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Da mesma forma que a sociedade industrial coexistiu durante várias décadas com a
sociedade agrária que a precedeu, a sociedade em rede mistura-se, nas suas formas, nas
suas instituições e nas suas vivências, com os tipos de sociedade de onde ela própria
emergiu. Quando a partir dos anos 90, a Internet e outros sistemas de comunicação
passam a ser um elemento chave no sistema empresarial, assiste-se a um salto histórico
na produtividade, com as respectivas mudanças de paradigmas tecnológicos,
organizacionais, etc. É aqui, e recorrendo novamente a Castells, que nasce a Nova
Economia, na qual diariamente acordamos, trabalhamos, aprendemos e criamos riqueza.
Que sustenta uma sociedade contraditória e em transição, na qual a inovação científica de
ponta nas áreas da saúde e da alimentação vive a par da doença e da pobreza extrema.
A Nova Economia exige novas competências e agentes empreendedores e proactivos,
capazes de, pelo conhecimento, induzir na sociedade dinâmicas de distinção e qualificação.
Os actores/cidadãos nesta nova Sociedade em Rede deverão assumir o seu Capital de
Relacionamento com todos os seus interlocutores, nomeadamente do ponto de vista da
consolidação de projectos colaborativos, inseridos em redes mais ou menos alargadas. Está
provado que as relações de ensino/aprendizagem e
os projectos baseados na cooperação em rede são
importantes para obter valor acrescentado na criação Outros Ângulos
e na transferência do conhecimento, sendo que as
Redes de aprendizagem
redes concentrando saberes complementares e
multidisciplinares, e promovendo conhecimento tácito Para Troca
e explícito. Rede de Centros de Recursos
em Conhecimento
É assim vital o aproveitamento e potenciação das
Redes de Cooperação
vantagens da sociedade em rede, tendo vindo a
generalizar-se nos últimos anos os conceitos e as Programa Leonardo da Vinci,
projecto e-Tutors Portal
práticas de eGovernance, eHealth e eLearning ,
conceitos que devem ser materializados nas Bloco de Notas
sociedades europeias e essenciais para a
Acções, Seminários, Encontros
transformação e modernização do sector público.
Ler & Ver
Entendendo que continua a ser necessária a Recursos e Notícias
discussão em torno das competências necessárias à
produção e gestão do conhecimento em rede,
Segundo van Harmelen, Mark (August 2006) - Ravid R., Raefali S., (2005). Asynchronous
Personal Learning Environments - Discussion Groups as Small World and
a aprendizagem em rede consiste num grupo Scale Free Network, http://
de conceitos que se enquadram no www.firstmonday.org/issues/issue9_9/ravid/
conectivismo, que se manifestam segundo index.html August 10, 2005
oito princípios:
Siemens, George: Connectivism A Learning
• Princípio 1: A aprendizagem e o Theory for the Digital Age
conhecimento suportam-se na http://www.elearnspace.org/Articles/
diversidade de opiniões. connectivism.htm , December 12, 2004
O Projecto “Centro de Recursos em Conhecimento” previsto em1997 pelo Decreto-Lei n.º 115/97
de 12 de Maio e Despacho n.º11052/97 de 11 de Novembro, iniciou-se em 1999 na sequência do
Despacho n.º14160/99 (2ª Série) de 24 de Julho, que aprovou o regulamento específico da acção
“Centros de recursos em conhecimentos” da Medida nº. 1, “Acções gerais”, do Programa de
Assistência Técnica, Subprograma FSE, este projecto visava “criar as condições necessárias a um
amplo e eficaz acesso à informação e ao conhecimento, contribuindo para apoio à educação, às
organizações do trabalho e à realização de projectos individuais de formação e para o combate à
info-exclusão”, promovendo o financiamento necessário à “criação de uma Rede de Centros de
Recursos em Conhecimento (RCRC), enquanto sistema não formal de apoio à educação e à
realização de projectos individuais de formação e rede de animação dos processos de construção
de conhecimento, que contribuirá certamente para o reforço das árvores de competências,
enquanto factores de competitividade das pessoas e das organizações.”
A RCRC surge, neste contexto, como forma de partilha de recursos e serviços entre os seus
membros, tendo em vista o apoio aos profissionais de formação e das entidades formadoras no
processo de aprofundamento e aquisição de novas competências exigidas na Sociedade da
Informação e do Conhecimento, aumentando-se, deste modo, a capacidade de produção de
informação distribuída.
Em 31 de Dezembro de 2007 contava com cerca de 42000 registos bibliográficos, 74700 registos
de exemplar e 46800 registos de autoridade.
Espera-se, pois, um novo impulso neste projecto, que, sendo um projecto inovador, ainda em
construção, que se mantém actual, exige da parte de todos os intervenientes, instituições e
profissionais, vontade de partilhar conhecimentos, recursos e saberes, porque isoladamente
ninguém sobrevive na era da globalização.
Uma das atribuições do Instituto do Emprego e Formação Profissional, I.P. (IEFP.I.P.) consiste em
actividades de cooperação técnica desenvolvidas com organizações nacionais e internacionais no
domínio da formação profissional, concretizadas através das respectivas unidades orgânicas,
centrais e regionais, que asseguram INICIATIVAS, PROGRAMAS, PROJECTOS, REDES e demais
áreas de competência do IEFP, I.P.
Integrado na estrutura Central do IEP, I.P., no Departamento de Formação Profissional, o Centro
Nacional de Qualificação de Formadores (CNQF) divulga e dissemina práticas de Elearning, em
Redes Nacionais e Europeias para a Educação/Formação e Comunidades de Prática virtuais de
e.learning, onde é possível integrar resultados das discussões e partilha de boas Práticas que
contribuem para a regulação destas Actividades e construção de conhecimento. As redes são
espaços privilegiados para a troca de ideias.
REDE EXEMPLO
Em 2002 surge por iniciativa desta Associação Europeia, um projecto Inovador, a REDE de
cooperação transnacional EXEMPLO, suportada na Internet e aproveitando as potencialidades
das novas tecnologias de informação e comunicação (TIC), constituiu-se como um espaço
privilegiado para a colocação e consequentemente a partilha de PRÁTICAS exemplares, por parte
dos diferentes estados membro, indivíduos e entidades representativas de educação/formação
que disponibilizaram nesta rede as suas práticas, utilizando ainda a plataforma tecnológica para
informar, comunicar, colaborar e cooperar através de Comunidades, da colocação de dúvidas,
questões e respostas e do desenvolvimento de Projectos europeus nos domínios da educação e
formação profissional.
Qualquer profissional pode integrar a rede EXEMPLO E USUFRUIR DESTE ESPAÇO informativo e
COLABORATIVO de DIMENSÃO EUROPEIA, MEDIANTE INSCRIÇÃO, AUTORIZAÇÃO E
ATRIBUIÇÃO DE PASSWORD, COM AS QUAIS PODE ACEDER MEDIANTE LOGIN NO
ENDEREÇO DA MESMA NA INTERNET e mais recentemente em http://evta-portal.emd.be/wps/
portal .
Portal da AEFP/EVTA
Antonieta Romão
Técnica Superior Consultora IEFP, I.P.
Representa o CNQF na AEFP/EVTA
antonieta.romao@iefp.pt
A Formação a que respeita esta acção visa dotar os formadores com os conhecimentos necessários para:
- Registar, tratar e integrar elementos de imagem nos seus documentos;
- Conceber os seus materiais didácticos tendo em conta a estética gráfica e o impacto visual,
de forma a tornar mais aliciante e aumentar a eficiência dos seus materiais pedagógicos.
Pré-requisitos - Conhecimentos de informática na óptica do utilizador.
Blog do curso: http://recursosdidacticos.blogspot.com/
A Formação a que respeita esta acção visa dotar os formadores com os conhecimentos necessários para:
- Facilitar a criação de materiais pedagógicos específicos, desenvolvidos pelo próprio formador, que sejam aliciantes, !
fáceis de utilizar e que integrem vários tipos de conteúdos tais como: desenhos, fotografias, imagem animada, vídeo
e áudio.
- As apresentações concebidas devem incluir um bloco de auto-avaliação, integrado na própria apresentação ou com
hiperligação a outro ficheiro em PowerPoint.
Pré-requisitos - Conhecimentos de informática na óptica do utilizador e de PowerPoint.
A Formação a que respeita esta acção visa dotar os formadores com os conhecimentos necessários para:
- Registar, tratar e integrar elementos de imagem nos seus documentos;
- Conceber os seus materiais didácticos tendo em conta a estética gráfica e o impacto visual, de forma a ! !
!tornar mais aliciante e aumentar a eficiência dos seus materiais pedagógicos.
Pré-requisitos - Conhecimentos de informática na óptica do utilizador.
A Formação a que respeita esta acção visa dotar os formadores com os conhecimentos necessários para:
- Identificar e utilizar as ferramentas disponíveis na Internet para pesquisa e elaboração de conteúdos.
- Realizar trabalho colaborativo recorrendo a ferramentas gratuitas disponíveis na Internet.
Pré-requisitos - Conhecimentos de informática na óptica do utilizador.
02 a 06 de Junho 06 a 10 de Outubro
As acções de formação do CANT são gratuitas. Decorrem em horário laboral, de 2ª a 6ª feira, das 09h30 às 17h30.
A oferta formativa é válida para renovação do CAP.
Os cursos são ministrados em ambiente Windows XP e com o Office 2003 e Adobe Photoshop CS2.
Mais informações e ficha de inscrição no site do IEFP.
Objectivos e calendarização dos cursos do IEFP/CNQF/CANT para 2008!
Locais de realização:
Componente presencial - no IEFP, IP/Departamento de Formação/CNQF, Rua de Xabregas, 52, Lisboa;
Componente a distância - online síncrona e assíncrona, na internet e em auto-estudo.
Este Encontro pretende reunir pela 1ª vez os formadores (prioritariamente da Rede do IEFP) de
áreas de formação que envolvem referenciais de formação, saídas profissionais ou perfis
profissionais tais como: Animador/a Sociocultural; Técnico/a Especialista em Intervenção
Comunitária; Assistente Familiar e de Apoio à Comunidade; Agente em Geriatria…
Pretende abordar temas ligados aos Cuidados Humanos Básicos – Higiene, Apresentação
Pessoal, Alimentação, Mobilidade; Velhice – Ciclo Vital e Aspectos Sociais; Animação no Domicílio
e em Instituições; Intervenção Sócio-cultural.
Atitude e Desempenho
Recurso pedagógico de auto-formação e desenvolvimento de
competências na área de "Atitude e Desempenho", dirigido, em especial,
aos formadores e formandos dos Serviços Prisionais, podendo, no
entanto, ser utilizado por outros grupos profissionais. É composto por:
manual do formador; manual do formando e guião de videograma
constituído por seis cenas inspiradas no dia-a-dia dos Estabelecimentos
Prisionais. Link para suporte digital
Comportamento Relacional
Recurso pedagógico de auto-formação e desenvolvimento de
competências na área do "Comportamento Relacional", dirigido, em
especial, aos formadores e formandos dos Serviços Prisionais, podendo,
no entanto, ser utilizado por outros grupos profissionais. É composto
por: manual do formador; manual do formando e guião de videograma
constituído por seis cenas inspiradas no dia-a-dia dos Estabelecimentos
Prisionais. Link para suporte digital
• Gestão da Formação
• Concepção e Produção de Materiais para Auto-Estudo
• Animação de Grupos em Formação
• Avaliação das Aprendizagens
• Para uma Cidadania Activa: a Igualdade de Homens e Mulheres
• Técnicas de Avaliação na Formação
• Utilização Pedagógica de Imagens Digitais
• Sistemas e Metodologias de Formação Profissional em Portugal • 1960-2003
• Exploração Pedagógica de Recursos Didácticos – do Audiovisual ao Multimédia
• Desenvolvimento de Recursos Formativos para a Internet – WebQuest
• Da Expressão Dramática à Comunicação
• Métodos e Estratégias de Formação
• Utilização do PowerPoint para o Desenvolvimento de Produtos Interactivos para a Formação.