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DIA INTERNACIONAL

DA
BIODIVERSIDADE
BIOVIDERSIDADE, O QUE É ?

Biodiversidade ou diversidade biológica


(do grego bios, isto é, vida)

é a diversidade da natureza viva.


Desde 1989, o termo e conceito tem adquirido largo
uso, devido à preocupação crescente com a extinção
observado nas últimas décadas de muitas espécies vivas.
BIOVIDERSIDADE, O QUE É ?
 Tem a ver com a variedade de vida no
planeta Terra:
– variedade genética dentro das populações
e espécies,
– variedade de espécies da flora, da fauna, de
fungos macroscópicos e de microrganismos,
– variedade de funções ecológicas
desempenhadas pelos organismos nos
ecossistemas;
– variedade de comunidades, habitats e
ecossistemas formados pelos organismos.

Inclui a totalidade dos recursos vivos ou biológicos e dos recursos


genéticos e seus componentes.
A biodiversidade traduz-se na quantidade de espécies de
seres vivos existentes no planeta.

Ainda se conhece pouco sobre a biodiversidade do planeta.


Calcula-se que existam entre 10 a 20 milhões de espécies, das quais só
10% estão estudadas a nível científico!
 

A diversidade biológica papel


apresenta um
fundamental para a nossa espécie,
uma vez que aproximadamente 40% da economia
mundial e 80% das necessidades dos povos
dependem dos recursos biológicos.

Devido essencialmente a actividades humanas


(agricultura, a pesca, a indústria, os transportes e a
ecossistemas e
urbanização) observa-se que os
as espécies se encontram, a um nível
global, cada vez mais ameaçadas.

Esta tendência pode vir profundas


a ter
implicações no desenvolvimento
económico e social, pois é frequentemente
acompanhada por profundas alterações ambientais.

O conceito de conservação da natureza tem


vindo a evoluir no sentido de manutenção da
biodiversidade.
O principal impacto da perda da biodiversidade é a extinção das
espécies de forma irrecuperável.

O Homem é o principal responsável da


perda da biodiversidade.
As espécies têm sido exterminadas de maneira muito rápida pela acção
humana, com uma taxa de extermínio 50 a 100 vezes superior aos
índices de extinção por causa natural.
O Azevinho é um arbusto que está em Azevinho
riscos de desaparecer devido ao hábito de (Ilex aquifolium)
colher ramos para as ornamentações no
Natal e por não ter grande valor
comercial.
Plantar um exemplar no nosso jardim é
um acto que ajuda a evitar a extinção
desta espécie.
Causas da perda da biodiversidade

1. Eliminação ou alteração do habitat pelo homem para construção de


casas ou para actividades agropecuárias. Em média, 90% das
espécies extintas acabaram em consequência desta destruição;
2. Sobre-exploração comercial;
3. Poluição das águas, solo e ar;
4. Introdução de espécies exóticas - ameaçam os locais por predação,
competição ou alteração do habitat natural.
Oito espécies da flora portuguesa em perigo de extinção
18.05.2009
Oito plantas, das quais sete só existem em Portugal, estão classificadas como
espécies "em perigo crítico" de extinção, segundo o Plano Nacional de
Conservação da Flora em Perigo. (…)
O relatório final da primeira fase deste plano (Março de 2007) indica que sete
destas espécies só existem em Portugal: corriola do Espichel (Convolvulus
fernandesii), Linaria ricardoi, narciso do Mondego (Narcisus scaberulus),
miosótis-das-praias (Omphalodes kuzinskyanae), diabelha do Algarve
(Plantago algarbiensis), diabelha do Almograve (Plantago almogravensis)
e álcar do Algarve (Tuberaria major). A oitava planta, conhecida como
trevo-de-quatro-folhas (Marsilea quadrifolia), existe em vários países, mas
tem vindo a regredir em Portugal.
Todas estas espécies ocupam uma área de distribuição reduzida, sendo o
principal objectivo deste projecto contribuir para a sua conservação. (…)
A biodiversidade é uma necessidade: o futuro bem-estar de toda a
humanidade depende da forma como "administrarmos" a Terra.

Quando exploramos desenfreadamente os recursos vivos, estamos a


ameaçar a nossa própria sobrevivência.
Um ecossistema equilibrado…
o Garante um sistema de suporte da vida,
através da reciclagem dos elementos
essenciais, como o carbono, o oxigénio e o
azoto.
o Mitiga a poluição, protege os lençóis de água
e combate a erosão dos solos. Actua como
um tampão relativamente às variações do
clima, protegendo-nos de catástrofes.
o As culturas agrícolas para alimentação
dependem de novo material genético
existente na natureza, para que as culturas se
mantenham saudáveis e produtivas.
o Os oceanos garantem a produção de
oxigénio e o consumo de dióxido de carbono
e contêm uma grande abundância de
recursos alimentares.
o Fornece muitas das substâncias químicas
puras extraídas de seres vivos são usadas na
indústria farmacêutica em todo o mundo.
Algumas destas substâncias mostram
propriedades que estão na base de novos
tratamentos.
o Fonte de receita nas actividades recreativas:
observação de aves, pesca desportiva, visita
a parques naturais, circuitos pedestres, etc.
A poluição da água e da atmosfera não
têm fronteiras nacionais. As emissões
de um país fazem sentir os seus efeitos
nos países vizinhos.

Talvez a maior ameaça à vida na Terra


sejam as alterações globais do clima.
O aumento da concentração de dióxido de
carbono e de outros gases responsáveis pelo
efeito de estufa, combinado com a depleção
da camada de ozono, está a ter efeitos
climáticos notórios.

As consequências para muitas espécies


selvagens e ecossistemas, assim como para as
populações humanas, podem ser
catastróficas. O aquecimento global pode
alterar as aptidões agrícolas dos solos, a
resistência das culturas e a inundação das
zonas costeiras, entre outros danos.

As espécies serão forçadas a migrar, para


tentarem manter as suas condições
óptimas, mas o ritmo das alterações
será demasiado rápido para permitir
a adaptação.
A uma escala global, pode causar
conflitos internacionais sobre
a água, os solos e outros recursos
naturais.
Tais conflitos ambientais levam,
muitas vezes, a migrações
maciças de pessoas, criando
tensões nos orçamentos nacionais,
nas infra-estruturas públicas e nas
relações internacionais.
Se a pressão do Homem sobre os recursos naturais se mantiver ou intensificar, a
taxa de extinção das espécies não vai parar de aumentar.
Apesar de se começar a definir uma consciência global sobre a
importância da biodiversidade, acções concretas são
necessárias e urgentes, para que o caminho que hoje se trilha não
conduza a um beco sem saída.
http://www1.ci.uc.pt/invasoras/

http://portal.icnb.pt/ICNPortal/vPT2007/

http://www.naturlink.pt/

Grupo 520

http://www.icn.pt/pnc_flora_perigo/

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