867 479.557


Não circulante 69.468 65.128 92.994 81.846

(a) Valores provenientes do leilão de frações referente ao agrupamento de ações realizado em 2005 e
processo de incorporação da TDBH no ano de 2006.

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(b) O saldo a pagar em 31 de dezembro de 2007 ao Grupo Abril pela aquisição da TTP corresponde a
R$293.790, dos quais R$270.000 foram retidos em aplicação financeira mantida em nome da Sociedade. A
apresentação acima está pelo valor líquido.

22. PATRIMÔNIO LÍQUIDO

a. Capital Social

O capital social realizado em 31 de dezembro de 2008 é de R$6.575.480 (R$6.575.198


em 31 de dezembro 2007). O capital subscrito e integralizado está representado por
ações sem valor nominal, assim distribuído:

2008 2007

Capital total em ações


Ordinárias 168.819.870 168.819.870
Preferenciais 337.417.402 337.417.402
Total 506.237.272 506.237.272

Ações em tesouraria
Ordinárias (210.579) (210.578)
Preferenciais (185.213) (185.213)
Total (395.792) (395.791)

Ações em circulação
Ordinárias 168.609.291 168.609.292
Preferenciais 337.232.189 337.232.189
Total 505.841.480 505.841.481

Valor Patrimonial por ação em circulação em R$ 19,86 19,58

A Sociedade está autorizada a aumentar seu capital social até o limite de 700.000.000
(setecentos milhões) de ações, ordinárias ou preferenciais, sendo o Conselho de
Administração o órgão competente para deliberar sobre o aumento e a conseqüente
emissão de novas ações, dentro do limite do capital autorizado.

Não há obrigatoriedade, nos aumentos de capital, de se guardar proporção entre o


número de ações de cada espécie, observando-se entretanto, que o número de ações
preferenciais, sem direito a voto ou com voto restrito, não poderá ultrapassar 2/3 das
ações emitidas.

As ações preferenciais não têm direito a voto, sendo a elas assegurada prioridade no
reembolso do capital e no recebimento de dividendo 10% maior que o atribuído a cada
ação ordinária, conforme disposto no artigo 7.º do Estatuto Social da Sociedade e no
inciso II do parágrafo 1º do artigo 17 da Lei n° 6.404/76.

17/02/2009 18:44:37 Pág: 94


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b. Reservas de Capital

Ágio na subscrição de ações

Essa reserva representa o excesso do valor na emissão ou capitalização, em relação ao


valor básico da ação na data de emissão.

Doações e subvenções para investimentos

Representa os valores de doações de ativos para expansão da planta de serviços de


telecomunicações realizadas pelos assinantes até 2007. A partir de 2008, essas doações
passam a ser tratadas como receita diferida no passivo.

Ações em tesouraria

Representam as ações da Sociedade mantidas em tesouraria e que são provenientes do


processo de incorporação da TDBH ocorrida no exercício de 2006, sendo uma parte
relativa ao exercício do direito de retirada e outra correspondente ao leilão de frações
realizado pela Sociedade. O custo médio de aquisição foi de R$44,77. Em 31 de dezembro
de 2008, o valor de mercado das ações registradas em tesouraria era de R$16.258
(R$18.164 em dezembro de 2007).

c. Reservas de lucros

Reserva legal

Em conformidade ao parágrafo 1º do artigo 193 da Lei 6.404/76, a Sociedade optou por


deixar de constituir a reserva legal, uma vez que o saldo da mesma somado ao saldo das
reservas de capital ultrapassou 30% do capital social.

d. Reserva especial de ágio

Representa o benefício fiscal gerado pela incorporação da DABR (nota 2.b) que será
capitalizado anualmente em favor do acionista controlador a medida da realização do
crédito fiscal, nos termos da Instrução CVM 319/99.

e. Dividendos

De acordo com o Estatuto Social, deve-se distribuir como dividendos a cada exercício
fiscal findo em 31 de dezembro um valor mínimo de 25% do lucro líquido ajustado, desde
que haja valores disponíveis.

Os dividendos são calculados de acordo com o estatuto social da Sociedade e em


consonância com a Lei das Sociedades por Ações. Demonstramos a seguir o cálculo de
dividendos e juros sobre o capital próprio deliberados para os exercícios de 2008 e 2007:

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14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

Dividendos Mínimos obrigatórios calculados com base no lucro líquido ajustado 2008 2007

Lucro Líquido do Exercício 2.419.971 2.363.169


Apropriação à Reserva legal - -

Lucro Líquido do Exercício Ajustado 2.419.971 2.363.169

Dividendos Mínimos obrigatórios - 25% do lucro líquido ajustado 604.993 590.792

Lucro Acumulado
Lucro Acumulado de Exercícios Anteriores - 705.631
Lucro Líquido do Exercício Ajustado 2.419.971 2.363.169
JSCP / Dividendos Prescritos 163.392 209.770
Incorporação da DABR 41 -
Ajustes da Lei 11.638/07 2.705 -

Lucro disponível para distribuição 2.586.109 3.278.570

Juros Sobre Capital Próprio (bruto) 616.000 642.000


Dividendos Intermediários 1.575.000 2.285.632

Saldo de Lucro disponível para distribuição 395.109 350.938

Dividendos Propostos 395.109 350.938

Lucro acumulado no final do exercício - -

2008 2007
Valores em R$ por ação (a) Valor Bruto Valor Líquido Valor Bruto Valor Líquido

Juros sobre o capital próprio - ordinárias 1,141661 0,970411 1,189848 1,011370


Juros sobre o capital próprio - preferenciais 1,255827 1,067453 1,308832 1,112507

2008
Valores em R$ por ação (a) Ordinárias Preferenciais

Juros sobre o capital próprio – líquido de imposto de renda 0,315068 0,346575


Dividendos intermediários declarados em março de 2008 0,650409 0,715450
Dividendos intermediários declarados em maio de 2008 0,898872 0,988760
Dividendos intermediários declarados em novembro de 2008 2,020146 2,222161
Juros sobre o capital próprio – líquido de imposto de renda 0,655343 0,720877

4,539838 4,993823

2007

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14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS


Valores em R$ por ação (a) Ordinárias Preferenciais

Juros sobre o capital próprio – líquido de imposto de renda 1,011370 1,112507


Dividendos intermediários declarados em março de 2007 1,307779 1,438557
Dividendos intermediários declarados em novembro de 2007 2,928286 3,221115

5,247435 5,772179
(a) Não inclui montante de dividendos a propostos.

O saldo de lucros acumulados de R$395.109 em 31 de dezembro de 2008 (R$350.938


em 31 de dezembro de 2007) foi classificado como dividendos a pagar de acordo com a
proposta da Administração para destinação do lucro do exercício, a qual será submetida à
aprovação da Assembléia Geral Ordinária para pagamento até o final do exercício de
2009.

f. Juros Sobre Capital Próprio

Por proposta da Administração, nos exercícios de 2008 e 2007 foram creditados juros
sobre o capital próprio aos acionistas de acordo com o art. 9º da Lei 9.249/95, líquidos de
imposto de renda na fonte, da seguinte forma:

2008 2007

Juros sobre capital próprio bruto 616.000 642.000


Ações ordinárias 192.495 200.619
Ações preferenciais 423.505 441.381

Imposto de renda na fonte (92.400) (96.300)

JSCP líquidos de imposto de renda 523.600 545.700

Os acionistas imunes receberam os juros sobre o capital próprio integrais, sem retenção
de imposto de renda na fonte.

g. Pagamento de Dividendos e Juros Sobre Capital Próprio

Em 26 de março de 2008, a Assembléia Geral Ordinária deliberou a distribuição de


dividendos no montante de R$350.938 prevista na proposta de destinação do lucro do
exercício de 2007 preparada pela Administração. Os dividendos foram creditados aos
acionistas detentores de ações ordinárias e preferenciais que se achavam inscritos nos
registros da Sociedade ao final do dia 26 de março de 2008, que foram pagos a partir de
23 de junho de 2008.

Em 20 de maio de 2008, o Conselho de Administração deliberou o pagamento de


dividendos intermediários com base nas demonstrações contábeis de 31 de março de
2008, no montante de R$485.000 e juros sobre capital próprio relativos ao exercício social
de 2008 no montante de R$200.000, com retenção de imposto de renda na fonte,

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14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS


resultando em juros líquidos de R$170.000, aos acionistas detentores de ações ordinárias
e preferenciais que se achavam inscritos nos registros da Sociedade ao final do dia 20 de
maio de 2008, que foram pagos a partir de 23 de junho de 2008.

Em 24 de novembro de 2008, o Conselho de Administração deliberou a distribuição de


dividendos intermediários no montante de R$1.090.000 com base nos lucros acumulados
do balanço de 30 de setembro de 2008, aos acionistas detentores de ações ordinárias e
preferenciais que se achavam inscritos nos registros da Sociedade ao final do dia 24 de
novembro de 2008, que foram pagos a partir de 10 de dezembro de 2008.

Em 09 de dezembro de 2008, o Conselho de Administração deliberou o crédito de juros


sobre capital próprio referente ao exercício social de 2008, no montante de R$416.000,
com retenção de imposto de renda na fonte, resultando em juros líquidos de R$353.600,
aos acionistas detentores de ações ordinárias e preferenciais que se achavam inscritos
nos registros da Sociedade ao final do dia 30 de dezembro de 2008. O pagamento será
feito em 2009 na data que vier a ser decidida pela Assembléia Geral Ordinária de
Acionistas.

h. Dividendos Prescritos

Prescrevem em 03 (três) anos, contados a partir da data do início de pagamento, os


dividendos e juros sobre capital próprio não reclamados pelos acionistas, conforme artigo
287, inciso II, item a da Lei 6.404 de 15/12/1976.

i. Ajuste de Avaliação Patrimonial e Ajuste Acumulado de Conversão

Ajuste de Avaliação Patrimonial

Representa os ganhos e perdas, líquidos provenientes de alterações no valor justo


daqueles ativos financeiros designados como disponível para venda (notas 4 e 11).

Ajuste Acumulado de Conversão

Representa as variações cambiais originadas na conversão do patrimônio liquido de


investimentos no exterior.

Ajuste de avaliação patrimonial

Portugal Telecom 55.389


Zon Multimédia 6.775
Outros investimentos 14.068
Total 76.232

Ajuste acumulado de conversão


Aliança Atlântica 862
Total 862

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14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

23. RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA

Controladora Consolidado
2008 2007 2008 2007

Assinatura 5.599.514 5.760.511 5.486.797 5.646.362


Habilitação 114.315 119.743 114.283 119.629
Serviço local 2.504.587 2.732.412 2.562.869 2.808.251

Longa distância nacional 3.719.509 3.133.264 3.808.790 3.220.787


LDI – Serviço Internacional 124.305 113.423 140.389 133.870
Receitas inter redes 4.286.927 3.949.426 4.372.033 4.063.688
Uso da rede 465.788 405.278 465.788 405.278
Telefonia pública 444.910 551.059 444.910 551.059
Transmissão de dados 3.402.321 2.725.895 3.759.457 2.995.718
Cessão de meios 416.770 349.494 384.344 318.609
Serviços de TV - - 379.019 54.564
Outras (i) 657.155 587.125 1.102.101 865.994

Receita operacional bruta 21.736.101 20.427.630 23.020.780 21.183.809

Impostos sobre a receita bruta (5.553.811) (5.299.061) (5.978.565) (5.575.502)


ICMS (4.746.024) (4.528.022) (5.017.815) (4.721.551)
PIS e COFINS (779.605) (741.091) (917.546) (811.549)
ISS (28.182) (29.948) (43.204) (42.402)

Descontos concedidos (1.364.928) (1.100.823) (1.063.230) (880.745)

Receita operacional líquida 14.817.362 14.027.746 15.978.985 14.727.562

No grupo de “Outras” na Receita operacional bruta estão registrados as receitas


proveniente de arrendamento mercantil, conforme descrito na nota 4.k.

Reajustes tarifários que influenciaram nas receitas demonstradas

Reajuste tarifário para as chamadas Fixo-Fixo com vigência a partir de 24 de julho de


2008. Os incrementos da tarifas foram de 3,01% para os serviços Local e LDN. As tarifas
de interconexão da rede fixa (TU-RL) também foram reajustadas em 3,01%, a partir de 24
de julho de 2008.

Reajuste tarifário para as chamadas Fixo-Móvel (VC1, VC2 e VC3) em 3,01%, com
vigência a partir de 24 de julho de 2008.

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14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS


Reajuste tarifário para os Planos Básicos (Local e LDN) em 2,21% com vigência a partir
de 20 de julho de 2007. As tarifas de interconexão da rede fixa (TU-RL) também foram
reajustadas em 2,21%, a partir de 20 de julho de 2008.

Reajuste tarifário para as chamadas Fixo-Móvel (VC1, VC2 e VC3) em 3,29% com
vigência a partir de 20 de julho de 2007.

24. CUSTOS DOS SERVIÇOS PRESTADOS

Controladora Consolidado
2008 2007 2008 2007

Depreciação e amortização (2.229.050) (2.276.004) (2.390.633) (2.347.943)


Pessoal (161.947) (176.384) (198.990) (224.578)
Programa de reestruturação organizacional (21.403) (63.238) (21.403) (63.238)
Materiais (30.507) (30.571) (132.023) (31.651)
Interconexão de rede (3.810.851) (3.570.560) (3.855.345) (3.617.118)
Serviços de terceiros (1.255.595) (1.093.281) (1.525.450) (1.240.328)
Outros (409.733) (370.072) (602.564) (504.347)

Total (7.919.086) (7.580.110) (8.726.408) (8.029.203)

25. COMERCIALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS

Controladora Consolidado
2008 2007 2008 2007

Depreciação e amortização (168.604) (174.447) (168.875) (174.560)


Pessoal (349.480) (322.954) (368.611) (341.006)
Programa de reestruturação organizacional (7.526) (9.123) (7.526) (9.123)
Materiais (61.718) (89.161) (61.944) (89.362)
Serviços de terceiros (1.347.438) (1.141.125) (1.374.596) (1.154.183)
Provisão para créditos de liquidação duvidosa (461.760) (611.030) (538.625) (652.692)
Outros (44.247) (36.311) (80.379) (41.531)

Total (2.440.773) (2.384.151) (2.600.556) (2.462.457)

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14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS


26. DESPESAS GERAIS E ADMINISTRATIVAS

Controladora Consolidado
2008 2007 2008 2007

Depreciação e amortização (76.955) (93.043) (98.395) (111.881)


Pessoal (138.860) (153.700) (143.774) (167.731)
Programa de reestruturação organizacional (6.591) (81.577) (8.537) (81.577)
Materiais (8.508) (13.410) (8.776) (15.112)
Serviços de terceiros (326.431) (375.206) (430.826) (402.791)
Outros (45.280) (48.138) (65.214) (59.521)

Total (602.625) (765.074) (755.522) (838.613)

27. RESULTADO LÍQUIDO DA VENDA DE IMOBILIZADOS E INVESTIMENTOS

Controladora Consolidado
2008 2007 2008 2007

Receita com venda de ativo imobilizado e investimentos 15.548 146.747 27.370 147.693
Custo da baixa de ativo imobilizado e investimentos (41.761) (64.081) (77.925) (66.040)

Total (26.213) 82.666 (50.555) 81.653


Em 2007 a Sociedade vendeu o imóvel localizado no bairro da Barra Funda no valor total de R$134.555, cujo o valor residual
baixado foi de R$46.044

28. OUTRAS RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS LÍQUIDAS

Controladora Consolidado
2008 2007 2008 2007

Receitas 554.801 741.474 578.966 750.656


Serviços técnicos e administrativos 49.420 50.835 44.118 47.057
Receitas com almoxarifado de operação 17.791 72.838 20.880 72.838
Dividendos recebidos 25.439 16.799 30.473 21.826
Multas sobre serviços de telecomunicações 162.804 130.669 174.774 133.625
Despesas recuperadas 50.703 113.191 52.238 117.645
Reversão de provisões (a) 103.824 208.322 106.894 209.227
Aluguel de infra-estrutura 45.894 37.857 45.894 37.857
Amortização do deságio AIX 8.735 8.735 8.735 8.735
Arrecadação não identificada 49.441 39.424 49.519 39.424
Outras receitas 40.750 62.804 45.441 62.422

Despesas (618.878) (523.333) (703.622) (580.075)


Baixas e ajustes a valor de realização do almoxarifado de operação (2.941) (5.135) (3.743) (5.700)
Amortização de ágio (126.459) (73.473) (126.459) (73.473)
Doações e patrocínios (36.520) (39.215) (36.520) (39.504)
Tributos (exceto IR e CSLL) (259.135) (245.447) (310.985) (274.090)
Provisões trabalhistas, tributárias e cíveis (161.106) (91.617) (162.814) (94.657)
Provisão para plano de pensão (20.064) (23.033) (20.064) (23.033)
Outras despesas (12.653) (45.413) (43.037) (69.618)

Total (64.077) 218.141 (124.656) 170.581

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14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

(a) Em 2007 a Sociedade reverteu parcialmente a provisão de INSS referente Plano Bresser, Verão e SAT (ver nota 20.2a
e 20.2b) por decadência qüinqüenal no montante de R$105.682, cujo montante de R$4.648 foi revertido no resultado
financeiro de 2007.

29. RECEITAS (DESPESAS) FINANCEIRAS

Controladora Consolidado
2008 2007 2008 2007

Receitas financeiras 880.512 494.006 932.554 503.453


Receitas de aplicações financeiras 151.358 72.596 161.927 80.988
Ganho com operações de derivativos 566.827 218.733 588.919 218.733
Juros ativos 39.660 50.008 53.341 50.508
Variações monetárias/cambiais ativas 120.312 148.319 122.856 148.447
Outras receitas financeiras 2.355 4.350 5.511 4.777

Despesas financeiras (1.718.379) (1.437.775) (1.776.440) (1.452.385)


Juros sobre capital próprio (616.000) (642.000) (616.000) (642.000)
Juros passivos (410.288) (330.974) (419.190) (336.997)
Perdas com operações de derivativos (428.588) (371.697) (435.472) (371.750)
Despesas com operações financeiras (54.632) (91.927) (69.090) (99.731)
Variações monetárias/cambiais passivas (208.871) (1.177) (236.688) (1.907)

Total (837.867) (943.769) (843.886) (948.932)

Em 2008 inclui o resultado financeiro dos ativos de longo prazo trazidos a valor presente e ajustes e de instrumentos
financeiros a valor de mercado (nota 3.b)

30. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO

A Sociedade provisiona as parcelas para imposto de renda e contribuição social sobre o


lucro mensalmente, obedecendo ao regime de competência, recolhendo os tributos por
estimativa, com base em balancete de suspensão ou redução. As parcelas dos tributos
calculadas sobre o lucro até o mês das demonstrações contábeis são registradas no
passivo ou no ativo, conforme o caso.

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14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

Conciliação da despesa tributária com a alíquota padrão

O quadro a seguir é uma reconciliação da despesa tributária apresentada no resultado e o


valor calculado pela aplicação da alíquota tributária nominal de 34% (25% de imposto de
renda e 9% de contribuição social sobre o lucro) em 2008 e 2007.

Controladora Consolidado
2008 2007 2008 2007

Lucro antes de impostos 2.808.665 2.659.082 2.885.664 2.698.446

Imposto de renda e contribuição social


Despesa referente ao imposto de renda e contribuição social sobre o lucro (954.946) (904.088) (981.126) (917.471)
Diferenças permanentes
Equivalência patrimonial (40.139) 1.235 2.809 (729)
Prescrição de juros sobre capital próprio (8.919) (31.310) (8.919) (31.310)
Reversão de crédito tributário de subsidiárias - - (39.020) -
Diferenças temporárias de subsidiárias - - (35.379) -
Despesas indedutíveis, brindes, incentivos e dividendos recebidos (24.578) (35.171) (43.961) (59.397)

Outros itens
Incentivos (culturais, alimentação e transporte) 23.888 31.421 23.903 31.421

Total geral (IRPJ + CSLL) (1.004.694) (937.913) (1.081.693) (977.486)

As composições do ativo e passivo de imposto de renda e contribuição social diferidos,


sobre diferenças temporárias estão demonstradas, respectivamente, nas notas 7 e 17.

O valor total consolidado do imposto de renda e da contribuição social a pagar em 31 de


dezembro de 2008 corresponde a R$1.071.609 (R$924.196 em dezembro de 2007).

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14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

31. TRANSAÇÕES E SALDOS COM EMPRESAS LIGADAS

Os principais saldos decorrentes de transações com partes relacionadas estão detalhados


abaixo:

Cia
Telecomun.
de Chile
Transm. Telefónica Telefónica Terra
Atento Brasil Tiws Brasil Telefônica Regionales de Argentina de España Networks
Consolidado S.A. VIVO Ltda. S.A. S.A. S.A S.A. Brasil S.A.

ATIVO
Ativo Circulante 24.803 255.656 2.564 1.987 16.544 3.477 3.248 24.690
Contas a receber de serviços 23.346 252.524 2.364 - 498 3.477 3.248 24.398
Outros ativos 1.457 3.132 200 1.987 16.046 - - 292

Ativo Não Circulante - 1.109 1.507 16 887 - - 1.826


Outros ativos - 1.109 1.507 16 887 - - 1.826

Total de Ativos 24.803 256.765 4.071 2.003 17.431 3.477 3.248 26.516

PASSIVO
Passivo circulante 52.820 239.529 64.025 2.317 152 379 970 5.110
Fornecedores 47.144 239.528 63.979 - 152 379 970 5.091
Juros sobre capital próprio - - - - - - - -
Outras obrigações 5.676 1 46 2.317 - - - 19

Passivo Não Circulante - 55 23.917 - - - - 1


Outras obrigações - 55 23.917 - - - - 1

Total de Passivos 52.820 239.584 87.942 2.317 152 379 970 5.111

RESULTADO
Receitas 38.871 257.398 4.187 - 1.279 5.641 5.710 61.027
Serviços de Telecomunicações 36.834 257.398 3.661 - 1.279 5.641 5.710 60.935
Receita Financeira - - - - - - - -
Outras receitas operacionais 2.037 - 526 - - - - 92

Custos e despesas (514.045) (1.957.421) (57.737) (2.122) (541) (1.256) (3.051) (16.663)
Custo dos serviços prestados (85.399) (1.954.648) (56.725) (2.122) (541) (1.256) (3.051) (15.907)
Comercialização dos serviços (418.021) (2.080) - - - - - (710)
Despesas gerais e administrativas (10.034) (693) - - - - - -
Outras despesas operacionais (591) - (1.012) - - - - (46)

Continua

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14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

Telefônica
Serviços Colômbia Telefônica
Empresariais Telefónica Telecomuni Pesquisa e
do Brasil Internacional cações Desenv.
Consolidado Ltda. S.A. SP Telecom (Telecon) Ltda. Outros Total 2008 2007

ATIVO
Ativo Circulante 11.971 62.853 19.058 100 21.386 448.337 291.439
Contas a receber de serviços 1.315 - - - - 6.745 317.915 216.541
Outros ativos 10.656 62.853 - 19.058 100 14.641 130.422 74.898

Ativo Não Circulante 1.135 14.767 - 466 87 1.063 22.863 25.833


Outros ativos 1.135 14.767 - 466 87 1.063 22.863 25.833

Total de Ativos 13.106 77.620 - 19.524 187 22.449 471.200 317.272

PASSIVO
Passivo circulante 14.949 268.627 77.036 776 20.282 19.205 766.177 502.248
Fornecedores 14.665 - - 776 20.205 12.614 405.503 308.539
Juros sobre capital próprio - 234.441 77.036 - - - 311.477 155.282
Outras obrigações 284 34.186 - - 77 6.591 49.197 38.427

Passivo Não Circulante 2.164 - - 1.382 3 4.353 31.875 6.493


Outras obrigações 2.164 - - 1.382 3 4.353 31.875 6.493

Total de Passivos 17.113 268.627 77.036 2.158 20.285 23.558 798.052 508.741

RESULTADO
Receitas 3.915 2.799 - 91 87 3.539 384.544 323.726
Serviços de Telecomunicações 2.264 - - - - 1.400 375.122 314.599
Receita Financeira - 2.799 - 91 - 2.139 5.029 6.812
Outras receitas operacionais 1.651 - - - 87 - 4.393 2.315

Custos e despesas (75.985) (11.493) (5.895) - (11.629) (40.167) (2.698.005) (2.319.307)


Custo dos serviços prestados (75.985) - - - (3.132) (40.167) (2.238.933) (1.848.568)
Comercialização dos serviços - - - - (7.732) - (428.543) (338.379)
Despesas gerais e administrativas - (11.493) - - (765) - (22.985) (129.592)
Outras despesas operacionais - - (5.895) - - - (7.544) (2.768)

As transações com partes relacionadas foram realizadas em termos equivalentes aos que prevalecem
nas transações com partes independentes.

Contas a receber de serviços compreendem os valores a receber referentes aos serviços


de telecomunicações, no qual destacamos as empresas Vivo S.A., Atento Brasil S.A.,
Terra Networks Brasil S.A. e Telefónica de España S.A., principalmente por chamadas de

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14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS


longa distância e com a Tiws Brasil Ltda. devido ao contrato de prestação de serviços de
cessão de utilização de fibra óptica subterrânea.

Outros ativos no Ativo Circulante e no Não Circulante são compostos por créditos junto à
Telefónica Internacional S.A., Telefônica Serviços Empresariais do Brasil Ltda., Telefónica
Del Peru e outras empresas do grupo, provenientes de serviços prestados, honorários de
consultoria, despesas com salários e outros gastos pagos pela Sociedade a serem
reembolsados pelas respectivas empresas.

Fornecedores compreendem serviços prestados principalmente pela Atento Brasil S.A.,


Vivo S.A., Tiws Brasil Ltda., Terra Networks Brasil S.A., Telefônica Pesquisa e
Desenvolvimento do Brasil Ltda., e serviços de longa distância internacional prestados
principalmente pela Telefónica de España S.A. Destacamos também a prestação de
serviços de gestão administrativa relacionadas às áreas contábil, financeira, recursos
humanos, patrimônio, logística e informática a pagar à Telefônica Serviços Empresariais
do Brasil Ltda.

Outras Obrigações no Passivo Circulante e no Não Circulante são compostas


principalmente de valores a pagar a título de gerência e assistência técnica para a
Telefónica Internacional S.A., serviços prestados de desenvolvimento e manutenção de
software pela Telefônica Pesquisa e Desenvolvimento do Brasil Ltda. e reembolsos a
pagar para Telefônica Serviços Empresariais do Brasil Ltda.

Receitas de serviços de telecomunicações compreendem principalmente os faturamentos


com a Vivo S.A., Terra Networks Brasil S.A. e Atento Brasil S.A.

Outras receitas operacionais compreendem principalmente a receita de infra-estrutura de


rede locada à Vivo S.A e para a Atento Brasil S.A.

O saldo de custo dos serviços prestados refere-se principalmente a despesas de


interconexão e serviços de tráfego (terminal móvel), prestados pela Vivo S.A. e suas
controladas, serviços de administração de centros de atendimento prestados pela Atento
Brasil S.A.

O saldo de despesas com vendas refere-se principalmente a prestação de serviços


mercadológicos pela Atento Brasil S.A. e comissões pagas às operadoras de telefonia
móvel com a Vivo S.A.

O saldo de despesas gerais e administrativas refere-se principalmente a serviços de


gestão administrativa prestados pela Telefônica Serviços Empresariais do Brasil Ltda., e
despesas de gerência e assistência técnica à Telefónica Internacional S.A.

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14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS


REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES

O montante de remuneração pago pela Sociedade aos seus Conselheiros de


Administração e Diretores Estatutários foi de aproximadamente R$11.248 (R$20.900 em
2007). Destes montantes, R$8.737 (R$14.200 em 2007) correspondem a salários e
benefícios e R$2.511 (R$6.700 em 2007) a bônus.

32. PLANOS DE BENEFÍCIOS PÓS-EMPREGO

A Telesp patrocina, individualmente, um plano de benefícios definidos de aposentadoria -


o Plano PBS Telesp, administrado pela Visão Prev, o qual atende, aproximadamente,
0,54% dos empregados da Sociedade. A Sociedade participa, também, de um plano
multipatrocinado de aposentadoria (PBS-A) e de assistência médica (PAMA) aos
empregados aposentados e a seus dependentes (administrado pela Fundação Sistel), a
custo compartilhado. As contribuições para o plano PBS Telesp são determinadas com
base em estudos atuariais preparados por atuários independentes, de acordo com as
normas em vigor no Brasil. O regime de determinação do custeio é o de capitalização e a
contribuição devida pela patrocinadora é de 10,52% sobre a folha de salários dos seus
empregados participantes do plano, dos quais 9,02% são destinados ao custeio do plano
PBS Telesp e 1,5% ao plano PAMA.

Para os demais empregados da Telesp, há um plano individual de contribuição definida –


o Plano de Benefícios Visão Telesp, administrado pela Visão Prev Sociedade de
Previdência Complementar. O Plano Visão Telesp é viabilizado através de contribuições
feitas pelos participantes (empregados) e pela patrocinadora, que são creditadas em
contas individuais dos participantes. A Telesp é responsável pelo custeio de todas as
despesas administrativas e de manutenção do plano, inclusive pelos riscos de morte e
invalidez dos participantes. As contribuições da Sociedade ao plano Visão Telesp são
iguais às dos participantes, variando de 2% a 9% do salário de participação, em função do
percentual escolhido pelo participante.

Adicionalmente, a Sociedade complementa aposentadoria de alguns empregados da


antiga CTB – Companhia Telefônica Brasileira.

Durante o exercício de 2008, a Sociedade efetuou contribuições ao Plano PBS Telesp no


montante de R$28 (R$47 em 2007) e ao Plano Visão Telesp no montante de R$20.297
(R$26.457 em 2007).

A A. Telecom patrocina individualmente dois planos de contribuição definida: um


semelhante ao da Telesp, o Plano de Benefícios Visão Assist, o qual atende cerca de
30% de seus empregados e outro, o Plano de Benefícios Visão A. Telecom, cujas
contribuições básica e adicional da patrocinadora correspondem a 30% das contribuições
básica e adicional dos participantes. As contribuições da A. Telecom para esses planos
totalizaram R$313 (R$637 em 2007).

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14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

A Telefônica Data S.A. patrocina individualmente um plano de contribuição definida


semelhante ao da Sociedade, o Plano de Benefícios Visão Telefônica Empresas. As
contribuições para esse plano totalizaram R$646 (R$881 em dezembro de 2007).

A avaliação atuarial dos planos foi efetuada em dezembro de 2008 e 2007, com base no
cadastro dos participantes de agosto de 2008 e de 2007, respectivamente, e as
informações financeiras de 31 de outubro de 2008 atualizadas para 31 de dezembro de
2008 e agosto de 2007, respectivamente, tendo sido adotado o método do crédito unitário
projetado e reconhecidos imediatamente os ganhos e perdas atuariais de cada exercício.
Os ativos dos planos estão posicionados em 31 de outubro de 2008 e 31 de dezembro de
2007, respectivamente, sendo que para os planos multipatrocinados (PAMA e PBS-A), o
rateio dos ativos dos planos foi feito com base no passivo atuarial da empresa em relação
ao passivo atuarial total do plano.

O passivo atuarial registrado pela Sociedade em 31 de dezembro de 2008 e de 2007 é o


seguinte:

Plano 2008 2007

CTB 26.482 20.790


PAMA 122.288 74.636

Totais consolidados 148.770 95.426

a. Conciliação dos ativos e passivos

2008
Visão
PAMA PBS-A Telesp/Assist
CTB (i) (i) PBS /TEmpresas

Total do passivo atuarial 26.482 190.541 1.068.380 91.583 28.875


Valor justo dos ativos - 68.253 1.463.441 92.168 93.273
Passivo (ativo) líquido 26.482 122.288 (395.061) (585) (64.398)

Superávits não reconhecidos (ii) - - 395.061 585 64.398


Passivo reconhecido no balanço 26.482 122.288 - - -

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14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

2007
Visão
PAMA PBS-A Telesp/Assist
CTB (i) (i) PBS /TEmpresas

Total do passivo atuarial 20.790 137.634 905.636 76.802 22.561


Valor justo dos ativos - 62.998 1.468.827 99.133 70.247
Passivo (ativo) líquido 20.790 74.636 (563.191) (22.331) (47.686)

Superávits não reconhecidos (ii) - - 563.191 22.331 47.686


Passivo reconhecido no balanço 20.790 74.636 - - -

(i) Refere-se à participação proporcional da Telesp nos ativos e passivos dos planos multipatrocinados
PAMA e PBS-A.
(ii) Os superávits não foram reconhecidos no ativo pelas patrocinadoras em decorrência de restrições
impostas pelas normas contábeis (Deliberação CVM 371) e Resolução 26, do Conselho de Gestão da
Previdência Complementar.

b. Total de despesa reconhecida na demonstração de resultado


2008
Visão
PAMA PBS-A Telesp/Assist
CTB (i) (i) (ii) PBS /TEmpresas

Custo do serviço corrente - 187 - 124 2.846


Custo dos juros 2.073 14.532 93.587 7.926 2.258
Rendimento esperado dos ativos do plano - (5.794) (156.392) (10.701) (7.688)
Contribuições dos empregados - - - (34) (161)
2.073 8.925 (62.805) (2.685) (2.745)

2007
Visão
PAMA PBS-A Telesp/Assist
CTB (i) (i) (ii) PBS /TEmpresas

Custo do serviço corrente - - - 93 3.590


Custo dos juros 2.229 11.159 86.729 6.818 2.568
Rendimento esperado dos ativos do plano - (6.087) (167.404) (9.374) (6.598)
Contribuições dos empregados - - - (63) (149)
2.229 5.072 (80.675) (2.526) (589)

17/02/2009 18:44:37 Pág: 109


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14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS


c. Movimentação do (ativo) passivo atuarial líquido

Visão
Telesp/Assist
CTB PAMA PBS-A PBS /TEmpresas

Passivo reconhecido no balanço em


31/12/2006 23.326 51.604 - - -
Despesas de 2007 2.229 5.072 (80.675) (2.526) (589)
Contribuições das empresas em 2007 (3.378) (5) - (37) (2.195)
(Ganhos)/Perdas geradas no exercício (1.387) 17.965 (59.580) (6.008) (15.131)
Superávit não reconhecido no balanço - - 140.255 8.571 17.915
Passivo reconhecido no balanço em
31/12/2007 20.790 74.636 - - -

Despesas de 2008 2.073 8.925 (62.805) (2.685) (2.745)


Contribuições das empresas em 2008 (3.323) (5) - (328) (2.200)
(Ganhos)/Perdas geradas no exercício 6.942 38.732 230.936 24.759 (11.767)
Superávit não reconhecido no balanço - - (168.131) (21.746) 16.712
Passivo reconhecido no balanço em
31/12/2008 26.482 122.288 - - -

d. Movimentação do passivo atuarial

Visão
Telesp/Assist/
CTB PAMA PBS-A PBS TEmpresas

Passivo atuarial em 31/12/2006 23.326 111.135 882.270 69.317 26.938


Custo do serviço corrente - - - 93 3.590
Juros sobre o passivo atuarial 2.229 11.159 86.729 6.818 2.568
Benefícios pagos no exercício (3.378) (6.919) (73.066) (5.353) (1.444)
(Ganhos) e perdas atuariais do exercício (1.387) 22.259 9.703 5.927 (9.091)

Passivo atuarial em 31/12/2007 20.790 137.634 905.636 76.802 22.561

Custo do serviço corrente - 187 - 124 2.846


Juros sobre o passivo atuarial 2.073 14.532 93.587 7.926 2.258
Benefícios pagos no exercício (3.323) (7.426) (83.746) (6.025) (764)
(Ganhos) e perdas atuariais do exercício 6.942 45.614 152.903 12.756 1.974

Passivo atuarial em 31/12/2008 26.482 190.541 1.068.380 91.583 28.875

17/02/2009 18:44:37 Pág: 110


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14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

e. Movimentação dos ativos dos planos

Visão
Telesp/Assist/
CTB PAMA PBS-A PBS TEmpresas

Valor justo dos ativos do plano em


31/12/2006 - 59.531 1.305.207 83.077 56.709
Benefícios pagos no exercício (3.378) (6.919) (73.066) (5.353) (1.444)
Contribuições totais no exercício 3.378 5 257 67 2.217
Rendimento dos ativos do plano no
6.598
exercício - 6.087 167.404 9.374
Ganhos / (perdas) sobre os ativos - 4.294 69.025 11.967 6.168

Valor justo dos ativos do plano em


31/12/2007 - 62.998 1.468.827 99.132 70.248

Benefícios pagos no exercício (3.323) (7.426) (83.746) (6.025) (764)


Contribuições totais no exercício 3.323 5 - 340 2.406
Rendimento dos ativos do plano no
7.689
exercício - 5.794 156.393 10.701
Ganhos / (perdas) sobre os ativos - 6.882 (78.033) (11.980) 13.694

Valor justo dos ativos do plano em


31/12/2008 - 68.253 1.463.441 92.168 93.273

f. Despesas previstas para o exercício de 2009

Visão
Telesp/Assist/
CTB PAMA PBS-A PBS TEmpresas

Custo do serviço corrente - 157 - 156 3.752


Custo dos juros 2.503 18.973 104.319 8.935 2.736
Rendimento esperado dos ativos do - (7.064) (169.599) (9.976) (10.381)
plano
Contribuições dos empregados - - - (21) (384)
Total de despesas (reversões) para
2008 2.503 12.066 (65.280) (906) (4.277)

17/02/2009 18:44:37 Pág: 111


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14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS


g. Premissas atuariais

2008
PBS/Visão
Telesp/Visão
Assist/Visão
TEmpresas/CTB PAMA PBS-A

Taxa utilizada para o desconto a valor presente do passivo atuarial 10,14% a.a 10,14% a.a 10,14% a.a
11,15% a.a. para
Taxa de retorno esperada sobre os ativos do plano
todos os planos 10,88% a.a. 11,91% a.a.
PBS: 6,44% a.a.
Taxa de crescimento salarial futuro
Visão: 7,10% a.a. Não aplicável Não aplicável
Taxa de inflação de longo prazo 4,90% a.a. 4,90% a.a. 4,90% a.a.
Taxa de crescimentos dos custos médicos Não aplicável 8,04% a.a. Não aplicável
Agravamento na utilização dos serviços médicos para cada 1 ano
adicional de idade Não aplicável 4,00% a.a. Não aplicável
Taxa de crescimento dos benefícios 4,90% a.a. Não aplicável 4,90% a.a.
Fator de capacidade – salário 98,00% - -
Fator de capacidade – benefícios 98,00% - -
AT-83 segregada AT-83 segregada AT-83 segregada
Tábua de mortalidade
por sexo por sexo por sexo
Tábua de mortalidade de inválidos IAPB-57 IAPB-57 IAPB-57
Tábua de entrada em invalidez Mercer Disability Mercer Disability Não aplicável
0,15 / (tempo de
Tábua de rotatividade serviço + 1), a partir
de 50 anos zero - -
5% ao atingir 52
anos e 10 de
participação; 3%
a cada ano
Idade prevista para a elegibilidade ao uso dos serviços médicos subseqüente; -
100% na
elegibilidade à
aposentadoria
- normal
Primeira idade com
Idade de aposentadoria direito a um dos Não aplicável Não aplicável
benefícios
% de participantes ativos casados na data da aposentadoria 95% Não aplicável Não aplicável
Esposas são 4 anos
Diferença de idade entre participante e cônjuge mais jovens que Não aplicável Não aplicável
maridos
Nº de participantes assistidos/ beneficiários CTB - 3.445 5.254
Nº de participantes ativos do Plano PBS-Telesp 36 - -
Nº de participantes aposentados do Plano PBS-Telesp 337 - -
Nº de grupos familiares de pensionistas do PBS-Telesp 30 - -
Nº de participantes ativos do Plano Visão Telesp (inclui os
autopatrocinados) 5.467 - -
Nº de participantes ativos do Plano Visão Assist 37 - -
Nº de participantes ativos do Plano Visão Telefônica Empresas 192 - -

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14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

2007
PBS/Visão
Telesp/Visão
Assist/Visão
TEmpresas/CTB PAMA PBS-A

Taxa utilizada para o desconto a valor presente do passivo atuarial 10,77% a.a. 10,77% a.a. 10,77% a.a.
10,99% a.a. para
o Visão Telesp,
10,98% para o
Visão
Taxa de retorno esperada sobre os ativos do plano TEmpresas,
11,00% para o
Visão Assist,
11,15%a.a. para
o PBS-Telesp. 9,61% a.a. 10,92% a.a.
Taxa de crescimento salarial futuro 6,59% a.a. Não aplicável Não aplicável
Taxa de inflação de longo prazo 4,50% a.a. 4,50% a.a. 4,50% a.a.
Taxa de crescimentos dos custos médicos Não aplicável 7,64% a.a. Não aplicável
Agravamento na utilização dos serviços médicos para cada 1 ano
adicional de idade Não aplicável 4,00% a.a. Não aplicável
Taxa de crescimento dos benefícios 4,50% a.a. Não aplicável 4,50% a.a.
Fator de capacidade – salário 98,00% - -
Fator de capacidade – benefícios 98,00% - -
AT-83 segregada AT-83 segregada AT-83 segregada
Tábua de mortalidade
por sexo por sexo por sexo
Tábua de mortalidade de inválidos IAPB-57 IAPB-57 IAPB-57
Tábua de entrada em invalidez Mercer Disability Mercer Disability Não aplicável
0,15 / (tempo de
serviço + 1), a
Tábua de rotatividade
partir de 50 anos
zero - -
Primeira idade
Idade de aposentadoria com direito a um Não aplicável Não aplicável
dos benefícios
% de participantes ativos casados na data da aposentadoria 95% Não aplicável Não aplicável
Esposas são 4
Diferença de idade entre participante e cônjuge anos mais jovens Não aplicável Não aplicável
que maridos
Nº de participantes assistidos/ beneficiários CTB - 3.401 5.285
Nº de participantes ativos do Plano PBS-Telesp 39 - -
Nº de participantes aposentados do Plano PBS-Telesp 334 - -
Nº de grupos familiares de pensionistas do PBS-Telesp 31 - -
Nº de participantes ativos do Plano Visão Telesp (inclui os
autopatrocinados) 6.357 - -
Nº de participantes ativos do Plano Visão Assist 96 - -
Nº de participantes ativos do Plano Visão Telefônica Empresas 211 - -

33. SEGUROS (não auditado)

A política da Sociedade e suas controladas, bem como do Grupo Telefónica, inclui a


manutenção de cobertura de seguros para todos os ativos e responsabilidades de valores
relevantes de alto risco, de acordo com o julgamento da Administração, seguindo
orientações do programa corporativo da Telefónica S.A. Neste particular, a
Telecomunicações de São Paulo S.A. – Telesp cumpre integralmente a Legislação
Brasileira para as contratações das apólices de seguros.

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14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

Abaixo estão listados os principais seguros contratados pela Sociedade:

Modalidade Importância Segurada

Riscos operacionais (com lucros cessantes) US$10.788.108 mil


Responsabilidade civil facultativo – veículos R$1.000
Seguro Garantia Anatel R$10.463,8

34. INSTRUMENTOS FINANCEIROS

O quadro abaixo apresenta a composição dos ativos e passivos financeiros em 31 de


dezembro de 2008. Os efeitos da adoção inicial do Pronunciamento CPC 14 estão
apresentados na nota 3.b.

Consolidado

Mensurados
ao valor justo Disponível
por meio do para Custo Total Valor Total Valor
Ativos Financeiros resultado venda Amortizado Coberturas Contábil Justo
Circulante
Caixa e equivalentes a caixa
31.993 - - - 31.993 31.993
(nota 5)
Aplicações Financeiras (nota 5) 1.709.013 - - - 1.709.013 1.709.013
Operações com derivativos 7 - - 95.740 95.747 95.747

Não Circulante
Participações Societárias - 265.378 - - 265.378 265.378
Valores vinculados ao Tesouro
- - 11.289 - 11.289 11.289
Nacional
Operações com derivativos 6 - - - 6 6

Total de Ativos Financeiros 1.741.019 265.378 11.289 95.740 2.113.426 2.113.426

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14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

Consolidado

Mensurados
ao valor
justo por Total
meio do Custo Valor Total Valor
Passivos Financeiros resultado Amortizado Coberturas Contábil Justo
Circulante
Empréstimos, financiamento
- 502.503 - 502.503 502.503
(nota 15)
Debêntures (nota 16) - 16.339 - 16.339 24.371
Operações com derivativos 462 - 14.738 15.200 15.200

Não Circulante
Empréstimos e financiamento
- 1.717.352 - 1.717.352 1.717.352
(nota 15)
Debêntures (nota 16) - 1.500.000 - 1.500.000 1.500.000
Operações com derivativos 230 - 21.918 22.148 22.148

Total de Passivos Financeiros 692 3.736.194 36.656 3.773.542 3.781.574

A Sociedade e suas controladas procederam a uma avaliação de seus ativos e passivos


financeiros em relação aos valores de mercado, por meio de informações disponíveis e
metodologias de avaliação apropriadas. Entretanto, tanto a interpretação dos dados de
mercado quanto à seleção de métodos de avaliação requerem considerável julgamento e
razoáveis estimativas para se produzir o valor de realização mais adequado. Como
conseqüência, as estimativas apresentadas não indicam, necessariamente, os montantes
que poderão ser realizados no mercado corrente. O uso de diferentes hipóteses de
mercado e/ou metodologias para estimativas pode ter um efeito relevante nos valores de
realização estimados.

Participações Societárias

A Sociedade possui participações societárias de forma direta e indireta, oriundas do


processo de privatização. Tais investimentos, avaliados a valor de mercado, consideram a
última cotação de dezembro de 2008 e 2007.

17/02/2009 18:44:37 Pág: 115


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14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

O quadro a seguir apresenta a composição das participações societárias a valor de


mercado em 31 de dezembro de 2008 e 2007:

Consolidado
%
Partic. 2008 2007 (*)

Portugal Telecom 1,21 210.431 248.299


Zon Multimédia 0,52 19.531 40.324
Outros investimentos 35.416 44.535

Total 265.378 333.158

(*) Em 2007 os valores dos investimentos para fins de demonstrações contábeis estão avaliadas pelo valor do
custo de aquisição e apresentados acima pelo valor de mercado.

Política de Gestão de Riscos

A Sociedade está exposta a diversos riscos de mercado, como conseqüência da sua


operação comercial, de dívidas contraídas para financiar seus negócios e instrumentos
financeiros relacionados ao seu endividamento.

Os principais fatores de risco de mercado que afetam o negócio da Sociedade são:

a. Risco de Taxa de Câmbio

Este risco decorre da possibilidade de a Sociedade vir a incorrer em perdas por conta de
flutuações nas taxas de câmbio, que aumentem os saldos e as despesas decorrentes de
passivos de empréstimos, financiamentos e compromissos de compra em moeda
estrangeira. Para reduzir o risco do passivo financeiro em moeda estrangeira, a
Sociedade celebra contratos de hedge (swap) junto a instituições financeiras.

O endividamento bruto e o resultado dos passivos de empréstimos, financiamentos e


compromissos de compra em moeda estrangeira da Sociedade são afetados
significativamente pelo fator de risco de mercado de taxa de câmbio. Em 31 de dezembro
de 2008, 13,68% (28,50% em 31 de dezembro de 2007) da dívida financeira era
denominada em moeda estrangeira (dólar norte-americano, euro e iene), sendo que a
totalidade do endividamento (31 de dezembro de 2007 e 2008) era coberto por posições
ativas de operações de hedge cambial (swap para CDI).

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14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

b. Risco de Taxa de Juros

Este risco é oriundo da possibilidade de a Sociedade vir a incorrer em perdas por conta
de flutuações nas taxas de juros, internas e externas, que podem afetar negativamente os
encargos financeiros de seu endividamento (debêntures e JBIC) e as pontas passivas dos
derivativos contratados a taxas de juros flutuantes para cobrir o risco das dívidas em
moeda estrangeira.

A dívida com o BNDES tem como indexador a TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo
fixada trimestralmente pelo Conselho Monetário Nacional) que vem apresentando
estabilidade desde julho de 2007 (6,25% a.a.).

Para reduzir a exposição à taxa de juros variável local (CDI), a Sociedade investe o
excesso de disponibilidade de R$1.709.013 (R$348.648 em 31 de dezembro de 2007),
principalmente em aplicações financeiras (Certificados de Depósitos Bancários) de curto
prazo baseadas na variação do CDI. Os valores contábeis desses instrumentos
aproximam-se dos valores de mercado, em razão de serem resgatáveis a curto prazo.

Com o mesmo fim, em 31 de dezembro de 2008, a Sociedade possuía operações de


swap CDI + 0,35% para percentual do CDI com fluxos idênticos aos das debêntures (nota
16).

c. Risco de Aceleração de Dívidas

Em 31 de dezembro de 2008, a Sociedade possuía contratos de empréstimos e


financiamentos em vigor, com cláusulas restritivas (covenants) tradicionalmente aplicáveis
a este tipo de operação, relacionadas à geração de caixa, a índices de endividamento e
outros. Essas cláusulas restritivas, que poderiam antecipar as exigibilidades dos passivos,
foram totalmente observadas pela Sociedade.

d. Risco de Crédito

O risco surge da possibilidade de a Sociedade vir a incorrer em perdas resultantes da


dificuldade de recebimento de valores faturados a seus clientes. O risco de crédito com as
contas a receber é diversificado. A Sociedade monitora constantemente o nível de contas
a receber e limita o risco de contas indébitas cortando o acesso à linha telefônica se a
fatura está vencida há mais de trinta dias. São feitas exceções aos serviços de telefonia
que devem ser mantidos por razões de segurança ou defesa nacional.

Em 31 de dezembro de 2008, a carteira de clientes da Sociedade não apresentava


registros de assinantes cujos recebíveis eram, individualmente, superiores a 1% do total de
contas a receber de serviços.

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14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS


A Sociedade também está sujeita a risco de crédito oriundo de suas aplicações
financeiras e valores a receber de operações de swap. A Sociedade atua de modo a
diversificar essa exposição entre instituições financeiras de primeira linha.

Derivativos

Política de Gestão de Risco

Todas as contratações de instrumentos financeiros derivativos na Sociedade têm o


objetivo de proteção de risco cambial e de variações nas taxas de juros externas e locais
decorrentes de dívidas financeiras, conforme política corporativa de gestão de riscos.
Desta forma, eventuais variações nos fatores de risco geram um efeito inverso na
contrapartida que se propõem a proteger. Não há, portanto, instrumentos financeiros
derivativos com propósitos de especulação e os passivos cambiais financeiros estão
protegidos (“hedged”).

A Sociedade mantém controles internos com relação aos seus instrumentos derivativos
que, na opinião da Administração, são adequados para controlar os riscos associados a
cada estratégia de atuação no mercado. Os resultados obtidos pela Sociedade em
relação a seus instrumentos financeiros derivativos demonstram que o gerenciamento dos
riscos por parte da Administração vem sendo realizado de maneira apropriada.

Valores justos dos instrumentos financeiros de derivativos

O método de valoração utilizado para o cálculo do valor de mercado dos empréstimos,


financiamentos, debêntures e instrumentos derivativos (swap cambial e de taxa de juros)
foi o fluxo de caixa descontado considerando expectativas de liquidação ou realização de
passivos e ativos às taxas de mercado vigentes na data do balanço.

Os valores justos são calculados projetando os fluxos futuros das operações, utilizando as
curvas da BM&F Bovespa e trazendo a valor presente utilizando as taxas de DI de
mercado para swaps, divulgadas pela BM&F Bovespa.

Os valores a mercado dos swaps cupom cambiais x CDI foram obtidos utilizando as taxas
de câmbio de mercado vigentes na data do balanço e as taxas projetadas pelo mercado
obtidas de curvas de Cupom da Moeda. Para a apuração do cupom das posições
indexadas em moeda estrangeira foi adotada a convenção linear 360 dias corridos e para
a apuração do cupom das posições indexadas ao CDI foi adotada a convenção
exponencial 252 dias úteis.

Os instrumentos financeiros derivativos consolidados abaixo estão registrados na CETIP,


sendo todos classificados como swaps, não requerendo depósitos de margem.

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14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

Efeito acumulado
Valor de referência (nocional) Valor justo
2008
Valor a
receber/ Valor a
Indexador
(recebido) pagar/
Descrição 2008 2007 2008 2007 (*) (pago) (*)

Contratos de Swap

Ponta Ativa
Moeda estrangeira (1) 407.945 1.161.320 511.059 947.351 95.740
- - -
ABN AMRO USD
329.754 253.811 -
Banco do Brasil EUR 65.000 10.480 84.799 10.579 12.318 -
Banco do Brasil JPY 105.699 130.500 171.878 137.059 57.349 -
Banco do Brasil USD - 5.625 - 4.814 - -
BES USD 6.967 6.967 7.219 5.234 - -
Bradesco JPY - 216.214 - 216.063 - -
Citibank JPY 147.351 294.702 129.172 159.517 - -
Itaú BBA USD - 9.451 - 9.469 - -
Santander JPY 56.092 126.904 89.776 126.910 26.073 -
Votorantim USD 26.836 30.723 28.215 23.895 - -

Taxa Pós (CDI) (2) 1.500.000 2.310.032 1.524.371 2.419.450 13 -


Banco do Brasil CDI + Pré 500.000 500.000 508.124 508.179 13 -
HSBC CDI + Pré 400.000 400.000 406.499 406.543 - -
Citibank CDI + Pré 400.000 400.000 406.499 406.543 - -
Votorantim CDI + Pré 200.000 200.000 203.249 203.271 - -
Unibanco CDI - 182.000 - 194.792 - -
Santander CDI - 195.228 - 218.875 - -
Banco do Brasil CDI - 204.735 - 228.830 - -
Merrill Lynch CDI - 44.502 - 49.739 - -
Bradesco CDI - 183.567 - 202.678 - -

Ponta Passiva
Taxa pós (CDI) (407.945) (1.161.320) (451.976) (1.262.319) - (36.656)
ABN AMRO CDI - (329.754) - (468.456) - -
Banco do Brasil CDI (65.000) (10.480) (72.482) (10.524) - -
Banco do Brasil CDI (105.699) (130.500) (114.529) (136.446) - -
Banco do Brasil CDI - (5.625) - (6.775) - -
BES CDI (6.967) (6.967) (13.155) (11.707) - (5.937)
Bradesco CDI - (216.214) - (216.744) - -
Citibank CDI (147.351) (294.702) (137.435) (221.534) - (8.262)
Itaú BBA CDI - (9.451) - (9.455) - -
Santander CDI (56.092) (126.904) (63.702) (129.053) - -
Votorantim CDI (26.836) (30.723) (50.673) (51.625) - (22.457)

Taxa Pós (CDI) (1.500.000) (1.500.000) (1.525.050) (1.526.175) - (692)


Banco do Brasil CDI (500.000) (500.000) (508.312) (508.667) - (202)
HSBC CDI (400.000) (400.000) (406.690) (406.995) - (191)
Citibank CDI (400.000) (400.000) (406.712) (407.030) - (213)
Votorantim CDI (200.000) (200.000) (203.336) (203.483) - (86)

Taxa Pré - (810.032) - (897.141) - -


Santander Pré - (195.228) - (219.742) - -
Banco do Brasil Pré - (204.735) - (229.904) - -
Merrill Lynch Pré - (44.502) - (49.979) - -
Bradesco Pré - (183.567) - (202.563) - -
Unibanco Pré - (182.000) - (194.953)

Total reconhecido nas demonstrações 95.753 (37.348)

As operações foram contratadas a taxas de mercado indexadas ao CDI na sua posição passiva, variando de
100% a 105% do CDI, enquanto que a posição ativa está balizada pelas mesmas taxas de suas obrigações.

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14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS


a) Swaps de moeda estrangeira x CDI (R$511.059) – operações de swap contratadas com
vencimentos variados até 2014, com o objetivo de proteger riscos de variação cambial e
das taxas de juros em moeda estrangeira das operações de financiamento com estas
características (valor justo da dívida de R$ 511.050).

b) Swap CDI + 0,35% x percentual do CDI (valor justo do derivativo de R$1.524.371) –


operações de swap contratadas com vencimento até 2010 e fluxo idêntico ao das
debêntures (nota 16), para cobertura do risco de taxa pré-fixada do spread da mesma
(0,35%) (valor justo das debêntures sem o prêmio de R$1.524.371).

Abaixo segue a distribuição de vencimentos dos contratos de swap em 31 de dezembro


de 2008:

Contratos de swap Vencimento em


Valor a
2012 em pagar/receber
2009 2010 2011 diante 31/12/2008

Moeda Estrangeira x CDI 81.001 (5.636) (5.052) (11.230) 59.082

BANCO DO BRASIL 69.666 - - - 69.666

BES (3.347) 0 (2.590) - (5.937)

CITIBANK (8.262) - - - (8.262)

SANTANDER 26.073 0 - - 26.073

VOTORANTIM (3.129) (5.636) (2.462) (11.230) (22.458)

CDI+Spread x CDI (455) (224) - - (679)

BANCO DO BRASIL (129) (60) - - (189)

HSBC (127) (64) - - (191)

CITIBANK (141) (72) - - (213)

VOTORANTIM (58) (28) - - (86)

Para fins de preparação das demonstrações contábeis, a Sociedade adotou a


metodologia “contabilidade de operações de hedge (hedge accounting)” para todos seus
derivativos. Nessa sistemática, tanto o derivativo quanto o instrumento coberto (hedged)
são valorados pelo seu valor justo. Apenas o derivativo contratado para as debêntures
não foi designado nessa metodologia.

Para o período findo em 31 de dezembro de 2008, as operações de derivativos geraram


um resultado positivo líquido consolidado de R$153.448 (nota 29). Em 31 de dezembro de
2008, 100,00% do endividamento em moeda estrangeira da Sociedade era coberto por

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14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS


posições ativas de operações de “hedge” cambial (“swap” para CDI), que geraram um
resultado positivo líquido consolidado de R$152.671. A Sociedade também possui
operações de “swap” – CDI + spread x %CDI, com principal de R$1.500.000, para
cobertura do spread fixo das debêntures, que geraram resultado positivo de R$28. O
resultado das operações de “swap” – CDI x pré, com principal contratado de R$50.000,
liquidadas em 2008 geraram no ano um resultado positivo líquido consolidado de R$749.

Em 31 de dezembro de 2008 temos o saldo de R$95.753 registrado no ativo e o saldo de


R$37.348 no passivo para reconhecer a posição de derivativos naquela data.

Os ganhos e perdas do exercício findo em 31 de dezembro de 2008, agrupados pelos


contratos firmados, foram registrados nas contas de resultado (nota 29), conforme
requerido na Instrução CVM 475/08.

Análise de Sensibilidade às variáveis de risco da Sociedade

A Instrução CVM estabelece que as companhias abertas, em complemento ao disposto


no item 59 do CPC 14 – Instrumentos Financeiros: Reconhecimento, Mensuração e
Evidenciação, devem divulgar quadro demonstrativo de análise de sensibilidade, para
cada tipo de risco de mercado considerado relevante pela administração, originado por
instrumentos financeiros, ao qual a entidade esteja exposta na data de encerramento de
cada período, incluídas todas as operações com instrumentos financeiros derivativos.

Em cumprimento ao disposto acima, cada uma das operações com instrumentos


financeiros derivativos foi avaliada considerando um cenário de realização provável e dois
cenários que possam gerar resultados adversos para a Sociedade.

No cenário provável, a projeção de realização dos instrumentos financeiros derivativos


considerou as curvas de mercado futuro (moeda e juros) da BM&F Bovespa nas datas de
vencimento de cada uma das operações. Desta maneira, no cenário provável não há
impacto sobre o valor justo dos instrumentos financeiros apresentados nas
demonstrações contábeis. Para os dois cenários desfavoráveis, considerou-se uma
deterioração de 25% e 50%, respectivamente, nas variáveis de risco nas datas de
vencimento dos instrumentos financeiros.

Como a Sociedade possui somente instrumentos derivativos para proteção de sua dívida
financeira, as variações dos cenários são acompanhadas dos respectivos objetos de
proteção, mostrando assim que os efeitos são praticamente nulos. Para estas operações,
a Sociedade divulgou o valor justo do objeto (dívida) e do instrumento financeiro derivativo
de proteção em linhas separadas do quadro demonstrativo de análise de sensibilidade, de
modo a informar sobre a exposição líquida da Sociedade, em cada um dos três cenários
mencionados, conforme demonstrado abaixo:

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14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

Análise de Sensibilidade – Exposição Líquida

Deterioração Deterioração
Operação Risco Provável 25% 50%

Hedge
Derivativos (Risco queda USD)
(Ponta Ativa) 35.434 45.773 56.826
Dívida em USD Dívidas (Risco aumento USD) (35.425) (45.765) (56.819)
Exposição Líquida 9 8 7

Hedge
Derivativos (Risco queda JPY)
(Ponta Ativa) 390.826 489.295 588.078
Dívida em JPY Dívidas (Risco aumento JPY) (390.826) (489.295) (588.077)

Exposição Líquida - - -

Hedge
Derivativos (Risco queda IGP-M)
(Ponta Ativa) 84.799 106.073 127.376
Dívida em EUR Dívidas (Risco aumento IGP-M) (84.799) (106.073) (127.376)

Exposição Líquida - - -

Hedge (Ponta
Derivativos (Risco Redução CDI)
Ativa) 1.524.371 1.586.066 1.646.533
Debêntures (CDI) Debêntures (Risco Aumento CDI)
(1.524.371) (1.586.066) (1.646.533)

Exposição Líquida - - -

Hedge (Ponta
Derivativos (Risco Aumento CDI)
Passiva CDI) (1.977.027) (1.981.004) (1.982.792)
Exposição Líquida (1.977.027) (1.981.004) (1.982.792)

Efeito na variação do valor justo - (3.977) (5.767)

Premissas para a Análise de Sensibilidade

Variável de Risco Cenário I Cenário II Cenário III


USD 2,337 2,921 3,506
JPY 0,0258 0,032 0,039
EUR 3,2524 4,066 4,879
CDI 13,62% 17,03% 20,43%

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14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

A exposição líquida em CDI demonstrada na análise de sensibilidade não reflete a


totalidade da exposição da Sociedade à taxa de juros interna, uma vez que, conforme
citado anteriormente, a Sociedade tem, como “hedge natural” parcial, aplicações
financeiras de curto prazo baseadas na variação do CDI (R$1.709.013 em 31 de
dezembro de 2008).

Para cálculo da exposição líquida, todos os derivativos foram considerados a valor justo,
assim como suas dívidas associadas (elementos protegidos).

Os valores justos, demonstrados no quadro acima, partem de uma posição da carteira em


31 de dezembro de 2008, porém não refletem uma previsão de realização devido ao
dinamismo do mercado, constantemente monitorado pela Sociedade. A utilização de
diferentes premissas pode afetar significativamente as estimativas.

35. OUTRAS INFORMAÇÕES

Em 27 de outubro de 2006 foi publicado no Diário Oficial do Município de São Paulo o


Decreto nº 47.817 regulamentando a Lei nº 14.023/05 que prevê a obrigatoriedade de
enterramento de todo o cabeamento aéreo existente na Cidade de São Paulo, atribuindo
exigências às concessionárias de serviços públicos que atuam na cidade para
cumprimento dessa Lei. A Sociedade está analisando os efeitos da referida
regulamentação para avaliar seus impactos.

*****************
Milton Shigueo Takarada
Contador
CRC - 1SP138816/O-8
*****************

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01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

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ÍNDICE
GRUPO QUADRO DESCRIÇÃO PÁGINA

01 01 IDENTIFICAÇÃO 1
01 02 SEDE 1
01 03 DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia) 1
01 04 REFERÊNCIA DO DFP 1
01 05 COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL 2
01 06 CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA 2
01 07 SOCIEDADES NÃO INCLUÍDAS NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS 2
01 08 PROVENTOS EM DINHEIRO 2
01 09 DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES 2
02 01 BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO 4
02 02 BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO 5
03 01 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO 7
04 01 DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA 8
05 01 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/2008 A 31/12/2008 9
05 02 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/2007 A 31/12/2007 10
05 03 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/2006 A 31/12/2006 11
06 01 DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO 12
07 01 BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO CONSOLIDADO 13
07 02 BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO CONSOLIDADO 14
08 01 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO CONSOLIDADO 16
09 01 DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA CONSOLIDADO 17
10 01 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO CONSOLIDADO DE 01/01/2008 A 31/12/2008 18
10 02 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO CONSOLIDADO DE 01/01/2007 A 31/12/2007 19
10 03 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO CONSOLIDADO DE 01/01/2006 A 31/12/2006 20
11 01 DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO CONSOLIDADO 21
12 01 PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES - SEM RESSALVA 22
13 01 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 24
14 01 NOTAS EXPLICATIVAS 59/123

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