Você está na página 1de 18

Employer branding:

guia prático para se tornar


uma marca empregadora
Introdução
O Employer Branding nada mais é que o conceito de “marca
empregadora” – chancela mais que necessária nos dias de hoje, em
que o mercado está cada vez mais competitivo.

Segundo especialistas no assunto, para ser uma marca empregadora


é preciso olhar para o colaborador e fazer um trabalho de dentro para
fora. A reputação da sua empresa, o que seu colaborador comenta
com os familiares e amigos, o que ele conta para o mercado, isso é a
sua marca.

Ter seus colaboradores engajados potencializa a percepção de marca


e, com isso, agrega valor a ela. Se seu colaborador fala bem de você
para o mundo acaba estimulando a atenção do mercado como um
todo – desde a concorrência até clientes e parceiros.

Neste material, você pode conhecer mais sobre o Employer Branding


e aprender estratégias de como implementá-lo na sua empresa.
Nosso time preparou um passo a passo de como se tornar uma marca
empregadora de sucesso.

Boa leitura!
Sumário
1. O que é Employer Branding ………………………………………………………………………. pág. 3
2. EVP ……………………………………………………………………………………………………………. pág. 5
3. Qual a importância de ser uma marca empregadora? …………………………………… pág. 6
4. Passo a passo para colocar em prática …………………………………………………………… pág. 7
5. Atraia a geração Z ……………………………………………………………………………………. pág. 8
6. Como o Employer Branding pode reduzir custos na sua empresa ……………………. pág. 10
7. Case de Empresas ………………………………………………………………………………………. pág. 14
8. Recursos Humanos & Marketing ……………………………………………………………. pág. 15
O que é Employer Branding
Employer Branding é conjunto de técnicas e estratégias que reforçam a
imagem da empresa como uma marca empregadora. Ou seja, o conceito
nada mais é que a reputação da empresa, se trata de como ela é vista por
seus colaboradores e pelo mercado.

Ser uma marca empregadora é mais que necessário nos dias de hoje, já que
a competição – entre empresas – pelos melhores talentos está cada dia mais
acirrada. Contratar novos talentos e manter os que já estão na empresa é um
trabalho árduo e, para chegar lá, é preciso ter um diagnóstico claro de que
empresa você é, para isso, o Employer Branding pode ajudar!

Ter uma cultura forte é o primeiro passo para conquistar seus colaboradores:
o que faz seu funcionário querer trabalhar na sua empresa não está
diretamente ligado ao salário ou aos benefícios, mas sim à cultura (ao que
você – como empresa – é).

“Ninguém fica num local apenas por causa do salário, mas sua permanência
é também pela capacidade de enxergar a finalidade positiva do que faz, do
reconhecimento que obtém, do bem-estar que sente quando seu trabalho é
valorizado e se percebe ali a possibilidade de futuro conjunto.”, Mario Sérgio
Cortella, filósofo e professor.

3
De dentro para fora
A melhor reputação que uma marca empregadora pode ter é a que vem de não
não
O que não é
seus colaboradores e, é desta forma, que o Employer Branding precisa ser
implementado de dentro para fora. Sua marca só será reconhecida no
mercado, se for reconhecida internamente.
Employer Branding?
Portanto, o primeiro passo para implantar o Employer Branding é apostar em Ser pet friendly, não ter dress code, oferecer home
pesquisas internas para entender os pontos fortes da sua empresa e o que office ou ofertar diversos benefícios são ações que
precisa ser melhorado. É necessário diagnosticar o que seu colaborador se fazem parte da cultura da empresa, no entanto, isso
agrada, o que enxerga como cultura e, principalmente, entender se os valores não é Employer Branding. Para ser uma marca
e DNA estão alinhados com as pessoas do time. empregadora é necessário muito mais que projetos e
ações – precisa ser um conjunto. Por exemplo, uma
“Segundo dados de uma pesquisa realizada pela consultoria Randstad, empresa pode não ser “cool” e, ainda assim, ser uma
empresas com marcas positivas gastam menos recursos com seus marca empregadora. Quando falamos de marca,
colaboradores e recebem o dobro de candidatos para as vagas, se falamos de reputação, de como a empresa é vista
comparado a empresas com marcas negativas – chegando a 50% mais por todos.
chances de conquistar os candidatos.”

4
2. EVP
Employee value proposition (EVP), significa “proposta de valor ao
colaborador”, ou seja, o conjunto de benefícios e vantagens oferecidos pela
empresa aos colaboradores que vão desde a remuneração, benefícios até
plano de carreira e, principalmente, um bom ambiente de trabalho.

O EVP ideal é um conjunto de “recompensas” tangíveis – como salário e


benefícios – e intangíveis – como a cultura organizacional.

O EVP pode ser divido em três componentes

Recompensas contratuais: aqui estão as “recompensas” tangíveis – como


salários e benefícios -, nesta categoria é importante que a empresa tenha
consciência da importância de destinar uma remuneração dentro do valor de
mercado, além de oferecer benefícios que ajudem os colaboradores no dia a
dia.

Recompensas experienciais: já neste componente o foco é o bem-estar do


funcionário, seja ele físico, financeiro ou profissional. Sendo assim, é
importante investir em feedback, conversas e dar suporte na gestão de
carreira do colaborador.

Recompensas emocionais: essa categoria é intangível e está ligada


diretamente ao engajamento e motivação do time.
5
Qual a importância de ser
uma marca empregadora?
Vale lembrar que sendo uma marca empregadora você sai na frente da
concorrência na hora de conquistar e reter os melhores talentos, com isso, a
empresa cresce cada vez.

Hora de contratar: quando sua empresa anuncia uma vaga, espera que um
bom candidato não apenas envie o currículo, certo? Um bom candidato fará
uma pesquisa sobre a marca, buscará entender seus valores, missão, DNA e
cultura e, diante desses fatores, o profissional poderá escolher se quer
trabalhar nela ou não.

Retenção de talentos: com a marca empregadora, os profissionais que estão


fora ficam cada vez mais interessados em trabalhar na sua empresa e os que
já estão nela se tornam porta-vozes – dificilmente buscam outras
oportunidades, já que se sentem satisfeitos com o emprego.

6
Passo a passo para
colocar em prática
1. Defina seu objetivo
Ser uma marca empregadora é um processo de longo prazo e para começar é preciso definir quais times farão
parte deste projeto junto com o RH, defina indicadores para cada setor e coloque a mão na massa, começando
de dentro para fora – entendendo seu colaborador.

2. Faça um diagnóstico da sua empresa


Como falamos, é muito importante que esse processo comece a partir do diagnóstico de quem são seus
colaboradores, por exemplo, entender o que eles gostam e não gostam dentro da empresa. Uma boa dica é
fazer pesquisas de clima para chegar a um diagnóstico claro.

3. Qual colaborador você quer


É importante identificar qual colaborador você deseja ter na sua empresa, qual perfil busca e, partir disso,
promover ações que proporcionem o desejo desses novos talentos.

4. Cultura forte
Não há possibilidade de ser uma marca empregadora sem ter uma cultura forte. Essencialmente, cultura
organizacional são os valores, comportamentos e visão que contribuem para o ambiente de trabalho de uma
empresa. Nisso tudo está incluída a filosofia, o DNA, as expectativas, as experiências da empresa, bem como
seus valores – que servem como guia no comportamento dos colaboradores.
Portanto, é essencial desenvolver uma cultura para que seu colaborador esteja cada vez mais inserido na
empresa.

7
Atraia a geração Z
Chamados de “buscadores de emprego em série”, a nova geração deve
mudar de emprego, em média, quatro vezes antes dos 32 anos – e, de acordo
com o levantamento, isso se deve à insatisfação e inquietação dessa geração
com as empresas empregadoras.

Para atrair e manter esses novos talentos, as estratégias de Employer


Branding podem ser úteis, visto que esses profissionais buscam trabalhar em
empresas que tenham valores alinhados com os deles.

8
“Segundo o relatório ‘Como os
Millennials querem trabalhar e
morar’, realizado pela Gallup,
60% dos millennials estão
abertos a uma oportunidade de
trabalho diferente.”

9
Como o Employer Branding
pode reduzir custos
na sua empresa
Além de reduzir os custos com a contratação de novos funcionários, as estratégias de
Employer Branding permitem que os colaboradores sejam mais produtivos, pois com o
“registro” de marca empregadora o time trabalha mais feliz.

O orgulho que os colaboradores sentem pela empresa traz motivação e até competitividade
com relação a concorrência, proporcionando que eles se engajem mais em suas funções –
reduzindo tempo e gerando mais valor.

Comunidade – ativistas do mercado

Por meio da cultura e da marca empregadora é possível transformar seu colaborador em uma
espécie de ativista do mercado, ou seja, eles se tornam aliados na hora de lutar e até defender
a empresa. São como porta-vozes da reputação e da marca.

10
“Segundo pesquisa da startup americana Career
Arc, 96% das empresas acreditam que a marca
empregadora e a reputação pode impactar positiva
ou negativamente na receita da organização,
porém menos da metade dessas empresas fazem
algum tipo de monitoramento ou métrica
relacionado a esse conceito.”

11
Impacto nos clientes (e nas vendas)
“Segundo estudos do LinkedIn, a imagem percebida pelo consumidor e pelos funcionários não são
distintas, sendo assim, quanto mais forte for a sua marca empregadora, melhor a reputação e
percepção da sua marca de consumo.”

Se você tem uma marca empregadora, consequentemente, tem colaboradores engajados e felizes,
além de estar mais propício a alcançar um número maior e melhor de candidatos quando abre uma
vaga.

A partir do momento que sua reputação está em alta, esbarra positivamente no seu serviço
e/ou produto. Isso acontece, pois com o Employer Branding a marca tem uma melhor exposição
no mercado: o que causa um impacto positivo também no seu consumidor final.

Por meio de seus colaboradores, o seu cliente consegue enxergar mais valor no produto que você
oferece, proporcionando um melhor resultado em vendas, por exemplo.

12
“Dados da Randstad mostram que 64% dos
consumidores param de comprar de uma
determinada marca ao saberem que ela não
respeita seus colaboradores”

13
7. Case de Empresas
Starbucks: a empresa busca engajar seus funcionários
dentro da empresa e também nas redes sociais. A cafeteria
possui uma conta no Instagram destinada apenas para
promover seu Employer Brand e costuma interagir com
pessoas que desejam trabalhar na empresa. Além disso,
eles têm até um “job playlist” disponível no YouTube.

Netflix: exemplo de benefícios tangíveis que encantam os


colaboradores. Desde 2015, a empresa conta com uma
política de licença parental - que oferece tempo ilimitado
para os pais no primeiro ano do nascimento do filho.

Mesmo com exemplos de grandes empresas, não precisa


ser gigante para implantar o Employer Branding, ações
menos custosas também engajam os funcionários e podem
ser feitas aos poucos.

14
8. Recursos Humanos & Marketing
Nos dias de hoje o Marketing e o RH precisam andar lado a lado. Antes, as duas áreas acabavam
assumindo papéis e níveis diferentes dentro das organizações, porém, hoje é essencial que os times
andem juntos para engajar colaboradores e clientes.
Separamos algumas estratégias de marketing que podem ajudar:

Site / mural de vagas People Analytics Inbound Marketing +


Feedback processo seletivo
Uma boa estratégia é transformar o O marketing digital possui um grande
mural de vagas em um site de vagas. diferencial: a coleta e análise de A falta de feedback a respeito do
Para isso, você pode abrir uma aba no dados. Caso sua empresa opte pelo processo seletivo é um problema
seu próprio site ou criar uma nova site de carreira – que indicamos acima comum em algumas empresas,
página com ajuda de plataformas. -, você poderá ter acesso a muitos principalmente quando falamos de
dados – desde acesso até PMEs, já que o RH pode ser formado
informações cadastrais do candidato, por apenas uma pessoa. Mas o
que permitirão ao RH criar estratégias feedback é essencial e uma boa
e ações, inclusive, com a ajuda do poção para não deixar de fazê-lo é
Google Analytics. utilizar as automações de e-mails, que
podem ser feitas por meio de
Temos um e-book sobre People ferramentas como o RD Station.
Analytics para você aprender mais
sobre essa ferramenta valiosa.

ACESSE:
https://conteudo.somosh.com.br
/people-analytics 15
Conclusão
Para tornar-se uma marca empregadora é essencial que comece esse processo de dentro para fora,
então aposte no seu colaborador, invista nele e comece o processo de Employer Branding por quem
já está na casa: faça de seus colaboradores porta-vozes da sua marca.

Com isso, cada vez mais novos talentos vão desejar sua empresa, bem como os clientes e parceiros.

Lembre-se de fortalecer os diferenciais da sua empresa, como os benefícios tangíveis e,


principalmente, os intangíveis, que são os valores e DNA, por exemplo. Focar na cultura é passo
essencial para se tornar uma marca empregadora.

16

Você também pode gostar