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PROJETO CONEXÕES DE SABERES GEOGRAFIA

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1. CONJUNTOS
1.1 CONCEITOS INICIAIS
a) Conjunto: A noção de conjunto, em Matemática, é a
mesma da linguagem corrente, ou seja, conjunto é sinônimo de
agrupamento, coleção, classe etc.
b) Elemento: Os objetos que constituem determinado
conjunto são chamados de elementos do conjunto.
c) Pertinência: Se um elemento é constituinte de um
conjunto significa que ele pertence ao conjunto. Este fato é
Conjunto vazio Chama-se vazio e indica-se por φ o
indicado pelo símbolo ∈ . Por exemplo, chamando de P o
conjunto que não possui elemento algum.
conjunto dos números pares, escrevemos: 2 ∈ P (2 pertence a Exemplos:
P ) e 3 ∉ P (3 não pertence a P ). 1- O conjunto dos meses do ano que começam pela letra c (na
Embora os elementos de um conjunto possam ser língua portuguesa).
quaisquer objetos (inclusive outros conjuntos), é costume 2-O conjunto dos números pares maiores que 4 e menores que
representar os conjuntos com as letras maiúsculas e os 6.
elementos com as letras minúsculas. 1.3 IGUALDADE DE CONJUNTOS
Dois conjuntos, A e B , são iguais quando têm os mesmos
1.2 REPRESENTAÇÃO DOS CONJUNTOS elementos.
a) Por enumeração: Podemos representar um conjunto
OBS: Na definição de igualdade de conjuntos não há qualquer
enumerando seus elementos.
referência à ordem segundo a qual os elementos de um

conjunto são escritos. Assim: {a,.b,.c}, {a,.c,.b} e


Exemplos:
1- O Conjunto dos números pares positivos menores que 10 é: {b,.c,.a} , por exemplo, são o mesmo conjunto. E mais:

{2,.4,.6,.8}. {a,.b,.b,.c,.c,.c} e {a,.b,.c} , por exemplo, são um único

2- O conjunto dos números ímpares positivos é: conjunto, pois ambos têm os mesmos elementos, apesar de b
{1,.3,.5,.7,...}. constar duas vezes e c três vezes no primeiro conjunto.
b) Por propriedade : Quando todos os elementos de
um conjunto A , e somente eles, satisfazem a uma certa Subconjuntos de um conjunto Se A e B são dois

propriedade, podemos descrever o conjunto A especificando conjuntos, pode ocorrer que todo elemento de A seja também
elemento de B . Quando isso ocorre, dizemos que A é
essa propriedade. Para isso, usamos o símbolo (lê-se: “tal
subconjunto de B ou que A é parte de B ou, ainda, que A
que”).
está contido em B . Indicamos esse fato por A ⊂ B (leia: “

Exemplos:
A está contido em B ”) ou por B ⊃ A (leia: “ B contém
A ”).
1- A = {x x ⋅ é ⋅ ímpar ⋅ e ⋅ 3 < x < 11} é o conjunto

{5,.7,.9}. ( 3 < x < 11 significa que x está compreendido


entre 3 e 11; o sinal < lê-se: “menor”).

2- B = {x ⋅ x ⋅ é ⋅ par ⋅ e ⋅ 0 < x < 8} é o conjunto

{2,.4,.6} .
c) Por diagrama Para a visualização geométrica dos
conjuntos usam-se os chamados diagramas de Venn. O Se existir pelo menos um elemento de A que não

diagrama de Venn do conjunto A = {1,.2,.3} está pertença a B, então A não é subconjunto de B, fato este

representado a seguir.
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que se indica por A ⊄ B (lê-se: “ A não está contido em


B ”).
Exemplos:

1- O conjunto A = {2,.4,.6,.8,Κ }, dos números pares


positivos, é subconjunto do conjunto

B = {0,.1,.2,.3,.4,.5,Κ }, formado por todos os números


naturais ( A ⊂ B ).
2- Sendo A = {a,.b,.c} e B = {a,.b,.c,.d }, então
2- O conjunto dos paraibanos é um subconjunto do conjunto de
todos os brasileiros. A ∩ B = {a,.b,.c} = A .
3- Para os conjuntos A = {0,.2,.6}, B = {0,.2,.4,.6,.8,.10}
e C = {0,.2,.4,.8}.

3- Sendo A = {1,.2,.3} e B = {4,.5}, então A ∩ B = φ .


Temos: A ⊂ B; C ⊂ B;
A ⊄ C (pois 6 ∈ A e 6 ∉ C )
C ⊄ A (pois 4 ∈ C e 4 ∉ A )

A definição de subconjunto induz a admitir que cada


conjunto está incluído em si próprio: A ⊂ A.
OBS: O conjunto vazio está contido em todo conjunto;
simbolicamente: φ ⊂ A, para todo conjunto A.

Da definição de intersecção de conjuntos concluímos


1.4 OPERAÇÕES COM CONJUNTOS facilmente as seguintes propriedades, válidas para todo
Intersecção Se A e B são dois conjuntos quaisquer, conjunto A e B;
sua intersecção é o conjunto dos elementos que pertencem
A ∩ A = A; A ∩ φ = φ ; A ∩ B = B ∩ A
simultaneamente a A e B.
União Se A e B são dois conjuntos quaisquer, sua
Indica-se a intersecção dos conjuntos A e B por
união é o conjunto dos elementos que pertencem a A ou a B.
A ∩ B (lê-se: “ A inter B ”).
Indica-se a união dos conjuntos A e B por A ∪ B
A ∩ B = {x .x ∈ A e x ∈ B }
(lê-se: “ A união B ”).
Se A ∩ B = φ , ou seja, se A e B não têm
A ∪ B = {x x ∈ A ou x ∈ B }
elemento em comum, dizemos que A e B são disjuntos.
Exemplos:
Exemplos:
1- Sendo A = {a,.b,.c} e B = {d ,.e}, então
1- Sendo A = {a,.b,.c} e B = {b,.c,.d }, então
A ∪ B = {a,.b,.c,.d ,.e}.
A ∩ B = {b,.c}.

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2- Sendo A = {a,.b,.c} e B = {b,.c,.d } então OBS: Quando B ⊂ A, a diferença A − B chama-se


A ∪ B = {a,.b,.c,.d }. conjunto complementar de B em relação a A. Indica-se o

3- Sendo A = {a,.b}, então A ∪ φ = {a,.b} = A . complementar de B em relação a A por C AB


Da definição de união de conjuntos concluímos as Assim, simbolicamente, temos:

seguintes propriedades, válidas para todo conjunto A e B: C AB = A − B, com B ⊂ A


A ∪ A = A; A ∪ φ = A; A ∪ B = B ∪ A
Diferença A diferença A − B é o conjunto dos Exemplo: Se A = {0,.1,.2,.3} e B = {0,.1} (note que
elementos de A que não pertencem a B. B ⊂ A ), então C AB = A − B = {2,.3}.
A − B = {x x ∈ A e x ∉ B }
Exemplos:

1- Sendo A = {a,.b,.c,.d } e B = {a,.b}, então


A − B = {c, d }.

Propriedade Representamos por n( X ) o número de


elementos de um conjunto finito X qualquer; assim sendo
n( A),.n( B),.n( A ∪ B) e n( A ∩ B ) representam o número
de elementos dos conjuntos A,.B,. A ∪ B e A ∩ B,
2- Sendo A = {a,.b,.c,.d } e B = {a,.b,.e} então respectivamente.
Utilizando esta notação, podemos enunciar a seguinte
A − B = {c,.d }.
propriedade, válida para todo conjunto A e B:
n( A ∪ B) = n( A) + n( B) − n( A ∩ B)
Acompanhe a explicação desta propriedade pelo

exemplo seguinte. Sendo: A = {a,.b,.c} e B = {b,.c,.d ,.e}


Temos: A ∪ B = {a,.b, c,.d ,.e}, A ∩ B = {b,.c} e,
portanto:
n( A) + n( B) − n( A ∩ B) = 3 + 4 − 2 = 5 = n( A ∪ B). E
, assim, verificamos numericamente por este exemplo a
3- Sendo A = {a,.b,.c,.d } e B = {e,. f } então propriedade:
A − B = {a,.b,.c,.d }. n( A ∪ B) = n( A) + n( B) − n( A ∩ B)

1.5 CONJUNTOS NUMÉRICOS


Os números, cujas propriedades e cujas interações são
o objetivo da álgebra elementar, são classificados da seguinte
forma:
a) Conjunto dos números naturais Números naturais
são aqueles que são utilizados na contagem dos elementos de
um conjunto. Temos então:

IN = {0,.1,.2,.3,.4,.5,Κ }
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OBS: O zero é o número mais novo dos naturais. Os naturais 2
0,222 Κ = 0, 2 =
positivos são representados pelo símbolo: 9
IN ∗ = {1,.2,.3,.4, Κ } 4 9 4 13
1,444 Κ = 1, 4 = 1 + 0, 4 = 1 + = + =
9 9 9 9
b) Conjunto dos números inteiros Números inteiros
9
são todos os números naturais e também os opostos dos 0,999 Κ = 0, 9 = =1
9
naturais; os opostos dos naturais são os números
Agora vamos apresentar a definição formal de número
− 1,. − 2,. − 3,. − 4, Κ
racional, indicando por Q o conjunto formado por eles:
A operação subtração causou o surgimento do
p 0
conjunto Q =  p ∈ Z ,.q ∈ Z ,.q ≠ 
q 1
Z = {Κ ,−3,. − 2,. − 1,.0,.1,.2,.3,.4, Κ }
Pela definição dos inteiros e dos racionais,
Alguns subconjuntos de Z merecem destaque, como:
concluímos facilmente que: IN ⊂ Z ⊂ Q
Z ∗ = {Κ ,. − 2,. − 1,.1,.2,.3, Κ }(Inteiros não-nulos)
f) Conjunto dos números irracionais O conjunto dos
Z + = {0,.1,.2,.3,.4,Κ } (Inteiros não-negativos) números irracionais é formado pelos números cujas formas
Z − = {Κ ,. − 3,. − 2,. − 1,.0}(Inteiros não-positivos) decimais não são exatas nem periódicas. Facilmente podemos

c) Números Pares e ímpares Um número inteiro é construir números decimais não exatos e não periódicos. Veja,

chamado de par quando pode ser dividido por 2. Eis o por exemplo: 0,101001000100001Κ , onde o número de
conjunto dos pares: “zeros” aumenta de uma unidade após cada algarismo 1.
P = {Κ ,. − 4,. − 2,.0,.2,.4,.6,.8, Κ } Números como esse, cuja representação contém
infinitas casas decimais após a vírgula e onde não ocorre
De modo contrário, um número inteiro é dito impar
repetição de período como nas dízimas, não são números
quando não pode ser dividido por 2. Eis o conjunto dos
racionais; esses números são chamados de irracionais.
ímpares:
Veja agora mais alguns exemplos de números
I = {Κ ,. − 5,. − 3,. − 1,.1,.3,.5,.7,.9,Κ } irracionais:
d) Números Primos Um número, diferente de 1 e de Exemplos:
− 1, é chamado de primo quando pode ser dividido apenas por 3 = 1,7320508Κ
ele mesmo, o oposto dele mesmo, por 1 e por − 1.
2 = 1,4142135623730950488Κ
e) Conjunto dos números racionais Chama-se racional
todo número que é o quociente entre dois números inteiros.
π = 3,141592654Κ
Vamos agora apresentar alguns exemplos de números Representamos o conjunto dos números irracionais

racionais: por I.
• Os números inteiros. g) Conjunto dos números reais A união do conjunto
Q dos números racionais com o conjunto I dos números
Exemplo: O inteiro 2 é o quociente entre os inteiros 2 e 1 ou irracionais chama-se conjunto dos números reais e representa-
2 4 − 10 se por IR :
4 e 2 ou − 10 e − 5 etc.; portanto, 2 = = =
1 2 −5 IR = Q ∪ I
• Os decimais exatos.
Pela definição dos racionais e dos reais, concluímos
facilmente que:
13 243 317 IN ⊂ Z ⊂ Q ⊂ IR
Exemplos: 1,3 = ; 0,243 = ; 3,17 =
10 1000 100
Podemos, portanto fazer a seguinte representação:
• Os decimais não exatos e periódicos (dízimas).

Exemplos:

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a) ]− ∞; a] = {x ∈ IR x ≤ a}

b) ]− ∞;.a[ = {x ∈ IR x < a}

c) [a;. + ∞[ = {x ∈ IR x ≥ a}
Os números reais podem ser representados numa reta
de tal modo que a todo número real corresponde um ponto na
reta e a todo ponto da reta corresponde um número real.
d) ]a;. + ∞[ = {x ∈ IR x > a}

1.6 INTERVALOS LINEARES e) ]− ∞;. + ∞[ = IR


Intervalos finitos Alguns subconjuntos de IR, por
aparecerem frequentemente, têm nomes e notações especiais.

Por exemplo, o conjunto H = {x ∈ IR 1 ≤ x ≤ 2}, Por exemplo, o conjunto {x ∈ IR x ≥ 1} é o

formado por todos os números reais entre 1 e 2, incluindo os intervalo infinito [1;. + ∞[.
extremos 1 e 2, recebe o nome de intervalo fechado de
extremos 1 e 2 e passa a ser representado por [1;.2].

EXERCÍCIOS

Já o conjunto J = {x ∈ IR 1 < x < 2} chama-se 1. (Osec-SP) Dados os conjuntos A = {a,.b,.c},


intervalo aberto de extremos 1 e 2 e é representado por B = {b,.c,.d } e C = {a,.c,.d ,.e}, então o conjunto
]1;.2[. P = ( A − C ) ∪ (C − B ) ∪ ( A ∩ B ∩ C ) é:
a) {a,.b,.c,.e}
b) {a,.c,.e}
Outros casos possíveis: c) A
K = {x ∈ IR 1 ≤ x < 2} é o intervalo fechado à esquerda e d) {b,.d ,.e}
aberto à direita de extremos 1 e 2. É representado por [1;.2[. e) n.d.a.

2. (UFPB) O conjunto {x ∈ IR;. − 2 ≤ x < 3} está contido

L = {x ∈ IR 1 < x ≤ 2} é o intervalo aberto à esquerda e em:

a) {x ∈ IR;. − x ≥ −3 e − x < −2}


fechado à direita de extremos 1 e 2. É representado por
]1;.2]. b) {x ∈ IR;. x ≤ 2}
c) {x ∈ IR;. x ≤ 3}

d) {x ∈ IR;.0 ≤ x + 1 ≤ 4}
Intervalos infinitos Sendo a um número real
qualquer, os intervalos infinitos são conjuntos da forma: e) {x ∈ IR;. x < 1 ou x ≥ 4}

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3. (Acafe-SC) Se M = {1,.2,.3,.4,.5} e N são conjuntos cursos de A, B e C. Quantos candidatos se inscreveram em


tais que M ∪ N = {1,.2,.3,.4,.5} e M ∩ N = {1,.2,.3}, cursos de A e também em cursos de B ou C ?
então o conjunto N é: a) 700 d) 500
a) vazio. b) 900 e) 600
b) impossível de ser determinado. c) 950
c) {4,.5}.
d) {1,.2,.3}.
8. (Vunesp) Numa classe de 30 alunos, 16 gostam de
Matemática e 20, de História. O número de alunos desta
e) {1,.2,.3,.4,.5}.
classe que gostam de Matemática e de História é:
a) exatamente 16.
4. (FGV-SP) Seja A um conjunto com 8 elementos. O
b) exatamente 10.
número total de subconjuntos de A é:
c) no máximo 6.
a) 8 d) 128
d) no mínimo 6.
b) 256 e) 100
e) exatamente 18.
c) 6

9. (PUC-SP) Um número racional qualquer:


5. (Fatec-SP) Se A = {x x ∈ Z ,. − 3 < x ≤ 1} e a) tem sempre um número finito de ordens (casas) decimais.

{ }
B = x x ∈ IN ,.x 2 < 16 , então ( A ∪ B ) − ( A ∩ B ) é o b) tem sempre um número infinito de ordens (casas) decimais.
c) não pode expressar-se em forma decimal exata.
conjunto:
d) nunca se expressa em forma de uma decimal inexata.
a) {− 2,. − 1,.0,.1,.2,.3} e) nenhuma das anteriores.
b) {− 2,. − 1,.2,.3}
10. (Fuvest-SP) O número x não pertence ao intervalo aberto
c) {− 3,. − 2,. − 1,.0}
de extremos − 1 e 2. Sabe-se que x < 0 ou x > 3. Pode-se
d) {0,.1,.2,.3}
então concluir que:
e) {0,.1}
a) x ≤ −1 ou x > 3
b) x ≥ 2 ou x < 0
6. (F.C Chagas-BA) Consultadas 500 pessoas sobre as c) x ≥ 2 ou x ≤ −1
emissoras de TV a que habitualmente assistem, obteve-se o
d) x>3
resultado seguinte: 280 pessoas assistem ao canal A, 250
e) n.d.a
assistem ao canal B e 70 assistem outros canais distintos de
A e B. O número de pessoas que assistem a A e não 11. (UF-Viçosa) Sejam os conjuntos:

assistem a B é: A = {x ∈ IR 1 ≤ x < 5} e B = {x ∈ IR 2 ≤ x ≤ 6}.


a) 30 d) 200 Assinale a alternativa CORRETA;
b) 150 e) 210 a) A ∩ B = {2,.3,.4}
c) 180
b) A ∩ B = {x ∈ IR 2 ≤ x ≤ 5}

7. (UFPB) Três instituições de ensino, aqui denominadas por c) A ∩ B = {x ∈ IR 2 < x < 5}


A, B e C , oferecem vagas para ingresso de novos alunos em d) A ∩ B = {x ∈ IR 2 < x ≤ 5}
seus cursos. Encerradas as inscrições dos candidatos,
e) A ∩ B = {x ∈ IR 2 ≤ x < 5}
verificou-se que exatamente 540 deles se inscreveram para
cursos de A e B, 240 para cursos de A e C , e 180 para
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2. RELAÇÕES BINÁRIAS 2.4 RELAÇÕES
Vamos introduzir agora um dos conceitos mais Se A e B são dois conjuntos quaisquer, podemos relacionar
importantes de toda a matemática: o conceito de relação entre ou associar elementos de A com elementos de B de alguma
dois conjuntos. A partir daí, construiremos a definição de maneira, à nossa escolha. Quando fazemos isso, dizemos que
função de um conjunto em outro; este último conceito é
fica estabelecida uma relação binária entre os conjuntos A e
simplesmente a viga mestra de toda a chamada matemática
B. Vejamos alguns exemplos:
moderna.
1- Dados os conjuntos A = {2,.3,.4} e B = {6,.8,.9},

2.1 PARES ORDENADOS podemos associar um elemento qualquer x de A com


Dados dois elementos a e b formamos um novo elemento elementos y de B através, por exemplo, da sentença: “ x se
indicado por (a;.b ) e denominado par ordenado, cujo associa com y se, e somente se, x dividir y”.

primeiro elemento é a e o segundo elemento é b. Impomos a Com a sentença acima e com os conjuntos dados, temos:

seguinte condição de igualdade entre pares ordenados: 2 associa-se com 6 e 8, pois 2 divide 6 e 8;
2 não se associa com 9, pois 2 não divide 9;
(a;.b ) = (c;.d ) ⇔ a = c e b = d
3 associa-se com 6 e 9, pois 3 divide 6 e 9;
Com a definição de igualdade acima, temos, por exemplo:
3 não se associa com 8, pois 3 não divide 8;
 (1;.2) ≠ (2;.1); 4 associa-se com 8, pois 4 divide 8;

(2;.3) = ( x;. y ) ⇔ x = 2 e y = 3; 4 não se associa com 6 nem com 9, pois 4 não divide 6 nem 9.
( x;.1) = (0;. y ) ⇔ x = 0 e y = 1.
 Obtemos assim uma relação ou correspondência do
conjunto A no conjunto B.
2.2 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA 2- No conjunto A = {0,.1,.2,.3} formemos uma relação R
a representação gráfica de um par ordenado é um ponto
associando um elemento x ∈ A com um elemento y ∈ A se,
pertencente a um plano (chamado plano cartesiano).
e somente se, x < y.
Exemplo: O par ordenado (1;.2) é representado pelo ponto A
Os elementos da relação R são, então, todos os pares
da figura seguinte; indica-se: A(1;.2 ).
ordenados de A × A, nos quais o primeiro elemento é menor
que o segundo. Logo,

R = {(0;.1),.(0;.2),.(0;.3),.(1;.2),.(1;.3),.(2;.3)}.

OBS: O 1º elemento do par ordenado é sempre representado no


eixo Ox e o 2º, no eixo Oy.
EXERCÍCIOS

2.3 PRODUTO CARTESIANO DE CONJUNTO


1. (UFPB) Sejam A = {x ∈ IR 0 ≤ x ≤ 2} e
Se A e B são conjuntos não vazios, o produto cartesiano de
A por B é o conjunto de todos os pares ordenados com B = {x ∈ IR 0 ≤ x ≤ 3}. Quantos pares ordenados, cujas
primeiro elemento em A e segundo elemento em B. Indica- coordenadas são todas inteiras, existem no produto cartesiano

se o produto cartesiano de A por B por A × B. A× B ?


A × B = {(a,.b ) a ∈ A e b ∈ B ) a) 12
b) 10
Se A ou B é vazio, coloca-se A × B = φ .
c) 9
OBS: O produto cartesiano de IR por IR indicamos por
d) 8
IR 2 . Isto é: IR × IR = IR 2 .
e) 6
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2. (F.C. Chagas-BA) Dados os conjuntos A = {0,.1}, 3. FUNÇÕES


Sejam dois conjuntos A e B e seja f uma relação de A em
B = {1,.2} e C = {0,.2}, então ( A × B ) − (B × C ) é o
conjunto: B. Diz-se que f é uma função de A em B se, e somente

a) φ b) {(1,.1),.(1,.2)} c) {(0,.1),.(2,.0),.(2,.2)} se, para todo elemento x ∈ A existir um único elemento

d) {(1,.1),.(0,.2 ),.(2,.2 )} e) {(0,.1),.(0,.2 ),.(1,.1)}


y ∈ B, tal que ( x;. y ) ∈ f .
Exemplo: Considere os conjuntos A = {1,.2,.3} e

3. (UFPA) Dados os conjuntos A = {a,.b,.c} e B = {a,.b}, B = {4,.5,.6} e as relações g , h e f , de A em B, dadas


qual dos conjuntos abaixo é uma relação A em B ? por:

a) {(a,.a ),.(b,.b ),.(c,.c )} g = {(1;.4),.(1;.5), (2;.5),.(3;.6)};


b) {(a,.a ),.(b,.b ),.(b,.c )}
h = {(1;.5),.(2;.6 )};
f = {(1;.4),.(2;.5),.(3;.6)}.
c) {(a,.a ),.(b,.b ),.(a,.c )}

d) {(a,.a ),.(b,.b ),.(a,.b )}

e) {(c,.b ),.(b,.c )}

4. (UFMT) Sejam os conjuntos A e B tais que


A × B = {(− 1,.0),.(2,.0),.(− 1,.2),.(2,.2),.(− 1,.3),.(2,.3)}.
O número de elementos do conjunto A ∩ B é:
a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) 4
Observe, então, que:
5. (Santa Casa-SP) Sejam A e B conjuntos não vazios. Se • na relação g , o elemento 1 ∈ A associa-se com dois
A × B tem 12 elementos, então A ∪ B pode ter, no
elementos distintos de B (o 4 e o 5); isto contraria a
máximo:
definição de função. Portanto, g não é uma função de A
a) 7 elementos
em B.
b) 8 elementos
• na relação h, o elemento 3 ∈ A não se associa com
c) 11 elementos
d) 12 elementos
nenhum elemento de B; o que também contradiz a

e) 13 elementos definição de função. Logo, h, também, não é função de


A em B.
Enumerar os pares ordenados, representar por diagrama de • na relação f , não existe elemento de A que não esteja
flechas e construir o gráfico cartesiano da relação R de A em
associado a algum elemento de B, e mais ainda cada
B, definida por:
elemento de A está associado com um único elemento de
R = {( x,. y ) ∈ A × B .x + y = 3}. B. Portanto, a relação f é uma função de A em B.
Dados: A = {− 1,.0,.1,.2} e B = {1,.2,.3,.4}.
3.1 DOMÍNIO DE UMA FUNÇÃO
Se f é uma função de A em B, o conjunto de partida A
passa a ser chamado de domínio da função f e o conjunto
B, contradomínio de f .
A = D( f ) = domínio de f

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B = C.D.( f ) = contradomínio de f
Exemplo: Considere a relação f do exemplo anterior. O
domínio é o conjunto A = {1,.2,.3} e o contradomínio é o
conjunto B = {4,.5,.6}.
3.4 FUNÇÃO POLINOMIAL DO 1º GRAU
3.2 IMAGEM DE UMA FUNÇÃO Função polinomial, ou função afim, é aquela que associa a
Vamos agora destacar um subconjunto importante do todo número real x, o número real ax + b (sendo a e b
contradomínio de f . Esse subconjunto, denominado imagem números reais quaisquer e a ≠ 0 ). Simbolicamente temos:
de f , e indicado por Im( f ), é formado pelos elementos do f : IR → IR, sendo f ( x ) = ax + b; a ≠ 0
contradomínio que são de fato imagens de elementos do
domínio. Exemplos:
Por exemplo, no diagrama seguinte: 1- f (x ) = 2 x + 1 2- y = −2 x − 5
3- f ( x ) = 3x (neste caso particularmente como b = 0 a
função é também chamada linear).

Gráfico: o gráfico da função f ( x ) = ax + b é uma


reta não paralela aos eixos x e y.
1º caso: a > 0 (função crescente)
A imagem de f é formada pelos elementos m, n e
p (observe que q e r não são extremidades de flechas, ou Exemplo: A função f : IR → IR, definida por f ( x ) = 3x,
seja, não são imagens de elementos do domínio). Para esse é crescente em IR.
diagrama, temos:

Im( f ) = {m,.n,. p}

3.3 FUNÇÃO CONSTANTE


É a função que associa a todo número real x um mesmo
número real. Isto é: f : IR → IR, com f (x ) = k
( ∀.x ∈ IR ).
Gráfico: o gráfico da função constante é uma reta
D( f ) = IR e Im( f ) = IR
paralela ao eixo dos x, e que intercepta o eixo y no ponto

(0;.k ). 2º caso: a < 0 (função decrescente)

Exemplo: Dada a função f : IR → IR, definida por Exemplo: A função g : IR → IR, definida por
f ( x ) = 1 temos que: g ( x ) = −3x, é decrescente em IR.
para x = 0, f (0) = 1; para x = 1, f (1) = 1;
para x = −2, f (− 2 ) = 1; para x = π , f (π ) = 1 etc.

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2- Para resolver a equação 3x + 2 − 3(x + 1) = 0


abrimos os parênteses: 3/ x + 2 − 3/ x − 3 = 0 ou − 1 = 0.
A conclusão absurda a que chegamos tem um
significado muito simples: não existe valor algum da incógnita
x que satisfaça a equação proposta. Em outras palavras, a
equação é impossível e seu conjunto-solução S é vazio, ou
seja, S =φ
D( g ) = IR e Im( g ) = IR
3- Para resolver a equação, em IR,
2( x + 1) − 3x + 2 − (4 − x ) = 0
abrimos os parênteses:
3.5 EQUAÇÕES DE 1º GRAU 2 x + 2 − 3x + 2 − 4 + x = 0 ⇒
Equação de 1º grau em IR, na incógnita x, é toda ⇒ 2 x − 3 x + x = −2 − 2 + 4
igualdade do tipo: 0=0
ax + b = 0 Na verdade, essa igualdade é equivalente a: 0x = 0
ou redutível a esse tipo, onde a e b são números reais e a é que é verdadeira para qualquer valor de x; portanto o
não nulo. conjunto-solução é: S = IR.
Observe que a equação é de 1º grau, pois a incógnita
x tem maior expoente igual a 1. 3.6 INEQUAÇÕES DE 1º GRAU
O valor da incógnita x, se existir, chama-se raiz ou Inequações do 1º grau são aquelas redutíveis à forma
solução da equação; é o número que, substituído “no lugar de ax + b > 0, onde a ≠ 0 (ou ≥,. <,. ≤,. ≠ ).
x ”, transforma a equação numa igualdade numérica; o Resolver uma inequação é encontrar o conjunto de
conjunto formado pelas raízes de uma equação chama-se valores para x que satisfaz a desigualdade.
conjunto-solução da equação e será indicado por S .
Exemplos: Exemplos:
1- Para resolver a equação: 1- Resolver a inequação (2 x − 3)(3x + 1)(− x + 2) ≤ 0
2 x − 1 (3 x − 2 ) 4 x − 3
− = 3
2 3 4 Para y1 = 2 x − 3, temos a raiz e a seguinte variação de
2
“tiramos” o m.m.c. dos denominadores, que neste caso é 12, e
sinais:
reduzimos todas as frações ao mesmo denominador:
6(2 x − 1) 4(3 x − 2 ) 3(4 x − 3)
− =
12 12 12 1
“cortamos” o denominador comum: Para y 2 = 3x + 1, temos a raiz − e a seguinte distribuição
3
6(2 x − 1) − 4(3x − 2 ) = 3(4 x − 3) de sinais:
abrimos os parênteses:
12/ x − 6 − 12/ x + 8 = 12 x − 9
isolamos o termo em x no segundo membro:
− 6 + 8 + 9 = 12 x ou 11 = 12 x Para y3 = − x + 2, temos a raiz 2 e a seguinte variação de
passamos 12 para o primeiro membro, dividindo 11 e obtendo:
sinais:
11
= x.
12
11 
Então, o conjunto-solução da equação é: S = 
12  Quadro de sinais:
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3. (UFPB) O gráfico abaixo mostra a variação do volume V,


em m 3 , de um recipiente em função do tempo t , dado em
minutos, a partir de um tempo inicial t = 0.

Como queremos y1 y 2 y 3 ≤ 0, segue-se:


1 3
S = {x ∈ IR − ≤ x ≤ ou x ≥ 2}
3 2
Com base nesse gráfico, é correto afirmar:
2x + 1
2- Dar o domínio da função h( x ) = . a) O recipiente estava, inicialmente, vazio.
x −1 b) O volume do recipiente começou a aumentar, somente após
2x + 1 os 4 minutos iniciais.
Na função h( x ), devemos ter o quociente
x −1
c) O volume mínimo do recipiente foi 1m 3 .
(que é o radicando) maior ou igual a zero, para que a função
d) O recipiente estava, no terceiro minuto, com o volume
esteja definida. Portanto, teremos para resolver uma inequação
máximo.
do tipo quociente:
e) O volume atingiu o mínimo, nos 4 minutos iniciais.
2x + 1
≥0
x −1
4. (ITA-SP) Seja f : IR → IR a função definida por
f ( x ) = ax + b onde a ∈ IR ∗ e b ∈ IR. Se α ∈ IR,
f (α ) − f (β )
β ∈ IR e α ≠ β, demonstre que = a.
α−β

5. (MACK-SP) Sejam A = {0,.1,.2,.3}, B = {1,.2,.4,.5} e a

 1 relação R = {( x,. y ) ∈ A × B y = 2 x − 1}. O domínio e a


D =  x ∈ IR x ≤ − ou x > 1}
 2 imagem dessa relação são:

a) {1,.3} e {2,.5}
EXERCÍCIOS b) {0,.1,.2} e {2,.4}

c) {0,.1,.2,.3} e {1}

1. Represente graficamente e determine o domínio e a imagem d) AeB


das seguintes funções:

a) f (x ) = x − 2 6. (PUC-RS) A relação R de A = {x ∈ Z − 1 ≤ x ≤ 1} em
b) f ( x ) = −2 x − 4 B = {y ∈ IR 0 ≤ y < 2}, definida por y = 1 − x, é
2 2
c) f ( x ) = ( x + 3) + ( x − 2 ) . a) {(− 1,.0),.(0,.1)}
b) {(0,.1),.(1,.0 )}
2. A reta r que passa pelos pontos P(1,.2) e Q(3,.3) é o
c) {(− 1,.0 ),.(0,.1),.(1,.0 )}
gráfico da função y = ax + b. Determine as constantes a e
d) {(− 1,.0 ),.(0,.1),.(1,.2 )}
b.
e) {(− 1,.2 ),.(0,.1),.(1,.0 )}

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2 2
d) k<− e) k>−
7. (UFPA) Qual das relações de A = {1,.2} em 3 3
B = {3,.4,.5}, dadas abaixo, é uma função?
13. (UF-S. Carlos) O conjunto solução do sistema de
a) {(1,.3),.(1,.4),.(1,.5),.(2,.3), (2,.4),.(2,.5)}
3 x − 1 > 5 x + 2
b) {(1,.3),.(2,.5)}
inequações  é:
4 x + 3 < 7 x − 11
c) {(1,.3),.(2,.4 ),.(2,.5)}
 3 14 
a) S =  x ∈ IR x < − ou x > 
d) {(1,.4 ),.(1,.5)}  2 3
e) {(2,.3),.(2,.4 )} b) S = {x x ∈ IR}

 1 5
c) S =  x ∈ IR x > ou x < − 
 3 3
8. (Cescem) Se f ( x ) = a + 1 e g ( z ) = 2 z + 1, então
d) S =φ
g ( f ( x )) vale:
 5 1
a) 2a + 2 b) a+4 c) 2a − 3 e) S =  x ∈ IR − < x < 
 3 3
d) 2a + 3 e) a+3

14. (Um.Bauru-SP) Assinale a alternativa que indica o


9. (Mack) Sejam f dada por f ( x ) = 2 x − 1 e g dada por
x −1
g ( x ) = x + 1. Então g ( f (2)) é igual a: domínio da função real f (x ) = :
x +1
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5
a) {x ∈ IR − 1 < x < 1}
10. (F. C. Chagas-BA) A função inversa da função b) {x ∈ IR x ≥ 1}

2x −1 c) {x ∈ IR x < −1 ou x ≥ 1}
f (x ) = é:
x+3
d) {x ∈ IR x ≤ 1}
x+3
a) f −1
(x ) = b) f −1
(x ) = 2 x + 1
2x − 1 x−3 e) {x ∈ IR x ≥ 0}

c) f −1
(x ) = 1 − 2 x d) f −1
(x ) = 3x − 1
3− x x−2 15. Considere o sistema abaixo.

e) f −1
(x ) = 3x + 1 x + y = 1
2− x 
 x − y = −1
 3
x + k y = k
11. Considere a função invertível f : IR → IR definida por
O conjunto formado por todos os valores reais de k , que
f ( x ) = 2 x + b, onde b é uma constante. Sendo f −1
a sua
tornam esse sistema possível, é:
−1
inversa, qual o valor de b, sabendo-se que o gráfico de f a) {− 1,.0,.1} b) {0,.1} c) {− 1,.0}
passa pelo ponto A(1,. − 2)? d) {− 1,.1} e) {0}
a) −2 b) −1 c) 2 d) 3 e) 5
3.7 FUNÇÃO POLINOMIAL DO 2º GRAU
12. (PUC-SP) Para que a função do 1º grau dada por Uma função f : IR → IR é chamada de função polinomial
f ( x ) = (2 − 3k )x + 2 seja crescente, devemos ter: de 2º grau, ou função quadrática, quando associa a cada

a) k=
2
b) k<
2
c) k>
2 elemento ( )
x ∈ IR o elemento ax 2 + bx + c ∈ IR, onde
3 3 3
a, b e c são números reais dados e a é não nulo.
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Resumindo: A função f : IR → IR será quadrática Exemplo: Seja a função f : IR → IR, dada por

quando for da forma f ( x ) = ax 2 + bx + c, com f ( x ) = − x 2 + 4.


a,.b,.c ∈ IR e a ≠ 0. a = −1 < 0, b=0 e c = 4; Substituindo em
Exemplos: São quadráticas as funções: ∆ = b 2 − 4ac temos ∆ = 16 > 0.
f ( x ) = 3 x 2 − 2 x + 1, onde a = 3, b = −2 e c = 1;  +4
 x′ = = −2
g ( x ) = − x + 3 x + 2, onde a = −1, b = 3 e c = 2;
2 −b± ∆ ±4  −2
x= = ⇒
1 2 1
2a −2  x ′′ = − 4 = 2
h( x ) = x + 5 x, onde a = , b = 5 e c = 0;  −2
2 2
p( x ) = − x 2 − 1, onde a = −1, b = 0 e c = −1;
q ( x ) = x 2 , onde a = 1, b = 0 e c = 0.
Gráfico: o gráfico da função quadrática é uma curva
denominada parábola, que pode ter a concavidade voltada para
cima se a > 0 ou voltada para baixo se a < 0.
1º caso: ∆ > 0 ( f ( x ) tem duas raízes)
i) quando a > 0 ( concavidade voltada para cima)

Exemplo: Seja f : IR → IR, dada por


Observe o gráfico e verifique que:
f ( x ) = x 2 − 4 x + 3.
• D( f ) = IR e Im( f ) = ]− ∞;.4];
a = 1 > 0, b = −4 e c = 3; Substituindo em
• O vértice da parábola localiza-se acima do eixo x.
∆ = b 2 − 4ac temos ∆ = 4 > 0. 2º caso: ∆=0
−b± ∆ 4±2 4+2 i) quando a > 0; ( concavidade voltada para cima)
x= = ⇒ x′ = =3 e
2a 2 2
4−2 Exemplo: Seja a função f : IR → IR, dada por
x ′′ = =1
2
f ( x ) = x 2 − 2 x + 1.
a = 1, b = −2 e c = 1; Substituindo em ∆ = b 2 − 4ac
temos ∆ = 0.
−b± ∆ 2
x= = =1
2a 2

Observe o gráfico e verifique que:


Observe o gráfico e verifique que:
• D( f ) = IR e Im( f ) = [0;. + ∞[;
• D( f ) = IR e Im( f ) = [− 1;. + ∞[ ;
• O vértice da parábola localiza-se no eixo x.
• O vértice da parábola localiza-se abaixo do eixo x.
ii) quando a < 0; (concavidade voltada para baixo)

ii) quando a < 0; (concavidade voltada para baixo) Exemplo à resolver: f (x ) = − x 2


3º caso: ∆ < 0 ( f ( x ) não tem raízes reais)
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i) quando a > 0; (concavidade voltada para cima) Equação de 2º grau em IR, na incógnita x, é toda
Exemplo: Seja a função f : IR → IR, dada igualdade do tipo:

por f ( x ) = 3 x 2 + x + 1. ax 2 + bx + c = 0
ou redutível a esse tipo, onde a, b e c são números reais e
a = 3, b = 1 e c = 1; Substituindo em ∆ = b 2 − 4ac
a é não nulo.
temos ∆ = −11 < 0.
A equação é chamada de 2º grau devido à incógnita
Seu gráfico não corta o eixo dos x, pois não tem raiz real.
x apresentar maior expoente igual a 2 . Quando b ≠ 0 e
As coordenadas do vértice da parábola são dadas por:
c ≠ 0 ( a é sempre não nulo), a equação é chamada de
−b −∆
xv = e yv = completa. Se b = 0 ou c = 0, a equação diz-se incompleta.
2a 4a
O valor da incógnita x, se existir, chama-se raiz ou
solução da equação; é o(s) número(s) que, substituído “no
lugar de x ”, transforma a equação numa igualdade numérica;
o conjunto formado pelas raízes de uma equação chama-se
conjunto-solução da equação e será indicado por S.
Observe o gráfico e verifique que: Exemplos:

• D( f ) = IR 1- Resolver a equação 3 x 2 + 12 = 0.
Im( f ) = [ y v ;. + ∞[ = [0.9166 Κ ;+∞[. − 12
3 x 2 + 12 = 0 ⇒ 3 x 2 = −12 ⇒ x 2 =
3
• O vértice da parábola localiza-se acima do eixo x.
⇒ x 2 = −4,
ii) quando a < 0; (concavidade voltada para baixo)
que é impossível em IR; temos, então: S = φ .
Exemplo: Seja a função f : IR → IR, dada por
x 4
f ( x ) = − x 2 + x − 2. 2- Resolver a equação + = 5.
x − 2 x −1
a = −1, b = 1 e c = −2. Substituindo em ∆ = b 2 − 4ac Observe que para a existência da equação é necessário que os
denominadores sejam diferentes de zero; portanto precisamos
temos ∆ = − 7 < 0.
Seu gráfico não corta o eixo dos x, pois não tem raiz real. ter x ≠ 2 e x ≠ 1.

As coordenadas do vértice da parábola são dadas por: O m.m.c. dos denominadores é (x − 2)(x − 1).
Reduzindo todos os termos ao mesmo denominador, obtemos:
x( x − 1) 4( x − 2 ) 5( x − 2 )( x − 1)
+ =
(x − 2)(x − 1) (x − 2)(x − 1) (x − 2)(x − 1)
Eliminamos o denominador comum e efetuando as operações
indicadas, temos:
x( x − 1) + 4( x − 2 ) = 5( x − 2 )( x − 1)
(
x 2 − x + 4x − 8 = 5 x 2 − x − 2x + 2 )
xv =
−b
, yv =
−∆ (
x 2 + 3x − 8 = 5 x 2 − 3x + 2 )
2a 4a 2 2
x + 3 x − 8 = 5 x − 15 x + 10
Observe o gráfico e verifique que:
x 2 − 5 x 2 + 3 x + 15 x − 8 − 10 = 0
• D( f ) = IR − 4 x 2 + 18 x − 18 = 0
• Im( f ) = ]− ∞;. y v ] = ]− ∞;. − 1,75] 2x 2 − 9x + 9 = 0
• O vértice da parábola localiza-se abaixo do eixo x. Agora, resolvemos a equação de 2º grau

calculando ∆ = b 2 − 4ac
3.8 EQUAÇÕES DE 2º GRAU 2
∆ = (− 9 ) − 4 ⋅ 2 ⋅ 9 = 81 − 72 = 9 e,
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9± 9 9±3 x2 − 4
Portanto: x = = , obtendo-se: Na função f ( x ), devemos ter o quociente 2
2⋅2 4 x −1
9 + 3 12 (que é o radicando) maior ou igual a zero, para que a função

x ′ = = =3
 4 4 esteja definida. Portanto, teremos para resolver uma inequação
 do tipo quociente:
 x ′′ = 9 − 3 = 6 = 3
 4 4 2 x2 − 4
≥0
Como nenhum desses dois valores anulam os denominadores x2 −1
3 
da equação proposta, o conjunto solução é: S =  ;.3.
2 

3.9 INEQUAÇÕES DE 2º GRAU


Inequações de 2º grau são aquelas redutíveis à forma

ax 2 + bx + c > 0, onde a ≠ 0 (ou ≥,. <,. ≤,. ≠ ).


A variação de sinais da função quadrática é a
“ferramenta” indispensável para a resolução destas inequações.
Resolver uma inequação é encontrar o conjunto de
D = {x ∈ IR x ≤ −2 ou − 1 < x < 1 ou x ≥ 2}.
valores para x que satisfaz a desigualdade.

Exemplos:
EXERCÍCIOS
1- Resolver a inequação (x − 1)(x 2
)
− 5x + 6 ≤ 0
1. Esboçar os gráficos das funções abaixo. Em cada uma delas
Para y1 = x − 1, temos a raiz 1 e a seguinte variação de deve figurar: eixo de simetria, vértice e intersecções com os
sinais: eixos coordenados.

a) f (x ) = x 2 ; b) f ( x ) = x 2 − 4;
c) f ( x ) = x 2 − 4 x; d) f ( x ) = − x 2 + x − 2.

Para y 2 = x 2 − 5 x + 6, temos as raízes 2 e 3 e a seguinte


3 x(1 − x )
variação de sinais: 2. (UFBA) A função f (x ) = x− é crescente,
2 4
para todo x pertencente a:
 25   25   5 
a)  − ,.∞  b)  − ,.∞  c)  − ,.∞ 
 16   4   2 
Quadro de sinais:
 5
d)  − ∞,.  e) IR
 4

3. (UFPA) As coordenadas do vértice da função

y = x 2 − 2 x + 1 são:
a) (− 1,.4) b) (1,.2) c) (− 1,.1)
Como queremos y1 ⋅ y 2 ≤ 0, obtemos: d) (0,.1) e) (1,.0 )

S = {x ∈ IR x ≤ 1 ou 2 ≤ x ≤ 3}
4. (UF-São Carlos) Consideremos a função f : IR → IR
x2 − 4
2- Determinar o domínio da função f (x ) = . definida por:
x2 −1
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 x 2 − x + 2,..se..x ≤ 0 8. (UECE) Sejam x1 e x 2 as raízes da equação



f ( x ) = 1,..se..0 < x < 2 2
2 x 2 − 6 x + p − 2 = 0. Se ( x1 + x 2 ) = x1 ⋅ x 2 , então
− x + 2,..se..x ≥ 2
 p é igual a:
Então, podemos afirmar que a imagem dessa função é:
a) 1 b) 3 c) 5 d) 7
a) Im( f ) = {y ∈ IR y ≤ 0} 9. (Mack-SP) Para m < 1, a função definida por

b) Im( f ) = {y ∈ IR y ≤ 0 ou y ≥ 2} y = (m − 1)x 2 + 2 x + 1 tem um máximo em x = 2. A


c) Im( f ) = {y ∈ IR y ≤ 0 ou y = 1 ou y ≥ 2} soma dos zeros da função é:
a) −4 b) − 2 c) 0 d) 2 e) 4
d) Im( f ) = {y ∈ IR y ≥ 2}

e) Im( f ) = IR 10. (F.C. Chagas-BA) Sabe-se que − 2 e 3 são raízes de uma


função quadrática. Se o ponto (− 1,.8) pertence ao gráfico da
5. (UFPB) O gráfico da função
função, então:
1 2 1 1,25
y = f (x ) = − x + x, a) o seu valor máximo é
200 5
b) o seu valor mínimo é 1,25
representado na figura abaixo, descreve a trajetória de um
projétil, lançado a partir da origem. c) o seu valor mínimo é 12,5
d) o seu valor máximo é 12,5
e) o seu valor mínimo é 0,25

11. (FMU/Fiam-SP) Dada a função f ( x ) = ax 2 + bx + c,


Sabendo-se que x e y são dados em quilômetros, a altura
com a < 0 e c > 0, podemos concluir que o gráfico desta
máxima H e o alcance A do projétil são, respectivamente,
função:
a) 2km e 40km b) 40km e 2km
a) intercepta o eixo do x em um único ponto.
c) 2km e 10km d) 10km e 2km
b) é tangente ao eixo horizontal.
e) 2km e 20km
c) não intercepta o eixo do x.
d) é secante ao eixo horizontal e o intercepta em dois pontos de
6. (Fatec-SP) Seja f : IR → IR uma função definida por abscissas, positivas ambas.
f ( x ) = (t − 1)x + tx + 1, t ∈ IR. Os valores de t , para
2
e) corta o eixo horizontal em dois pontos de abscissas positiva
e negativa.
que f tenha duas raízes distintas, satisfazem a sentença:
3
a) ≤t ≤3 b) −4<t <4 c) 0≤t <8 12. (UFPB) A figura abaixo ilustra uma ponte suspensa por
2
estruturas metálicas em forma de arco de parábola.
d) t ≠ 2 e t ≠ 1 e) t ≠ 0 e t ≠ 1

7. (FGV-SP) Os valores de m, para que a equação


x 2 − 3 xm + m 2 + 2 x − 9m + 1 = 0 tenha raízes reais e
iguais, são:

a) m1 = 24 m2 = −5 b) m1 = 0 m2 = 24
24 Os pontos A, B, C , D e E estão no mesmo nível da
c) m1 = 5 m2 = 0 d) m1 = m2 =
5 estrada e a distância entre quaisquer dois consecutivos é 25m.
24 Sabendo-se que os elementos de sustentação são todos
e) m1 = 0 m2 = −
5
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perpendiculares ao plano da estrada e que a altura do elemento 16. (Cescea-SP) Para quais valores de m o trinômio
central CG é 20m, a altura de DH é: 5m
y = x 2 + 5x + é não negativo?
a) 17,5m b) 15,0m c) 12,5m d) 10,0m 4

e) 7,5m a) m≥4 d) m<0


b) m<5
13. (UFPB) Considere a função f : [0,.2] → [0,.3], definida
c) m≥5
por:
 x 2 − 2 x ≥ 0
 x 2 ,...0 ≤ x ≤ 1 17. (Cescem-SP) A solução do sistema  2
f (x ) =  − x + 2 x + 3 > 0
2 x − 1,..1 < x ≤ 2
é:
A função inversa de f está melhor representada no gráfico:
a) 0< x<2
a) d)
b) − 1 < x ≤ 0 ou 2 ≤ x < 3
c) x < −1 ou x > 3
d) 0 < x ≤1
e) n.d.a.

b) e)
18. (F.C. Chagas-BA) Se o número

y = x 2 − (k + 2 )x − k + 1 é estritamente positivo para


qualquer x real, então:
a) −8 < k < 0 b) −8 ≤ k ≤ 0
c) k ≤ −8 e k ≥ 8 d) k < −8 ou k > 8
c)
e) k = −8 ou k = 0

19. (Cescem-SP) Os valores de x que satisfazem a inequação


(x 2
)( )( )
− 2 x + 8 x 2 − 5 x + 6 x 2 − 16 < 0 são:
a) x < −2 ou x > 4 b) x < −2 ou 4 < x < 5
c) − 4 < x < 2 ou x > 4
14. (UFMG) A soma das raízes da equação
d) − 4 < x < 2 ou 3 < x < 4
2 1
+ =2 é e) x < −4 ou 2 < x < 3 ou x > 4
x −1 x − 2
1 9
a) − 3 b) c) 3 d) e) 9 20. (Osec-SP) O domínio da função
3 2
y = 1 − x 2 + x 2 − 1 é:
15. (UFPB) Sejam f ( x ) uma função quadrática e g ( x ) uma a) [− 1,.1] b) {− 1,. + 1}
função afim, tais que f (7 ) − f (1) = g (7 ) − g (1). Se c) ]− ∞,. − 1] ∪ [1,.∞[
h( x ) = f ( x ) − g ( x ) então: d) ]− 1,.1[ e) φ
a) h(0) = h(4) b) h(0) = h(8) c) h(2 ) = h(5) d)

h(4) = h(6) 21. (UF-Viçosa) O conjunto solução da inequação

e) h(6) = h(8) x 2 − 6x + 5
≥ 0 é:
(
(x + 1) x 2 − 7 x + 10 )
a) {x ∈ IR x < −1 ou 2 < x < 5 ou x > 5}
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b) {x ∈ IR − 1 ≤ x < 1 ou 2 < x < 5 ou x > 5} Como 1 + 3 é positivo, o módulo é o próprio número, isto é:

c) {x ∈ IR x ≤ 1 ou x ≥ 5} 1 + 3 = 1 + 3.

d) {x ∈ IR − 1 < x ≤ 1 ou 2 < x < 5 ou x > 5) 2- π − 1;


e) {x ∈ IR − 1 ≤ x ≤ 1 ou 2 ≤ x ≤ 5 ou x ≥ 5} Como π −1 é positivo, o módulo é o próprio número, isto é

22. (U.F. Uberlândia) Dadas as funções reais definidas por π − 1 = π − 1.


f ( x ) = 2 x − 6 e g ( x ) = x 2 + 5 x + 3, pode-se dizer que o
3- 2 − 3;
domínio da função h( x ) = (f ο g )( x ) é:
Como 2 − 3 é negativo, o módulo será o oposto deste
a) {x ∈ IR x ≤ −5 ou x ≥ 0}
valor, isto é, (
2 − 3 = − 2 − 3 = 3 − 2. )
b) {x ∈ IR x ≤ 0}
OBS: Como ∀x ≥ 0,. x ≥ 0 ⇒ x 2 = x .
c) {x ∈ IR x ≥ −5}
Exemplos:
d) {x ∈ IR − 5 ≤ x ≤ 0}
4- (− 5)2 = − 5 = 5;
e) {x ∈ IR − 5 < x < 0}

2
5- (1 − 2 ) 2
= 1 − 2 = 2 − 1.
4+ x
23. (UFPA) O domínio da função y = x éo
2
x − 3x − 4 Gráfico: Vejamos um exemplo para melhor entender
o gráfico de uma função modular.
conjunto:

a) ]− 1;.4]
Exemplo: Esboçar o gráfico da função f ( x ) = x 2 − 1 dando
b) ]− ∞;. − 2] ∪ ]4;. + ∞[
o domínio e a imagem desta
c) [− 2;.1[ ∪ [2;.4[ ∪ {0}
Aplicando a definição de módulo teríamos:
d) ]− ∞;. − 1[ ∪ ]4;. + ∞[ ∪ {0}
 x 2 − 1..se..x 2 − 1 ≥ 0
e) ]− ∞;. − 1[ ∪ ]4;. + ∞[
f (x ) = 
( )
− x 2 − 1 ..se..x 2 − 1 < 0
Portanto o gráfico será:

3.10 FUNÇÃO MODULAR

a) Módulo de um número real


Sendo x ∈ IR, temos
 x..se..x ≥ 0
x =
− x..se..x < 0
Da definição podemos concluir que se o valor que
estiver entre módulo for maior ou igual a zero o resultado será
esse próprio valor (veja os exemplos 1 e 2 ); mas se o valor O domínio da função será: D( f ) = IR.
que estiver entre módulo for negativo o resultado será o oposto A imagem da função será: Im( f ) = IR+
desse valor (veja o exemplo 3 ). Outra maneira de fazer esta questão seria considerar
Exemplos: que quando temos entre módulo, uma função g ( x ), fazemos
1- 1+ 3 ; primeiramente o gráfico de g ( x ), rebatendo em seguida toda
parte que estiver abaixo do eixo x para cima.

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b) Equações modulares x = −3 S = {− 3,.3}
São todas equações que contiverem a incógnita em
módulo num dos membros.
c) Inequações Modulares
O valor da incógnita x se existir, chama-se raiz ou Resolver uma inequação é encontrar o conjunto de
solução da equação; é o número que, substituído “no lugar de valores para x que satisfaz a desigualdade.
x ”, transforma a equação numa igualdade numérica; o Exemplos:
conjunto formado pelas raízes de uma equação chama-se
1- Resolver a inequação 3x + 2 > 5.
conjunto-solução da equação e será indicado por S.
3 x + 2 > 5 ⇒ 31x4+2243
> 5 ou 31x4+22 <
4 3−5
1 2
Exemplos:
(1) 3x + 2 > 5 ⇒ 3x > 5 − 2 ⇒ 3 x > 3 ⇒
1- Resolver a equação 3x − 2 = x − 1.
⇒ x >1
Devemos ter x − 1 ≥ 0 ⇒ x ≥ 1.
(2) 3 x + 2 < −5 ⇒ 3 x < −5 − 2 ⇒ 3 x < −7
Aplicando-se a definição, vem:
7
3x − 2 = + (x − 1) ou 3x − 2 = −( x − 1) ⇒x<−
3
3x − 2 = x − 1 3x − 2 = − x + 1 De acordo com (1) ∪ (2), verificamos que a solução é
2x = 1 4x = 3 constituída por todos os x que são maiores que 1 ou menores
1 3 7
x= x= que − .
2 4 3
Como x ≥ 1, temos S = φ .  7 1
Ou seja, S =  x ∈ IR x < − ou x > 
2- Resolver a equação x − 2 = 3 − 2x .  3 1

x − 2 = 3 − 2 x ⇔ 1x −442 2= 34−432 x ou 2- Resolver a inequação 1 < x − 2 < 5.


1
(1) 1 < x − 2 ⇒ x − 2 > 1 ⇔ x − 2 > 1 ou
x − 2 = −(3 − 2 x )
1 4 42 4 43 x − 2 < −1
2

(1) x − 2 = 3 − 2x ⇒ x + 2x = 3 + 2 ⇒ x − 2 >1⇒ x > 3 ou x − 2 < −1 ⇒ x < 1


5 Logo: S1 = {x ∈ IR x < 1 ou x > 3}.
⇒ 3x = 5 ⇒ x =
3
(2) x − 2 < 5 ⇔ −5 < x − 2 < 5
(2) x − 2 = −(3 − 2 x ) ⇒ x − 2 = −3 + 2 x ⇒
− 5 < x − 2 < 5 ⇒ −5 + 2 < x < 5 + 2 ⇒ −3 < x < 7
⇒ x − 2 x = −3 + 2 ⇒ − x = −1 ⇒ x = 1
Logo: S 2 = {x ∈ IR − 3 < x < 7}.
 5
S = 1,. 
 3 Fazendo S = S1 ∩ S 2 temos:

3- Resolver a equação
2
x + 2 x − 15 = 0. S = {x ∈ IR − 3 < x < 1 ou 3 < x < 7}

Para resolver esse tipo de equação, usaremos um artifício de


cálculo: uma variável auxiliar, como, por exemplo, y. EXERCÍCIOS
Assim, fazemos x = y, com y ≥ 0, e teremos:
1. (F.C. Chagas-BA) O maior valor assumido pela função
2
y + 2 y − 15 = 0 y = 2− x−2 é
∆ = 64 y ′ = 3 e y ′′ = −5 a) 1 d) 4
Mas y ′′ = −5 não serve, pois devemos ter y ≥ 0 b) 2 e) ∞
Daí temos: x = y ⇒ x = 3 ⇔ x = 3 ou c) 3

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2. (PUC-SP) A equação 2 x − 1 = 5 admite: 9. (FGV-SP) O domínio da função f (x ) = x + 2 é:


a) duas raízes positivas. a) x ≤ −2 b) x≠0
b) duas raízes negativas.
c) o campo real d) x≥2
c) uma raiz positiva e outra negativa.
e) nenhuma das anteriores
d) somente uma raiz real e positiva.
10. (UFOP-MG) O domínio da função real f , definida por
e) somente uma raiz real e negativa.
3. (UCS-RS) O conjunto solução da equação 1
f (x ) = , é o conjunto dos números reais tais
2 2x − 5 − 3
x + 3 x − 4 = 0 é:
que:
a) {1} b) {− 1,.1} c) {4} d) {1,.4} e) {− 1,.1,.4}
a) x < 1 ou x > 4 b) 1 < x<4
c) x ≠1 e x ≠ 4 d) x ≤ 1 ou x ≥ 4
2x − 1
4. (UFGO) Os zeros da função f ( x ) = − 3 são: e) 1≤ x ≤ 4
5
a) −7 e −8 b) 7 e −8 c) 7 e8 11. (ITA-SP) Considere as seguintes funções:
d) −7 e 8 e) n.d.a.
7 1
f (x ) = x − e g ( x ) = x − , definidas ∀x ∈ IR.
2

2 4
5. (UFBA) O conjunto solução da equação
Então, a respeito da solução da inequação
x − 3 + x − 2 = 5 é um subconjunto de: (g ο f )(x ) > (g ο f )(x ), podemos afirmar que:
a) Z ∗ b) Q− c) IR − Q d) Q ∗ e) Z + a) nenhum valor de x real é solução.
b) se x < 3, então x é solução.
6. (UECE) Sejam Z o conjunto dos números inteiros, 7
c) se x> , então x é solução.
{ }
S = x ∈ Z ;.x − 3 x + 2 = 0 e T = {x ∈ Z ;. x − 1 < 3}.
2
2
O números de elementos do conjunto T − S é: d) se x > 4, então x é solução.
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) se 3 < x < 4, então x é solução.

7. (Mack-SP) O conjunto solução de 1< x −3 < 4 é o


conjunto dos números x tais que:
a) 4 < x < 7 ou − 1 < x < 2
b) − 1 < x < 7 ou − 3 < x < −1
c) − 1 < x < 7 ou 2 < x < 4
d) 0< x<4
e) − 1 < x < 4 ou 2 < x < 7

8. (FEI-SP) Se x + 1 ≤ 2 x − 3 , então:

2 2
a) x≥ b) x≤ ou x ≥ 4
3 3
c) x ≤ 0 ou x ≥ 3
d) não existe x ∈ IR que satisfaça a desigualdade.
3
e) 0≤ x≤
3

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