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Práticas e Modelos A.A.

das BE DREN - T9

Manuela Castro Leal


O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: Metodologias de Operacionalização
(Conclusão)

A actividade desta sexta sessão de trabalho incidiu na fase de transferência


e comunicação, para o exterior, dos resultados de avaliação apurados no processo
de auto-avaliação da BE e incorporados na auto-avaliação da escola.
Assim, foram analisados os documentos:

“Tópicos para apresentação da escola: campos de análise de desempenho” –


IGE;
“Quadro de referência para a avaliação de escolas e agrupamentos, em função
do qual, a IGE elabora os seus relatórios de avaliação externa” – IGE

Na elaboração do quadro, optámos por distinguir duas partes:

A primeira, com os campos/tópicos estabelecidos pela IGE para apresentação da


Escola em 2008-2009, apontando os Domínios/subdomínios da auto-avaliação da
BE que fornecem a informação a ser incluída em cada campo/tópico;

- A segunda parte, que se baseia nos cinco domínios utilizados pela IGE como
referência para a avaliação de escolas/agrupamentos 2008-2009, e para cada um
dos quais é apontado, também, o domínio/subdomínio dos resultados da auto-
avaliação da Biblioteca Escolar que pode fornecer a informação pretendida.

De referir que, em cada quadro, são apresentados a negrito os aspectos do


relatório de avaliação que podem recolher dados no modelo de auto-avaliação da
BE.
Estes quadros foram pensados para a realidade da Escola Profissional de Fermil,
Celorico de Basto, e não contemplam alguns aspectos comuns em outras escolas,
tais como “Parceria da BE com os docentes responsáveis pelas áreas curriculares
não disciplinares(ACND)”, “Articulação da BE com os docentes responsáveis pelos
serviços de apoios especializados e educativos (SAE)”, uma vez que tal não se
aplica a esta modalidade de ensino.
Do cruzamento destas informações, podemos concluir que a auto-avaliação da
BE pode estar presente em quase todos os domínios que são alvo da avaliação
externa da escola.

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O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: Metodologias de Operacionalização
(Conclusão)
Campos /Tópicos da IGE - Apresentação da Escola Resultados da Auto-Avaliação da BE
Domínio/subdomínio e indicadores
1 – Contexto e caracterização geral da Escola C.1.4 – Disponibilização de espaços, tempos e recursos para a iniciativa e
1.1 Contexto físico e social intervenção livre dos alunos.
1.2 Dimensão e condições físicas da escola D.2.2 – Adequação dos recursos humanos às necessidades de funcionamento da
1.3 Caracterização da população discente BE na escola
1.4 Pessoal docente D.2.3 – Adequação da BE em termos de espaço às necessidades da escola
1.5 Pessoal não docente D.2.4 – Adequação dos computadores e equipamentos tecnológicos ao trabalho
1.6 Recursos financeiros da BE e dos utilizadores na escola
D.3.1 – Planeamento/Gestão da colecção de acordo com a inventariação das
necessidades curriculares e dos utilizadores da escola
A.1.1 – Cooperação da BE com as estruturas de coordenação educativa e
2 – O Projecto Educativo supervisão pedagógica
A.1.6 – Colaboração da BE com os docentes na concretização das actividades
2.1 Prioridades e objectivos curriculares desenvolvidas no espaço da BE ou tendo por base os seus recursos
A.2.2 – Promoção do ensino em contexto de competências de informação
2.2 Estratégias e planos de acção A.2.3 –Promoção do ensino em contexto de competências tecnológicas e digitais
D.1.1 – Integração/acção da BE na escola
D.1.2 – Valorização da BE pelos órgãos de direcção, administração e gestão da
escola
D.1.3 - Resposta da BE às necessidades da escola
3 – A organização e gestão da escola A.1.1 – Cooperação da BE com as estruturas de coordenação educativa e
supervisão pedagógica
3.1 Estruturas de gestão A.1.6 – Colaboração da BE com os docentes na concretização das actividades
curriculares desenvolvidas no espaço da BE ou tendo por base os seus recursos
3.2 Gestão pedagógica B.3 – Impacto do trabalho da BE nas atitudes e competências dos alunos, no
âmbito da leitura e da literacia
3.3 Procedimentos de auto-avaliação institucional D.1.2 – Valorização da BE pelos órgãos de direcção, administração e gestão da
escola
D.1.3 - Resposta da BE às necessidades da escola
D.1.4 – Avaliação da BE na escola
D.2.1 – Liderança do professor bibliotecário na escola
D.3.2 – Adequação dos livros e de outros recursos de informação (no local e

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online) às necessidades curriculares e aos interesses dos utilizadores na escola
D.3.3 – Uso da colecção pelos utilizadores da escola
4 – Ligação à comunidade C.1.2 – Dinamização de actividades livres, de carácter lúdico e cultural na
escola
4.1 Articulação e participação dos pais e E.E. na vida da C.2.1 – Envolvimento da BE em projectos da respectiva escola ou desenvolvidos
escola em parceria, a nível local ou mais amplo
C.2.2 – Desenvolvimento de trabalho e serviços colaborativos com outras
4.2 Articulação e participação das autarquias escolas, agrupamentos e BE.
C.2.3 – Participação com outras escolas/agrupamentos e, eventualmente, com
4.3 Articulação e participação das instituições locais outras entidades, em reuniões da BM/SABE ou outro grupo de trabalho a nível
concelhio ou interconcelhio
C.2.5 – Abertura da BE à comunidade local
D.3.5 – Difusão da informação
5 – Clima e ambiente educativos C.1.1 – Apoio à aquisição e desenvolvimento de métodos de trabalho e de estudo
5.1 Disciplina e comportamento cívico autónomos
C.1.2 – Dinamização de actividades livres, de carácter lúdico e cultural na
5.2 Motivação e empenho escola
6 – Resultados A.2.2 – Promoção do ensino em contexto de competências de informação
A.2.3 – Promoção do ensino em contexto de competências tecnológicas e digitais
6.1 Resultados académicos A.2.4 – Impacto da BE nas competências tecnológicas, digitais e de informação
dos alunos na escola
6.2 Resultados sociais da educação A.2.5 – Impacto da BE no desenvolvimento de valores e atitudes indispensáveis
à formação da cidadania e à aprendizagem ao longo da vida
B.3 – Impacto do trabalho da BE nas atitudes e competências dos alunos, no
âmbito da leitura e da literacia
C.1.1 – Apoio à aquisição e desenvolvimento de métodos de trabalho e de estudo
autónomos
C.1.3 – Apoio à utilização autónoma e voluntária da BE como espaço de lazer e
livre fruição dos recursos
D.1.3 - Resposta da BE às necessidades da escola
7 - Outros elementos relevantes

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O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: Metodologias de Operacionalização
(Conclusão)
Quadro de referência para a avaliação – IGE Resultados da Auto-Avaliação da BE

1 – RESULTADOS A.2.1 – Organização de actividades de formação de utilizadores na escola


A.2.2 – Promoção do ensino em contexto de competências de informação
1.1 Sucesso académico A.2.3 – Promoção do ensino em contexto de competências tecnológicas e digitais
A.2.4 – Impacto da BE nas competências tecnológicas, digitais e de informação
1.2 Participação e desenvolvimento cívico dos alunos na escola
A.2.5 – Impacto da BE no desenvolvimento de valores e atitudes indispensáveis
1.3 Comportamento e disciplina à formação da cidadania e à aprendizagem ao longo da vida
B.3 – Impacto do trabalho da BE nas atitudes e competências dos alunos, no
1.4 Valorização e impacto das aprendizagens âmbito da leitura e da literacia
C.1.1 – Apoio à aquisição e desenvolvimento de métodos de trabalho e de estudo
autónomos
D.1.3 - Resposta da BE às necessidades da escola
D.3.3 – Uso da colecção pelos utilizadores da escola
A.1.1 – Cooperação da BE com as estruturas de coordenação educativa e
2 – PRESTAÇÂO DO SERVIÇO EDUCATIVO supervisão pedagógica
A.2 – Promoção das literacias da informação, tecnológica e digital
2.1 Articulação e sequencialidade A.2.1 – Organização de actividades de formação de utilizadores na escola
A.2.2 – Promoção do ensino em contexto de competências de informação
2.2 Acompanhamento da prática lectiva em sala de aula A.2.3 – Promoção do ensino em contexto de competências tecnológicas e digitais
A.2.4 – Impacto da BE nas competências tecnológicas, digitais e de informação
2.3 Diferenciação e apoios dos alunos na escola
B.1 – Trabalho da BE ao serviço da promoção da leitura na escola
2.4 Abrangência do currículo e valorização dos saberes B.2 – Integração da BE nas estrategas e programas de leitura o nível da escola
e da aprendizagem B.3 – Impacto do trabalho da BE nas atitudes e competências dos alunos, no
âmbito da leitura e da literacia
C.1.1 – Apoio à aquisição e desenvolvimento de métodos de trabalho e de estudo
autónomos
D.1.1 – Integração/acção da BE na escola
D.1.2 – Valorização da BE pelos órgãos de direcção, administração e gestão da
escola
D.1.3 - Resposta da BE às necessidades da escola

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O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: Metodologias de Operacionalização
(Conclusão)
D.3.2 – Adequação dos livros e de outros recursos de informação (no local e
online) às necessidades curriculares e aos interesses dos utilizadores na escola
D.3.3 – Uso da colecção pelos utilizadores da escola
D.3.5 – Difusão da informação
3 – ORGANIZAÇÂO E GESTÂO ESCOLAR A.1.1 – Cooperação da BE com as estruturas de coordenação educativa e
supervisão pedagógica
3.1 Concepção, planeamento e desenvolvimento da C.1.1 – Apoio à aquisição e desenvolvimento de métodos de trabalho e de estudo
actividade autónomos
C.1.2 – Dinamização de actividades livres, de carácter lúdico e cultural na
3.2 Gestão dos recursos humanos escola
C.1.4 – Disponibilização de espaços, tempos e recursos para a iniciativa e
3.3 Gestão dos recursos materiais e financeiros intervenção livre dos alunos.
D.1.1 – Integração/acção da BE na escola
3.4 Participação dos pais e outros elementos da D.1.2 – Valorização da BE pelos órgãos de direcção, administração e gestão da
comunidade educativa escola
D.1.3 - Resposta da BE às necessidades da escola
3.5 Equidade e justiça D.2.1 – Liderança do professor bibliotecário na escola
D.2.2 – Adequação dos recursos humanos às necessidades de funcionamento da
BE na escola
D.2.3 – Adequação da BE em termos de espaço às necessidades da escola
D.2.4 – Adequação dos computadores e equipamentos tecnológicos ao trabalho
da BE e dos utilizadores na escola
D.3.3 – Uso da colecção pelos utilizadores da escola
D.3.5 – Difusão da informação
A.1.4 Ligação da BE ao PTE e a outros programas e projectos curriculares de
4 – LIDERANÇA acção, inovação pedagógica e formação existentes na escola
A.2.2 – Promoção do ensino em contexto de competências de informação
4.1 Visão e estratégia A.2.3 – Promoção do ensino em contexto de competências tecnológicas e digitais
A.2.4 – Impacto da BE nas competências tecnológicas, digitais e de informação
4.2 Motivação e empenho dos alunos na escola
C.2.1 – Envolvimento da BE em projectos da respectiva escola ou desenvolvidos
4.3 Abertura à inovação em parceria, a nível local ou mais amplo
C.2.2 – Desenvolvimento de trabalho e serviços colaborativos com outras

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O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: Metodologias de Operacionalização
(Conclusão)
escolas, agrupamentos e BE.
4.4 Parcerias, protocolos e projectos C.2.3 – Participação com outras escolas/agrupamentos e, eventualmente, com
outras entidades, em reuniões da BM/SABE ou outro grupo de trabalho a nível
concelhio ou interconcelhio
C.2.5 – Abertura da BE à comunidade local
D.3.4 – Organização da informação. Informatização da colecção
D.3.5 – Difusão da informação
5 – CAPACIDADE DE AUTO-REGULAÇÂO E
MELHORIA DA ESCOLA D.1.4 – Avaliação da BE na escola
5.1 Auto-avaliação
5.2 Sustentabilidade do progresso

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(Conclusão)

BIBLIOGRAFIA

− Modelo de auto-avaliação da biblioteca escolar - Rede Bibliotecas


Escolares. (12 de Novembro de 2009);

− Quadro de Referência para Avaliação de Escolas e Agrupamentos –


IGE / ME (2008 / 2009);

− “Tópicos para a Apresentação da escola: campos de análise de


desempenho” - IGE / ME (2008 / 2009);

− Guia da Sessão. (2009)

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