Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
135
INTRODUO
O cimento de aluminato de clcio (CAC) e o xido
de magnsio (MgO ou magnsia) so dois importantes
componentes dos concretos refratrios. O CAC o ligante
hidrulico mais utilizado nas formulaes desses materiais
devido facilidade de processamento, menor sensibilidade a
condies especiais de cura e secagem (quando comparado
com outros ligantes, como as aluminas hidratveis) e s boas
propriedades em altas temperaturas. J as formulaes de
refratrios contendo magnsia apresentam bom desempenho
devido sua elevada refratariedade (ponto de fuso da ordem
de 2800 C) e resistncia corroso [1, 2]. Embora ambos
materiais apresentem forte tendncia em reagir com gua,
suas reaes de hidratao geram efeitos opostos. Enquanto
a hidratao do CAC garante a consolidao do concreto aps
algumas horas e responsvel pelo aumento da resistncia
mecnica antes do aquecimento inicial e sinterizao [2], a
hidratao do MgO causa danos mecnicos como trincas e at a
136
Snter de
magnsia*
(SM)
Magnsia
caustica*
(MC)
Cimento de aluminato de
clcio**
(CA14M, CAC)
Alumina
calcinada**
(E-sy 1000, AC)
98,38l
3,56
1,2
99,5l
3,52
20
70l
3,25
1,2
99,4l
3,95
3,33
Dimetro mdio de
partcula (D50, mm)
15
100
10
25
10t
2t
Dimetro mdio de
cristal (C50, mm)
*Magnesita S.A. (Brasil); **Almatis (EUA); lvalores tpicos; tcalculado usando a equao de Scherrer
SM + CAC
100-60
0-60
21,9-22,6 [50]
-
MC + CAC
100-60
0-60
22,1-22,8 [50]
-
SM + AC
100-60
0-60
21,9-20,5 [50]
-
MC + AC
100-60
0-60
22,1-20,8 [50]
-
(A)
(B)
(C)
(a)
18
12
6
0
0.1
10
100
1000
Intensdidade
(b)
36
38
40
42
44
46
24
12
(a)
18
11.3
12
10.5
9.8
10
20
9.0
40
30
24
Expanso volumtrica
aparente (EVA%)
137
(b) SM + AC
(c) SM + CAC
10
20
30
40
(D)
(E)
(F)
2+
Expanso volumtrica
aparente (EVA, %, aps 7 dias)
138
10
20
30
40
24
18
18
12
12
0
10
11
12
13
0
14
pH da suspenso
(aps 30 min da adio de gua)
12.0
(a)
18
11.3
12
10.5
9.8
24
10
20
9.0
40
30
139
(b) MC + AC
10
20
30
40
(c) MC + CAC
10
20
30
40
140
AGRADECIMENTOS
Os autores agradecem FAPESP, Alcoa Alumnio e
Magnesita S.A. pelo suporte fornecido a este trabalho.
REFERNCIAS
[1] A. Nishikawa, Technology of monolithic refractories,
Technical Report 33-7, Plibrico Japan Co. Ltd., Tokyo,
Japo (1984) 98-101.
[2] K. M. Parker, J. H Sharp, Brit. Ceram. Trans. J. 81
(1982) 35-42.
[3] G. K. Layden, G. W. Brindley, J. Am. Ceram. Soc. 46,
11 (1963) 518-522.
[4] A. Kitamura, K. Onizuka, K. Tanaka, Taikabutsu
Overseas 16, 3 (1995) 3-11.
[5] R. Salomo, L. R. M. Bittencourt, V. C. Pandolfelli,
Ceram. Int. 33, 5 (2007) 803-810.
[6] B. D. Cullity, Elements of X-Ray Diffraction, AddisonWesley Publ. Co. Inc., New York, EUA (1978) 102.
[7] S. D. F. Rocha, M. B. Mansur, V. S. T. Ciminelli, J.
Chem. Techn. & Biotechn. 79, 8 (2004) 816-821.
[8] F. A. Cardoso, M. D. M. Innocentini, M. M. Akiyoshi,
V.C. Pandolfelli, Refract. Appl. News 9, 2 (2004) 12-16.
[9] J. R. Garcia, I. R. de Oliveira, V. C. Pandolfelli,
Cermica 53 (2007) 42-56.
[10] R. Reichle, Chemtech 16 (1986) 58-63.
[11] A. Vaccari, Appl. Clay Sci. 14 (1999) 161-198.
[12] K. G. Ahari, J. H. Sharp, W. E. Lee, J. Eur. Ceram.
Soc. 22 (2002) 495-503.
[13] G. Ye, T. Troczynski, Ceram. Int. 32 (2006) 257-262.
(Rec. 17/04/2008, Ac. 19/06/2008)