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Dúvida não resta sobre o fato de que os equipamentos de informática estão invariavelmente
sujeitos à rápida depreciação, haja vista a constante evolução tecnológica na área de TI
(Tecnologia da Informação).
Segundo a aclamada Lei de Moore, a cada 2 (dois) anos são lançados processadores com
velocidade duplamente superior a versão antiga. Assim, e no mencionado período de 2
(dois) anos, decorre a obsolescência dos equipamentos, reduzindo-se seu valor residual a 0
(zero).
Por outro lado, os equipamentos são muito caros se adquiridos quando de seu lançamento,
perdendo valor, repita-se, rapidamente em face da mencionada evolução tecnológica. Já a
locação não sofre de forma direta o impacto dos custos do equipamento recém lançado no
mercado já que há amortização do investimento em função das parcelas mensais, como
também da eliminação da obsolescência tecnológica e conseqüente depreciação.
Não resta dúvida de que a locação viabiliza não somente a redução ou equilibro dos custos,
mas também proporciona maior qualidade e rapidez por parte da Administração Pública,
tornando-a mais eficiente para desempenho de suas funções.
Com base em tais fatos, é de se concluir, fundando-se não tão-somente na demanda pelos
serviços de informática, mas também na própria economicidade sempre perseguida, que a
locação de equipamentos de informática revela-se uma boa opção, por diversos aspectos,
que a aquisição.
Essa conclusão tem sido corroborada não só pelos leigos em informática, mas
principalmente pelos melhores especialistas no assunto.
Mr. RALPH M. STAIR, por exemplo, Doutor em Tecnologia da Informação pela Florida State
University, que em sua obra “Princípios de Sistemas de Informação” (ISBN: 8521613385,
Editora LTC, 4. ed.) assim presta as seguintes informações:
E diante destas razões, vários Órgãos Públicos utilizam-se da figura da locação, tais como
ANEEL, Caixa Econômica Federal, SERPRO, INSS, Ministério do Exército. Na iniciativa
privada esta prática há muito se observasse, podendo-se citar como exemplo a General
Motors do Brasil (que locou todo o serviço de impressão em seus 23 prédios espalhados
pelo País, tendo uma redução de 20% no custo do processo), Companhia Vale do Rio Doce,
Fiat Automóveis, Laboratório Hermes Pardini, Magneti Marelli Suspensões (Jornal Gazeta
Mercantil, de 04/09/2003).