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J A R Ortigo
v (kPa)
v (%)
Carga
3,60
4,0
0,6
3,57
10,0
1,8
3,52
20,0
3,6
3,43
40,0
8,6
3,20
80,0
22,1
2,58
160,0
33,7
2,05
80,0
32,8
2,09
10,0
27,3
2,34
2,5
24,6
2,47
Descarga
Os dados de v versus v do quadro 6.1 foram plotados inicialmente na figura 6.7a, com ambas as escalas
aritmticas. A curva resultante bastante no-linear e dela podem ser obtidos dois mdulos de
deformao: o oedomtrico Eoed ou de Janbu M e seu inverso, o mdulo de variao de volume mv , cujas
equaes so:
M Eoed
d v
d v
Eq. 6-2
mv
d
1
1
d v Eoed M
Eq. 6-3
Observando a figura 6.7a, constata-se que esses mdulos variam com a tenso, o que levou Terzaghi a
preferir plotar a tenso efetiva de consolidao v , em escala logartmica, conforme apresentado na
figura 6.7b. A curva resultante apresenta um longo trecho aproximadamente linear, tanto no carregamento
quanto no descarregamento, facilitando, segundo Terzaghi, a adoo de um modelo de comportamento
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(kPa)
100
200
v
(% )
10
3.5
3.0
20
2.5
30
2.0
10
(% )
(kPa)
100
200
(a)
20 40
3.5
Reta virgem
10
3.0
20
e
Descarregamento
ou inchamento
2.5
30
2.0
logo no incio da curva, a partir do estgio inicial de 4 kPa, h um trecho de recompresso, em que
a amostra est sendo reconduzida s tenses in situ e onde as deformaes so relativamente
pequenas;
(b)
aps uma curvatura acentuada h um trecho retilneo, denominado por Terzaghi reta virgem, em
que a amostra sofre grandes deformaes com o aumento do logaritmo das presses verticais;
(c)
A presso vertical correspondente ao incio da reta virgem, a partir da qual o solo passa a sofrer grandes
deformaes, denominado presso de pr-adensamento vm ou de sobreadensamento, ou ainda de prconsolidao. O conhecimento do valor de vm extremamente importante para o estudo do
comportamento dos solos, pois a fronteira entre deformaes relativamente pequenas e muito grandes.
Vrios mtodos tm sido propostos para sua determinao, tendo sido sumarizados por Leonards (1962).
Dois deles, entretanto, merecem ateno: o de Casagrande (figura 6.8), devido a sua importncia
histrica, pois foi o primeiro a ser proposto (Casagrande, 1936), e o de Pacheco Silva (figura 6.9),
engenheiro do Instituto de Pesquisas Tecnolgicas de So Paulo (IPT), que props um mtodo de fcil
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J A R Ortigo
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