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Edio III
As Microfinanas: Pilares e princpios
O sucesso das experincias no sector das
microfinanas e, particularmente, dos programas de microcrdito, s vm confirmar
que, as populaes pobres constituem-se
efectivamente num nicho de mercado
financeiro que poder ser explorado de
forma vivel e sustentada. Isto porque, os
pobres necessitam e esto disponveis a
pagar pelo acesso facilitado e continuado
a servios financeiros ajustados as suas necessidades e possibilidades.
O desenvolvimento de tecnologias financeiras apropriadas para a disponibilizao
de servios financeiros aos pobres, s veio
reforar esta tese, permitindo uma extenso sem precedentes na cobertura de
segmentos das populaes que no tinham condies e nem acesso aos servios
da banca tradicional.
Estudos recentes apontam para trs dimenses crticas na estruturao de um
setor de microfinanas capaz de responder
de forma eficaz e eficiente as mltiplas demandas das populaes mais vulnerveis:
2- As microfinanas so um
instrumento poderoso na
luta contra a pobreza
5- As microfinanas tratam
da construo de instituies financeiras locais de
carcter permanente.
6- O microcrdito no a
resposta para tudo.
7- O estabelecimento de
tetos s taxas de juro prejudicam os pobres, tornando
o acesso destes ao crdito
mais difcil.
Quando os governos regulam as taxas de juro, normalmente estas so estabelecidas em nveis to baixo que no permitem ao fornecedor de microcrdito
cobrir seus custos. De outro modo, um ofertante de microfinanas no deveria fazer com que seus clientes pagassem pela sua ineficincia, embutindo-a
em suas taxas de juros
8- O papel do governo o
de permitir a transaco de
servios financeiros, e no o
de fornec-los diretamente.
Princpios da indstria
microfinanceira
O Grupo Consultivo para Assistncia aos Pobres (CGAP) desenvolveu um conjunto de princpios
orientadores para a construo de
sistemas resilientes e sustentveis de
oferta microfinanceira. Estes princpios que
foram endossados pelos G8, numa conferncia
em Gergia, nos EUA, em 2004, passaram a integrar o rol dos compromissos assumidos pelos
pases do grupo, no reforo do conhecimento e da inovao para a melhoria e extenso
responsvel do acesso servios financeiros, enquanto instrumento complementar de
luta contra a pobreza.
da Juventude, Empreg oe
Desenvolviment od os Recursos Humano s
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