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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ABRAVESES – EB 2,3 Dr.

Azeredo Perdigão Práticas e Modelos de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares


Sessão 4 – Tarefa 1 - Isabel Brito

O trabalho desta sessão contempla o subdomínio A2. Parto do trabalho da sessão anterior onde concebi a estratégia de aplicação
segundo as etapas do diapositivo aqui apresentado. A grande maioria das soluções/medidas apresentadas são prática corrente na BE
onde trabalho, outras são alternativas que coloco no contexto do “se avaliasse hoje…”.
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Sessão 4 – Tarefa 1 - Isabel Brito

O diagnóstico A Partilha
Razões da escolha deste subdomínio
Professor
A Equipa da BE fez duas apostas nos últimos anos: a literacia da leitura (domínio B) e a literacia da informação (subdomínio A2). Quando se colocou bibliotecário e
a questão acerca do domínio a avaliar, a equipa propôs à Direcção e apresentou ao Conselho Pedagógico a avaliação de um deles. No primeiro ano equipa
de avaliação, a escola sentiu necessidade de avaliar o esforço em termos de leitura. Mereceu um investimento intenso, era natural que se
esperassem bons resultados, aferidos preferencialmente de forma mais sistemática e objectiva. Realmente, a avaliação do domínio B foi Director
francamente positiva.
Entretanto, o domínio A foi suscitando interesse e, pouco a pouco, foram sendo percebidas lacunas, razões pelas quais a equipa pressionou a escola Órgãos de gestão
intermédia e de
para desenvolver um processo de auto-avaliação nesta área tendo em vista a identificação clara dos aspectos a melhorar. decisão
Ambas as literacias se encontram integradas nos objectivos partilhados no Projecto Educativo e aprovados pelo Conselho Geral. A própria BE surge pedagógica
como projecto estruturante das aprendizagens. A selecção terá de ser sempre uma decisão partilhada.

A decisão é concertada em Conselho Pedagógico, onde se encontram os representantes dos Departamentos, Conselhos de Docentes, Encarregados de Educação,
Funcionários… É solicitada uma sensibilização, reforçada pela Direcção, para o bom acolhimento das recolhas de informação, especialmente dos inquéritos, pelos
intervenientes. Junto dos alunos, o Director de Turma desempenha um papel fundamental tanto ao nível da sua sensibilização como da aplicação dos questionários.
No contacto com os encarregados de educação, muito embora não haja, neste domínio, uma da aplicação e recolha de informação com instrumento específico,
também é fundamental a sua cooperação para conhecer opiniões a respeito da BE. Como a escola tem no Conselho Pedagógico um elemento coordenador das Áreas
Curriculares Não Disciplinares e como a Professora Bibliotecária é simultaneamente coordenadora dos projectos, é fácil conseguir a sensibilização de todos. O
Coordenador PTE foi durante anos elemento da Equipa da BE e é responsável pela página web. A equipa da BE é responsável pelo jornal do Agrupamento – O
Pimpolho – através do qual informa regularmente a Comunidade Educativa das actividades e projectos da BE. Não há qualquer constrangimento a este nível.
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Sessão 4 – Tarefa 1 - Isabel Brito

As categorias das evidências a recolher


Informação que já existe Informação facilmente identificável Informação que deve ser especificamente recolhida
(O que pensam os outros)
O Projecto Educativo, o Plano Anual de Actividades, o Uso que os Departamentos fazem da BE, o grupo Caixa de sugestões
Projecto Curricular de Agrupamento, os Projectos etário dos alunos mais frequentadores, tempo dos Questionários e inquéritos
Curriculares de Turma, o nº de horas dos professores na utilizadores da BE, trabalhos de alunos, materiais Grelhas de observação
BE, o horário da BE. produzidos pela BE para as sessões (guiões de Formas de feedback no final das unidades de trabalho
Estatísticas empréstimo do domiciliário, do empréstimo pesquisa, autocolantes com regras bibliográficas, Entrevistas formais ou informais
para sala de aula, da solicitação do espaço da BE por grelhas de registo das consultas, guiões de
iniciativa do professor, do empréstimo de equipamentos. avaliação de sites, registos de pesquisa.

Nota: não há necessidade de passar o inquérito duas vezes porque estas competências são morosamente adquiridas. Como o plano de intervenção ao nível das
literacias está a ser introduzido faseadamente, os alunos do 8º e 9º anos funcionam apenas como grupo de controlo.

Inquéritos
Universo – 617 alunos
Amostra – 62 (10%)
Intervenientes 2º Ciclo – 308 alunos (16 do 5º, 15 do 6º ano)
Professora Bibliotecária e Liderança e desenvolvimento do processo 3º Ciclo – 309 alunos (11 do 7º, 11 do 8º, 8
Equipa Promoção da cultura de auto-avaliação do 9º e 1 do CEF)
Direcção Acompanhamento do processo
Grelhas de observação
Entrevista
Universo – 31 turmas
Conselho pedagógico Discussão do processo Amostra – 5 turmas, uma por cada ano de
Análise e aprovação do relatório final escolaridade, escolhidas aleatoriamente.
Análise e aprovação do plano de melhoria
Departamentos Curriculares Reflexão e diálogo sobre a avaliação
Contribuição na aplicação de grelhas e
questionários Inquéritos
Alunos: Questionários, grelhas de observação Alunos Universo – 82 professores
Sugestões. Amostra – 16 (20%): 4 do Departamento de
Docentes Questionários, grelhas de observação Línguas; 3 do Departamento de Ciências Sociais
Sugestões. Docentes e Humanas; 3 do Departamento de Ciências
Sugestões/Reclamações. Exactas e Naturais ;4 do Departamento de
Pais e Encarregados de Educação
Expressões e Tecnologias ; 2 das ACND’s.

Preocupação em integrar elementos qualitativos e elementos quantitativos


Não haverá lugar a duas passagens do inquérito
Não se justifica abranger a totalidade das turmas, uma vez que o investimento só foi feito e está a ser feito com carácter sistemático, nos 5º, 6º e 7º anos. É um
critério do conhecimento do Conselho Pedagógico, é discutível, mas a Professora Bibliotecária não tem capacidade para abranger a totalidade das turmas. Não
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Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro
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A. Apoio ao Desenvolvimento Curricular


A. 2. Promoção da Literacia da Informação, Tecnológica e Digital

Indicadores Factores críticos de sucesso Evidências


Calendário das acções de formação de utilizadores, no início do ano lectivo
turmas/grupos/alunos, e com docentes no sentido de promover o valor da BE, motivar dirigidas aos alunos do 5º ano com distribuição e análise de guia do
para a sua utilização, esclarecer sobre as formas como está organizada e ensinar a utilizar utilizador, com sessões de pesquisa em enciclopédias, dicionários e na
os diferentes serviços.
internet, bibliopapers.
A.2.1. Organização de
actividades de formação de nível de autonomia na sua utilização após as sessões de formação de utilizadores. Esta formação consta do PAA da BE, do relatório de actividades da BE, da
utilizadores na dos
planificação das ACND’s nos 5º e 6º anos e respectivos PCT’s.
escola/agrupamento utilizadores.
Informação a recolher no QA1, questão 7.

Sugestões (Comunidade Educativa).

A literacia da informação é um objectivo partilhado que consta do PE.


educativa ao
levantamento nos currículos das competências de informação com vista à definição de
um currículo de competências transversais adequado a cada ano/ciclo de escolaridade. Reunião, no início do ano, com o coordenador e os professores das ACND’s
acerca dos conteúdos a desenvolver e que incluem aulas de literacia da
e a integração de um plano para a literacia da informação no projecto
curricular da escola e nos PCT’s. informação devidamente planificadas, calendariza e articuladas.

de informação a ser usado por toda a escola/ Planificação conjunta com as ACND’s.
agrupamento.

unidades curriculares, áreas de projecto, estudo PCT’s.


A.2.2. Promoção do ensino
acompanhado/apoio ao estudo e outras actividades, do ensino e treino contextualizado de
em contexto de competências de informação. Materiais elaborados pela equipa da BE (CD-ROM, onde aplica os passos do
competências de informação
da escola/agrupamento colaboração com os docentes, guiões de pesquisa e outros Big Six e que utiliza na formação dos alunos no âmbito do EA e AP (2º ciclo),
materiais de apoio ao trabalho de exploração dos recursos de informação pelos alunos. generalização da APA, conteúdos na página WEB, guiões de pesquisa, .
cooperação com os docentes, nas actividades de ensino
de competências de informação com turmas/grupos/alunos. Aprovação do programa em reunião do Conselho Pedagógico, com decisão
em acta, nomeadamente no que concerne à adopção da APA como norma a
seguir nos trabalhos.

Formas de feedback no final das unidades de trabalho (registos de opinião


da turma e dos professores)
A.2.3. Plano de formação com a Equipa PTE.
Promoção do ensino em consulta e produção de informação e de intercâmbio e comunicação através das
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Indicadores Factores críticos de sucesso Evidências


contexto de competências TIC:actividades de pesquisa, utilização de serviços web, recurso a utilitários, software Disponibilidade de mais equipamento (14 computadores portáteis) para
tecnológicas educativo e outros objectos multimédia, manipulação de ferramentas de tratamento de trabalho de alunos e professores em contexto de aula.
e digitais na dados e de imagem, de apresentação, outros.
escola/agrupamento Sumários da colaboração da professora bibliotecária em aulas de AP no apoio
actividades de formação para docentes e alunos no
domínio da literacia tecnológica e digital.
às pesquisas e ao tratamento da informação.

quipa da BE apoia os utilizadores na selecção e utilização de recursos electrónicos Estatísticas das requisições de portáteis para aulas nas diferentes
e media, de acordo com as suas necessidades. disciplinas.

Formas de feedback no final das unidades de trabalho (registos de opinião


media. da turma e dos professores).
docentes, materiais informativos e de apoio à
Estatísticas das requisições do equipamento fixo da BE.
adequada utilização da Internet: guiões de pesquisa, grelhas de avaliação de sites, listas
A Equipa da BE elabora materiais para aulas (powerpoints sobre segurança
de apontadores, guias de procedimentos, outros.
na net, critérios de avaliação de sites).
Os alunos utilizam, linguagens, suportes, modalidades de recepção e de produção de
informação e formas de comunicação variados, entre os quais o uso de ferramentas e
media digitais.
Questionários: QP1, questões 14.2 e 14.3; QA1, questões 7.1, 10.2, 10.3 e 11.
trabalho as diferentes fases do processo de pesquisa e
tratamento de informação: identificam fontes de informação e seleccionam informação,
recorrendo quer a obras de referência e materiais impressos, quer a motores de pesquisa,
directórios, bibliotecas digitais ou outras fontes de informação electrónicas, organizam,
A.2.4. sintetizam e comunicam a informação tratada e avaliam os resultados do trabalho Grelhas de observação (O1 e T1).
Impacto da BE nas realizado.
competências Trabalhos de alunos.
compreensão sobre os problemas éticos, legais e de
tecnológicas, digitais e de responsabilidade social associados ao acesso, avaliação e uso da informação e das novas
informação tecnologias. Entrevistas com professores.
dos alunos na
competências tecnológicas, digitais e de
escola/agrupamento. informação nas diferentes disciplinas e áreas e realizam tarefas diferenciadas, de acordo
com a estruturação espacial e funcional da BE.

ambiente de confiança e de respeito mútuo,


cumprindo normas de actuação, de convivência e de trabalho, inerentes ao sistema de
organização e funcionamento da BE.

cooperação, autonomia e responsabilidade, conformes a


uma aprendizagem autónoma, activa e colaborativa.

curiosidade, iniciativa, criatividade e reflexão


crítica, necessárias a uma aprendizagem baseada em recursos.
A.2.5. Impacto da BE no Regimento da BE.
Os alunos aplicam modalidades de trabalho diversificadas (individual, a pares ou em
desenvolvimento de valores
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Indicadores Factores críticos de sucesso Evidências


e atitudes indispensáveis à grupo) e realizam tarefas diferenciadas, de acordo coma estruturação espacial e funcional Brochura de apresentação da escola e seus serviços, no início do ano
da BE.
formação da cidadania e à lectivo.
aprendizagem ao longo da ambiente de confiança e de respeito mútuo,
cumprindo normas de actuação, de convivência e de trabalho, inerentes ao sistema de Formas de feedback no final das unidades de trabalho (registos de opinião
vida. organização e funcionamento da BE. da turma e dos professores).
cooperação, autonomia e responsabilidade, conformes a
uma aprendizagem autónoma, activa e colaborativa.
Guia do utilizador.

curiosidade, iniciativa, criatividade e Conclusões do relatório da IGE.


reflexão crítica, necessárias a uma aprendizagem baseada em recursos.
Relatório da Equipa de Auto-Avaliação do Agrupamento.

Entrevistas com professores.

Entrevista com o Director.

Grelhas O1 e T1.

Questionários: QA1, questão5.


QP1, questão 17.

Estatísticas empréstimo do domiciliário.

Trabalhos de alunos.
Acções Futuras
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Sessão 5 – Tarefa 2 - Isabel Brito

“Duas Coisas” que a BE devesse deixar de “Duas Coisas” que a BE devesse “Duas Coisas” que a BE devesse começar a
Indicador Indicador Indicador
fazer continuar a fazer fazer
1. A PB e a Equipa terão de se desligar de 1. A articulação e o trabalho 1. Fazer um levantamento dos
D1.1 uma série de responsabilidades D1.3 colaborativo ao nível das D1.2 constrangimentos de espaço, das
(coordenação e edição do Jornal, ACND’s. condições de segurança (tectos inflamáveis
Avaliação do PM, representação de todos com humidade), da falta de estantes, da
os Projectos, etc.) que foram assumindo Razão presença de estantes sem sinalizadores, de
ao longo dos anos. Temos uma participação muito activa nas estantes onde nem todas as prateleiras
ACND’s que estão muito orientadas pelos são amovíveis e que nos foram entregues
Razão projectos estruturantes enunciados no pela DREC.
Apesar dessas responsabilidades lhes terem PE: a BE, o PES, e o Eco-Escola. Razão
garantido respeito, facilidades na articulação, na Participamos em aulas de EA e AP sobre Já foi feito várias vezes, mas a resposta é que “nem
colaboração de todos (ninguém nos diz não), é literacias, seleccionamos recursos, se nota que tem cá estantes de 5 nações” ou “Está
humanamente impossível dar conta do trabalho da fazemos aquisições conjuntas com os muito bem, há escolas que nem biblioteca têm”. A
BE e das funções de avaliação que este modelo diferentes orçamentos e prémios dos Direcção é sensível, a comunidade também. Talvez
exige. Só receio que a troca se venha a revelar vários projectos e partilhamos seja preciso dar um murro na mesa e utilizar o
menos produtiva quando fizermos a pergunta de actividades. benchmarking para provar que há filhos e enteados
partida “Que impacto têm as nossas práticas para e que o discurso salazarista dos limpinhos e
a formação dos alunos?”. remendados ou é para todos ou não é para
ninguém.
2. A obsessão pelo registo de contactos que 3. A implementação de projectos 2. Implementar uma estratégia de
D1.1 atravessa todo o modelo. D1.3 de articulação entre D1.4 benchmarking de forma mais consolidada.
e estabelecimentos de ensino do
D1.2 Razão Agrupamento e diferentes níveis Razão
Admito que não os faço. Mas como não tenho mais de ensino. Desta vez não é para exigir de terceiros. É para
nenhuma acção para abandonar (já tenho uma exigir de nós mesmos. O Agrupamento já tem
certa idade e experiência para me andar a Razão práticas de benchmarking quando se compara nos
enganar), aproveito para criticar este exemplo de A articulação, no agrupamento, através rankings com agrupamentos semelhantes ( e fica
evidências pelas razões que me levaram a nunca as de projectos como o de Leitura-a-Par (1º sempre bem!). Ao nível da BE podemos, e já o
adoptar. Valem o quê? Valem pela quantidade? e 2º ciclos) que articula com o PNEP e o vamos fazendo, adoptar boas práticas de BE’s
Indicam qualidade? Já pensaram que num país de Ler em Vai e Vem (Pré-escolar), com os conhecidas e procurar superá-las, não com o
latinos isto não faz qualquer sentido? Nós somos Apoios Educativos, e que nos permite espírito de competição do sistema inglês, mas com
práticos, informais, com capacidade de improviso. afirmar com alguma certeza que, dentro o espírito de que isto é um país pequeno, “à beira
Não precisamos dessa bóia para mostrar serviço. de 3 anos, no máximo, temos alunos com da irrelevância”, como diz António Barreto, e que
Vou-me sempre lembrar da minha recém chegada muito melhores competências de leitura. há 30 anos atrás tinha a mesma taxa de
colega bibliotecária que em Setembro, a rir, me analfabetismo que a Inglaterra em 1800! Nada é
perguntava se ia registar os contactos à saída para demasiado, tudo deve ser partilhado.
uma reunião junto aos portões da escola.
D. Gestão da BE
D.1. Articulação da BE com a Escola/Agrupamento. Acesso e serviços prestados pela BE
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Sessão 5 – Tarefa 1 - Isabel Brito

Indicadores Factores Críticos de Sucesso Instrumentos de Recolha de Evidências extraídas dos Instrumentos, a integrar no
Evidências sugeridos Relatório de Auto-avaliação
 A escola/agrupamento inclui a BE na formulação e  A BE é assumida no PE como projecto estruturante na formação integral
desenvolvimento da sua visão/ missão, princípios e PEA dos alunos; as literacias (da leitura, da informação, digitais) são objectivos
objectivos estratégicos e operacionais. PCA partilhados no PE, com orientações no PCA ao nível de 3 áreas de
 O/a professor/a coordenador/a participa no Documento de apresentação do intervenção prioritárias.
Conselho Pedagógico e nos restantes órgãos de Agrupamento aos alunos e  A BE apresenta a sua missão à comunidade escolar no início de cada ano
planificação/ decisão pedagógica. lectivo.
encarregados de educação
 São desencadeadas acções com vista à partilha,  Foi votada e aprovada por unanimidade, e está nas actas de CP e CG, a
discussão e aprovação da missão e objectivos da BE presença no CP do prof. bib.
em Conselho de Docentes/Departamentos, Conselho Actas de CP  A PB assume responsabilidades na definição de políticas (Literacias da
Pedagógico e Assembleia de Escola. Actas do Conselho Geral leitura e da informação), estratégias e na construção de documentos
 O Regulamento Interno da Escola contempla os Actas de Departamento orientadores da política educativa (apresentação do Agrupamento à IGE,
D1.1. Integração da seguintes aspectos: Actas de Conselho de Docentes equipa de avaliação e acompanhamento do PM – Plano da Matemática –,
BE na Escola/ - Missão e objectivos da BE; coordenação da publicação do Agrupamento – O Pimpolho –, Coordenação
- Organização funcional do espaço; Registo de reuniões e Relatório do dos Projectos, elaboração do PE e do PCT) .
Agrupamento - Organização e gestão dos recursos de informação;  A equipa da BE reúne com os grupos de trabalho referidos, incluindo os
PM
- Gestão dos recursos humanos afectos à BE; Registo de reuniões com os Coord. projectos, reuniões das ACND’s e em reuniões de
- Serviços prestados à comunidade escolar no Departamentos/Conselhos de Docentes visando a articulação da missão e
dos vários projectos
âmbito do Projecto Educativo; objectivos da BE com os vários órgãos de planificação
Relatório da Avaliação de Projectos
- Regimento do funcionamento da BE  A planificação das ACND’s contempla a leccionação conjunta de aulas em
 O Plano de desenvolvimento da BE acompanha, Planificação ads ACND’s 3 anos de escolaridade em AP e EA.
em termos de acção estratégica o Projecto Educativo RI  A BE tem definidas no RI … , funções da equipa, perfis …e representação
da escola/agrupamento. em CP
 O plano anual de actividades da biblioteca escolar Plano de Acção da BE  As metas do PEA enformam a acção da BE…sucesso nas aprendizagens,
relaciona-se em termos de objectivos operacionais Plano Anual e Plurianual de articulação com projectos estruturantes (Eco-Escola e PES) de educação
com o plano anual de actividades da escola, Actividades da BE ambiental e saúde, na promoção das literacias (leitura, informação e
colocando a BE ao seu serviço. digitais) e na defesa de uma cultura de escola.
 A BE partilha objectivos estratégicos e Regimento da BE  A BE é parceira em % das actividades propostas pelos Departamentos,
operacionais e recursos, nomeadamente recursos Guia do Utilizador pelos Conselhos de Docentes, Pais…
documentais, com as restantes bibliotecas/ escolas do
Orientações para o T. T. Documental  % de actividades realizadas em nome da cultura de Agrupamento são
Agrupamento. propostas e coordenadas pela BE.
 A BE adequa os seus objectivos, recursos e  O PB reuniu, no âmbito do SABE, com outros PB’s e produziu documentos
actividades ao currículo nacional, ao projecto Registos de empréstimos
base para o concelho. Equacionou soluções de implementação de
curricular de escola e aos projectos curriculares das interbibliotecários mobiliário em novas BE’s, fundo documental e equipamento, com outro
turmas. Orçamentos agrupamento próximo
 A BE é encarada como recurso fundamental no  A BE integra a planificação das ACND’s … literacias. Empresta
desenvolvimento do gosto pela leitura, na aquisição documentos para a sala de aula segundo as seguintes % por temas;%
das literacias fundamentais, na progressão nas Estatísticas de utilização da BE professores usou a BE para determinada Área (Área de Projecto; Estudo
aprendizagens e no sucesso escolar. pelos docentes e/ou alunos sob a sua Acompanhado; Formação Cívica; outra);
orientação, em AP, EA, …  A BE coordena o PNL em todos os ciclos; suporta as bibliotecas de turma,
desenvolve um plano de actividades (nº ) de leitura, realiza (nº) actividades
de agrupamento para a comunidade em torno da leitura; empresta para o
domicílio, mensalmente, % de obras de literatura.
D. Gestão da BE
D.1. Articulação da BE com a Escola/Agrupamento. Acesso e serviços prestados pela BE

Indicadores Factores Críticos de Sucesso Instrumentos de Recolha de Evidências extraídas dos Instrumentos, a integrar
Evidências sugeridos no Relatório de Auto-avaliação
 Comunicado aos equipamentos escolares  A Direcção é activa no sentido de procurar que a DREC actue
 O Conselho Executivo apoia a DREC em matéria de segurança, espaço e estanteria da BE.
D.1.2. Valorização da BE pelos BE e envolve-se na procura de
soluções promotoras do seu  A Direcção garante a continuidade da equipa e a presença de 2
órgãos de gestão e de decisão
funcionárias com formação na área.
pedagógica funcionamento.  RI
 A PB é coordenadora dos projectos, integra algumas das
 O Conselho Executivo põe em  Actas do CP equipas, planifica com o coordenador e professores das
prática uma política de afectação ACND’s. Prevê projectos para todos os níveis de ensino,
de recursos humanos adequada  Registos de projectos de articulação. projectos por ciclo ou nível de ensino.
às necessidades de Planificação das ACND’s
funcionamento da BE. Projecto aLER  A Direcção canaliza para a equipa da BE grande parte da
Projecto + Literacia da Informação articulação entre níveis e estabelecimentos de ensino do
 Os órgãos de gestão agrupamento através dos projectos. A PB coordena o PNL, o
Projecto de Leitura-a-Par
aLER+ e a Leitura-a-Par.
estabelecem estratégias visando a Projecto PES (articulação da leitura
articulação entre a BE, os vários com a saúde)  Os projectos da BE envolvem todos os professores do
departamentos e os órgãos de PNL Agrupamento com a articulação das actividades/notícias do
planificação. Leitura em Vai e Vem jornal e da participação em reuniões de Departamento e de
Planificação das ACND’s Conselho de Docentes.
 A BE está contemplada nos
projectos e actividades  Constam dos PCT’s do 4º ao 7º ano a formação para as
educativas e curriculares da literacias.
escola/ agrupamento.  Plano Anual e Plurianual
 A PB lidera a secção dos projectos no CP, que delineia as
de Actividades da BE
estratégias de construção do PE pela comunidade educativa e a
 A BE dispõe de uma verba  PCT’s implementação/avaliação dos outros projectos.
anual para o seu funcionamento,  Plano de Acção da BE
para a renovação de  A BE é referenciada (nº de x) em actas; no relatório da equipa de
equipamentos e para a auto-avaliação do Agrupamento é referida pelos Encarregados
actualização da colecção.  Actas do CG de Educação, alunos e professores (%) como uma plataforma ao
 Actas do CP serviço do agrupamento, capaz de mobilizar vontades para
 Relatório da equipa de auto-avaliação do projectar na comunidade educativa uma imagem de confiança e
qualidade.
agrupamento
 Actas do conselho administrativo
 A BE tem orçamento próprio, atribuído anualmente e quase
sempre excedido.
D. Gestão da BE
D.1. Articulação da BE com a Escola/Agrupamento. Acesso e serviços prestados pela BE
Indicadores Factores Críticos de Instrumentos de Recolha de Evidências extraídas dos Instrumentos, a integrar no
Sucesso Evidências sugeridos Relatório de Auto-avaliação
 A BE funciona num horário  A BE funciona, sem interrupção, das 8.15h às 18.15 h. No QP3, %
contínuo e alargado que  Horário da BE professores consideram que o horário…
D.1.3. Resposta da BE às possibilita o acesso dos  QP3
necessidades da escola e dos utilizadores no horário lectivo e  A BE tem uma taxa média de ocupação diária, por iniciativa dos
utilizadores. acompanha as necessidades de  Estatísticas de ocupação da BE alunos, de (%).
ocupação em horário extra Por iniciativa dos alunos individualmente,
lectivo. dos professores individualmente, em  O espaço é requisitado para aulas nas disciplinas de…(%) e nas
 Os recursos e serviços da BE contexto de aula. ACND’s de…(%).
respondem às metas e estratégias
definidas no Projecto Educativo e  Estatísticas do fundo documental  A BE tem um fundo documental especialmente orientado para os
curricular da escola/ requisitado para sala de aula grandes temas (% por classes e subclasses da CDU) das ACND’s
agrupamento.  Estatísticas do empréstimo domiciliário (saúde, ambiente, segurança, cidadania) e para a leitura (leitura-a-
 A BE cria condições e é usada  Registo resumo da colecção par e Ler em Vai e Vem). Os assuntos mais requisitados para sala de
como recurso e como local de aula são … (%) e para empréstimo domiciliário são…(%).
lazer e de trabalho pelos
utilizadores.  Registos de actividades promovidas pela
 A BE apoia os utilizadores no BE.  A BE promove actividades de carácter lúdico-didáctico para
acesso aos equipamentos.  PAA ocupação de tempos livres, designadamente concursos, bibliopapers,
 A BE apoia localmente a  PA da BE exposições, ateliês de expressão dramática e expressão plástica.
leitura, a investigação e a
pesquisa/ uso da informação.  Registos de avaliação de actividades  Resultados do Questionário QP3. Por ex: % professores considerou
 A BE alarga os seus objectivos pontuais a gestão (pergunta 1), os recursos (pergunta 2), as condições de
e actividades às restantes escolas trabalho (Pergunta 3) da BE… A % de professores que avalia… a
do agrupamento, nomeadamente  Questionário aos professores (QP3) qualidade do serviço prestado. Globalmente o impacto da BE
às escolas do 1º Ciclo. é….para % dos professores.
 A BE assume-se como pólo de
fomento e de difusão cultural na  Relatório da avaliação externa IGE  A Be promove actividades e projectos orientados para os diferentes
escola/ agrupamento.  Relatório da Equipa de auto-avaliação públicos do Agrupamento de acordo com o PAA. % de pais, % de alunos
do Agrupamento e % de professores consideram a BE um pólo de fomento e de difusão
cultural na escola/ agrupamento.
D. Gestão da BE
D.1. Articulação da BE com a Escola/Agrupamento. Acesso e serviços prestados pela BE
Indicadores Factores Críticos de Sucesso Instrumentos de Recolha de Evidências extraídas dos Instrumentos, a integrar no
Evidências sugeridos Relatório de Auto-avaliação
 A BE passa anualmente um inquérito simplificado (semelhante ao
 Inquéritos de opinião sobre a qualidade de 1 estabelecimento comercial) para avaliar o serviço prestado. …
D.1.4 Avaliação da BE.  A BE implementa um dos serviços. acolhe sugestões, faz registos sobre os interesses e as maiores
sistema de avaliação contínuo.  Registos de observação dificuldades dos alunos.
 São criados instrumentos de  Caixa de sugestões
recolha de informação, que  Entrevistas informais com alunos,  A BE sistematiza informação estatística sobre: empréstimo
professores e pais. domiciliário por anos de escolaridade e áreas temáticas; empréstimo
são implementados de forma
para sala de aula (professor/disciplina/ACND/Projecto); utilização
sistemática.
 Estatísticas internas da BE em contexto de aula (professor/disciplina); utilização dos
 A informação recolhida é equipamentos informáticos/tipo de pesquisa por iniciativa individual
analisada, originando acções dos alunos; utilização dos equipamentos em contexto de aula.
ao nível da gestão e do  Registo de avaliação de actividades
funcionamento da BE.  Inquéritos de opinião sobre  A BE avalia individualmente os projectos e as actividades de longo
 Os resultados da avaliação actividades/projectos. curso ou que envolvam a comunidade educativa com inquéritos aos
são divulgados junto do diversos elementos participantes.
Conselho Executivo, junto dos
órgãos de decisão pedagógica  Relatórios de auto-avaliação da BE.  A BE já avaliou, de acordo com o MABE, os domínios A e B e
 Relatório da equipa de auto-avaliação prepara a avaliação do domínio C.
e da restante comunidade, com
o objectivo de promover e do agrupamento.
 Relatório da IGE.  Os relatórios foram apresentados ao CP e à equipa da IGE.
valorizar as mais-valias da BE  A BE retira do relatório da auto-avaliação do agrupamento a
e de alertar para os pontos informação que lhe diz respeito e cruza-a com o outros dados
fracos do seu funcionamento. recolhidos e a ter em conta na mudança de estratégias. Os dados
 Os resultados de cada  Actas do CP. recolhidos são analisados pela equipa e, algumas das medidas de
avaliação originam, quando mudança são decididas apenas pela equipa e reavaliadas a posteriori
necessário, a redefinição de pela reacção dos utilizadores.
estratégias e novas  As alterações de fundo são negociadas e decididas com o Conselho
planificações. Pedagógico e com a Direcção, provocando alterações na prestação
do serviço que serão incluídas no próximo RI
 São realizadas actividades
 Jornal O Pimpolho.  O Jornal O Pimpolho é organizado pela BE e inclui uma secção sua
de benchmarking.
– Biblionotícias – onde dá conta das actividades, mudanças e
 Contactos com grupos de bibliotecários avaliação de actividades e projectos.
no âmbito do SABE.  A BE realiza com frequência, mas sem carácter sistemático e oficial,
 Encontros e colóquios. a avaliação do desempenho comparativo com 2 escolas de Viseu no
sentido de conhecer, partilhar, divulgar e superar boas práticas.
Práticas e Modelos de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares
Sessão 6 – Tarefa 1- Isabel Brito

Introdução

Como disse em sessões anteriores, a avaliação diz-se sempre. Chegou a hora de integrar a auto-
avaliação da BE na auto-avaliação do Agrupamento e de a apresentar a uma entidade externa – a Equipa da
Inspecção Geral da Educação. A apreciação na generalidade dos documentos permite-me estabelecer um
cruzamento dos dois tipos de informação na seguinte síntese:

Campos de análise da IGE Domínios do MABE

1. Contexto e caracterização geral


D. Gestão da BE
do agrupamento
A. Apoio ao desenvolvimento curricular.
C. Projectos, parcerias e projectos livres e de abertura à
2. Projecto Educativo
comunidade.
D. Gestão da BE.
A. Apoio ao desenvolvimento curricular.
3. Organização e gestão do B. Leitura e literacia
agrupamento C. Gestão da BE.

B. Leitura e literacia
4. Ligação à comunidade C. Projectos, parcerias e projectos livres e de abertura à
comunidade
A. Apoio ao desenvolvimento curricular
5. Clima e ambiente educativos C. Projectos, parcerias e projectos livres e de abertura à
comunidade.
A. Apoio ao desenvolvimento curricular
6. Resultados B. Leitura e literacia

A apreciação na especialidade dos documentos desta sessão, orientou-me para a construção do tal
documento de apresentação do Agrupamento à IGE. A minha preocupação foi a seguinte: partir dos tópicos que
a própria IGE dá para auxiliar à construção do documento de apresentação do agrupamento e procurar a forma
de incluir nele a informação que a auto-avaliação da BE apurou e que constituirá uma mais valia para os
resultados finais da prestação do agrupamento nos cinco domínios avaliados pela IGE e classificados
individualmente com Insuficiente, Suficiente, Bom e Muito Bom.
Por essa razão, incluí uma terceira coluna onde figuram os cinco domínios que a IGE avalia e que
apresenta no seu relatório, destacando a negrito aquele que está em destaque na informação que se está a
comunicar.
O que é pedido pela IGE na O que (e onde) deverá/poderá ser referenciado Onde é que o Relatório da IGE
elaboração do documento de no documento de apresentação da nos (BE) poderá valorizar
apresentação da escola/agrupamento e que respeita à BE
escola/agrupamento
Os cinco domínios do quadro de
Campos de Tópicos
MABE Domínios/subdomínios/indicadores referência da avaliação de
análise descritores
escolas pela IGE
D.1.3 Resposta da BE às necessidades da escola e dos
1.2 Dimensão e utilizadores.
condições D.2.3 Adequação da BE em termos de espaço e de
físicas da equipamento às necessidades da escola/ agrupamento 1. RESULTADOS

escola D.2.4 Resposta dos computadores e equipamentos


2. PRESTAÇÃO DO SERVIÇO
tecnológicos ao trabalho e aos novos desafios da BE
1.4 Pessoal D.2.1 Liderança do/a professor/a coordenador/a. EDUCATIVO
docente D.2.2 Adequação da equipa em número e qualificações às
1. Contexto e
necessidades de funcionamento da BE e às solicitações 3. ORGANIZAÇÃO E GESTÃO
caracterização 1.5 Pessoal não
da comunidade educativa. ESCOLAR
docente
geral do 2.2 Gestão dos recursos humanos
D.1.2 Valorização da BE pelos órgãos de gestão e de
agrupamento decisão pedagógica
2.3 Gestão dos recursos materiais
e financeiros
D3.2 Adequação dos livros e de outros recursos de
1.6 Recursos informação (no local e online) às necessidades
3. LIDERANÇA
financeiros curriculares e de informação dos utilizadores.
D3.3 Alargamento da colecção aos recursos digitais
4. CAPACIDADE DE AUTO-
online.
REGULAÇÃO E MELHORIA DA
D3.5 Organização da informação. Informatização da ESCOLA
colecção.

O que é pedido pela IGE na O que (e onde) deverá/poderá ser referenciado Onde é que o Relatório da IGE
elaboração do documento de no documento de apresentação e que respeita à nos (BE) poderá valorizar
apresentação da BE
escola/agrupamento
Os cinco domínios do quadro de
Campos de Tópicos
MABE: Domínios/subdomínios/indicadores referência da avaliação de
análise descritores
escolas pela IGE
D1.1 Integração da BE na Escola/ Agrupamento
D3.1 – Planeamento da colecção de acordo com a
inventariação das necessidades curriculares e dos
2.1 Prioridades
utilizadores
e objectivos D3.2 - Adequação dos livros e de outros recursos de
informação (no local e online) às necessidades curriculares
e de informação dos utilizadores.
1. RESULTADOS
A.1.1. Cooperação da BE com os órgãos pedagógicos de
gestão intermédia da escola/agrupamento.
2. PRESTAÇÃO DO SERVIÇO
A.1.2. Parceria da BE com os docentes responsáveis pelas
EDUCATIVO
novas áreas curriculares não disciplinares (NAC).
A.1.3. Articulação da BE com os docentes responsáveis
3. ORGANIZAÇÃO E GESTÃO
pelos Apoios Educativos.
A.1.5. Colaboração da BE com os docentes na concretização ESCOLAR
2. Projecto
das actividades curriculares desenvolvidas no seu espaço
Educativo ou tendo por base os seus recursos. 4. LIDERANÇA
2.2 A.2.1. Organização de actividades de formação de
5. CAPACIDADE DE AUTO-
Estratégias e utilizadores.
REGULAÇÃO E MELHORIA DA
planos de A.2.2. Promoção do ensino em contexto de competências de
ESCOLA
acção informação.
A.2.3. Promoção das TIC e da Internet como ferramentas
de acesso, produção e comunicação de informação e como
recurso de aprendizagem.
C.1.1. Apoio à aquisição e desenvolvimento de métodos de
trabalho e de estudo autónomos.
C.2.1. Envolvimento da BE em projectos da respectiva
Escola/Agrupamento ou desenvolvidos em parceria, a nível
local ou mais amplo.
D1.1. Integração da BE na Escola/ Agrupamento.
O que é pedido pela IGE na elaboração O que (e onde) deverá/poderá ser Onde é que o Relatório da
do documento de apresentação da referenciado no documento de IGE nos (BE) poderá valorizar
escola/agrupamento apresentação e que respeita à BE
Os cinco domínios do quadro
Tópicos
Campos de análise MABE: Domínios/subdomínios/indicadores de referência da avaliação de
descritores
escolas pela IGE
A.1.1 Cooperação da BE com os órgãos pedagógicos
de gestão intermédia da escola/agrupamento.
3.1 Estruturas de
D1.1 Integração da BE na Escola/ Agrupamento
gestão D.1.2 Valorização da BE pelos órgãos de gestão e
de decisão pedagógica
1. RESULTADOS
A.1. Articulação Curricular da BE com as
Estruturas Pedagógicas e os Docentes 2. PRESTAÇÃO DO SERVIÇO
A.2.1. Organização de actividades de formação de
utilizadores. EDUCATIVO
3. Organização e
A.2.2. Promoção do ensino em contexto de
gestão do 3.2 Gestão competências de informação. 3. ORGANIZAÇÃO E GESTÃO
agrupamento A.2.5. Impacto da BE no desenvolvimento de ESCOLAR
pedagógica
valores e atitudes indispensáveis à formação da
4. LIDERANÇA
cidadania e à aprendizagem ao longo da vida.
B.3 Impacto do trabalho da BE nas atitudes e
competências dos alunos, no âmbito da leitura e 5. CAPACIDADE DE AUTO-
das literacias. REGULAÇÃO E MELHORIA DA
ESCOLA
Procedimentos de D.1.4 Avaliação da BE.
auto-avaliação
institucional

O que é pedido pela IGE na elaboração O que(e onde) deverá/poderá ser Onde é que o Relatório da IGE
do documento de apresentação da referenciado no documento de nos (BE) poderá valorizar
escola/agrupamento apresentação e que respeita à BE
Os cinco domínios do quadro de
Tópicos
Campos de análise MABE: Domínios/subdomínios/indicadores referência da avaliação de
descritores
escolas pela IGE
B.2 Trabalho articulado da BE com
departamentos e docentes e com o exterior, no
4.1 Articulação e âmbito da leitura
1. RESULTADOS
participação dos C.2.1. Envolvimento da BE em projectos da
respectiva Escola/Agrupamento ou desenvolvidos
pais e 2. PRESTAÇÃO DO SERVIÇO
em parceria, a nível local ou mais amplo. EDUCATIVO
encarregados de
C.2.4. Estímulo à participação e mobilização dos
educação na vida Pais/EE’s em torno da promoção da leitura e do 3. ORGANIZAÇÃO E GESTÃO
da escola desenvolvimento de competências das crianças e ESCOLAR
jovens que frequentam a escola. 3.4 Participação dos pais e
D.1.3. Resposta da BE às necessidades da escola outros elementos da
4. Ligação à e dos utilizadores. comunidade educativa
comunidade C.2.3. Participação com outras Escolas
/Agrupamentos e, eventualmente, com outras
4.2 Participação entidades (por ex. DRE, RBE, CFAE), em reuniões 4. LIDERANÇA
das autarquias da BM/SABE ou outro Grupo de Trabalho a nível 4.4 Parcerias, protocolos e
concelhio ou inter-concelhio. projectos
4.3 Articulação e
participação das C.2.2. Desenvolvimento de trabalho e serviços
instituições locais colaborativos com outras escolas, agrupamentos 5. CAPACIDADE DE AUTO-
e BEs. REGULAÇÃO E MELHORIA DA
– empresas, ESCOLA
C.2.5. Abertura da Biblioteca à Comunidade.
instituições
sociais e culturais
O que é pedido pela IGE na O que (e onde) deverá/poderá ser Onde é que o Relatório da IGE
elaboração do documento de referenciado no documento de nos (BE) poderá valorizar
apresentação da escola/agrupamento apresentação e que respeita à BE
Os cinco domínios do quadro de
Campos de Tópicos
MABE: Domínios/subdomínios/indicadores referência da avaliação de
análise descritores
escolas pela IGE

5.1 Disciplina e A.2.5. Impacto da BE no desenvolvimento de


comportamento valores e atitudes indispensáveis à formação da
1. RESULTADOS
cívico. cidadania e à aprendizagem ao longo da vida.
2. PRESTAÇÃO DO SERVIÇO
EDUCATIVO
A.1.4. Integração da BE no Plano de Ocupação
5. Clima e Plena dos Tempos Escolares (OPTE). 3. ORGANIZAÇÃO E GESTÃO
ambiente D.2.1 Liderança da professora coordenadora. ESCOLAR

educativos D.2.2 Adequação da equipa em número e


qualificações às necessidades de funcionamento
5.2 Motivação e 4. LIDERANÇA
da BE e às solicitações da comunidade educativa.
empenho
5. CAPACIDADE DE AUTO-
REGULAÇÃO E MELHORIA DA
ESCOLA

O que é pedido pela IGE na O que (e onde) deverá/poderá ser Onde é que o Relatório da IGE
elaboração do documento de referenciado no documento de nos (BE) poderá valorizar
apresentação da escola/agrupamento apresentação e que respeita à BE
Os cinco domínios do quadro de
Campos de Tópicos
MABE: Domínios/subdomínios/indicadores referência da avaliação de
análise descritores
escolas pela IGE
A.2.2. Promoção do ensino em contexto de
competências de informação.
A.2.4. Impacto da BE nas competências 1. RESULTADOS
6.1 Resultados
tecnológicas e de informação dos alunos.
académicos B.3 Impacto do trabalho da BE nas atitudes e
2. PRESTAÇÃO DO SERVIÇO
competências dos alunos, no âmbito da leitura e EDUCATIVO
das literacias.
3. ORGANIZAÇÃO E GESTÃO
6. Resultados ESCOLAR
A.2.5. Impacto da BE no desenvolvimento de
valores e atitudes indispensáveis à formação da
cidadania e à aprendizagem ao longo da vida.
4. LIDERANÇA
6.2 Resultados
sociais da educação 5. CAPACIDADE DE AUTO-
REGULAÇÃO E MELHORIA DA
ESCOLA
Práticas e Modelos de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares
Sessão 6 – Tarefa 2 - Isabel Brito

Comentário crítico à presença de referências à BE nos relatórios da IGE

Na tarefa anterior, encontrámos nos dois modelos de avaliação (o da IGE e o MABE) uma base comum ao nível da recolha de evidências, da definição de pontos fortes e fracos e da
elaboração de um plano de melhoria, aspectos implícitos em ambos.

No quadro apresentado na tarefa 1 desta sessão constatámos que a BE se cruza em praticamente todos os domínios/tópicos do modelo de avaliação da IGE. Porém, quando passamos à
análise no terreno, isto é, dos relatórios da IGE verificamos que a BE é pouco referida, embora se possam adivinhar ligações indirectas sempre que são referidos determinados projectos, e
raramente é referida naquilo que esta acção de formação tem vindo a salientar, ou seja, ao nível dos outcomes.

Para a análise que nos foi pedida tivemos em conta uma amostra constituída por seis relatórios de agrupamentos (e não de escolas secundárias por não terem tanto a ver com a nossa
realidade), pertencentes à DREC , tendo o cuidado de não incluir o nosso, embora lhe façamos referência na apreciação final. Seleccionámos dois agrupamentos por ano lectivo – 2006/2007,
2007/2008 e 2008/2009 – e não os identificamos a menos que tal nos seja pedido. As tabelas apresentadas incluem o nº de referências, o lugar que ocupam no relatório, a transcrição da
respectiva evidência e os resultados da avaliação que o agrupamento obteve.

Tabela 1 Avaliação Externa das Escolas 2006 - 2007


Classificação obtida Nº de referências à Local do relatório onde
Amostra Transcrição da referência
nos Cinco Domínios BE no relatório é feita a referência
- Conclusões da avaliação
SUFICIENTE
Domínio 4 -Abertura a
BOM
Agrupamento BOM processos de inovação
2
A BOM
SUFICIENTE - Considerações Finais

BOM
Agrupamento BOM

B
M. BOM 0 - Nenhum Nenhuma
BOM
BOM
Nota: No agrupamento B surge esta descrição interessante dos vários espaços, incluindo sala de informática e afins. Se há ou não há BE, ficamos sem saber. Também parece não lhes fazer falta porque a
avaliação dos domínios é francamente animadora.
Tabela 2 Avaliação Externa das Escolas 2007-2008
Nº de
Classificação obtida Local onde é feita a
Amostra referências à Transcrição da referência
nos Cinco Domínios referência no relatório
BE no relatório
- Conclusões da avaliação
Domínio - Organização e
gestão

- Conclusões da avaliação
Domínio - Liderança
BOM
SUFICIENTE -Avaliação por sector:
Agrupamento M. BOM
C BOM 5 Gestão dos Recursos
SUFICIENTE Humanos

-Avaliação por sector:


Gestão dos Recursos
Materiais e Financeiros.

-Avaliação por sector:


Abertura à Inovação
BOM
Agrupamento BOM -Avaliação por sector:
M. BOM 1 Gestão dos Recursos
D BOM
Materiais e Financeiros.
BOM

Tabela 3 Avaliação Externa das Escolas 2008-2009


Nº de
Classificação obtida Local onde é feita a
Amostra referências à BE Transcrição da referência
nos Cinco Domínios referência no relatório
no relatório
-Avaliação por sector: Gestão
BOM
BOM dos Recursos Humanos
Agrupamento BOM
E M. BOM 2 -Avaliação por sector: Gestão
M. BOM dos Recursos Materiais e
Financeiros.

BOM -Avaliação por sector: Gestão


Agrupamento BOM dos Recursos Materiais e
F
BOM 1 Financeiros.
BOM
SUFICIENTE
Desta análise tiram-se várias conclusões e vários avisos. Em primeiro lugar, os seis agrupamentos totalizam, nos relatórios, 11 referências. Note-se que o agrupamento B não tem qualquer
comentário relativo à sua biblioteca. Das 11 referências, 2 referem-se a Recursos humanos do pessoal auxiliar em termos de plano de formação; 4 dizem respeito aos Recursos materiais e
financeiros, muito embora a informação vá além da simples referenciação dos espaços e dos recursos e inclua também actividades que levam ao reconhecimento da BE como um espaço
dinamizador da vida escolar do Agrupamento; temos 2 referências em Abertura à Inovação, uma das quais reconhece à BE a capacidade de dar resposta a diferentes situações de
aprendizagem e outra por incluir um projecto da Fundação Calouste Gulbenkian; Temos 1 referência em Liderança que inclui o papel da BE na promoção da literacia. Só um agrupamento
aparece com a BE referenciada em Considerações Finais, recentemente designadas como Pontos Fortes e Pontos Fracos, e a indicação é de que se trata de um ponto forte. Em suma, as
referências são poucas e nem sempre estão enquadradas no domínio adequado. Há uma certa mistura que nos parece que se deve, em parte, à exiguidade textual dos documentos
envolvidos (Documento de Apresentação do Agrupamento à IGE e Relatório da IGE) e que esclareceremos mais adiante.

Também salta à vista que Gabinete RBE e IGE não falam exactamente o mesmo idioma: a RBE quer centrar a apreciação das BE’s nos outputs e nos outcomes e a IGE centra-se mais nos
inputs. Perguntas: a IGE sabe disso? Os coordenadores das BE’s são incompetentes? Que razões explicam a pobreza dos relatórios da IGE relativamente à BE? Será que um documento de
apresentação de um agrupamento que tem de se cingir a 30.000 caracteres que correspondem a 10 páginas escritas a Verdana, tamanho 8, espaçamento de 12 pontos dá a possibilidade de
se apresentar a BE nas suas diversas vertentes juntamente com a prestação do Agrupamento ao longo de quatro anos? Será que o relatório da IGE que deve sintetizar em 11 ou 12 páginas
(encontrámos 1 – o F – com 13 páginas) pode reflectir essa visão que queremos da BE?

Há uma conclusão interessante e encorajadora: não há nenhuma referência negativa ou menos satisfatória às BE’s.

O que seria desejável é que a BE aparecesse preferencial e frequentemente nos domínios dos Resultados (Sucesso académico e Valorização e Impacto das aprendizagens), da Prestação do
Serviço Educativo (todos os itens) e na Organização e Gestão Escolar (Participação dos pais e outros elementos da comunidade educativa e Concepção, planeamento e desenvolvimento da
actividade) e, naturalmente, no último, Capacidade de auto-regulação e melhoria da escola. Olhemos então para a frieza dos números: O agrupamento com mais e melhores referências à
BE é o que tem piores resultados (Agrupamento C), pois apresenta dois Suficientes. Resistimos à tentação de incluir na amostra um outro agrupamento com excelentes referências à BE e
que tem, no final, cinco suficientes. O Agrupamento B, que não tem no relatório a palavra biblioteca, consegue quatro Bons e um M. Bom. É claro que os números bem martelados acabam
por dizer o que queremos, mas neste cruzamento será preciso distorcer muito a matemática! São alertas para quem orienta este processo. Ainda não sabemos bem onde é que esta
formação pretende chegar e se pretende realmente alterar alguma coisa, se serve para promover alguém ou alguma moda. Em 2008, a moda da IGE foi avaliar o ensino experimental no 1º
CEB. Pode ser que a avaliação das BE’s também surja no futuro com este carácter cirúrgico ou que, pelo contrário, passe a ser tratada num item próprio. Mas talvez não chegue. Talvez seja
necessário criar um organismo próprio para avaliar bibliotecas…

Da nossa experiência com a IGE, não temos dúvida de que a BE ficou bem vista: logo a seguir à apresentação, um dos inspectores instalou-se em frente ao computador que tem o catálogo e
pesquisou o que entendeu por títulos, assuntos, autores… Certificou-se que a Coordenadora estaria num dos painéis, exigiu toda a documentação relativa à auto-avaliação da BE, incluindo o
relatório que lhe é dirigido, durante os três dias da visita fez comentários positivos à BE, teceu “provocações” para saber mais do Agrupamento por reconhecer que um coordenador de BE
está por dentro das coisas, mas na entrevista não fez uma única pergunta à Coordenadora sobre a BE. E o mesmo se passou com a funcionária que esteve no painel dos funcionários. Nos
outros painéis a BE foi muito elogiada. O que diz o relatório?

Vamos embora que se faz tarde!


Práticas e Modelos de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares
Workshop - Sessão 7 – Tarefa 1 - Isabel Brito

Enunciados Descritivos Avaliativos Como passar de descritivo a avaliativo


Foi recolhida informação dos departamentos relativa à
X colecção da BE que determinou 20% das aquisições ao
1- Foi recolhida longo do ano lectivo.
informação dos Ou
departamentos sobre a Foi recolhida informação dos departamentos relativa à
colecção da BE. colecção da BE, verificando-se que as temáticas indicadas
necessitavam de uma actualização de acordo com as
necessidades da prática lectiva.
2- A BE promove
sistematicamente
mecanismos de
X
avaliação cujos
resultados são
utilizados na
planificação do
trabalho.
No âmbito do PNL, foi lançado em parceria com CM um
X projecto de leitura-a-par com objectivo de criar hábitos de
3- Iniciativa de um leitura nas famílias do concelho de…
projecto (parceria com
Ou
a Câmara Municipal) de
âmbito nacional. Foi organizado em parceria com a CM um colóquio
subordinado ao tema “ A consciência fonológica da
Leitura” no âmbito do PNEP, para promover junto dos
professores um ensino mais eficaz da leitura nas crianças.
4- Aproximação
estimulante às famílias X
e seu envolvimento no
projecto da BE, com o
projecto “Leituras em
família”.

Horário da BE cobre todo o tempo de abertura da escola,


X permitindo uma ocupação dos alunos fora do horário lectivo, de
acordo com as sugestões dos Encarregados de Educação.
5- Horário da BE cobre
todo o tempo de Ou
abertura da escola. Horário da BE cobre todo o tempo de abertura da escola para que
os alunos que vivem mais longe possam usufruir da BE enquanto
esperam pelos transportes.

6- A actualização do
material informático X
não corresponde às
necessidades dos
utilizadores
(professores, alunos).
A BE disponibiliza guiões de pesquisa baseados no modelo Big6
X que utiliza conjuntamente com os professores das ACND’s para
7- A BE disponibiliza promover a literacia da informação.
guiões de pesquisa
baseados no modelo Ou
Big6.
A BE disponibiliza guiões de pesquisa baseados no modelo Big6
que são cada vez mais usados por iniciativa própria de alunos e
professores.
Práticas e Modelos de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares
Workshop - Sessão 7 – Tarefa 1 - Isabel Brito
Práticas e Modelos de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares
Workshop - Sessão 7 – Tarefa 2 - Isabel Brito

Enunciados Gerais e Específicos

Sugestões para a melhoria

Exemplos Indicados Sugestão 1 Sugestão 2


Exemplo 1 Reforçar o trabalho articulado com os
Reforçar o trabalho
professores das ACND’s no sentido de Reforçar o trabalho articulado ao nível
articulado.
planificar as temáticas, o fundo da leitura no 1º CEB através de um

documental necessário e de integrar as programa de desmultiplicação de

sessões a desenvolver em aula de AP ao formação em Leitura-a-Par assente em

nível da literacia da informação. seis sessões de formação para

professores, pais, auxiliares e outros

agentes educativos.

Sugestão 1 Sugestão 2
Exemplo 2
Reforçar a produção de
Reforçar a produção de instrumentos Reforçar a produção de instrumentos
instrumentos de apoio a
ser usados por de apoio ao nível do enriquecimento dos de apoio à pesquisa e selecção de
professores e alunos.
dossiês temáticos de sustentabilidade informação – Guia do Utilizador,

ambiental, Bullying e Modelo de Pesquisa Big Six, Regras de

Sexualidade em Meio Escolar a ser referenciação Bibliográfica, Guia de

usados nas ACND´s, e em articulação Avaliação de Páginas WEB – a ser

com os Projectos PES e Eco-Escola, por usados por professores e alunos em

alunos e professores. aula ou em trabalho individual

.
Tabela matriz a utilizar para a realização da 1ª parte da tarefa, conforme indicações do Guia da Sessão

Conhecimento na área Biblioteca escolar

Aspectos críticos que a Desafios.


Domínio Literatura identifica Pontos fortes Fraquezas Oportunidades Ameaças Acções a
implementar
 Deve ser um praticante con- As ameaças são
* A equipa é optimista e revela capa- maioritariamente
victo da aprendizagem ao cidade de mobilização de alunos, pro- externas: • Incentivar a
longo da vida. fessores, funcionários e directores, • Aproveitar a pre-
formação dos
mantendo uma boa rede humana. sente formação para
* Ecos de outras docentes e da
 Deve assumir-se como um aprofundar o sentido
escolas onde o equipa da BE na
especialista em literacia da * A equipa mantém-se informada em das práticas que
professor biblio- área da literacia
informação. implementamos (“Que
Competências termos de novas correntes de ensino- * Parte da tecário (PB) - da informação.
impacto têm as nossas
do professor aprendizagem e processos cognitivos. equipa resiste agora com novo
 Deve ser um optimista e práticas para a forma-
à formação ao estatuto – ainda é • Integrar cada
bibliotecário acreditar que todos, espe- ção dos alunos?).
cialmente os alunos, são * A equipa tem experiência de muitos nível da lite- encarado com um vez mais elemen-
(entendo-as no anos, quer no campo da docência, quer racia da funcionário pou- tos do pré-escolar
sentido lato, capazes de construir o seu • Incentivar os mem-
na área das BE’s, onde a coordenadora informação e co ou nada espe- e do 1º ciclo.
conhecimento. bros da equipa a pro-
incluindo as procurou formação especializada. do apoio ao cializado.
curar formação.
competências  Precisa de se assumir como
currículo. • Valorizar o
* Os alunos e os professores vêem a * Será que este trabalho da BE
adquiridas e as um motivador, um “conec-
* A equipa concurso de PB
tor”, tanto de alunos como equipa como “um recurso”, capaz de na avaliação dos
competências não participa que colocou, em professores,
de professores, na medida resolver quase tudo.
inatas) de forma sis- muitos casos e atraindo as aten-
em que consegue conceber apressadamente,
temática na ções dos avalia-
novas estratégias/ambientes pessoas sem liga-
troca de expe- dores para a
de aprendizagem. ção às escolas vai
riências à dis- importância do
tância. comprometer o trabalho desen-
 Deve manter-se actualizado trabalho e a ima-
em teorias da aprendizagem volvido.
gem que o Gabi-
e métodos pedagógicos. • Aproveitar os nete da RBE tra-
Conhecimento na área Biblioteca escolar

fóruns e as platafor- balhou, faseada-


 Deve ser proactivo para * Conhece o que se joga em termos mas criados pela RBE mente, durante
aproveitar oportunidades, curriculares nos vários níveis de ensino. e pelo PNL, bem mais de uma
espaços e alianças que per- como os contactos dúzia de anos? Se
mitam fazer face aos desa- * Consegue mobilizar o Agrupamento com os colegas da assim for, que
fios da educação. formação para parti- futuro têm as
em torno de projectos/programas da
lhar materiais e expe- BE’s e os PB’s?
Fundação Calouste Gulbenkian,
 Deve ter um conhecimento riências.
aLER+, Semana da Leitura, Leitura-a-
transversal do currículo dos * Os colegas e
Par, jornal, etc.
vários níveis de ensino. • Atrair novos parcei- outros agentes da
ros/especialistas como comunidade edu-
* Projecta, através da BE, uma ima-
 Deve ser um simplifica- os elementos da equi- cativa, vêem a
dor/”descomplicador”, como gem positiva do Agrupamento junto da pa PTE, o formador equipa como “um
qualquer bom professor. comunidade. residente do PNEP, o recurso”, capaz
Núcleo do Ensino de resolver quase
 Deve ser um bom marke- Especial e alguns tudo, o que colo-
teer, capaz de fazer passar a encarregados de edu- ca em risco a sua
missão da BE, criar e agen- cação. prática operacio-
dar eventos que atraiam nal, tal como é
novos públicos. definida pelos
autores indicados
neste módulo.
* O estatuto e a missão da BE estão * Dificuldade
 Deve conceber um currículo consagrados nos documentos do Agru- em manter o • Melhorar as
da BE, que apoia e completa pamento, devidamente articulados, e catálogo condições de
o trabalho da sala de aula. são regularmente apresentados e discu- actualizado trabalho ao nível
tidos em Conselho Pedagógico. por falta de informático para
Organização e  Deve divulgá-lo nos espa- tempo e de disponibilizar o
Gestão da BE ços, nos documentos oficiais formação em catálogo em con-
* A Direcção apoia a BE e envolve-se
e nos recursos digitais. tratamento dições dentro do
na procura de soluções promotoras do
seu funcionamento, dotando-a de uma técnico docu- Agrupamento.
 Deve fazer da construção do mental da
verba própria e afectando recursos
conhecimento a pedra de maior parte
Conhecimento na área Biblioteca escolar

toque das abordagens educa- humanos adequados (2 funcionárias) às dos elementos


tivas com a Direcção e com necessidades de funcionamento da BE. da equipa. • Identificar e parti- * O trabalho de • Divulgar mais
os órgãos de gestão inter- lhar sucessos e insufi- organização e os recursos e
média. * A BE é ciências com os agen- administração da sugerir projectos
* A PB participa no Conselho Peda- pequena para tes educativos e com a BE ameaça o e actividades,
 Deve maximizar a utilização gógico e nos restantes órgãos/equipas as necessida- Direcção. trabalho primor- recorrendo a
dos seus espaços e dos seus de planificação/ decisão pedagógica. des da escola dial do PB na ambientes digi-
recursos, dando formação a sede e do • Melhorar as condi- passagem da tais (Fóruns de
alunos e professores. agrupamento. ções de ligação em sociedade da discussão, news-
rede da BE à escola/ informação para letter, blog, wiki
. * A BE é encarada como recurso fun- * A falta de agrupamento. a sociedade do colaborativo).
espaço e a conhecimento.
damental no desenvolvimento do gosto
existência de
pela leitura, na aquisição das literacias
mobiliário não
fundamentais, na progressão nas apren-
normalizado
dizagens e no sucesso escolar.
dificultam a
arrumação do
fundo docu-
mental.

 Deve disponibilizar um fun- • Incentivar o


do documental actualizado, * A política de aquisições envolve a recurso de dis-
equilibrado em termos de positivos da
auscultação de alunos e professores. * Não houve
assuntos e suportes, e devi- web para pro-
damente tratado segundo investimento * Apostar na duzir e difundir
Gestão da • Explorar e difundir o
regras biblioteconómicas. em recursos formação no informação.
Colecção uso de recursos online.
on-line. domínio tecno-
 Deve centrar a selecção de lógico. • Produzir
recursos na perspectiva de * A política de aquisições prossegue o conteúdos e
proporcionar conhecimento objectivo de conseguir uma colecção instrumentos
em vez de oferecer apenas ajustada ao público e às diferentes áreas de trabalho
informação. formativas da BE. • Criar as
condições tec-
Conhecimento na área Biblioteca escolar

 Terá de orientar a colecção * Trabalha-se articuladamente com nológicas e


para aquilo que os aprenden- Departamentos/Conselhos de Docentes materiais
tes necessitam e não para o na detecção e superação de necessida- necessárias
que ele próprio, como espe- des de informação. para permitir o
cialista, acha que deve fazer acesso e uso da
parte do fundo documental. colecção com
* A equipa, em conjunto com profes-
recurso a
 Deverá estabelecer critérios sores, Conselho Pedagógico e Direcção, meios digitais.
de avaliação da qualidade selecciona criteriosamente o fundo a
dos recursos. adquirir.
* A equipa promove formação de uti-
lizadores e de desenvolvimento de
competências literácicas da informação
em contexto de aula.

A BE como * A equipa colabora na execução do


espaço de trabalho de pesquisa, selecção, trata-
conhecimento e mento e comunicação da informação * A equipa • Alargar o tra-
aprendizagem.  Capacidade de desenvolvi- juntamente com o/os professor/es de não consegue balho colaborati-
mento de trabalho colabora- AP. apoiar todos vo, especialmen-
Trabalho cola-
tivo; *A participação da equipa nas aulas é os alunos e * Não foram te ao nível da
borativo e arti-  professores do detectadas. literacia da
bem-vinda e encarada com naturalidade
culado com  por alunos e docentes. Agrupamento. informação a
Departamentos mais anos de
e docentes. * Os alunos desenvolvem trabalhos escolaridade.
onde interagem com equipamentos e
ambientes informacionais variados,
manifestando progressos nas suas com-
petências no âmbito da leitura e das
literacias.

* Recurso generalizado à BE, por par-


Conhecimento na área Biblioteca escolar

te de alunos e professores, aos seus


equipamentos e ao seu fundo documen-
tal para o desenvolvimento de traba-
lhos, especialmente das ACND’s.

* Está definida uma política de pro- • Alargar ao


moção da literacia da informação na Agrupamento a
planificação das ACND’s ao nível do política orientada
2º ciclo e 7º ano e que consta do plano para o ensino
de acção da BE. sistemático e em
contexto curricu-
* A Equipa aplica em contexto de aula lar de competên-
cias de informa-
o modelo de formação em literacia da
ção.
informação do Big Six eda APA como
regra de referência bibliográfica.
 Deve assumir-se como um * A equipa • A equipa acredita que • Promover
Formação para especialista em literacia da não consegue as sessões em aula tam- maior diálogo
a leitura e para informação, capaz de levar * É desenvolvido um trabalho sólido apoiar todos bém formam professores com os docentes
em termos de leitura com os Departa- * Não foram
as literacias os alunos a construir o seu os alunos e que acabarão por se tor- no sentido de
conhecimento com base na mentos. professores do detectadas. garantir um
nar extensões de si na
análise crítica de informa- Agrupamento. difusão da literacia da esforço conjunto
ção, ideias e pontos de vista. * A BE difunde informação sobre informação. para que o
livros e autores, organiza alguns guiões desenvolvimento
de leitura, bibliografias e outros mate- de competências
riais de apoio. de leitura, estudo
e investigação
* A BE colabora activamente com os seja adequada-
docentes na construção de estratégias mente inserido
para o desenvolvimento da leitura, nos diferentes
orientando projectos de Leitura-a-Par currículos e acti-
no pré-escolar, 1º e 2º ciclos. vidades.
Conhecimento na área Biblioteca escolar

 Possuir domínio de compe-


tências TIC e ambientes tec-
nológicos;

 Assumir uma postura de


abertura e procura de novas
experiências de aprendiza-
gem, ferramentas e recursos
em função das necessidades
dos alunos. * Será que o Pla-
no Tecnológico e
 Familiarizar-se com as toda a euforia à
• Pontualmente, a equipa fornece * A equipa
BE e os novos comunidades de aprendiza- sua volta não vão
informação digital seleccionada para ir assume-se
gem onde tem o papel de incentivar a des-
ambientes digi- ao encontro das necessidades dos alu-
como um mau
treza tecnológica
tais. seleccionar e avaliar recur- “conector
sos de informação para que nos num determinado tema. “virtual.
em detrimento
os alunos realizem uma das competências
aprendizagem mais profun- de conhecimen-
da e coerente numa determi- to?
nada matéria.

 Tirar partido dos ambientes


digitais de ensino-
aprendizagem que propor-
cionam espaços interdisci-
plinares.

 Deve basear a sua actuação


• A equipa implementa um sistema de • Implementar um sis- • Continuar a
Gestão de evi- em evidências recolhidas no * Por desempe-
avaliação pontual das actividades e tema de avaliação conti- adaptar algumas
terreno e não em argumen- nhar funções de
dências/ avalia- tos defendidos em teoria.
normas de funcionamento através de nuado das formas de
planeamento
das boas práticas
ção. inquéritos a alunos, professores e encar- acesso à informação que do modelo de
próximas da
regados de educação. compreenda a observa- avaliação das
Direcção, a equi-
Conhecimento na área Biblioteca escolar

 Deve defender o princípio • A equipa aplicou o modelo de avalia- ção através de grelhas pa pode ser vista BE’s a outros
da investigação-acção: o PB, ção nos domínios B e A. * A equipa é partilhadas com os pro- como poder insti- sectoes do agru-
por estar mais perto da rea- requisitada fessores das ACND’s. tuído. pamento.
lidade, investiga sem gerar • Os resultados de cada avaliação ori- para desem-
desconfianças porque está a ginam, quando necessário, a redefinição penhar fun- • Apostar no reforço * Para o bem e
trabalhar no seu serviço, de estratégias e novas planificações. ções que não das práticas de auto- para o mal, a
para melhorar o seu serviço, têm muito avaliação da escola em equipa tem visão
o que lhe permite assumir-se • A equipa analisa com outras estrutu- directamente a todos os sectores como estratégica dentro
como agente de mudança. ras os resultados da avaliação da IGE e ver com as estratégia para optimizar do agrupamento e
da auto-avaliação do agrupamento. suas funções. resultados. influencia práti-
 Deve reflectir constante- cas e políticas.
mente sobre as suas práticas • A equipa tem uma postura crítica e
e como melhorar. transformadora das políticas e realida-
des do agrupamento e assume-se como
agente de transformação.

Gestão da
mudança Factores de sucesso
Obstáculos a vencer Acções prioritárias
SÍNTESE

A mudança passa Investir na formação da equipa.


essencialmente  Fazer da construção do conhecimento a pedra de toque das abordagens  Conceber um currículo de com-
pela formação da educativas. Aumentar o número de professores a petências da BE, que apoia e
equipa e dos colaborar connosco. completa o trabalho da sala de
outros agentes  Posicionar a BE e a equipa como motores de conhecimento e de apren- aula.
educativos (na dizagens significativas e não só de disponibilização de informa- Afastar o fantasma da avaliação das
perspectiva de ção/colecções. nossas práticas como se se tratasse de  Realizar sessões formativas de
life-long-learning) uma avaliação da nossa pessoa. desenvolvimento de competên-
em programas de  Introduzir uma política na Escola/Agrupamento orientada para o ensino cias de literacia da informação
competências de sistemático e em contexto curricular de competências de informação em trabalho articulado com a sala
literacia da (alfabetização informacional).. de aula, preferencialmente AP e
Conhecimento na área Biblioteca escolar

informação e de EA, e o professor como meio


tecnologias que capaz de levar os alunos a cons-
permitam dotar  Disponibilizar uma colecção diversificada em assuntos e suportes, truir o seu conhecimento com
os aprendentes de designadamente os digitais, devidamente tratada e de fácil acesso que base na análise crítica de infor-
competências de permita a transformação informação - conhecimento. mação, ideias e pontos de vista.
conhecimento Diversificar a colecção dotando-a de
para gerir a  Incentivar a formação dos docentes e da equipa da BE nos domínios mais recursos digitais.
quantidade de dos ambientes digitais e da literacia da informação.  Implantar uma estratégia consoli-
informação que dada de promoção da literacia da
nos rodeia. Passa  Conceber com clareza os objectivos a atingir através de uma liderança informação à escala do agrupa-
também pela baseada na prática, nas evidências recolhidas e na avaliação das mes- mento, desenvolvida por todos os
investigação, pelo mas de forma a reajustar, se necessário, o caminho a seguir. docentes em articulação com a
trabalho de cam- BE.
po de recolha de
evidências que  Alargar o trabalho colaborativo,
permitem avaliar apresentando aos professores
e sustentar as novas estratégias de aprendiza-
práticas ou, por gem, partilhando aulas e anali-
outro lado, mudá- sando conjuntamente indicadores
las para atingir os que meçam o nível de competên-
objectivos. Enri- cias atingido pelos alunos.
quecer a colecção
que se quer
diversificada, rica
em recursos e
ambientes digi-
tais, e partilhada.

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