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Veja as contribuições apresentadas pelos diversos ministérios nas

etapas regionais por eixos temáticos:

Produção de Conteúdo

• Apoiar a aprovação do Plano Nacional de Cultura em debate no


Congresso Nacional;

• Apoiar a discussão de uma nova lei de fomento, incluindo os


conteúdos de TV como bens culturais (revisão da Lei Rouanet);

• Simplificar a contratação de conteúdos regionais e independentes


pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e outras empresas
públicas gestoras de canais de rádio e TV;

• Apoiar a produção de conteúdos na perspectiva de gênero, raça,


etnia e orientação sexual;

• Estimular a produção de conteúdo produzido por mulheres e sua


veiculação nos meios de comunicação;

• Incentivar os diversos setores da mídia a discutirem e


promoverem imagens não-estereotipadas e positivas de mulheres e
também valorizarem a igualdade de gênero;

• Estimular a criação de programas educativos para jovens que


abordem os direitos das mulheres e a não-violência de gênero, além
de incentivar conteúdos que promovam o enfrentamento a todas as
formas de violência contra as mulheres na programação de emissoras
de televisão e rádio;

• Criar instância administrativa de mediação e resolução de


conflitos que inclua as entidades de gestão coletiva e de direitos
autorais e ofereça tratamento diferenciado para determinados
serviços de radiodifusão, como a radiodifusão comunitária;

• Estimular a criação de novos modelos de negócios e de


regulamentação para a colocação à disposição do público de obras
intelectuais protegidas, trazendo para a legalidade o acesso dos
cidadãos a essas obras e possibilitando a justa remuneração para os
autores e outros detentores de direitos autorais;

• Incentivar a criação de mecanismos de estímulo à produção de


conteúdos de promoção à saúde e bem estar da população, a
exemplo do que ocorre com a educação e o meio ambiente;

• Estimular a digitalização e disponibilização através da Internet de


arquivos de clássicos brasileiros de importância histórica;

• Estimular a produção e veiculação nas emissoras de televisão de


conteúdos sobre a ciência e a tecnologia no Brasil e sua história;

• Manter livre de restrições a circulação de informações pela


Internet;

• Preservação e distribuição de conteúdos gerados por


financiamentos públicos através de uma rede de instituições que
mantenha a herança cultural do audiovisual digital brasileiro.

Meios de Distribuição

• Promover as reformas necessárias dos marcos regulatórios e


normativos para o setor de Comunicação, que deem conta da
convergência e da natureza específica de cada segmento;

• Apoiar a criação, por lei, de uma política que garanta a veiculação


de conteúdos nacionais e regionais, com produção independente, nos
meios de comunicação eletrônica, independentemente da plataforma
em que operam, conforme assegurado pela Constituição Federal de
1988;

• Estender a todas as emissoras e empresas de rádio e televisão


educativas, vinculadas à administração pública, os princípios, direitos,
deveres, objetivos, modelos de gestão e de financiamento, dispostos
na Lei 11.652/08, que autorizou a criação da Empresa Brasil de
Comunicação (EBC);

• Instituir marco legal para regular o direito de resposta e


indenizações a julgados prejudicados por parte de profissionais e
empresas de mídia;

• Regulamentar os dispositivos do Capítulo da Comunicação Social


da Constituição que ainda não têm norma infraconstitucional;

• Regular a prática de proselitismo religioso;

• Reforçar a fiscalização para coibir a comercialização do tempo de


programação de entidades de radiodifusão;

• Normatizar a utilização dos meios de comunicação e de


telecomunicações para emissão de mensagens e campanhas de
prevenção e promoção à saúde;

• A partir de uma crise ou emergência em saúde pública o Ministro


de Estado da Saúde poderá usar de uma prerrogativa legal, além da
formação de cadeia de Rádio e TV, de veiculação de mensagens de
orientação para a população na forma de campanhas de utilidade
pública;
• Preservar a dinâmica do ambiente legal e regulatório para
Internet como espaço de colaboração. Isso deve ocorrer a partir da
afirmação de direitos dos usuários, da delimitação da
responsabilidade civil dos intermediários e prestadores de serviço e
da definição de diretrizes comuns para regulação e definição de
políticas públicas, no âmbito do governo;

• Considerar a vedação da outorga de radiodifusão para ocupantes


de cargos públicos e o subseqüente combate à burla da regra;

• Garantir o respeito à disposição legal que estabelece número


máximo de outorgas e o combate à burla da regra;

• Contribuir para a criação de uma política de reestruturação dos


sistemas e mercados de comunicação, que contemple restrições à
propriedade cruzada; à formação de cadeias de valor verticalizadas e
de monopólios e oligopólios no setor; e que se oriente em prol da
diversidade e da pluralidade;

• Reforçar a fiscalização para coibir a comercialização do tempo de


programação de entidades de radiodifusão;

• Aperfeiçoar o sistema de fiscalização do sistema de radiodifusão e


fortalecer a estrutura administrativa responsável pela sua
implementação;

• Garantir a aplicação dos limites legais de tempo de publicidade na


programação de emissoras de radiodifusão;

• Criar mecanismos de compra de insumos básicos, como o papel


jornal, para os pequenos jornais, similares aos modelos disponíveis
aos grandes;

• Instituir mecanismo de acesso a recursos de natureza publicitária


e para investimento nos canais comunitários;

• Descriminalizar e regularizar rádios que tenham sido constituídas


e operem como comunitárias;

• Fortalecer os meios de comunicação não-comerciais, por meio da


revisão da legislação vigente – no que se refere a fontes de
financiamento e pilares da programação - e das exigências relativas
às outorgas;

• Apoiar a implantação dos canais previstos no Decreto nº 5.820/06


(Poder Executivo, da Cultura, da Educação e da Cidadania);

• A infraestrutura da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa deve


evoluir continuamente para prover soluções avançadas em educação,
saúde, cultura e pesquisa colaborativa;
• Criar mecanismos menos onerosos de verificação de audiência e
circulação;

• Adotar o critério de mídia técnica na publicidade institucional e de


utilidade pública nas três esferas de poder, com incentivo à
regionalização e verificação de circulação;

• Instituir que a publicidade de bebidas alcoólicas,


independentemente da graduação, conceda contrapartida
proporcional para veiculação de campanhas de utilidade pública do
Ministério da Saúde sobre os riscos e cuidados que a população deve
ter com relação ao consumo de álcool, que encontram no Brasil
fatores sociais e culturais para o seu uso;

• Assegurar a neutralidade da Internet por meio de tratamento


isonômico a todos os seus usuários;

• Manter o processo de governança da Internet no Brasil como


modelo multisetorial e democrático em colaboração com as agências
responsáveis por telecomunicações e/ou conteúdo;

• Distribuir as outorgas de radiodifusão em tecnologia digital de


forma eqüitativa entre os sistemas público, privado e estatal,
respeitadas as consignações realizadas com base no Decreto
5.826/06;

• Reservar faixa do espectro para aplicações em pesquisa, saúde e


educação, permitindo a redução dos custos e o aumento da eficiência
de projetos de inclusão digital;

• Alocar faixas do espectro para o atendimento à zona rural;

• Garantir o acesso à banda larga a todos;

• Apoiar programa governamental para o desenvolvimento de uma


infraestrutura de rede de banda larga universal para acesso à Internet
e canal de retorno de TV Digital;

• Instituir a figura do Operador Nacional de Rede Digital Pública a


ser gerido pela EBC, cabendo a este operador propiciar as
plataformas comuns de operação para todas as emissoras públicas de
televisão;

• Viabilizar canais analógicos existentes, sobretudo nos centros


urbanos onde há grande congestionamento, propiciando a prestação
de serviço de radiodifusão pelo sistema público.

Cidadania: Direitos e Deveres


• Disponibilizar e garantir equipamentos, criando uma rede digital
sociocultural em espaços públicos, para promover a democratização
do acesso à informação em meio digital;

• Promover e estimular a criação de espaços públicos destinados ao


ensino, produção e expressão das manifestações artísticas e
culturais; e apoiar os espaços comunitários e alternativos,
propiciando o acesso democrático a todas as modalidades de
emanação da produção intelectual do povo brasileiro;

• Viabilizar a criação e a manutenção de equipamentos públicos


(cineclubes, telecentros, pontos de cultura, bibliotecas) que sejam
centros de produção, difusão, formação e capacitação interligados em
rede com a participação prioritária e parceria com escolas públicas e
organizações que trabalham com crianças e jovens em risco e
vulnerabilidade social;

• Utilizar a rede de telecentros de inclusão digital como ambientes


de capacitação profissional através da educação à distância;

• Incentivar e apoiar à produção de pesquisas com a percepção de


mulheres e homens sobre a representação da mulher nos meios de
Comunicação;

• Ampliar o debate nas esferas do Estado e da sociedade sobre a


representação da imagem das mulheres na mídia e os significados
dessa representação para a construção de uma sociedade mais
solidária e igualitária;

• Apoiar a implementação do Eixo 8 - Cultura, Comunicação e Mídia


Igualitárias, Democráticas e Não-discriminatórias – do II Plano
Nacional de Políticas para Mulheres (II PNPM);

• Regular a Classificação Indicativa por lei (enquanto não existir


legislação específica sobre o assunto, o ECA deve ser instrumento
normativo que pauta as políticas públicas da Classificação Indicativa);
favorecer o cumprimento dos artigos 221, da CF, e 76, do ECA, por
meio da participação interministerial e popular para definir o que vem
a ser produções educativas, artísticas, culturais e informativas; e
cumprir integralmente as Portarias da Classificação Indicativa;

• Registrar e disseminar a produção científica brasileira na Internet;

• Apoiar a criação de um centro de estudos, pesquisas e


sistematização de informações, dados e indicadores, vinculado à
administração pública federal, para o setor de Comunicação;

• Promover a aderência das políticas de comunicação à Convenção


sobre a Proteção e a Promoção da Diversidade das Expressões
Culturais, adotada pela Assembléia Geral da Unesco, em 21 de
outubro de 2005, e promulgada no Brasil pelo Decreto nº 6.177, de 1º
de agosto de 2007.

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