Referências à Biblioteca Escolar em 4 Relatórios de Avaliação
Externa das Escolas/Agrupamentos
Escola/Agrupament Ano da Referências à Biblioteca Escolar o avaliaçã o Agrupamento 2007 II – Caracterização do Agrupamento Vertical do Pico de Regalados – Vila Verde A escola sede apresenta instalações bem conservadas e limpas. Dispõe de bons equipamentos e de climatização dos espaços escolares. As unidades educativas do 1º ciclo e JI visitadas apresentam instalações em bom estado de conservação, dispondo duas de biblioteca escolar.
IV – Avaliação por factor
1. Resultados
1.4 Valorização e impacto das aprendizagens
Os professores revelam iniciativa e entusiasmo na
organização de contextos de aprendizagem diversificados para os alunos (e.g. Centros de animação e inovação pedagógica; desporto escolar; projectos; actividades sociais e culturais; Visitas de estudo; criação de 3 bibliotecas e AEC no 1º ciclo; utilização das TIC como recurso educativo; entre outras).
O Conselho Executivo consciente da fraca valorização das
aprendizagens escolares por parte de um número significativo de alunos e famílias, tem vindo a participar em projectos locais e nacionais que têm contribuído para aumentar a visibilidade da via escolar onde se destacam a rede de Bibliotecas Escolares, os projectos Ciência Viva, Educação para a Saúde, educação para os afectos/educação sexual, Saúde 100 riscos; o Desporto Escolar e a página da Escola na Internet.
2. Prestação do serviço educativo
2.3 Diferenciação e apoios
As medidas de promoção activa das aprendizagens nos 1º.,
2.º e 3.º ciclos são diversificadas. Atente-se nos apoios à disciplina de Matemática, referenciados no factor 1.1; a Língua Portuguesa através da dinamização do Plano Nacional da Leitura; a dinamização das Bibliotecas Escolares Referências à Biblioteca Escolar em 4 Relatórios de Avaliação Externa das Escolas/Agrupamentos 3. Organização e gestão escolar
3.3 Gestão dos recursos materiais e financeiros
Existem Bibliotecas escolares em 3 EB1 do Agrupamento,
estando a dinamização de duas a cargo de uma funcionária da Câmara Municipal de Vila Verde. A intenção de criar outras dinâmicas direccionadas para a requisição e circulação de livros da Biblioteca Municipal, parece colher toda a pertinência atendendo aos reduzidos recursos materiais existentes
4. Liderança
4.4 Parcerias, protocolos e projectos
O Agrupamento privilegia, também, a participação em
projectos nacionais, onde os alunos tomam consciência de várias realidades, como a “ Rede de Bibliotecas Escolares
Escola Secundária 2007 II – Caracterização da unidade de gestão
de Alberto Sampaio - Braga a ESAS garante o funcionamento contínuo entre as 08:30 e as 24:00 horas, das diferentes valências de apoio aos alunos, tais como a biblioteca/centro de recursos, a sala de estudo, a reprografia, a papelaria e outros espaços
A escola está bem cuidada e dispõe, entre outros
espaços/equipamentos, de uma biblioteca/centro de recursos educativos com um vasto acervo documental em diferentes suportes e equipada com vários computadores ligados à Internet.
III – Conclusões da avaliação
2. Prestação do serviço educativo
a dinamização da biblioteca escolar, a inserção em projectos
de valorização dos espaços verdes, a aposta firme nas tecnologias de informação e comunicação (TIC), contam-se entre os múltiplos dispositivos de que a escola dispõe para o desenvolvimento de oportunidades de aprendizagem e valorização das actividades de enriquecimento curricular
IV – Avaliação por factor
Referências à Biblioteca Escolar em 4 Relatórios de Avaliação Externa das Escolas/Agrupamentos
1. Resultados
1.2 Participação e desenvolvimento cívico
Destacam-se alguns projectos de grande tradição que
transportam a escola para lá da fronteira da sala de aula, tais como as actividades da biblioteca Manuel Monteiro
2. Prestação do serviço educativo
2.4 Abrangência do currículo e valorização dos saberes e da
aprendizagem
Os clubes, o desporto escolar, as oficinas, a dinamização da
biblioteca escolar, a inserção em projectos de valorização dos espaços verdes, a aposta firme nas TIC, contam-se entre os múltiplos dispositivos que a escola mobiliza para o desenvolvimento de oportunidades de aprendizagem e valorização das actividades de enriquecimento curricular. Salientam-se, neste âmbito, alguns projectos de grande tradição como as actividades da biblioteca Manuel Monteiro
Agrupamento de 2008 II – Caracterização do Agrupamento
Escolas de Freixo - Ponte de Lima Entre outros espaços, e além das salas de aula normais, dispõe de salas específicas destinadas a Educação Visual e Educação Tecnológica, Ciências Naturais/Ciências da Natureza, Ciências Físico-Químicas e uma Biblioteca/Centro de Recursos.
III – Conclusões da avaliação por domínio
2. Prestação do serviço educativo
O Plano de Acção da Matemática e o Plano Nacional de
Leitura favorecem a existência de espaços de articulação dos docentes e a definição de algumas estratégias de intervenção comuns a todos os ciclos
3. Organização e gestão escolar
na EB2,3 encontram-se asseguradas as condições de higiene
e limpeza dos espaços de uso comum designadamente, o refeitório, a biblioteca e o pavilhão gimnodesportivo. A par de unidades educativas bem equipadas e com bibliotecas, no Agrupamento existem outras com insuficiências de espaços, nomeadamente para o desenvolvimento das actividades de enriquecimento curricular e da componente de apoio à Referências à Biblioteca Escolar em 4 Relatórios de Avaliação Externa das Escolas/Agrupamentos família
4. Liderança
As diversas unidades educativas desenvolvem projectos com
a colaboração de entidades da comunidade e participam em projectos de iniciativa da Câmara Municipal e da sua Biblioteca. A participação em alguns projectos não tem sido suficientemente reflectida e avaliada, de modo a rentabilizar o investimento, a generalizar os seus benefícios e a garantir a sustentabilidade das práticas ao longo do tempo
IV – Avaliação por factor
2. Prestação do serviço educativo
2.1 Articulação e sequencialidade
A adesão ao Plano de Acção para a Matemática, ao Plano
Nacional de Leitura, ao Plano Experimental das Ciências, bem como a definição de algumas estratégias de intervenção a privilegiar em todos os ciclos, nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, pretendem constituir-se em instrumentos de articulação horizontal e vertical. Contudo, a articulação vertical no que toca à gestão e desenvolvimento do currículo ainda não é conseguida
2.4 Abrangência do currículo e valorização dos saberes
e da aprendizagem
A EB2,3 oferece um conjunto de outras actividades e
projectos de enriquecimento curricular que os alunos consideram muito motivadoras, designadamente através dos Clubes, da Biblioteca/Centro de Recursos Educativos e do Desporto Escolar (futsal, voleibol, badminton e projecto giravolei)
As unidades educativas do Agrupamento desenvolvem
actividades e projectos em parceria com a Autarquia, a Biblioteca Municipal, a Quinta de Penteeiros, as Paróquias e as associações culturais das suas localidades
3. Organização e gestão escolar
3.1 Concepção, planeamento e desenvolvimento da
actividade
Os alunos, na situação de falta imprevista do professor, têm
orientações para se dirigirem para a Biblioteca/Centro de Referências à Biblioteca Escolar em 4 Relatórios de Avaliação Externa das Escolas/Agrupamentos Recursos, ou para os clubes. Não obstante esta resposta se afigure adequada, antes de mais porque as faltas dos docentes são muito esporádicas, existem evidências de que nem sempre são asseguradas as condições necessárias a que todos os alunos permaneçam nos espaços previstos
3.2 Gestão dos recursos humanos
Relativamente ao pessoal auxiliar da Escola sede, o número
de elementos é considerado insuficiente, o que inviabiliza, por exemplo, o funcionamento da biblioteca a tempo integral e da sala de convívio dos alunos quando o bufete se encontra encerrado
4. Liderança
4.3 Abertura à inovação
A abertura à inovação presente no Agrupamento manifesta-
se na adesão a uma diversidade de projectos de âmbito nacional (Plano de Acção da Matemática, Plano Nacional de Leitura, Ensino Experimental das Ciências, Rede de Bibliotecas Escolares, Projecto Testes Intermédios) o que lhe tem permitido, simultaneamente, obter recursos materiais e garantir alguma formação dos docentes
não obstante o reconhecido valor da adesão a todos estes
projectos, a participação nos mesmos nem sempre tem sido suficientemente reflectida e avaliada, de modo a rentabilizar o investimento, a generalizar os seus benefícios a todos os alunos e a garantir a sustentabilidade das práticas ao longo do tempo.
Agrupamento 2008 II – Caracterização do agrupamento
Vertical de Escolas Afonso Betote A escola sede, fundada em 1980, com uma tipologia arquitectónica denominada modelo “Brandão” é constituída por 7 blocos: 1 polivalente destinado aos serviços de gestão e administração escolares e apoio aos alunos e docentes contemplando os seguintes espaços: conselho executivo, secretaria, serviços de acção social escolar, biblioteca, papelaria, gabinete de directores de turma, reprografia, bar de alunos, cantina e sala de professores; 1 pavilhão gimnodesportivo.
IV – Avaliação por factor
3. Organização e gestão escolar
Referências à Biblioteca Escolar em 4 Relatórios de Avaliação Externa das Escolas/Agrupamentos
3.3 Gestão dos recursos materiais e financeiros
A biblioteca/centro de recursos da escola sede e das escolas
associadas, com ligação à Rede Nacional de Bibliotecas Escolares, responde às múltiplas e distintas necessidades dos alunos e professores, sendo considerada pelos alunos como o espaço de eleição
O agrupamento gere os recursos financeiros (Orçamento de
Estado e receitas próprias) em equipamentos vários, tendo em vista as necessidade prementes e mostra capacidade para captar verbas significativas, através da candidatura/apresentação de projectos (Rede Nacional de Bibliotecas Escolares e TIC)
4. Liderança
4.3 Abertura à inovação
A abertura à inovação é, em particular, ancorada em
projectos nacionais, “Plano de Acção da Matemática”, “Plano Nacional da Leitura”, Ciência Viva, Rede Nacional de Bibliotecas Escolares, TIC e plataforma Moodle.
V – Considerações finais
Pontos fortes
A dinâmica das Bibliotecas Escolares do agrupamento
Comentário Crítico
A representação da BE nos relatórios de avaliação externa das
escolas da IGE
Os relatórios da IGE aqui apresentados foram seleccionados de forma
aleatória, tendo apenas procurado apresentar uma amostra de dois relatórios do ano lectivo 2006/07 e dois do ano lectivo 2007/08. Naturalmente, trata-se de uma amostra frágil e sem rigor científico, que Referências à Biblioteca Escolar em 4 Relatórios de Avaliação Externa das Escolas/Agrupamentos permite apenas verificar o tipo de referências que aí se encontra à Biblioteca Escolar.
Da leitura dos relatórios destaca-se, como aspecto comum aos quatro, a
referência à Biblioteca Escolar no ponto II – Caracterização do Agrupamento/Unidade de Gestão. É uma referência inserida na apresentação dos espaços das escolas e a BE aparece aí como um espaço equiparado a tantos outros, como o refeitório, a sala polivalente, a reprografia ou o gabinete dos directores de turma.
O relatório da ES de Alberto Sampaio refere a BE como uma valência de
apoio aos alunos e salienta o funcionamento contínuo entre as 8.30 e as 24 H e a qualidade do acervo documental em diferentes suportes, ressaltando a qualidade do espaço no que diz respeito à colecção e equipamento disponibilizado. Já o relatório do AE de Freixo refere a BE como um dos espaços da escola com boas condições de higiene e salienta a falta de pessoal auxiliar que inviabiliza o funcionamento da BE em horário integral. O relatório do AVE de Afonso Betote é o único dos quatro a apresentar a BE como espaço de eleição, por responder às múltiplas e distintas necessidades de professores e alunos e também o único a referir a dinâmica das BEs do Agrupamento como um dos pontos fortes da escola, no ponto V, Considerações finais.
Em três dos quatro relatórios analisados, a BE aparece representada no
factor “Prestação de serviço Educativo”, no aspecto “Abrangência do currículo e valorização dos saberes e da aprendizagem”. A BE é encarada assim como uma estrutura capaz de criar condições para o desenvolvimento de oportunidades de aprendizagem e de oferecer actividades de enriquecimento curricular. É também a actividade e dinâmica da BE que proporciona a “Abertura à inovação” a par de outros projectos da escola (desporto escolar, clubes), ou em articulação com os projectos de âmbito nacional – PNL, Rede de Bibliotecas Escolares ou Plano de Acção da Matemática. A este propósito, o relatório do AE do Freixo salienta o facto de, não obstante a importância e o valor da adesão a estes projectos ser irrefutável, a “participação nos mesmos nem sempre tem sido suficientemente reflectida e avaliada, de modo a rentabilizar o investimento, a generalizar os seus benefícios a todos os alunos e a garantir a sustentabilidade das práticas ao longo do tempo.
Por fim, salienta-se o facto de três dos relatórios referirem a BE no ponto IV
– “Avaliação por factor”, no tópico “Organização e Gestão Escolar”, fazendo referências à BE no que respeita à Gestão que a escola faz dos recursos materiais e financeiros, fazendo notar que essa gestão deve contemplar os recursos desta estrutura da escola. Dos quatro relatórios, dois referem a BE no tópico “Resultados” da “Avaliação por factor”: um deles salienta a acção da BE na organização e dinamização de actividades de abertura à comunidade, para promover a participação e o desenvolvimento cívico; o outro representa a importância da participação da BE em actividades e projectos para a “valorização e impacto das aprendizagens” e para dar visibilidade à via escolar já que se verifica uma fraca valorização das aprendizagens escolares por parte dos alunos e respectivas famílias. Um Referências à Biblioteca Escolar em 4 Relatórios de Avaliação Externa das Escolas/Agrupamentos dos relatórios apresenta a BE como recurso de substituição, em situações de falta dos professores à actividade lectiva.
Em síntese, podemos verificar, a partir da leitura destes relatórios, que a
representação da BE na avaliação externa das escolas denota a existência de uma definição da Biblioteca Escolar como espaço mais ou menos equipado com recursos e equipamento, tal como outros espaços e estruturas da escola, que parece ter como principal missão a oferta organizada desses mesmos recursos, a contribuição para a abertura da escola à inovação através da participação e dinamização de projectos institucionais como o PNL ou o PRBE e a organização e dinamização de actividades de enriquecimento curricular, que contribuam para promover a participação, o espírito cívico e comunitário e a valorização dos saberes e aprendizagens.
Aquele que se apresenta hoje como o desafio mais urgente da Biblioteca
Escolar na escola actual não aparece reflectido nestes relatórios: tornar a BE uma estrutura nuclear na escola, transversal ao currículo, capaz de proporcionar aos seus utilizadores oportunidades de aprendizagem articuladas com as actividades lectivas, de modo a melhorar o sucesso educativo e os resultados curriculares dos alunos, o espaço de construção do conhecimento e não só o espaço do acesso ao conhecimento e de lazer, um local de valor para a consolidação dos saberes e não só um local de ocupação de alguns tempos livres com actividades de carácter lúdico e cultural (sem desvalorização, naturalmente, das actividades lúdicas e recreativas).
O impacto da BE nas aprendizagens e nos resultados escolares dos alunos,
a articulação com o currículo e a integração da BE nos documentos orientadores da acção da escola/agrupamento, como o PE, PC, PAA, não está visível nestes relatórios de avaliação das escolas. A BE não é ainda entendida como estrutura pedagógica de valor, capaz de suportar, apoiar e consolidar as aprendizagens curriculares, uma extensão da sala de aula, nem o professor bibliotecário adquiriu ainda o papel de instrutor de competências, o profissional que está no lugar privilegiado para articular acções com todos os Departamentos Curriculares e com outros projectos, de modo a constituir uma Biblioteca que realmente contribua para aumentar os níveis de literacia, o sucesso escolar, a inclusão dos alunos, o apoio a alunos com NEE, para que as bibliotecas possam ter nas escolas uma acção transformadora e assumir o seu papel e missão fundamentais:
- Papel Informacional, disponibilizando recursos de informação em
diferentes suportes;
- Papel Formativo, transformando-se de espaços de disponibilização de
recursos em espaços de aprendizagem, de construção do conhecimento; Referências à Biblioteca Escolar em 4 Relatórios de Avaliação Externa das Escolas/Agrupamentos - Papel Transformativo, formando para as diferentes literacias, contribuindo de forma colaborativa e articulada com os outros docentes para o desenvolvimento de competências que suportam as aprendizagens.
Para que a BE seja associada a esta noção de valor e apareça representada
com esta missão nos documentos orientadores e estruturantes das escolas, será necessário proceder a uma mudança generalizada de conceitos e de práticas de gestão e instituir procedimentos regulares e sistemáticos de auto-avaliação. A aplicação do MAABE e a articulação da auto -avaliação da BE com a auto-avaliação da escola é fundamental para que a BE possa também ser reconhecida nos relatórios de avaliação da IGE.