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Como fazer para reter talentos e desenvolver ao máximo seus potenciais? Como contratar pessoas
dando a elas visão de crescimento, antes mesmo de entrarem na empresa? Um dos caminhos
recomendados para alcançar isso é por meio de um bom plano de carreira para seus funcionários.
Mas o que é isso? Plano de carreira é um programa estruturado que estipula o caminho que cada
funcionário vai percorrer dentro de uma organização. Ele determina as competências necessárias para
cada posição hierárquica e também qual é a expectativa da empresa em relação àquela posição.
De um lado, deve ser formulado para atrair e reter talentos. De outro, o plano deve proporcionar ao
funcionário a possibilidade de se desenvolver cada vez mais. Tendo um plano de carreira, o
profissional pode saber por quais etapas passará na hierarquia da empresa e quanto tempo ficará em
cada uma delas.
Essa visão é bastante adequada para organizações com estrutura de carreira formal, em fase de
consolidação, quando o organograma já foi definido há um tempo e tem cargos e funções bem
desenhados. Essas empresas vivem na velocidade do cruzeiro, em que qualquer mudança de rota não
é feita de uma hora para outra. Por isso, o funcionário dessas companhias sabe bem o que pode
esperar dos próximos anos, que degraus pode subir e como desenvolver as competências que o
levarão até lá.
Plano de Carreira em Y
Em organizações como essa, existe um modelo de crescimento conhecido como carreira em Y.
Inspirado pelo desenho da letra, esse plano sugere que, a partir de um determinado cargo, o
funcionário encontra uma bifurcação: ele precisa escolher se segue carreira de especialista ou de
gestor.
Em setores como de engenharia, tecnologia, indústria farmacêutica ou até de alimentos, que exigem
um conhecimento técnico em cargos maiores, essa carreira de especialista é mais comum.
Ana Laura Andrade, líder de Talent Strategy na Mercer, conta que “algumas empresas banalizaram a
figura do especialista, mas se você olha na essência da carreira Y, ela traz a oportunidade de um
cargo muito especializado e técnico chegar a um nível de gerência sênior e ser reconhecido como
tal.”
Uma área de pesquisa e desenvolvimento, por exemplo, em que o conhecimento é estratégico para a
organização, a carreira Y é bem comum. Desse profissional, é esperado um papel revolucionário
dentro da organização. Que ele seja capaz de trazer inovações, como no caso do lançamento de novos
produtos, ajudando a empresa a se manter à frente da concorrência, a partir da sua bagagem de
conhecimento especializado.
Já em áreas como administrativo, comercial, marketing e financeiro, o profissional técnico costuma
chegar no máximo a um nível de coordenação, não encontrando espaço para ser um gerente ou
mesmo diretor especialista.
Plano de Carreira em W
Assim como o plano em Y apresenta dois caminhos possíveis de crescimento, o plano em W, sugere
um terceiro que é o misto dos outros dois. Em vez de seguir como especialista ou gestor, o
profissional pode se tornar um gestor de projetos. Ele não chega a ser um líder tradicional,
responsável pelo desenvolvimento de outras pessoas, mas acompanha pontualmente o desempenho
dessas pessoas dentro de um projeto específico dando feedbacks mais técnicos e atuando de forma
consultiva.
Na prática, esse modelo não se espalhou com tanta força pelas organizações porque funciona em
setores bastante específicos, como o de tecnologia, por exemplo. Nesse caso, um programador sênior
pode gerir outros desenvolvedores, se tornar especialista ou ainda gerir projetos de desenvolvimento
de novas tecnologias dentro da empresa.
O Headhunter tem que entender e conhecer bem a empresa e suas necessidades, avaliando
detalhadamente o cargo, função e muitas vezes até mesmo o perfil da pessoa que estará diretamente
ligada ao candidato, para que possa ambos possam estabelecer um relacionamento duradouro, de
confiança e acima de tudo de produtividade.
Em alguns casos o Headhunter faz propostas para que o candidato saia da empresa em que se
encontra e paga uma “luva” ou mesmo maiores benefícios para que valha a pena sair de onde se
encontra para se aventurar em outra empresa.
O Headhunter é uma pessoa muito confiável e que possui muita credibilidade para obter a confiança
do candidato e da empresa.
Dificilmente um Headhunter seleciona alguém somente pelo currículo, ele literalmente caça os
melhores, e existe uma grande probabilidade de os melhores estarem empregados, portanto é
necessário um fazer um processo de coaching, perguntas muito bem colocadas para saber se o
candidato está feliz na empresa em que se encontra ou almeja maiores desafios. Em alguns momentos
o coachee é o diretor da empresa e em outros momentos o coachee é o próprio candidato.
Não existe um treinamento ou uma faculdade que forme um headhunter, suas habilidades advêm de
sua vivência, suas experiências anteriores em vários cargos e funções, sua ampla rede de contatos e
de seu poder de negociação, convencimento, argumentação e de ser um bom coach para ouvir os dois
lados, empresa e candidato.
O Headhunter não cobra taxas, nem cursos, ele recebe da empresa que o contrata, hoje existem
algumas pessoas no mercado que se auto-intitulam Headhunter para ganhar dinheiro à custa de
profissionais que desejam uma posição melhor.
Você deve estar se perguntando, qual o perfil ideal para ser um Headhunter? Como poderei vir a ser
um? Quanto ganha?
Perfil do Headhunter
3) Ser empreendedor, ter uma visão ampla de todos os ângulos da empresa e ser um pouco detetive,
identificar se aquele cargo é realmente necessário, analisar o descritivo de função, o organograma,
missão e a visão da empresa para o futuro.
4) Saber ouvir verdadeiramente para entender a real necessidade da empresa, ouvir o que é dito e o
que não é dito. Em muitos casos o que a diretoria pensa precisar não é sua real necessidade.
6) Ser ambicioso, sabendo que dinheiro é conseqüência de utilizar-se da Regra de Ouro, fazer ao
outro aquilo o que gostaria que fizessem por mim. Ganha x Ganha x Ganha. Ganha a empresa, o
candidato e o Hudhunter. Se um dos lados não estiver satisfeito não foi uma boa contratação.
12) Ser discreto, a grande maioria das vagas é sigiloso e deve se manter assim para que as
contratações tenham êxito.
Depende da rede de relacionamentos que ele possui e de sua credibilidade. Como as contratações
acontecem em cargos executivos pode variar de um salário do executivo ou a combinar com a
diretoria da empresa que o contrata para conseguir o candidato no mercado de trabalho.
Uma excelente contratação traz, muitas vezes, resultados milionários para a empresa, já que cumprir
metas, planejar novas ações, organizar a empresa e conseguir novos clientes são funções de pessoas
de alta competência.
O Headhunter também contribui para o baixo índice de turnover (rotatividade de pessoal) que gera
um custo altíssimo para as empresas, pessoa errada no lugar errado significa dinheiro jogado no lixo.
A democracia no trabalho também estimula um ambiente onde as pessoas se sentem mais à vontade
para demonstrar suas opiniões ou mesmo suas insatisfações. Torna a comunicação mais direta e
efetiva, pois diminui os espaços entre as pessoas e faz com que desenvolvam um senso maior de
grupo. Isso faz com que se sintam mais estimuladas a darem o seu melhor, o que, consequentemente,
também aumenta sua satisfação com o trabalho, diminui a rotatividade e maximiza a sua
produtividade.
Contudo, embora possa parecer um sistema melhor, pois dá mais liberdade e autonomia, na maioria
dos casos, os profissionais sem liderança direta podem acabar relaxando demais e não entregando os
resultados esperados. Isso afeta diretamente não só a produtividade, mas a motivação, uma vez que a
falta de feedbacks sobre o desempenho e a qualidade do trabalho também acabam prejudicando sua
atuação e limitando o seu crescimento.
Neste sentido, Paul Hersey e Kenneth Blanchard, autores da Teoria da Liderança Situacional,
explicam que para conquistar alto desempenho num ambiente como este, o líder situacional precisa
desenvolver várias formas de liderança, ou seja, estar preparado para assumir os mais diferentes
papéis.
Assim, seja qual for o grau de maturidade e motivação dos seus liderados, o conseguirá promover
sempre bons resultados. Para isso, este líder deve ter a capacidade de avaliar os cenários e contextos
e, especialmente, o nível de capacitação técnica, comportamental e emocional dos seus profissionais,
de modo a atribuir-lhes suas tarefas corretamente e obter os resultados esperados.
Para isso, o líder coach aplica seus conhecimentos de Coaching para ajudar os liderados a
descobrirem novas habilidades técnicas, emocionais e comportamentais, a trabalhar seus pontos de
melhoria e conhecer o seu propósito na vida profissional. Trabalhar estes aspectos faz muita
diferença.
Além disso, o gestor com competência de coach também tem uma comunicação assertiva e atua
dando feedbacks de correção, reconhecimento e melhoria, orientando, motivando e estimulando o
aprimoramento constante das pessoas ao seu redor. O objetivo com isso é que a equipe tome
consciência de suas possibilidades e saiba direcionar suas potencialidades, conhecimentos e
experiências para a direção certa.
Na prática, este movimento ajuda a criar um ambiente de trabalho muito mais positivo e produtivo,
onde as pessoas se sentem pertencentes a algo maior, que são reconhecidas e valorizadas e que têm
total capacidade e apoio para realizar coisas extraordinárias. Portanto, a cultura de Coaching
implantada pelo Líder Coach é verdadeiramente um diferencial competitivo do qual as empresas não
devem abrir mão.
Bibliografia:
http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/plano-de-carreira-o-
que-e-e-como-criar,66d839f5192ed510VgnVCM1000004c00210aRCRD
https://www.catho.com.br/carreira-sucesso/colunistas/reginah-araujo/o-
que-e-headhunter-e-como-ser-um/
https://www.ibccoaching.com.br/portal/lideranca-e-motivacao/quais-
tipos-lideranca/