Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Problema/Diagnóstico
audiovisual e literacia informática, entre outras. Esta é seguramente uma das razões
porque cada vez mais autores usam a palavra no plural.
Conclui-se, de acordo com as palavras referidas que o termo literacia sofreu uma
evolução muito acentuada e rápida, sendo hoje considerada como algo muito mais
abrangente e susceptível de permitir dotar os indivíduos de competências variadas e
úteis no desempenho e funções, no dia-a-dia.
Como essas competências abrangem diversas áreas, considerou-se importante
referir, não a existência de uma literacia, mas de várias, consoante o campo ou área de
abordagem das competências, assim o exija. Desta forma surgiu a expressão literacias
da informação.
Para avaliar esse impacto, seleccionou-se o Subdomínio A.2.: Promoção das
Literacias da Informação, Tecnológica e Digital).
A formação de utilizadores conscientes e competentes nestas literacias justificam
a escolha efectuada.
Quando falo em avaliar os serviços prestados pela BE, bem como a sua
importância na obtenção de bons resultados, pretendo esclarecer os colegas e restante
comunidade, que temos que ir mais além de inputs (instalações, equipamentos,
financiamentos, staff, colecções, etc.), processos (actividades e serviços) e outputs
(visitas à biblioteca, empréstimos, consultas do catálogo, pesquisas bibliográficas;
respostas do serviço de referência, materiais produzidos, etc. …). Estes são importantes,
mas não isoladamente, é através deles que podemos chegar ao mais importante: os
outcmoes, que não são mais do que os impactos, as marcas que a BE consegue deixar
nos seus utilizadores, traduzido na tão ambicionada mudança de conhecimento,
competências, atitudes, valores, níveis de sucesso, bem-estar e inclusão.
Este é o grande papel do Modelo de Auto-Avaliação da BE: utilizar os
resultados para a melhoria contínua. Mas, como todos sabemos, avaliar não é uma
missão fácil, dai o MABE se encontrar organizando em quatro domínios e respectivos
subdomínios ajustados a determinadas actividades, serviços ou programas, permitindo a
Página 2
O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares:metodologias de operacionalização (Parte I)
Ainda que o trabalho colaborativo seja uma área essencial para a consecução da
missão pedagógica da BE e que necessita de investimento, introduzir mudança no
âmbito da cultura escolar, unindo a BE à componente lectiva, é um processo lento e
progressivo. Todavia, a BE está implicada, logicamente, nesta missão de escola e deve,
por isso mesmo, estar envolvida na programação de actividades promotoras do
desenvolvimento curricular, em colaboração com os órgãos de gestão e com os
docentes. Estas passarão pela planificação de actividades conjuntas que desenvolvam e
avaliem as competências no âmbito da literacia da informação e dos conhecimentos que
daí resultem.
Página 3
O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares:metodologias de operacionalização (Parte I)
Página 4
O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares:metodologias de operacionalização (Parte I)
Página 6
O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares:metodologias de operacionalização (Parte I)
Intervenientes
Director
Professor Bibliotecário
Equipa da BE
Coordenador dos Directores de Turma
Directores de Turma
Coordenador PTE
Docentes TIC
Docentes de Estudo Acompanhado
Docentes de Área de Projecto
Coordenador do 1º CEB
Coordenador dos JI
Conselho de Docentes
Os alunos
“Critical friend” Coordenadora Interconcelhia
O envolvimento e mobilização dos utilizadores (docentes, alunos,
…), a quem é pedida uma participação muito activa, é fundamental e
Janeiro de 2010
tem a sua maior razão de ser no facto da avaliação se centrar não
apenas na própria biblioteca mas, sobretudo, nos seus utilizadores.
Boa parte das evidências requisitam a sua disponibilidade e empenho
na resposta a inquéritos, cedência de materiais, actividades de
Página 7
O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares:metodologias de operacionalização (Parte I)
Determinação da amostra
Respeitando as orientações do Modelo de Auto-Avaliação da
Biblioteca Escolar e do texto de apoio à unidade, a amostra será
constituída por:
Questionários:
Recolha de evidências
Janeiro de 2010
Recolha de evidências através dos diferentes instrumentos previstos
neste plano e definição dos instrumentos a utilizar.
Página 8
O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares:metodologias de operacionalização (Parte I)
Página 9
O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares:metodologias de operacionalização (Parte I)
Limitações
Este processo de avaliação exige muito tempo e disponibilidade dos recursos. A
recolha dos indícios, o tratamento dos dados, a elaboração das conclusões e do relatório
final, implica muito trabalho e tempo dispendidos que serão, necessariamente, retirados
às outras funções e tarefas.
Para além desta, surge também a adaptação de toda a equipa ao MABE e ao
acréscimo de trabalho que isso implica.
Complexidade das múltiplas tarefas directamente relacionadas com este modelo
de autoavaliação: algumas exigem um conjunto de conhecimentos e competências que
vão para além das actuais capacidades dos membros da Equipa da BE, havendo
necessidade de estabelecer um período de aprendizagem que complica ainda mais o
processo.
Conclusão
Página 10
O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares:metodologias de operacionalização (Parte I)
Todo este esforço será compensado quando se conseguir demonstrar junto dos
professores, o contributo da BE para a aprendizagem e os resultados escolares,
mostrando-lhes as suas potencialidades e a forma como podem utilizá-la melhor nas
suas actividades de planeamento das aulas e de ensino. (in Texto da Sessão)
A formanda
Dolores Poças
Página 11