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16° Encontro Nacional da Associação Nacional de Pesquisadores de Artes Plásticas

Dinâmicas Epistemológicas em Artes Visuais – 24 a 28 de setembro de 2007 – Florianópolis

Um pouco de História da Arte-Educação Brasileira: a professora Anita Malfatti

Cibele Regina de Carvalho


Universidade Presbiteriana Mackenzie

Resumo
O presente trabalho é parte de uma pesquisa sobre o papel da docência na vida e carreira
de Anita Malfatti. Além de pintora, Anita foi durante muitos anos professora de desenho,
pintura e História da Arte. O tema da docência na carreira de Anita é bastante amplo e
para este texto foi feito um recorte especifico: a discussão sobre um possível ‘discurso
pedagógico’ na fala desta artista. Partindo do principio de que um discurso pedagógico
revela um pensamento reflexivo e estruturado acerca do ensino e de sua metodologia,
bem como de seus objetivos e possíveis resultados, analisar-se-á, através da leitura de
documentos pessoais, depoimentos e entrevistas dadas pela artista, aquilo que pode ser
considerado como uma fala característica de quem se preocupa com o ensino da arte e a
qualidade da formação de seus alunos.
Palavras-chave: Anita Malfatti, Ensino, História da Arte-educação.

Abstract
The present paper is part of a research about he importance of teaching in the life and
career of Anita Malfatti. Anita was not only a painter but also a teacher of drawing, painting
and History of the Art for many years. The teaching in Anita’s career is a very wide subject
so that a specific approach was necessary: the discussion on a possible “pedagogical
speech”' in the artist’s own words. Considering the principle that the pedagogical speech
revels a reflexive thinking based on the teaching and its methodology as well as its goals
and possible results, it will be analyzed, through the reading of personal documents,
depositions and interviews given for the artist, what it can be considered as one who is
concerned with the teaching of art and the quality of his students formation.
Key words: Anita Malfatti, Teaching, History of Art-Education

Anita Malfatti, além de ilustre e atuante artista, dedicou-se também ao ensino


por 30 anos. Lecionou desenho e pintura no Mackenzie College, dava aulas
particulares de pintura em seu ateliê, além de idealizar e realizar um precursor
curso de História da Arte na cidade de São Paulo.

Em inúmeras ocasiões Anita deu entrevistas onde falou sobre sua atuação
como professora, seu método de ensino e suas preocupações com relação ao
desenvolvimento de seus alunos. Em seus arquivos pessoais i é possível encontrar
cronogramas de cursos, estudos e textos informativos sobre determinados
conteúdos, como a História da Arte e mesmo planos de ensino de desenho bem
detalhados e estruturados. Com base neste material é possível reconstruir um

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importante aspecto e período de nossa história da arte-educação, pouco discutido


e analisado em publicações sobre o tema.

A leitura do material existente sobre Anita, inclusive aquele escrito por ela
mesma, possibilita detectar um discurso pedagógico coerente com sua atuação
enquanto artista. Ao que tudo indica, Anita e sua geração deram início, no Brasil,
ao que Ana Mae Barbosa (2002) chama de ensino modernista de Arte, onde se
valoriza a livre-expressão do sujeito, o expressionismo e espontaneísmo da
criança.

SOBRE A FORMAÇÃO DE ANITA MALFATTI

Resumir todos os aspectos relativos à formação de Anita em poucas palavras


seria arriscado, pra não dizer presunçoso. Portanto, far-se-ão alusões a princípios
e especificidades consideradas as mais relevantes para o assunto em pauta neste
trabalho.

Suas primeiras lições de desenho e pintura lhe foram dadas por sua mãe,
que era pintora de delicadas aquarelas e miniaturas. Porém, quando Anita estudou
arte na Alemanha e nos Estados Unidos, desde o início, procurou por escolas e
professores que se pautavam por uma metodologia de caráter mais libertário.
Esteve primeiro na Europa, entre 1910 e 1914, num período de grande
efervescência cultural, principalmente em virtude das discussões levantadas pelas
atuantes vanguardas artísticas. É fato que na Europa visitou também grandes
museus e travou contato com a arte acadêmica. No entanto, as obras dos grandes
mestres da História da Arte não lhe causariam tanto impacto quanto as modernas
manifestações artísticas que teve oportunidade de conhecer. Era uma jovem
estudante que se interessava pelas atualidades, pelas novas descobertas,
conquistas e pela modernidade em geral. Anita visitou exposições de arte
moderna e a Soundbound de Colônia despertou-lhe interesse imediato:

Um belo dia fui com uma colega ver uma grande exposição de
pintura moderna. Eram quadros grandes. Havia emprego de quilos de
tintas e de todas as cores. Um jogo formidável. Uma confusão, um
arrebatamento, cada acidente de forma pintado com todas as cores. O

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artista não havia tomado tempo para misturar as cores, o que para mim
foi uma revelação e minha primeira descoberta... Foi o fim de minhas
reservas. Estava feliz. ii

Nos Estados Unidos, estudou primeiramente na Art Students League, uma


escola “onde se tentava pôr em prática os ideais de liberdade no aprendizado da
arte”. iii Mas foi na Independent School of Art que viveu suas experiências mais
marcantes, como aluna e como artista. Em suas várias entrevistas e manuscritos
descreveu tal período de sua vida como o mais alegre e feliz, quando vivia, em
suas próprias palavras, em constante idílio pictórico:

Uma colega me contou em surdina que havia um professor


moderno, um grande filósofo incompreendido e que deixava os alunos
pintar à vontade.
Na mesma tarde procuramos o professor, claro.
Aí começa o tempo maravilhoso de minha vida. Entrei na
Independent School of Art de Homer Boss... O maior progresso que
realizei na minha vida foi nesta ilha e nesta época de ambientes muito
especiais. Eu vivia encantada com a vida e com a pintura. iv

COERÊNCIA ENTRE FORMAÇÃO E DISCURSO PEDAGÓGICO

Sua formação inicial indica, portanto, uma coerência absoluta com os


caminhos escolhidos para sua atuação como professora de arte. Em entrevista ao
jornal Diário de São Paulo, em 1933, fala sobre seu método de ensino: “Deixo
plena liberdade de expressão ao aluno, evitando-lhe impor meu gosto e maneira
de pintar. A técnica vem naturalmente da repetição de certas formas preferidas”. v
Essa declaração remete a outra, que faz alusão aos seus primeiros professores na
Alemanha: “Meus dois professores artistas, Fritz Burger e Lovis Corinth, foram
professores de arte, mas não de pintura, ou de técnica, que Corinth desprezava,
porque, dizia ele, a preocupação técnica destrói a inspiração”. vi Estas referências
em relação à importância dada à técnica na formação do aluno fazem lembrar o
que Elliot Eisner (1988) chama de capacidade de “automaticidade”. Uma
capacidade que todo estudante deveria desenvolver, porque segundo o autor,
quando se tem controle da técnica a possibilidade de se dar atenção aos assuntos
estéticos é muito maior, ou seja, a automaticidade dá liberdade à imaginação.

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É comum definir o ensino de arte modernista como um método baseado no


livre-fazer, onde o professor é mais um observador dos momentos criativos de
seus alunos e que não deve interferir no desenvolvimento de sua produção, a fim
de que não interrompa, ou corrompa, um caminho que é natural e instintivo. A
própria Anita declarou que seu método de ensino era “meramente mecânico e
intuitivo, orientado por observações psicológicas que me induzem a aproveitar o
sentimento do aluno...” E sobre o tratamento dispensado as crianças dizia: “nunca
contrariá-la na sua inclinação, porém, deixá-la manifestar seus sentimentos
livremente”. vii

As observações psicológicas que induziam Anita em suas pesquisas estavam


em consonância com alguns estudos realizados no Brasil anos antes. Na segunda
década do século XX, Adalgiso Pereira e o professor Pizzoli já realizavam estudos
que levavam em consideração aspectos psicológicos que estariam envolvidos na
produção gráfica de uma criança. Segundo Ana Mae Barbosa (2002, p.112):

Podemos concluir que a aproximação inicial do Desenho com a


psicologia no Brasil resultou principalmente na configuração de uma
atitude de respeito para com o grafismo da criança, na idéia do desenho
infantil como um produto interno refletindo a organização mental da
criança, a estruturação de seus diversos aspectos e seu
desenvolvimento.

E ainda com relação à técnica, Anita tinha uma posição bastante


interessante. Uma leitura menos criteriosa de seus textos e de suas próprias obras
pode revelar uma certa dicotomia acerca de alguns princípios. Por exemplo, é
sabido que sua formação foi essencialmente moderna e expressionista, mas que
também estudou com Pedro Alexandrino e Elpons, pintores de formação
acadêmica. Sempre admitiu e insistiu que não recebeu influência de outros artistas
e que pensava ser a arte uma manifestação estritamente pessoal e livre. Em certa
ocasião declarou: “Sou da opinião que a técnica vem da inspiração. Até hoje
achou-se que a composição vem da inspiração. A técnica vem do resultado da
prática. A composição e a técnica são coisas intuitivas e concomitantes”. viii

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A partir destes pressupostos é possível imaginar que suas aulas de desenho


e pintura pautar-se-iam simplesmente pelo livre-fazer e que seu método de ensino
seria similar àquele que posteriormente tornou-se bastante comum nas escolas
brasileiras: o professor deve ser um espectador da atividade criadora do aluno,
alguém que organiza as atividades de ateliê, distribui materiais entre outras
atividades meramente de coordenação de exercícios, onde a crítica seria evitada a
qualquer custo, para não atrapalhar ou bloquear o sucesso de um
desenvolvimento que seria inato por parte da criança. Realmente, sobre este
ponto, Anita sempre foi muito enfática. Se não for pra fazer uma crítica construtiva,
que não a façam. Sobre as críticas muito duras dirigidas aos artistas,
principalmente aos iniciantes, declarou certa vez:

Lastimáveis as conseqüências que advém de tal atuação. E aí


estão tantas carreiras fracassadas. Tudo por falta de um auxílio moral,
uma palavra boa de aplauso e estímulo que nada nos custa, mas
significa tanto e tem repercussão tão profunda nas naturezas mais
sensíveis, ainda no alvorecer de uma vocação. ix

Palavras de estímulo sim, mas ‘vistas grossas’ e descaso com a preparação


de seus alunos, jamais. É o que nos revela algumas de suas declarações, como
por exemplo:

Ensino proporção e valores de equilíbrio das massas na


composição... o aluno imita e admira na técnica, na natureza e na cor tal
como o oriento, ele reproduz diretamente de modelo da natureza, flores,
frutas, paisagens e figuras. x

ESPONTANEÍSMO ↔ MÉTODO E TÉCNICA


É possível que a partir do que foi exposto até aqui possam surgir indícios e
suspeitas de contradição neste trabalho. Explica-se: Anita encantou-se com seus
estudos na Alemanha e nos Estados Unidos, acima de tudo, pelo clima de
liberdade que lá encontrou. Sentia-se à vontade para expressar-se através de sua
arte e não sentia limitações por parte de colegas ou professores. Nas ocasiões em
que lecionou parece que se pautou pelos mesmos princípios. Mas comete-se um
erro ao se pensar que uma artista como Anita Malfatti não tivesse fundamentação

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teórica e técnica cuidadosamente desenvolvida e que essa fundamentação


poderia, de alguma maneira, ser colocada de lado no momento em que ela
mesma fosse lecionar. Seus estudos, tanto na Alemanha quanto nos Estados
Unidos e mesmo em ateliês de artistas brasileiros, sempre contaram com sólida
formação teórico e técnica. Fez aulas de gravura. As academias freqüentadas
sempre contavam com modelos para observação; um de seus professores era
conhecido como estudioso da teoria divisionista da cor e outro deles foi por ela
definido como um verdadeiro filósofo. Portanto, o respeito e apreço pela produção
de seus alunos não podem ser confundidos com aprovação imediata e
incondicional. Não devem ser confundidos com aulas constituídas apenas por
momentos de livre-fazer e livre-expressão; sem uma orientação e direção bem
estruturadas e articuladas com as mais sólidas bases que um artista profícuo em
sua linguagem deve obter e desenvolver.
xi
Em seu “Plano de ensino de desenho”, documento datilografado, composto
por quatro páginas onde constam orientações de como ensinar desenho num
curso de 6 anos está escrito, entre outras coisas:

Tomar excessivo cuidado com as linhas curvas e começará a dar


ao aluno uma idéia de sombra; do V ano em diante o professor dará aos
alunos noções práticas de perspectiva; no desenho do natural, fazer
antes que a classe comece a trabalhar, uma análise completa do
modelo....

O referido plano de ensino não está datado, mas é provavelmente de 1933 xii .
Até o momento não foi possível confirmar se aquele seria um plano para suas
aulas de desenho no Mackenzie College ou se é o caso de um plano que serviria
como orientação para outros professores de desenho. A segunda hipótese é a
mais provável. Já em 1930, em entrevista ao jornal Correio da Tarde xiii , referia-se
a um livro que estaria organizando “com ilustrações sobre variados aspectos do
seu modo original, prático e eficiente de ensinar às crianças a arte”. Não foram
encontradas evidências de que este projeto tenha sido concretizado. De qualquer
maneira, seu plano de ensino traz orientações explicitas de como deve agir o
professor, como por exemplo:

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Tornar mais interessante possível a classe de desenho; chama


desde logo a atenção dos alunos para a perfeição das linhas, retas ou
curvas; tomar cuidado em fazer notar aos alunos que estando todos
copiando de um só modelo, e sendo eles muitos e sentados em
diferentes pontos da sala, não poderão todos ver o modelo do mesmo
modo...

Independentemente do objetivo final de plano, seu conteúdo revela a


preocupação da professora Anita acerca de um gradativo desenvolvimento dos
estudantes, de forma que os mesmos ‘avencem’ com o tempo e dominem cada
vez mais as técnicas necessárias para uma realização mais eficiente da arte do
desenho.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Como foi dito no início, este texto é parte de uma pesquisa mais ampla, ainda
em andamento, sobre o papel da docência na vida de Anita Malfatti. A referida
pesquisa é tema de dissertação de mestrado no programa Educação, Arte e
História da Cultura, na Universidade Presbiteriana Mackenzie e conta com o apoio
do Fundo Mackenzie de Pesquisa – MACKPESQUISA e da Secretaria de
Educação do Estado São Paulo. Dito isto, faz-se necessário deixar claro que não
se pretendeu esgotar as possibilidades de discussão levantas por este assunto.
São as primeiras hipóteses levantadas a partir dos documentos disponíveis sobre
a atuação de Anita como professora.

De qualquer forma, um aspecto que desde as primeiras leituras chama a


atenção é justamente a fala desta artista, que em muitas declarações, parece mais
a fala de uma professora. Ora, é certo que ela exerceu as duas atividades, mas
sempre foi reconhecida e aplaudida como artista. Sua atividade como docente
passa muitas vezes desapercebida. Mas mesmo em entrevistas e declarações
onde Anita não era questionada quanto a sua função docente, sua fala revelava
argumentos de quem se preocupa com a formação e desenvolvimento do
individuo:

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Como disse há pouco, não cabem, agora que o meio artístico está
de parabéns, lugar para críticas severas, que destroem, quando uma
palavra de incentivo agiria como estímulo moral reconstrutor, reforçando
as vocações, sobretudo dos iniciantes, que formam a maioria dos
expositores. xiv

Ou ainda, preocupando-se com sua própria formação, revelando constante


entusiasmo em aprender, não se aquietando nem se conformando com o sucesso
precocemente obtido no mundo das artes:

Repousar. Eu não acredito no repouso intelectual. Quando


intelectualmente, procura-se repouso, o menos que acontece é mudar-
se de trabalho, de atividade mental. A gente se desvia para empregar o
pensamento noutra parte. xv

Anita Malfatti deixou de lecionar em 1952, ao 62 anos de idade. Consciente


da importância e responsabilidade que a docência incumbe sobre qualquer sujeito,
declarou em 1955, quando questionada se não lecionava mais: “Passei 30 anos
lecionando pintura. Cansei-me demais! Esgotei-me! Não pretendo mais lecionar,
de forma alguma, mesmo porque ensinar aos outros acaba interferindo na nossa
personalidade”. xvi

i
No Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo há um Fundo Anita Malfatti com
documentos e arquivos pessoais doados pela família da artista, além de recortes de artigos e matérias saídas
de jornais e revistas de sua época.
ii
Anita Malfatti, 1917, s.p.
iii
Batista, Marta Rossetti. Anita Malfatti no tempo e no espaço, p.110.
iv
Notas biográficas de Anita Malfatti, manuscrito, s.d.
v
“Já está funcionando, na sede da A.C.F., a Academia de Pintura Anita Malfatti”.Diário de São Paulo, 1933.
vi
Anita Malfatti, “A chegada da arte moderna no Brasil”, p.25., 1951.
vii
“Mostrando às crianças os caminhos para sua formação artística”, Correio da Tarde, 1930.
viii
“Ouvindo Anita Malfatti sobre o movimento artístico”, O tempo, 1931.
ix
“A representação feminina no 1° Salão Paulista de Belas Artes”, Diário da Noite, 1934.
x
“Já está funcionando, na sede da A.C.F., a Academia de Pintura Anita Malfatti”.Diário de São Paulo, 1933.
xi
Fundo Anita Malfatti, Série manuscritos, sub série: Ensino. Instituto de Estudos Brasileiros. USP.
xii
O “Plano de Ensino de desenho” está datado a lápis como sendo de 1933. Mas a datação foi colocada por
Marta R. Batista a partir de suas pesquisas. Confiamos na datação da pesquisadora.
xiii
“Mostrando às crianças os caminhos para sua formação artística”, Correio da Tarde, 1930.
xiv
“A representação feminina no 1° Salão Paulista de Belas Artes”, Diário da Noite, 06/02/1934.
xv
“A pintora Anita Malfatti regressou da Europa” - O Jornal – 21/10/1928.
xvi
“Anita Malfatti: ‘Tomei a liberdade de pintar a meu modo’ (Página Feminina)”. A Gazeta, São Paulo,
16/04/1955.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BARBOSA, Ana Mae. Arte-educação no Brasil - São Paulo: Perspectiva, 2002, 5ª edição.
BARBOSA, Ana Mae (org.). Arte-Educação: leitura no subsolo. São Paulo: Cortez, 2ª
ed.revista, 1999.
BATISTA, Marta Rossetti. Anita Malfatti no tempo e no espaço: biografia e estudo da obra
– São Paulo: Ed. 34; Edusp, 2006.
FUNDO Anita Malfatti: Manuscritos e recortes sobre a artista. Instituto de Estudos
Brasileiros, Universidade de São Paulo.
MALFATTI, Anita. “A chegada da arte moderna no Brasil”. Conferências de 1951. São
Paulo: Pinacoteca do Estado, 1951.
A PINTORA Anita Malfatti regressou da Europa - O Jornal – 21/10/1928.
MOSTRANDO às crianças os caminhos para sua formação artística, Correio da Tarde,
1930.
OUVINDO Anita Malfatti sobre o movimento artístico, O tempo, 1931.
JÁ está funcionando, na sede da A.C.F., a Academia de Pintura Anita Malfatti.Diário de
São Paulo, 1933.
A REPRESENTAÇÃO feminina no 1° Salão Paulista de Belas Artes, Diário da Noite,
1934.
ANITA Malfatti: “Tomei a liberdade de pintar a meu modo” (Página Feminina). A Gazeta,
São Paulo, 16/04/1955.

Cibele Regina de Carvalho é professora de Arte na rede pública do Estado de São


Paulo, graduada em Educação Artística, pós-graduada em História da Arte e
mestranda do Programa em Educação, Arte e História da Cultura da Universidade
Presbiteriana Mackenzie.

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