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Síntese da Sessão 3
Na fase final da sessão, foi solicitado a cada formando que seleccionasse o contributo de um dos
colegas e fizesse um comentário fundamentado à proposta/análise por ele efectuada.
- Power Point
- Realização de exercícios práticos
- Trabalho de grupo seguido de debate, sobre PP
- Comentário a frases chave sobre a BE
- Aplicação de questionário
- Certificado de participação
Práticas e Modelos de Avaliação em Bibliotecas Escolares
Na realização do seu trabalho, os formandos reflectiram na sua maioria as leituras realizadas,
utilizando citações e esquemas extraídos da bibliografia disponibilizada.
No entanto, a maioria dos comentários aos trabalhos dos colegas espelha alguma confusão entre os
pontos fortes e constrangimentos decorrentes da análise da programação da iniciativa pedida - a realização
de um workshop formativo para a escola - e a própria aplicação do modelo MAABE nos próximos tempos.
O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares desenvolvido pela RBE pretende ser uma
ferramenta de avaliação contínua e formativa que permita aferir a qualidade e a adequação da acção da
Práticas e Modelos de Avaliação em Bibliotecas Escolares
biblioteca ao projecto e aos objectivos educativos da escola em que se insere, avaliando a interacção da
biblioteca com a comunidade educativa e as suas consequências nos resultados da aprendizagem.
A colega Lucrécia Lopes coloca a tónica na mudança das práticas pedagógicas e no contributo do
modelo de auto-avaliação para essa mudança:
A Biblioteca escolar é um espaço facilitador para melhorar e provocar mudanças nas prática
pedagógicas, no processo de ensino aprendizagem e na vida da escola, neste sentido é necessário
procurar avaliar o impacto e os benefícios que o seu funcionamento tem nas atitudes, valores e
conhecimentos dos seus utilizadores.
Assim sendo, o modelo de auto-avaliação é um instrumento que procura a melhoria do
funcionamento das BE e no impacto que têm nas aprendizagens dos alunos e nos objectivos da escola em
que está inserida.
Contudo, gostaríamos sublinhar que este modelo não se limita a auto-avaliar os impactos, mas
também os processos. Os processos incidem sobre a avaliação do trabalho que é realizado pela escola e
pela biblioteca, o qual é essencial para se induzirem os impactos.
Os conceitos mais enumerados, pelos formandos, foram os conceitos de valor, missão e de evidence-
based practice. No entanto, sugerimos que haja um trabalho de aprofundamento em torno destes
conceitos para melhor compreender a filosofia inerente ao Modelo de Auto-Avaliação.
A colega Rosário Anselmo realça o papel do modelo de auto-avaliação e a sua pertinência como o
fomento a uma nova ATITUDE que nos conduz à mudança e ao sucesso da BE:
Tal defesa conduz, forçosamente, ao conceito que subjaz a todo o modelo de auto-avaliação:
atitude. A planificação da actuação da BE, dos objectivos à sua concretização, basear-se-á então num
princípio geral e primeiro de possibilidade e ambição, uma espécie de “yes, we can” das BE, requerendo,
portanto, a sua contínua promoção junto das estruturas da escola e a divulgação e avaliação das acções
tendentes à sua concretização
A sua adequação parece enquadrar-se no contexto geral das Bibliotecas, embora se deva
ajustar/adaptar a cada realidade sempre que se julgue pertinente.
Esperávamos que a reflexão sobre a adequação recaísse mais sobre o mérito pedagógico, a
necessidade de definição de standards comuns e, ainda, a uniformização de práticas.
A colega Salomé Melo realçou a importância de cruzar o modelo de auto-avaliação com os objectivos
do Projecto Educativo:
Nos seus pressupostos, o documento de apresentação do modelo de auto-avaliação refere que a
avaliação da biblioteca se deve articular com os objectivos do Projecto Educativo e ser englobada na
avaliação da escola.
Praticamente todos os formandos enfatizaram a liderança como uma competência que o Professor
Bibliotecário deve desenvolver. Uma liderança eficaz deve ser um patamar alcançado pelo Professor
Bibliotecário para que o sucesso da biblioteca escolar seja integrado plenamente nos sucessos da escola.
Ainda gostaríamos de dizer que o texto de leitura obrigatório - Eisenberg e Miller (2002) “This Man
Wants to Change Your Job” foi muito pouco explorado. A análise deste texto evidência as seguintes
competências do Professor Bibliotecário:
b. Ser proactivo;
l. Ser tutor, professor e um avaliador de recursos, com o objectivo de apoiar e contribuir para as
aprendizagens;
• Educação ( Ex: Saber trabalhar com departamentos e colegas; Ser tutor, professor e um
avaliador de recursos, com o objectivo de apoiar e contribuir para as aprendizagens);
• Informação ( Ex- Saber gerir recursos no sentido lato do termo; Ser promotor dos serviços e
dos recursos ….)
• Gestão ( Ex- Saber gerir e avaliar de acordo com a missão e objectivos da escola; Ser gestor de
serviços de aprendizagem no seio da escola;
Esta análise crítica deveria originar um maior conhecimento dos princípios, metodologias,
competências e atitudes que fundamentam as práticas necessárias à sua implementação:
A tarefa contemplava, ainda, a selecção e o comentário crítico ao trabalho de um dos colegas. Aqui a
adesão foi quase total, embora se verifiquem desníveis de qualidade entre os contributos dos diferentes
formandos.
As formadoras
Júlia e Margarida