Você está na página 1de 5

Oxum - Orixá das águas

Conta-nos uma lenda, que Oxum queria muito aprender os segredos e


mistérios da arte da adivinhação, para tanto, foi procurar Exú.
Exú, muito matreiro, falou à Oxum que lhe ensinaria os segredos da
adivinhação, mas para tanto, ficaria Oxum sobre os domínios de Exú
durante sete anos, passando, lavando e arrumando a casa do mesmo, em
troca ele a ensinaria.
E, assim foi feito, durante sete anos Oxum foi aprendendo a arte da
adivinhação que Exú lhe ensinará e consequentemente, cumprindo seu
acordo de ajudar nos afazeres domésticos na casa de Exú. Findando os
sete anos, Oxum e Exú, tinham se apegado bastante pela convivência em
comum, e Oxum resolveu ficar em companhia desse Orixá.
Em um belo dia, Xangô que passava pelas propriedades de Exú, avistou
aquela linda donzela que penteava seus lindos cabelos a margem de um
rio e de pronto agrado, foi declarar sua grande admiração para com
Oxum.
Foi-se a tal ponto que Xangô, viu-se completamente apaixonado por
aquela linda mulher, e perguntou se não gostaria de morar em sua
companhia em seu lindo castelo na cidade de Oyó. Oxum rejeitou o
convite, pois lhe fazia muito bem a companhia de Exú.
Xangô então irritado e contrariado, seqüestrou Oxum e levou-a em sua
companhia, aprisionando-a na masmorra de seu castelo. Exú, logo de
imediato sentiu a falta de sua companheira e saiu a procurar, por
todas as regiões, pelos quatro cantos do mundo sua doce pupila de
anos de convivência.
Chegando nas terras de Xangô, Exú foi surpreendido por um canto
triste e melancólico que vinha da direção do palácio do Rei de Oyó,
da mais alta torre. Lá estava Oxum, triste e a chorar por sua prisão
e permanência na cidade do Rei.
Exú, esperto e matreiro, procurou a ajuda de Òrùnmílá, que de pronto
agrado lhe cedeu uma poção de transformação para Oxum desvencilhar-se
dos domínios de Xangô. Exú, através da magia pode fazer chegar as
mãos de sua companheira a tal poção. Oxum tomou de um só gole a poção
mágica e transformou-se em uma linda pomba dourada, que voou e pode
então retornar em companhia de Exú para sua morada.

Uma lenda de Oxum

Logo que todos os Orixás chegaram à terra, organizavam reuniões das


quais mulheres não podiam participar. Oxum, revoltada por não poder
participar das reuniões e das deliberações, resolve mostrar seu poder
e sua importância tornando estéreis todas as mulheres, secando as
fontes, tornando assim a terra improdutiva.
Olodumaré foi procurado pelos Orixás que lhe explicaram que tudo ia
mal na terra, apesar de tudo que faziam e deliberavam nas reuniões.
Olodumaré perguntou a eles se Oxum participava das reuniões, foi
quando os Orixás lhe disseram que não. Explicou-lhes então, que sem a
presença de Oxum e do seu poder sobre a fecundidade, nada iria dar
certo.
Os Orixás convidaram Oxum para participar de seus trabalhos e
reuniões, e depois de muita insistência, Oxum resolve aceitar.
Imediatamente as mulheres tornaram-se fecundas e todos os
empreendimentos e projetos obtiveram resultados positivos. Oxum é
chamada Iyalodê (Iyáláòde), título conferido à pessoa que ocupa o
lugar mais importante entre as mulheres da cidade.

Texto coletado na internet

Escrito por Olúdàré às 16h48


[ (0) Comente ] [ envie esta mensagem ]

Lenda do Orixá da Caça e da Fartura, Oxosse.

Em tempos distantes, Odùdùwa, Rei de Ifé, diante do seu Palácio Real,


chefiava o seu povo na festa da colheita dos inhames.
Naquele ano a colheita havia sido farta, e todos em homenagem, deram
uma grande festa comemorando o acontecido, comendo inhame e bebendo
vinho de palma em grande fartura.
De repente, um grande pássaro, (èlèye), pousou sobre o Palácio,
lançando os seus gritos malignos, e lançando fardas de fogo, com
intenção de destruir tudo que por ali existia, pelo fato de não terem
oferecido uma parte da colheita as feiticeiras Ìyamì Òsóróngà. Todos
se encheram de pavor, prevendo desgraças e catástrofes.
O Rei então mandou buscar Osotadotá, o caçador das 50 flechas, em
Ilarê, que, arrogante e cheio de si, errou todas as suas investidas,
desperdiçando suas 50 flechas. Chamou desta vez, das terras de Moré,
Osotogi, com suas 40 flechas. Embriagado, o guerreiro também
desperdiçou todas suas investidas contra o grande pássaro.
Ainda foi, convidado para grande façanha de matar o pássaro, das
distantes terras de Idô, Osotogum, o guardião das 20 flechas.
Fanfarrão, apesar da sua grande fama e destreza, atirou em vão 20
flechas, contra o pássaro encantado e nada aconteceu. Por fim, todos
já sem esperança, resolveram convocar da cidade de Ireman,
Òsotokànsosó, caçador de apenas uma flecha.
Sua mãe Iemanjá, sabia que as èlèye viviam em cólera, e nada poderia
ser feito para apaziguar sua fúria a não ser uma oferenda, uma vez
que três dos melhores caçadores falharam em suas tentativas. Iemanjá
foi consultar Ifá para Òsotokànsosó.
Os Babalaôs disseram para Iemanjá preparar oferendas com ekùjébú
(grão muito duro), também um frango òpìpì (frango com as plumas
crespas) , èkó (massa de milho envolta em folhas de bananeira), seis
kauris (búzios). Iemanjá fez então assim, pediram ainda que,
oferecesse colocando sobre o peito de um pássaro sacrificado em
intenção e que oferecesse em uma estrada, e durante a oferenda
recitasse o seguinte: "Que o peito da ave receba esta oferenda".
Neste exato momento, o seu filho disparava sua única flecha em
direção ao pássaro, esse abriu sua guarda recebendo a oferenda
ofertada por Iemanjá, recebendo também a flecha certeira e mortal de
Òsotokànsosó. Todos após tal ato, começaram a dançar e gritar de
alegria: "Oxósse! Oxósse!" (caçador do povo).
A partir desse dia todos conheceram o maior guerreiro de todas as
terras, foi referenciado com honras e carrega seu título até hoje.
Oxósse.

Texto coletado na internet

Escrito por Olúdàré às 16h44


[ (0) Comente ] [ envie esta mensagem ]

Lenda de OGUM — Orixá das Guerras e da Tecnologia.


Ogum lutava sem cessar contra os reinos vizinhos. Ele trazia sempre
um rico espólio em suas expedições, além de numerosos escravos. Todos
estes bens conquistados, ele entregava a Odúduá, seu pai, rei de Ifé.
Ogum continuou suas guerras. Durante uma delas, ele tomou Irê.
Antigamente, esta cidade era formada por sete aldeias. Por isto
chamam-no, ainda hoje, Ogum mejejê lodê Irê - "Ogum das sete partes
de Irê".
Ogum matou o rei, Onirê e o substituiu pelo próprio filho,
conservando para si o título de Rei. Ele é saudado como Ogum Onirê! -
"Ogum Rei de Irê!"
Entretanto, ele foi autorizado a usar apenas uma pequena
coroa, "akorô". Daí ser chamado, também, de Ogum Alakorô - "Ogum dono
da pequena coroa".
Após instalar seu filho no trono de Irê, Ogum voltou a guerrear por
muitos anos. Quando voltou a Irê, após longa ausência, ele não
reconheceu o lugar. Por infelicidade, no dia de sua chegada,
celebrava-se uma cerimônia, na qual todo mundo devia guardar silêncio
completo. Ogum tinha fome e sede.
Ele viu as jarras de vinho de palma, mas não sabia que elas estavam
vazias. O silêncio geral pareceu-lhe sinal de desprezo. Ogum, cuja
paciência é curta, encolerizou-se. Quebrou as jarras com golpes de
espada e cortou a cabeça das pessoas. A cerimônia tendo acabado,
apareceu, finalmente, o filho de Ogum e ofereceu-lhe seus pratos
prediletos: caracóis e feijão, regados com dendê, tudo acompanhado de
muito vinho de palma.
Ogum, arrependido e calmo, lamentou seus atos de violência, e disse
que já vivera bastante, que viera agora o tempo de repousar. Ele
baixou, então, sua espada e desapareceu sob a terra. Ogum tornara-se
um Orixá.

Lenda de Ogun, Oyá e Xangô

Oyá vivia com Ogum antes de ser mulher de Xangô. Ela ajudava Ogum no
seu trabalho, carregava seus instrumentos, manejava o fole para
ativar o fogo da forja. Um dia Ogum deu a Oyá uma vara de ferro igual
a que lhe pertencia que tinha o poder de dividir os homens em sete
partes e as mulheres em nove partes, caso estas as tocassem em uma
briga.
Xangô gostava de sentar-se perto da forja para apreciar Ogum bater o
ferro, e sempre lançava olhares a Oyá; ela por sua vez, também
lançava olhares a Xangô.
Xangô era muito elegante, seus cabelos eram trançados, usava brincos,
colares e pulseira. Sua imponência e seu poder impressionaram Oyá. Um
dia Oyá e Xangô fugiram e Ogum lançou-se em perseguição deles.
Encontrando os fugitivos, brandiu sua vara mágica, Oyá fez o mesmo e
eles se tocaram ao mesmo tempo. E assim que Ogum foi dividido em sete
partes e Oyá em nove partes, recebeu ele o nome de Ogum Mejé e ela o
de Iansã, cuja origem vem de Iyámésàn a mãe transformada em nove.

Texto coletado na internet

Escrito por Olúdàré às 16h42


[ (0) Comente ] [ envie esta mensagem ]

Uma Lenda de Exú

Conta a lenda que houve uma demanda entre Exú e Oxalá para que
pudesse saberquem era o mais forte e respeitado, e foi aí que Oxalá
provou a sua superioridade pois, durante o combate, Oxalá apoderou-se
da cabaça de Exú a qual continha o seu poder mágico transformando-o
assim em seu servo.
Oxalá então permitiria que Exú a partir de então recebesse todas as
oferendas e sacrifícios em primeiro lugar. A Importância de Exú é
fundamental, uma vez que ele possui o privilégio de receber todas as
oferendas e obrigações em primeiro lugar, nenhuma obrigação deve ser
feita sem primeiro saudar a Exú.
É o dono de todas as encruzilhadas e caminhos, é o homem da rua, quem
guarda a porta e o portão de nossas casas, quem tranca, destranca e
movimenta os mercados, os negócios, etc. Exú também nos confirma tudo
no jogo de IFÁ (Búzios).

Outra Lenda de Exú

Conta-se que Aluman estava desesperado com uma grande seca. Seus
campos estavam secos e a chuva não caia. As rãs choravam de tanta
sede e os rios estavam cobertos de folhas mortas, caídas das árvores.
Nenhum Orixá invocado escutou suas queixas e gemidos.
Aluman decidiu, então, oferecer a Exú grandes pedaços de carne de
bode. Exú comeu com apetite desta excelente oferenda. Só que Aluman
havia temperado a carne com um molho muito apimentado. Exú teve sede.
Uma sede tão grande que toda a água de todas as jarras que ele tinha,
e que tinham, em suas casas, os vizinhos, não foi suficiente para
matar sua sede!
Exú foi á torneira da chuva e abriu-a sem pena. A chuva caiu. Ela
caiu de dia, ela caiu de noite. Ela caiu no dia seguinte e no dia
depois, sem parar. Os campos de Aluman tornaram-se verdes. Todos os
vizinhos de Aluman cantaram sua glória:
Dono dos dendezeiros, cujos cachos são abundantes;
Dono dos campos de milho, cujas espigas são pesadas!
Dono dos campos de feijão, inhame e mandioca!
E as rãzinhas gargarejavam e coaxavam, e o rio corria velozmente para
não transbordar! Aluman, reconhecido, ofereceu a Exú carne de bode
com o tempero no ponto certo da pimenta. Havia chovido bastante.
Mais, seria desastroso! Pois, em todas as coisas, o demais é inimigo
do bom.

Texto encontrado na internet.

ÒSUMARE

ÒSUMARE

Falar deste Orisá, é falar do mistério que é existir, das diferenças,


existem lugares onde é cultuado como Esumare como se fosse um Yongui.
Ele é o Orisà de todos os movimentos, de todos os ciclos.
Se um dia ele perder suas forças o mundo se acabará, porque o Universo é dinâmico e a Terra também se encontra
em constante movimento.
Òsunmaré é responsável pelos movimentos de rotação e translação da Terra, ele comanda o ciclo das chuvas.
Òsunmaré mora no céu e vem a Terra nos visitar através do arco-íris.
Ele é uma grande cobra que envolve a terra e o céu e assegura a unidade
e a renovação do universo.
É o orisà da riqueza, filho de Nana, é originário de Mahi, no antigo Daomé, onde é conhecido por Dan.
Na região de Ifé é chamado de Ajé Salungá, aquele que proporciona riqueza aos homens.
Teria sido um dos companheiros de Oduduwa por ocasião de sua chegada a Ifé.
Dizem que Osunmaré seria homem e mulher, mas na verdade, este é mais um ciclo que ele representa: o ciclo da vida,
pois da junção entre masculino e feminino é que a vida se perpetua.
Osunmaré é um Orisà masculino.
É um deus ambíguo, duplo, que pertence à água e à terra.
Ele exprime a união de opostos, que se atraem e proporcionam a
manutenção do universo e da vida.
Sintetiza a duplicidade de todo ser: mortal (no corpo) e imortal (no espírito).
Ele mostra a necessidade do movimento e da transformação.
Osunmaré comanda tudo que é alongado, seu símbolo é uma serpente que morde o próprio rabo e forma um círculo,
que é a representação do infinito, porque não tem começo nem fim.
O arco-íris também é outro símbolo que remete a mesma idéia de renovação.
É um fenômeno físico que corresponde ao reflexo do sol nas partículas de água que se evaporam, surgindo em
oposição à tempestade que terminou: enquanto o arco-íris estiver no céu não há chuva, mas ele é a certeza de
que outras chuvas virão fertilizar o solo.
A cobra, por sua vez, é um animal que vive em constante metamorfose, já
que troca de pele, descamando -se completamente.
As cachoeiras em que o arco-íris é constante são os locais mais apropriados para cultuar Osunmaré.
Ele é tão grande que do céu consegue tocar a Terra.
Poderoso e rico, é senhor de muitos búzios, de muitos tecidos coloridos e vistosos.
Beleza lhe sobra, esbanja sabedoria e astúcia.

Akolossydan

ÒSUNMARE

Falar deste Orisá, é falar do mistério que é existir, das diferenças,


existem lugares onde é cultuado como Esumare como se fosse um Yongui.
Ele é o Orisà de todos os movimentos, de todos os ciclos.
Se um dia ele perder suas forças o mundo se acabará, porque o Universo é dinâmico e a Terra também se encontra
em constante movimento.
Òsunmaré é responsável pelos movimentos de rotação e translação da Terra, ele comanda o ciclo das chuvas.
Òsunmaré mora no céu e vem a Terra nos visitar através do arco-íris.
Ele é uma grande cobra que envolve a terra e o céu e assegura a unidade
e a renovação do universo.
É o orisà da riqueza, filho de Nana, é originário de Mahi, no antigo Daomé, onde é conhecido por Dan.
Na região de Ifé é chamado de Ajé Salungá, aquele que proporciona riqueza aos homens.
Teria sido um dos companheiros de Oduduwa por ocasião de sua chegada a Ifé.
Dizem que Osunmaré seria homem e mulher, mas na verdade, este é mais um ciclo que ele representa: o ciclo da vida,
pois da junção entre masculino e feminino é que a vida se perpetua.
Osunmaré é um Orisà masculino.
É um deus ambíguo, duplo, que pertence à água e à terra.
Ele exprime a união de opostos, que se atraem e proporcionam a
manutenção do universo e da vida.
Sintetiza a duplicidade de todo ser: mortal (no corpo) e imortal (no espírito).
Ele mostra a necessidade do movimento e da transformação.
Osunmaré comanda tudo que é alongado, seu símbolo é uma serpente que morde o próprio rabo e forma um círculo,
que é a representação do infinito, porque não tem começo nem fim.
O arco-íris também é outro símbolo que remete a mesma idéia de renovação.
É um fenômeno físico que corresponde ao reflexo do sol nas partículas de água que se evaporam, surgindo em
oposição à tempestade que terminou: enquanto o arco-íris estiver no céu não há chuva, mas ele é a certeza de
que outras chuvas virão fertilizar o solo.
A cobra, por sua vez, é um animal que vive em constante metamorfose, já
que troca de pele, descamando -se completamente.
As cachoeiras em que o arco-íris é constante são os locais mais apropriados para cultuar Osunmaré.
Ele é tão grande que do céu consegue tocar a Terra.
Poderoso e rico, é senhor de muitos búzios, de muitos tecidos coloridos e vistosos.
Beleza lhe sobra, esbanja sabedoria e astúcia.

Texto capturado na internet :Akolosidan

Você também pode gostar