Trabalho destinado a ser impresso e a ser exposto em forma convencional. Elaborado pela Biblioteca Escolar da Escola Secundária com 3.º Ciclo da Mealhada, em colaboração com o Grupo 520, foi o contributo para o dia 22 de Abril de 2009. Com algumas modificações, colocamos à disposição de todos aqueles que quiserem dele disfrutar neste 22 de Abril de 2010.
Trabalho destinado a ser impresso e a ser exposto em forma convencional. Elaborado pela Biblioteca Escolar da Escola Secundária com 3.º Ciclo da Mealhada, em colaboração com o Grupo 520, foi o contributo para o dia 22 de Abril de 2009. Com algumas modificações, colocamos à disposição de todos aqueles que quiserem dele disfrutar neste 22 de Abril de 2010.
Direitos autorais:
Attribution Non-Commercial (BY-NC)
Formatos disponíveis
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Trabalho destinado a ser impresso e a ser exposto em forma convencional. Elaborado pela Biblioteca Escolar da Escola Secundária com 3.º Ciclo da Mealhada, em colaboração com o Grupo 520, foi o contributo para o dia 22 de Abril de 2009. Com algumas modificações, colocamos à disposição de todos aqueles que quiserem dele disfrutar neste 22 de Abril de 2010.
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Desde 1989, o termo e conceito tem adquirido largo uso, devido à preocupação crescente com a extinção observado nas últimas décadas de muitas espécies vivas. BIOVIDERSIDADE, O QUE É ? Tem a ver com a variedade de vida no planeta Terra: – variedade genética dentro das populações e espécies, – variedade de espécies da flora, da fauna, de fungos macroscópicos e de microrganismos, – variedade de funções ecológicas desempenhadas pelos organismos nos ecossistemas; – variedade de comunidades, habitats e ecossistemas formados pelos organismos.
Inclui a totalidade dos recursos vivos ou biológicos e dos recursos
genéticos e seus componentes. A biodiversidade traduz-se na quantidade de espécies de seres vivos existentes no planeta.
Ainda se conhece pouco sobre a biodiversidade do planeta.
Calcula-se que existam entre 10 a 20 milhões de espécies, das quais só 10% estão estudadas a nível científico!
A diversidade biológica papel
apresenta um fundamental para a nossa espécie, uma vez que aproximadamente 40% da economia mundial e 80% das necessidades dos povos dependem dos recursos biológicos.
Devido essencialmente a actividades humanas
(agricultura, a pesca, a indústria, os transportes e a ecossistemas e urbanização) observa-se que os as espécies se encontram, a um nível global, cada vez mais ameaçadas.
Esta tendência pode vir profundas
a ter implicações no desenvolvimento económico e social, pois é frequentemente acompanhada por profundas alterações ambientais.
O conceito de conservação da natureza tem
vindo a evoluir no sentido de manutenção da biodiversidade. O principal impacto da perda da biodiversidade é a extinção das espécies de forma irrecuperável.
O Homem é o principal responsável da
perda da biodiversidade. As espécies têm sido exterminadas de maneira muito rápida pela acção humana, com uma taxa de extermínio 50 a 100 vezes superior aos índices de extinção por causa natural. O Azevinho é um arbusto que está em Azevinho riscos de desaparecer devido ao hábito de (Ilex aquifolium) colher ramos para as ornamentações no Natal e por não ter grande valor comercial. Plantar um exemplar no nosso jardim é um acto que ajuda a evitar a extinção desta espécie. Causas da perda da biodiversidade
1. Eliminação ou alteração do habitat pelo homem para construção de
casas ou para actividades agropecuárias. Em média, 90% das espécies extintas acabaram em consequência desta destruição; 2. Sobre-exploração comercial; 3. Poluição das águas, solo e ar; 4. Introdução de espécies exóticas - ameaçam os locais por predação, competição ou alteração do habitat natural. Oito espécies da flora portuguesa em perigo de extinção 18.05.2009 Oito plantas, das quais sete só existem em Portugal, estão classificadas como espécies "em perigo crítico" de extinção, segundo o Plano Nacional de Conservação da Flora em Perigo. (…) O relatório final da primeira fase deste plano (Março de 2007) indica que sete destas espécies só existem em Portugal: corriola do Espichel (Convolvulus fernandesii), Linaria ricardoi, narciso do Mondego (Narcisus scaberulus), miosótis-das-praias (Omphalodes kuzinskyanae), diabelha do Algarve (Plantago algarbiensis), diabelha do Almograve (Plantago almogravensis) e álcar do Algarve (Tuberaria major). A oitava planta, conhecida como trevo-de-quatro-folhas (Marsilea quadrifolia), existe em vários países, mas tem vindo a regredir em Portugal. Todas estas espécies ocupam uma área de distribuição reduzida, sendo o principal objectivo deste projecto contribuir para a sua conservação. (…) A biodiversidade é uma necessidade: o futuro bem-estar de toda a humanidade depende da forma como "administrarmos" a Terra.
Quando exploramos desenfreadamente os recursos vivos, estamos a
ameaçar a nossa própria sobrevivência. Um ecossistema equilibrado… o Garante um sistema de suporte da vida, através da reciclagem dos elementos essenciais, como o carbono, o oxigénio e o azoto. o Mitiga a poluição, protege os lençóis de água e combate a erosão dos solos. Actua como um tampão relativamente às variações do clima, protegendo-nos de catástrofes. o As culturas agrícolas para alimentação dependem de novo material genético existente na natureza, para que as culturas se mantenham saudáveis e produtivas. o Os oceanos garantem a produção de oxigénio e o consumo de dióxido de carbono e contêm uma grande abundância de recursos alimentares. o Fornece muitas das substâncias químicas puras extraídas de seres vivos são usadas na indústria farmacêutica em todo o mundo. Algumas destas substâncias mostram propriedades que estão na base de novos tratamentos. o Fonte de receita nas actividades recreativas: observação de aves, pesca desportiva, visita a parques naturais, circuitos pedestres, etc. A poluição da água e da atmosfera não têm fronteiras nacionais. As emissões de um país fazem sentir os seus efeitos nos países vizinhos.
Talvez a maior ameaça à vida na Terra
sejam as alterações globais do clima. O aumento da concentração de dióxido de carbono e de outros gases responsáveis pelo efeito de estufa, combinado com a depleção da camada de ozono, está a ter efeitos climáticos notórios.
As consequências para muitas espécies
selvagens e ecossistemas, assim como para as populações humanas, podem ser catastróficas. O aquecimento global pode alterar as aptidões agrícolas dos solos, a resistência das culturas e a inundação das zonas costeiras, entre outros danos.
As espécies serão forçadas a migrar, para
tentarem manter as suas condições óptimas, mas o ritmo das alterações será demasiado rápido para permitir a adaptação. A uma escala global, pode causar conflitos internacionais sobre a água, os solos e outros recursos naturais. Tais conflitos ambientais levam, muitas vezes, a migrações maciças de pessoas, criando tensões nos orçamentos nacionais, nas infra-estruturas públicas e nas relações internacionais. Se a pressão do Homem sobre os recursos naturais se mantiver ou intensificar, a taxa de extinção das espécies não vai parar de aumentar. Apesar de se começar a definir uma consciência global sobre a importância da biodiversidade, acções concretas são necessárias e urgentes, para que o caminho que hoje se trilha não conduza a um beco sem saída. http://www1.ci.uc.pt/invasoras/