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e no o contrrio.
A pedagogia da essncia era revolucionria na fase de constituio
do poder burgus. H uma presso para que a igualdade formal
(todos so iguais perante a lei) se transforme em igualdade real
(escola para todos). Quando os trabalhadores, ao ter acesso
escola, comeam a reivindicar seus prprios interesses, a burguesia
responde instaurando a Escola Nova e renegando a Escola Tradicional
(como se esta no fosse uma criao dela tambm). Assim, a
transmisso de conhecimento ficou em segundo plano, e o foco
passou a ser os mtodos e processos, e o respeito s diferenas.
Em suma: a pedagogia revolucionria no v necessidade de negar
a essncia para admitir o carter dinmico da realidade como o faz a
pedagogia da existncia, inspirada na concepo humanista
moderna de filosofia da educao. Tambm no v necessidade de
negar o movimento para captar a essncia do processo histrico
como o faz a pedagogia da essncia inspirada na concepo
humanista tradicional de filosofia da educao. (p.59)
A pedagogia revolucionria situa-se alm das pedagogias da
essncia e da existncia. Supera-as, incorporando suas crticas
recprocas numa proposta radicalmente nova. O cerne dessa
novidade radical consiste na superao da crena na autonomia ou
na dependncia absolutas da educao em face das condies sociais
vigentes. (p. 59)
3. Para alm dos mtodos novos e tradicionais
Na verdade a crtica escolanovista (2 tese) Escola Tradicional no
se destina ao mtodo em si, mas pela defasagem entre a proposta
original e a prtica, em sua aplicao mecnica cristalizada na
rotina burocrtica do funcionamento das escolas (p. 60)
Um mtodo no deve ser avaliado por si mesmo, mas pelas
consequncias que produz historicamente, observao que deve ser
aplicada tambm Escola Nova. Como j vimos, na prtica a Escola
Nova aprimorou o ensino das elites e rebaixou o ensino das massas.