O documento descreve a vida e obra do compositor brasileiro Heitor Villa-Lobos. Villa-Lobos nasceu no Rio de Janeiro em 1887 e teve seu pai como seu primeiro professor de música. Ele viajou extensivamente pelo Brasil coletando canções folclóricas e se tornou um dos maiores compositores da música erudita brasileira. Villa-Lobos também teve um papel importante na educação musical brasileira, promovendo o ensino da música nas escolas.
O documento descreve a vida e obra do compositor brasileiro Heitor Villa-Lobos. Villa-Lobos nasceu no Rio de Janeiro em 1887 e teve seu pai como seu primeiro professor de música. Ele viajou extensivamente pelo Brasil coletando canções folclóricas e se tornou um dos maiores compositores da música erudita brasileira. Villa-Lobos também teve um papel importante na educação musical brasileira, promovendo o ensino da música nas escolas.
O documento descreve a vida e obra do compositor brasileiro Heitor Villa-Lobos. Villa-Lobos nasceu no Rio de Janeiro em 1887 e teve seu pai como seu primeiro professor de música. Ele viajou extensivamente pelo Brasil coletando canções folclóricas e se tornou um dos maiores compositores da música erudita brasileira. Villa-Lobos também teve um papel importante na educação musical brasileira, promovendo o ensino da música nas escolas.
Mrcio Pinheiro Maia 809946 verton Freitas Xavier Lima 806625
Seminrio Villa-Lobos
Ribeiro Preto 2012
Lecy Anglica Francisco Martins 808850
Licenciatura Plena em Msica Unaerp
Seminrio Villa-Lobos
Trabalho apresentado professora rika de Andrade
da Silva da disciplina Pedagogia Musical II como requisito para obteno da media final.
Ribeiro Preto 2012
Segundo Vasco Mariz, Villa-Lobos o maior compositor brasileiro de
msica erudita de todos os tempos. Carioca da Gema nasceu em 05 de Maro de 1887, na Rua Ipiranga, no bairro de Laranjeiras. Seus pais, Nomia e Raul VillaLobos, discordavam quanto ao futuro do filho. A me queria que fosse mdico; o pai, um bom msico, professor, funcionrio da Biblioteca Nacional, exigia dele o que jamais pedia aos outros filhos despertando nele o gosto pela msica. Conta Mariz que justamente o pai quem iniciou o pequeno Heitor (ou Tuh, como era chamado pelos familiares) nos primeiros acordes. Queria que o filho aprendesse violoncelo, mas como aquele era um instrumento muito grande para ele adaptou uma viola. Aos seis anos, com o incentivo do pai, Villa-Lobos iniciou sua trajetria de sucesso. Aprendi, tambm, a tocar clarinete e era obrigado a discernir o gnero, estilo, carter e origem das obras, como declarar com presteza o nome da nota, dos sons ou rudos que surgiam incidentalmente no momento, como por exemplo, o guincho da roda de um bonde, o pio de um pssaro, a queda de um objeto de metal, etc. Pobre de mim quando no acertava. (MARIZ, 1983 p. 111) Segundo Vasco Mariz, em 1893, Heitor Villa-Lobos viaja com a famlia para o interior de Minas Gerais, onde comea a receber influncia da msica do serto, modas de viola e canes folclricas. Sua tia Fifinha lhe apresenta alguns
trabalhos consagrados, como os preldios e fugas de O cravo bem temperado, de
Bach. E nesta poca, compe seu primeiro trabalho, Panqueca (1900), pea para violo em homenagem me. Comea tambm a tocar em cafs e teatros, aproximando-se cada vez mais do gnero popular conhecido como "choro". Mariz diz que Villa-Lobos resolve viajar pelo Brasil afora, fascinado por temas regionais, ele queria conhecer a fundo as tradies e costumes do pas. Transformou-se num verdadeiro andarilho, garimpando a cultura popular. Nessas idas e vindas, conhece a pianista Luclia Guimares, com quem se casa em 1913. Conta Mariz que sua estria como compositor profissional aconteceu no Rio de Janeiro, em 1915. O concerto no foi bem visto pela imprensa, mas garantiu a Villa-Lobos o reconhecimento do pblico. Quanto mais famoso se tornava, maior era a admirao que causava entre os colegas. Tornou-se amigo do compositor francs Darius Milhaud e do clebre pianista Arthur Rubinstein, que passaram a executar suas obras pelo mundo. Tentando encontrar suas verdadeiras formas, comps-nos mais diversos estilos. Fez algumas peas para violo, msica de cmara e sinfonias. Nunca se preocupou muito com o acabamento de suas obras. Utilizava sempre combinaes inusitadas de instrumentos, uso de percusso popular, harmonia excessivamente livre e imitao dos sons da natureza, principalmente dos pssaros. "Minha msica natural, como a cachoeira", comparava. Segundo Vasco Mariz, em 1917, Villa-Lobos apresenta os bailados Amazonas e Uirapuru. Um ano depois, define seu padro esteticamente nacionalista com as sutes para piano A prole do beb. Conhecido como um compositor "moderno" e "diferente" foi alvo da crtica especializada, principalmente aps participar da Semana de Arte Moderna em 1922. Entre seus maiores algozes estavam os crticos Vicenzo Cernicchiaro e Oscar Guanabarino. Mariz conta que diante dos ataques, Villa-Lobos viaja para Paris. No desejava sofrer a influncia da vanguarda musical europia, mas divulgar seu trabalho e ganhar prestgio. Ficou cerca de um ano e s voltou por falta de dinheiro. Fez amigos importantes e garantiu o respeito msica brasileira. Durante a sua primeira estada na Frana um dos mais famosos jornais franceses da poca, o Libert, avaliou suas produes como "um modernismo avanado... feito por uma personalidade forte e atraente".
Segundo Vasco Mariz, Villa-Lobos, alm de msico, era educador. Formulou
um projeto de educao musical e o apresentou a diversos polticos da poca, em busca de patrocnio. Com o golpe de 1930, Getlio Vargas toma o poder e o faz viajar pelo Brasil, dando aulas e cursos especializados. O objetivo do programa educacional apoiado por Vargas era, na verdade, reforar o clima de exacerbado nacionalismo vivido no pas ps-30. Segundo Vasco Mariz, Villa-Lobos aproveitou o momento poltico e tornou o canto orfenico um meio eficaz de educao em massa. clebre sua citao: "O canto orfenico integra o indivduo dentro da herana social da Ptria; a soluo lgica para o problema da educao musical nas escolas, no somente na formao da conscincia musical, mas tambm como um fator de orgulho cvico e disciplina social". Mariz conta que a convite da Secretaria de Educao do Rio de Janeiro, assume em 1932 a direo do SEMA (Secretaria de Educao Musical e Artstica). Nesse perodo, institudo o ensino obrigatrio de msica nas escolas. Como forma de contribuir com a nova lei, Villa-Lobos cria o Guia prtico (temas populares harmonizados) e organiza uma orquestra com fins cvicos e educativos. O trabalho deu certo. Garantiu a Villa-Lobos o ttulo de Doutor Honoris, Causa pela Universidade de Nova York e uma turn pelos Estados Unidos, onde foi aclamado como "o maior compositor das Amricas". Porm, uma notcia no final da dcada de 30 surpreende a todos. Durante uma viagem que fazia Europa para participar do Congresso de Educao Musical nas cidades de Praga, Viena e Berlim, Villa-Lobos escreve sua esposa Luclia acabando com o casamento. Quando volta ao Brasil, assume seu relacionamento com a ex-aluna e colaboradora Arminda Neves d' Almeida. Mariz conta que Villa-Lobos teve uma vida agitada. Fez turns mundiais, comps, deu aulas, promoveu eventos, gravou inmeras obras, dirigiu concertos. Foi em meio a toda essa agitao que os mdicos diagnosticaram um tumor maligno. Em 1948, foi submetido a uma cirurgia de emergncia. Recuperou-se bem, mas desde ento sua sade nunca mais seria a mesma. Apesar do cncer no estmago, jamais parou de trabalhar. Deixou um acervo com mais de 1500 obras. Morreu aos 72 anos, em 17 de novembro de 1959, no Rio de Janeiro. Segundo Mariz no seu estilo tem combinaes inusitadas de instrumentos, arcadas bem puxadas nas cordas usam de percusso popular e imitao dos
cantos de pssaros. O maestro no defendeu nem se enquadrou em nenhum
movimento, e continuou por muito tempo desconhecido do pblico no Brasil e atacado pelos crticos. Tambm se encontra em sua obra uma forte presena de referncias a temas do folclore brasileiro. Villa-Lobos alcanou grande reconhecimento em nvel nacional e internacional. Conta Mariz que o "Trenzinho do Caipira" uma das obras mais famosas de Villa-Lobos que de tanto compor morreu sem saber ao certo quantas msicas deixou. Dizem que seriam mil, 1.200. A bachiana cinco, todos conhecem, a bachiana dois est sendo conhecida porque termina com o Trenzinho do Caipira. So nove bachinas, tem as bachianas para descobrir, os chorus, a produo pianstica, o ciclo brasileiro, afirma Luiz Horta. Segundo Mariz, Villa-Lobos comps at peras, uma delas, a Menina das Nuvens, foi montada este ano, em Belo Horizonte. Quatro meses antes de morrer, comps a Floresta Amaznica e j mostrava preocupao com a derrubada da mata. Ele conseguiu na orquestrao o fogo vibrando, queimando as matas. Sempre existiu essa proteo da floresta, da Amaznia, conta a cantora lrica, Maria Lucia Godoy. Um apaixonado por crianas criou arranjos para inmeras msicas infantis. Ningum sabe quem escreveu, mas agora aprendeu quem resgatou. "Ele falava: 'a criana que no canta, que no sabe msica, que no gosta de msica, no est alfabetizada'", relembra Lucia Godoy. Para cativar os pequenos, virava um tio brincalho e convenceu o presidente Getlio Vargas a implantar educao musical nas escolas. Conta Mariz que o canto orfenico surgiu no sc. XIX, na Frana, com apoio de Napoleo III. O termo orfeo (Orphen) era relacionado a grupos de estudantes que se reuniam para apresentaes pblicas. Heitor Villa-Lobos entedia que o canto orfenico possua forte potencial integrador e constitua-se em um poderoso elemento organizador coletivo, servindo de instrumento para a formao humana e afirmao da ptria. Nas palavras do prprio educador: O povo , no fundo, a origem de todas as coisas belas e nobres, inclusive da boa msica. Tenho uma grande f nas crianas. Acho que delas tudo se pode esperar. Por isso to essencial educ-las. preciso dar-lhes uma educao primria de senso tico, como iniciao para uma futura vida artstica. A minha receita o Canto Orfenico,mas deveria, chamar-se educao social pela msica. Segundo Ricardo Goldemberg, diferentes aspectos do sistema de ensino de Villa-Lobos apresentam similaridades com outros mtodos tradicionais em
Educao Musical do Mundo Ocidental, estes na sua maioria elaborados por
educadores musicais contemporneos a Villa-Lobos. Entre eles citamos Orff (canto em grupo e trabalho rtmico), Dalcroze (rtmica associada ao canto),Ward (canto, afinao e imitao), Martenot e Willems (educao do ouvido) e ainda outros menos conhecidos como o sistema de ensino desenvolvido pelo educador espanhol Luiz Elizalde. Segundo Goldemberg (2003), ao estudar as conexes entre o sistema Kodly e o programa de ensino desenvolvido por Villa-Lobos, extraiu seis princpios bsicos comuns aos dois educadores: - O acesso ao ensino de msica um direito de todos; - A Educao Musical componente necessrio para o desenvolvimento harmnico do ser humano; - A voz cantada o melhor instrumento para o ensino-aprendizagem de msica, principalmente por ser acessvel a todos; - A utilizao de msica regional de qualidade deve ser priorizada no ensino de msica; - A familiarizao do aluno com o som deve anteceder o ensino de teoria; - Todo professor de msica necessita de capacitao especfica. Goldemberg conta que mais de meio sculo aps a implementao do Canto Orfenico no Brasil, pesquisadores vm buscando fatores que explicariam a falncia do modelo brasileiro perante o relativo sucesso do modelo europeu. Tanto Goldemberg (2003), como Chernvsky (2003) e Wassermann (2003), apontam como principal razo da no continuidade do Sistema Educacional de Villa-Lobos o vnculo poltico deste com o governo Getlio Vargas, argumentando que o ensino do Canto Orfenico teria sido, na verdade, parte da campanha poltica de Vargas, e por essa razo foi abandonado pelo governo seguinte. Podemos observar que, ironicamente, o mesmo vnculo poltico que, propiciou a execuo do projeto de Educao Musical de Villa-Lobos pode ter acarretado o fim do mesmo com a queda do Estado Novo. Quanto aos motivos relacionados estritamente Educao Musical, Goldemberg (2003) aponta falhas no projeto de Villa-Lobos tanto no plano de capacitao pedaggica j que esta acabou no sendo estendida a todos os professores do territrio brasileiro como objetivado a princpio - como no fato de o sistema de ensino de Villa-Lobos tambm no prever a seqncia metodolgica necessria sua continuidade aps o estgio inicial. Enquanto o repertrio sugerido por Villa-Lobos para o Canto Orfenico era composto
basicamente de msicas brasileiras, a tendncia da Educao Musical atual de
contemplar msicas de diferentes culturas (SWANWICK, 2003, p. 107-108). Segundo Goldenberg outro princpio adotado por Villa-Lobos que continua atual o de levar o aluno a explorar a vivncia com o som em si antes de coloclo em contato com a notao musical. Tal abordagem, alm de integrar outros importantes mtodos e sistemas tradicionais, tambm adotada por Schafer. http://www.samba-choro.com.br/debates/1033405862 http://g1.globo.com/jornaldaglobo/0,,MUL1386093-16021,00.html http://www.anppom.com.br/anais/anaiscongresso_anppom_2005/sessao8/alessa ndralisboa_doroteakerr.pdf Referncia Bibliogrfica: MARIZ, Vasco. Histria da Msica no Brasil. 2 ed. Rio de Janeiro: Civilizao Brasileira, 1983.
(spiral) 28 Preludes For Solo Viola (28 Prelúdios Para Viola Só): Complete Scores Transcribed By Dr Zoltan Paulinyi In English And Portuguese (partituras Transcritas Em Inglês E Português Por Dr. Zoltan Paulinyi)