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Newsletter Março de 2008 • Sobre esta edição

Produzir e gerir conhecimento em rede


A inevitabilidade do século XXI
A sociedade actual é uma sociedade em rede, realidade que no nosso quotidiano se
impõe e reforça, potenciada pela massificação do uso da INTERNET. O processo de
informação passou a estar na base da organização de sociedade e a sociedade em rede
difunde-se à escala global. Por definição, a sociedade em rede é universal.
Embora não seja a sua fonte, a Internet é um elemento crucial para o respectivo
desenvolvimento, constituindo a infraestrutura de comunicação através da qual se
constituem novas relações entre pessoas e actividades. O sociólogo Manuel Castells,
afirmou que a Internet tornou-se um espaço social de trabalho, de interacção, mas
também de liberdade e de organização de espaços livres. Actualmente, a tendência é a
autocomunicação em massa, conceito introduzido na obra de Castells e consubstanciada
em fenómenos como o YouTube. Ou seja, cada um de nós pode transmitir para milhões.

Da mesma forma que a sociedade industrial coexistiu durante várias décadas com a
sociedade agrária que a precedeu, a sociedade em rede mistura-se, nas suas formas, nas
suas instituições e nas suas vivências, com os tipos de sociedade de onde ela própria
emergiu. Quando a partir dos anos 90, a Internet e outros sistemas de comunicação
passam a ser um elemento chave no sistema empresarial, assiste-se a um salto histórico
na produtividade, com as respectivas mudanças de paradigmas tecnológicos,
organizacionais, etc. É aqui, e recorrendo novamente a Castells, que nasce a Nova
Economia, na qual diariamente acordamos, trabalhamos, aprendemos e criamos riqueza.
Que sustenta uma sociedade contraditória e em transição, na qual a inovação científica de
ponta nas áreas da saúde e da alimentação vive a par da doença e da pobreza extrema.
A Nova Economia exige novas competências e agentes empreendedores e proactivos,
capazes de, pelo conhecimento, induzir na sociedade dinâmicas de distinção e qualificação.
Os actores/cidadãos nesta nova Sociedade em Rede deverão assumir o seu Capital de
Relacionamento com todos os seus interlocutores, nomeadamente do ponto de vista da
consolidação de projectos colaborativos, inseridos em redes mais ou menos alargadas. Está
provado que as relações de ensino/aprendizagem e
os projectos baseados na cooperação em rede são
importantes para obter valor acrescentado na criação Outros Ângulos
e na transferência do conhecimento, sendo que as
Redes de aprendizagem
redes concentrando saberes complementares e
multidisciplinares, e promovendo conhecimento tácito Para Troca
e explícito. Rede de Centros de Recursos
em Conhecimento
É assim vital o aproveitamento e potenciação das
Redes de Cooperação
vantagens da sociedade em rede, tendo vindo a
generalizar-se nos últimos anos os conceitos e as Programa Leonardo da Vinci,
projecto e-Tutors Portal
práticas de eGovernance, eHealth e eLearning ,
conceitos que devem ser materializados nas Bloco de Notas
sociedades europeias e essenciais para a
Acções, Seminários, Encontros
transformação e modernização do sector público. 
Ler & Ver
Entendendo que continua a ser necessária a Recursos e Notícias
discussão em torno das competências necessárias à
produção e gestão do conhecimento em rede,

1 Departamento de Formação Profissional - Centro Nacional de Qualificação de Formadores


Newsletter Março de 2008 • Sobre esta edição
nomeadamente ao serviço de uma política de Aprendizagem ao Longo da Vida e da Formação de
Formadores, dedicamos o primeiro número de 2008 desta newsletter a este tema. Apresenta-se
assim um texto do José Lencastre que enquadra e problematiza a questão, duas boas práticas
nesta matéria, o Portal eFormadores do CENFIM e a Rede de Centros de Recursos em
Conhecimento (CRC) - projecto da iniciativa do ex-IQF que, face à respectiva extinção, se
encontra actualmente sedeado no IEFP/CNQF - um instrumento fundamental ao nível europeu
para a difusão e partilha de conhecimento e saber no domínio da Gestão sustentada de Recursos
Humanos, da Aprendizagem ao Longo da Vida e da Formação de Formadores, o Portal da EVTA -
European Vocational Training Association. Esperamos que este número cumpra o seu objectivo,
encontrando-nos abertos a críticas e sugestões que permitam melhorar o nosso trabalho.

Por Ana Cristina Paulo


Directora do CNQF
ana.paulo@iefp.pt

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Redes de Aprendizagem
Newsletter Março de 2008 • Outros ângulos
Diz que é uma espécie de rede. que se lhe dê corpo e operacionalidade. Com
A Internet para alguns é conhecida como a estes princípios em mente posicionem-se na
rede das redes. O que lhe é característico é a Internet e implementem (com qualquer das
possibilidade de interligar informação e ferramentas de que dispomos) recursos
possibilitar aos utilizadores “navegarem” de formativos ou informativos para os nossos
forma fácil e rápida de uns pontos para outros alunos e formandos: seremos capazes de
onde encontram novos elementos de formar melhor, mais pessoas, mais distantes e
informação. Em duas palavras, saliento a com melhor qualidade e objectividade.
excelência na conectividade e acessibilidade
ao conhecimento e informação, que estão a Já assistimos a isso no dia-a-dia no contexto
colocar em causa os modelos de dos sistemas relacionados com o
comunicação que numa data passada, entretenimento (televisão, telemóvel, etc.), não
entendemos como revolucionários. A evolução estávamos à espera que o impacto fosse tão
é de tal modo notável que o que era um grande na educação e formação. Não
mecanismo de transporte de características estávamos preparados, não nos ensinaram a
tecnológicas está a penetrar e impactar os trabalhar assim, não nos permitiram utilizar as
próprios modelos teóricos que descrevem os ferramentas que hoje qualquer formando ou
processos de comunicação humana. Neste aluno tem acesso e em banda larga.
contexto e no que à educação e formação
dizem respeito, passámos do behaviorismo, Por que as redes não se
do cognitivismo, do construtivismo, às redes
de aprendizagem, que aparecem, crescem e desenvolvem.
morrem a um ritmo cada vez mais rápido. As redes (ou melhor algumas redes) não se
Fala-se em conectivismo. Os ciclos de vida de sustentam por duas razões: trabalhar faz calos
novas aplicações e sistemas que as suportam e não havendo procura, a oferta também não
tornam-se obsoletos em prazos aparece. Não tenhamos ilusões: trata-se de
impressionantes. Os sistemas modificam-se um sistema que exige que estejam disponíveis
com uma notável capacidade de se recursos formativos e informativos, de
interpenetrarem ou descaracterizarem. qualidade e actualizados, durante 24x7. Para
Quando abrimos um documento está lá dentro os construir e publicar é necessário uma
uma animação, quando recebemos um comunidade que realize, conceba, produza e
PowerPoint assistimos a um vídeo, colocamos publique. E é necessário um núcleo que
hiperligações em qualquer documento que, catalize o processo de modo a manter activa e
uma vez activados com um clique nos viva a redes.
“transportam” – nos apresentam novos Diversas experiências têm sido levadas a cabo
documentos, textos, imagens, sons, com ferramentas colaborativas, ou seja,
animações, etc. É um processo revolucionário sistemas que interligam as pessoas em tempo
que está a modificar na prática e a empurrar real (online) ou em diferido (offline), mas é
teóricos para confirmarem as novas formas e necessário olhar para o formando e para as
processos de aprendizagem,… Não vejam em suas características. O formando não quer
mim o profeta do apocalipse que grita o fim esperar. O formando é hoje impaciente e
das teorias de ensino-aprendizagem! Tudo se exigente. Se encontra uma hiperligação
mantém válido e actual mas ou as pessoas – quebrada, o mais certo é não mais visitar esse
formadores e professores – mostram o que portal ou website. Se recebe 200 mensagens
valem e criam verdadeiramente coisas novas no seu dia de anos, fica satisfeito, mas se não
(notem o itálico na palavra,…) e recombinam lhe dizem como resolver o problema x o mais
as existentes para as aproximar do que a sua certo é ficar desapontado. Se a navegação
população alvo necessita (Quem? Onde?) em não é intuitiva, aborrece-se e fecha a janela.
termos de conhecimentos, capacidades e Se o website demora muito tempo a abrir, abre
atitudes, numa palavra competências ou os uma outra janela e esquece-se rapidamente
sistemas mantém-se mornos à espera de uma daquela onde estava.
nova geração de pessoas ágeis, interessadas É fundamental que as redes se especializem e
e com gosto pelo risco. Olhemos a pertinência se interliguem. Mas ninguém consegue
e valor da taxonomia de Bloom que décadas orientar a evolução da Internet e quando a
passadas se mantém válida, apenas à espera solução é implementada, dois estudantes
dinamarqueses apresentam uma solução

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inovadora que coloca em causa trabalho sustentado. Mas não tenhamos ilusões: não
desenvolvido e a sua utilidade. E isso coloca temos dimensão (falamos Português) para
um desafio permanente ao núcleo catalizador acreditar no Pai Natal. As coisas não
do processo. O que é interessante é que já aparecem por geração espontânea ou por
estão disponíveis mecanismos que facilitam e ingenuamente acreditarmos que funcionam. É
automatizam esta actualidade, ou seja, uma necessário lutar por elas. Sempre e a cada
rede colaborativa fornece e, do mesmo modo, momento.
recebe informação de forma transparente de
outras redes. Importa assim:
 Definir uma estratégia de médio-longo
prazo e re-orientar a estratégia em
As redes e os enredados ciclos anuais ou mais curtos.
A implementação de uma rede exige a criação  Escolher os sistemas; consolidar
e sustentação de mecanismos processuais normas.
(suportados por um sistema de comunicação)  Apoiar as iniciativas; orientar as
e mecanismos relacionais que mantém vivas iniciativas.
as interligações entre os contactos (ver http://  Permitir, fomentar a partilha:
www.learningcircuits.org/2005/nov2005/ contactos, hiperligações, documentos,
seimens.htm , cliquem aqui que isto faz parte fóruns, portais, etc.
do gozo!). A sustentação de uma rede de  Criar conteúdos, publicar conteúdos,
contactos suporta-se em factores chave que tornar os conteúdos acessíveis.
se relacionam com a atitude e com o benefício  Experimentar, experimentar,
real (conhecimento, informação etc.) para o experimentar; comparar sistemas
utilizador. Ganham assim importância factores diferentes; avaliar.
de sustentação como a motivação (nas  Interligar / imbricar o funcionamento
componentes emocional e lógica), as administrativo ou a actividade interna
afinidades entre os membros, e sobretudo o da instituição com as redes.
benefício - percebido - pelo membro ou
utilizador da rede.
Os ambientes personalizados de
Uma rede sustenta-se se os membros estão aprendizagem.
motivados numa primeira fase pela pertença e Com base nos conceitos de modularização e
numa segunda fase pelo valor percebido aproximação ao posto de trabalho na década
dessa pertença. Quanto mais motivado estiver pré-Internet desenvolveram-se os conceitos
cada um dos membros, mais forte será o de PSS (performance support systems) e mais
sentido de grupo e maiores os benefícios que tarde EPSS (electronic performance support
cada um poderá retirar das contribuições de systems). O princípio é simples: no posto de
cada outro membro. Este efeito motivacional trabalho o colaborador deve dispor dos
de grupo é factor de potenciação, dir-se-ia elementos necessários de trabalho (óbvio)
exponencial, para o repositório comum de mas também das ferramentas de
informação, conhecimento, know-how, etc. A aprendizagem que lhe permitem apreender no
motivação está ligada à receptividade às momento que necessita, através do sistema, o
contribuições / comunicações de outros conhecimento ou a capacidade que lhe faz
membros e à predisposição para a falta naquele momento (just-in-time learning).
contribuição – produção activa para o grupo.
Para que a motivação se mantenha, é no Mais recentemente e com o desenvolvimento
entanto necessário que as contribuições impressionante das aplicações baseadas na
sejam relevantes, pertinentes e oportunas. Internet, torna-se possível não apenas o EPSS
Mas há redes que não se desenvolvem. E há (que leva a formação ao trabalhador em
sítios (fóruns, portais, redes sociais) que não oposição à formação tradicional que obriga a
ganham dimensão. Há, para alguns, como que que o formando vá à formação) mas o advento
um ciclo de evolução negativa. dos ambientes personalizados de
aprendizagem.
Para fugir ao paradoxo pouca procura -> A pessoa pode criar – moldar – o interface do
pouca oferta –> pouca procura, é essencial seu computador de modo a ter presente e
que os organismos suportem a produção de facilmente acessível as funcionalidades de
conteúdos. Há que haver no mínimo um trabalho a par das funcionalidades de
núcleo catalizador que injecte no sistema aprendizagem. O ambiente de trabalho
conteúdos novos num ciclo mais oferta -> (desktop) pode ser organizado – pelo próprio -
mais procura -> mais oferta, que permita que de modo estar de acordo ou a satisfazer quer
o sistema entre em crescimento auto- as necessidades pessoais pontuais

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(cotações, notícias, etc.) como necessidades Epílogo

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profissionais (agenda telefónica, contactos, Como disse há alguns anos um responsável
agenda, informações úteis, documentos de hierárquico da empresa onde eu trabalhava:
referência), quer também as preferências “Vem aí uma onda, comecem a nadar!”
pessoais de aprendizagem (p. ex. o blog do
meu curso). E tudo isto à distância de um
clique! Bibliografia:
Van Harmelen, Mark (August 2006). Personal
A aprendizagem em rede Learning Environments. http://
Não se trata de um engano. Não me quero octette.cs.man.ac.uk/jitt/index.php/
referir a redes de aprendizagem e sim à Personal_Learning_Environments Retrieved
aprendizagem em rede. on 2006-08-24.

Segundo van Harmelen, Mark (August 2006) - Ravid R., Raefali S., (2005). Asynchronous
Personal Learning Environments - Discussion Groups as Small World and
a aprendizagem em rede consiste num grupo Scale Free Network, http://
de conceitos que se enquadram no www.firstmonday.org/issues/issue9_9/ravid/
conectivismo, que se manifestam segundo index.html August 10, 2005
oito princípios:
Siemens, George: Connectivism A Learning
• Princípio 1: A aprendizagem e o Theory for the Digital Age
conhecimento suportam-se na http://www.elearnspace.org/Articles/
diversidade de opiniões. connectivism.htm , December 12, 2004

• Princípio 2: A aprendizagem consiste


num processo de interligar nós
especializados de fontes de informação.

• Princípio 3: A aprendizagem pode estar


residente em artefactos não-humanos.

• Princípio 4: A capacidade para


“aprender mais” é mais crítica e mais José Lencastre
importante que o que actualmente já CEO da DeltaConsultores
sabemos. jose.lencastre@sapo.pt

• Princípio 5: Alimentar e manter ligações


é essencial para facilitar a aprendizagem
constante (ao longo da vida).

• Princípio 6: A capacidade para encontrar


as ligações entre ideias, campos,
conceitos, visões é uma capacidade
essencial.

• Princípio 7: O conhecimento actual


(preciso, exacto, actualizado) é
pretendido e perseguido em todas as
actividade conectivistas.

• Princípio 8: O processo de tomada de


decisão é em si mesmo um processo de
aprendizagem. Escolher o que aprender
e compreender o significado de uma
nova informação é visto no quadro de
uma realidade mutante. Enquanto
representa a resposta correcta neste
momento poderá estar errada amanhã
por alterações no clima ou no ambiente
envolvente.

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Rede de Centros de Recursos
Newsletter Março de 2008 • Para troca em Conhecimento
Uma oportunidade para partilhar conhecimentos, recursos e saberes

O Projecto “Centro de Recursos em Conhecimento” previsto em1997 pelo Decreto-Lei n.º 115/97
de 12 de Maio e Despacho n.º11052/97 de 11 de Novembro, iniciou-se em 1999 na sequência do
Despacho n.º14160/99 (2ª Série) de 24 de Julho, que aprovou o regulamento específico da acção
“Centros de recursos em conhecimentos” da Medida nº. 1, “Acções gerais”, do Programa de
Assistência Técnica, Subprograma FSE, este projecto visava “criar as condições necessárias a um
amplo e eficaz acesso à informação e ao conhecimento, contribuindo para apoio à educação, às
organizações do trabalho e à realização de projectos individuais de formação e para o combate à
info-exclusão”, promovendo o financiamento necessário à “criação de uma Rede de Centros de
Recursos em Conhecimento (RCRC), enquanto sistema não formal de apoio à educação e à
realização de projectos individuais de formação e rede de animação dos processos de construção
de conhecimento, que contribuirá certamente para o reforço das árvores de competências,
enquanto factores de competitividade das pessoas e das organizações.”

Neste contexto, os CRC posicionam-se, na Sociedade da Informação e do Conhecimento, como


elementos de charneira entre “os centros de produção de saber, designadamente as
universidades e os centros de investigação e desenvolvimento (I&D); as redes de disseminação
desse conhecimento, enquanto infra-estruturas que garantem a acessibilidade ao conhecimento,
particularmente as redes de dinamização e apoio aos profissionais de formação e os centros de
utilização e aplicação do conhecimento, nomeadamente entidades formadoras e escolas”.

São infra-estruturas organizacionais que integram diferentes valências, nomeadamente, biblioteca,


mediateca, centro de multimédia, centro de documentação ou outras, de acordo com os
interesses e necessidades informativas e formativas dos seus utilizadores.

O que os utilizadores esperam hoje dos Centros de Recursos e Bibliotecas é um atendimento


personalizado, rapidez na resposta, acessibilidade, proximidade e aconselhamento. A
impossibilidade destas infra-estruturas responderem, de forma plena, a estas exigências, “obriga”
ao estabelecimento de parcerias e à integração em redes de produção e disseminação de
conhecimento onde os recursos conjuntos são mais rentabilizados e onde se responde
globalmente melhor porque a resposta é dada por quem está mais apto para a dar.

A RCRC surge, neste contexto, como forma de partilha de recursos e serviços entre os seus
membros, tendo em vista o apoio aos profissionais de formação e das entidades formadoras no
processo de aprofundamento e aquisição de novas competências exigidas na Sociedade da
Informação e do Conhecimento, aumentando-se, deste modo, a capacidade de produção de
informação distribuída.

Desde a sua criação que a RCRC tem atraído diversas


entidades representativas e prestigiadas de diferentes
sectores económico e sociais e é constituída, actualmente,
por 47 CRC que cobrem a área geográfica de Portugal
Continental e das Regiões autónomas, que contam com um
CRC no Funchal e outro em Ponta Delgada.

A partilha de informação e recursos, enquanto objectivos


fulcrais da Rede, exige a existência de canais de
comunicação apropriados. O CRC Virtual, a Base FORMEI,
os Grupos de Trabalho constituídos nas áreas da
Documentação e Animação da Rede, assim como os
Encontros da Rede, são alguns dos instrumentos de
cooperação e partilha de informação desenvolvidos pelos
CRC, de que destacamos os dois primeiros pelo impacto
que têm num público que vai para além dos CRC
participantes da Rede:

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Newsletter Março de 2008 • Para troca
• o CRC Virtual funciona como plataforma de cooperação entre os CRC da Rede e
também como canal de divulgação de informações, eventos e actividades pertinentes
para os públicos-alvo da RCRC;
• o Catálogo Bibliográfico Colectivo da RCRC – base Formei, construído com recurso
ao Sistema Integrado de Gestão de Bibliotecas HORIZON, gere os recursos de
informação e de conhecimento da RCRC, disponibilizando a informação sobre os
fundos documentais de cada um e facilitando o acesso a esses fundos através do
empréstimo inter-CRC, contribuindo, não só para a rentabilização dos investimentos
feitos por cada CRC, como também para uma efectiva melhoria da qualidade do
sistema de formação português.

Actualmente são 18 os CRC que participam directamente neste catálogo, 15 no sistema de


catalogação online e 3 por migração de registos, abrangendo as seguintes áreas temáticas:
Formação Profissional, Emprego, Educação, Inovação, Higiene e Segurança no Trabalho,
Segurança Social, Gestão e Ambiente.

Em 31 de Dezembro de 2007 contava com cerca de 42000 registos bibliográficos, 74700 registos
de exemplar e 46800 registos de autoridade.

O Processo de Reforma da Administração Central do Estado determinou a extinção do IQF e, por


força do Decreto-Lei n.º 213/2007 de 29 de Maio, art.º 17º, o IEFP, I. P. sucedeu-lhe nas
atribuições relativas aos Centros de Recursos em Conhecimento”. A Portaria n.º 637/2007 de 30
de Maio, que aprova os estatutos do IEFP, I. P., no n.º 5 do artigo 11º., atribuiu ao Centro Nacional
de Qualificação de Formadores a competência para gerir e dinamizar a Rede de Centros de
Recursos em Conhecimento.

Espera-se, pois, um novo impulso neste projecto, que, sendo um projecto inovador, ainda em
construção, que se mantém actual, exige da parte de todos os intervenientes, instituições e
profissionais, vontade de partilhar conhecimentos, recursos e saberes, porque isoladamente
ninguém sobrevive na era da globalização.

Deve ser salientado o facto de que a “Dinamização da Rede de Centros de Recursos em


Conhecimento, alargando a sua cobertura sectorial e territorial e estimulando a difusão do
conhecimento nas entidades formadoras, no sentido da introdução de qualidade e inovação no
sistema de formação” está prevista na Medida “Estimular a formação profissional, a certificação e
a I&D em Tecnologias de Informação e Comunicação” do Plano Tecnológico para o Ministério do
Trabalho e da Solidariedade Social.

Ana Santos Amaral


Técnica Superior do IEFP (CRC)
ana.santos.amaral@iefp.pt

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Redes de Cooperação
Newsletter Março de 2008 • Para troca
IEFP/CNQF - AEFP/EVTA - REDE EXEMPLO E PORTAL

“ A Internet dá-nos a possibilidade de poder aceder a um ambiente vivo,


quase orgânico, de milhões de inteligências que trabalham, constantemente,
em tudo e em nada, com uma relevância potencial para todos e ninguém. É
uma nova condição cognitiva a que dou nome de “webness” ou “ inteligência
conectiva”
DERRICK DE KERCKHOVE, Inteligência Conectiva, a Emergência da Cibersociedade

ECOOPERAÇÃO – EXEMPLO e PORTAL da AEFP/EVTA

Uma das atribuições do Instituto do Emprego e Formação Profissional, I.P. (IEFP.I.P.) consiste em
actividades de cooperação técnica desenvolvidas com organizações nacionais e internacionais no
domínio da formação profissional, concretizadas através das respectivas unidades orgânicas,
centrais e regionais, que asseguram INICIATIVAS, PROGRAMAS, PROJECTOS, REDES e demais
áreas de competência do IEFP, I.P.
Integrado na estrutura Central do IEP, I.P., no Departamento de Formação Profissional, o Centro
Nacional de Qualificação de Formadores (CNQF) divulga e dissemina práticas de Elearning, em
Redes Nacionais e Europeias para a Educação/Formação e Comunidades de Prática virtuais de
e.learning, onde é possível integrar resultados das discussões e partilha de boas Práticas que
contribuem para a regulação destas Actividades e construção de conhecimento. As redes são
espaços privilegiados para a troca de ideias.

IEFP. I.P. - AEFP/EVTA


O IEFP. I.P. é membro fundador da Associação Europeia para a Formação Profissional (AEFP/
EVTA), de que fazem parte 15 elementos, oriundos de 14 países, representantes nacionais da
Formação Profissional e, em certos casos, serviços nacionais de emprego, pode visitar no
endereço na Internet, http:// www.evta.eu ou http://evta-portal.emd.be/wps/portal.

REDE EXEMPLO

Em 2002 surge por iniciativa desta Associação Europeia, um projecto Inovador, a REDE de
cooperação transnacional EXEMPLO, suportada na Internet e aproveitando as potencialidades
das novas tecnologias de informação e comunicação (TIC), constituiu-se como um espaço
privilegiado para a colocação e consequentemente a partilha de PRÁTICAS exemplares, por parte
dos diferentes estados membro, indivíduos e entidades representativas de educação/formação
que disponibilizaram nesta rede as suas práticas, utilizando ainda a plataforma tecnológica para
informar, comunicar, colaborar e cooperar através de Comunidades, da colocação de dúvidas,
questões e respostas e do desenvolvimento de Projectos europeus nos domínios da educação e
formação profissional.
Qualquer profissional pode integrar a rede EXEMPLO E USUFRUIR DESTE ESPAÇO informativo e
COLABORATIVO de DIMENSÃO EUROPEIA, MEDIANTE INSCRIÇÃO, AUTORIZAÇÃO E
ATRIBUIÇÃO DE PASSWORD, COM AS QUAIS PODE ACEDER MEDIANTE LOGIN NO
ENDEREÇO DA MESMA NA INTERNET e mais recentemente em http://evta-portal.emd.be/wps/
portal .

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Newsletter Março de 2008 • Para troca
Foi ainda criada uma newsletter, de periodicidade mensal, cuja primeira página é traduzida nas
várias línguas e é emitida para os membros inscritos, com notícias da AEFP/EVTA, Europeias,
temáticas e outras.
Em Portugal a coordenação da Rede EXEMPLO está sediada no CNQF.

Portal da AEFP/EVTA

A acompanhar a evolução tecnológica e comunicacional e adequar as tendências e prospectivas


relativas aos espaços virtuais e construção duma sociedade do conhecimento nestes ambientes,
cuja filosofia preconiza meios cada vez mais interactivos para o efeito e, não comportando a
REDE EXEMPLO dimensão para tantas expectativas e necessidades, uma das medidas de
estratégia avançadas pela AEFP/EVTA, em Dezembro de 2005, consistiu na criação e
implementação dum PORTAL de Aprendizagem ao Longo da Vida, constituído, metaforicamente,
como uma Cidade digital Europeia. Organizado por quarteirões, edifícios e respectivos patamares,
andares e compartimentos, à semelhança do que se passa na « vida real » de uma cidade.
O acesso e a navegação é possível através do endereço http://evta-portal.emd.be/wps/portal,
existindo mais do que um nível de permissão para navegar, é contudo muito fácil obter o registo e
posterior atribuição de privilégios, que tenta aproximar-se ao perfil e necessidades sugerido pelo
utente. A construção do PORTAL, cidade virtual, definição de alguns conteúdos/lugares
constantes do mesmo seguiu é bastante “ amigável » e mesmo uma pessoa inexperiente no uso e
gestão destes ambientes virtuais e tas TIC, pode navegar e usufruir das suas diferentes
disponibilidades.
Existe integrada uma ferramenta de tradução. A entrada no sítio na Internet permite a leitura nas
diferentes línguas dos países europeus representados de uma apresentação sintética dos
diferentes espaços e ambientes do PORTAL.
Migraram para este espaço os Projectos, as bases de dados e instrumentos da AEFP/EVTA,
como acontece com a Rede EXEMPLO, que integra agora o « Centro de Recursos em
Conhecimento ». Os membros desta rede acedem ao portal pelo login e password que já detém.
São exemplo de Patamares/Edifícios no PORTAL: O Edifício da própria AEFPTEVTA, o Centro de
Recursos em Conhecimento e de Aprendizagens; Os Assuntos Europeus ; Inovação/Elearning ;
Notícias e Comunicação.
Este Portal foi preparado em cooperação no seio da Associação, com o recurso a apoio
especializado, na construção da cidade virtual por exemplo. Inaugurado em 2007, ano em que
teve inicio a formação de pelo menos duas pessoas por estado membro, as quais disseminam
depois no interno dos seus países de forma a permitir a todos o trabalhar em pleno neste
ambiente online colaborativo, espaço propicio ao desenvolvimento da formação profissional em
geral e da formação em elearning em especial.
Em 2007 terá continuidade esta actividade formativa de âmbito transnacional, de Projectos e
disseminação de práticas exemplares.
A possibilidade de participação em vários grupos - a pares, reuniões virtuais com pessoas de
diferentes países - para partilhar experiências muito diferentes, nas diferentes Comunidades
disponíveis, é uma característica comum da REDE EXEMPLO e dos diferentes Projectos inscritos
no PORTAL, a começar pelo ambiente da página de abertura na Internet. Actualmente dispõe de 5
grandes edifícios.

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Newsletter Março de 2008 • Para troca
Clique no endereço disponível nesta página e veja por si próprio o manancial de informação e
recursos já disponíveis e confirme as potencialidades que estes meios colaborativos virtuais
colocam à nossa disposição para que possamos construir conhecimento em comum, nos
espaços interno e europeu.
Afinal, o lema destes espaços virtuais pode ser: Gerir a inteligência mental e produzir inteligência
conectiva a partir dos pensamentos críticos desenvolvidos em contextos europeus de Educação/
Formação, por parte dos profissionais. Produzir resultados que podem ser aproveitados no
espaço de ePortal e através da disseminação em cada país.

Lisboa, Dezembro de 2007

Antonieta Romão
Técnica Superior Consultora IEFP, I.P.
Representa o CNQF na AEFP/EVTA
antonieta.romao@iefp.pt

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PROJECTO e-Tutors Portal
Newsletter Março de 2008 • Para troca
Programa Leonardo da Vinci

O Portal e-Tutors tem por objectivo principal


disponibilizar conteúdos actuais para os
Tutores de e-learning e que são Formadores
convencionais, com experiência pedagógica
de formação presencial e que necessitam de
formação pedagógica e técnica no domínio do
e-Learning ou Formação a distância.
Os Tutores de Formação a distância, já com
experiência prática desta metodologia, vão
encontrar no Portal os conhecimentos
necessários à sua actualização permanente e
adquirir as competências que permitam a sua
evolução técnica e pedagógica neste domínio.
Projecto e-Tutors Portal
Os Parceiros têm desenvolvido diversas
O Projecto, promovido e Coordenado pelo acções de disseminação do Portal e-Tutors,
CENFIM, desenvolveu um Portal de tais como Workshops e Seminários
Conhecimento na área do e-learning, que se específicos da área do e-learning e nas quais
encontra no domínio www.e-tutors-portal.net e este Projecto tem sido divulgado.
disponibiliza diversos conteúdos para Tutores
e Formadores de e-learning nas 12 línguas
dos Países parceiros. Reunião de Coordenação da
Este Projecto foi financiado com o apoio do Parceria
Programa Leonardo da Vinci e decorreu de 1 Os Parceiros efectuaram a 7ª e última Reunião
de Novembro de 2005 a 31 de Dezembro de de Coordenação, em 13 de Dezembro de
2007. 2007, em Lisboa, tendo efectuado o balanço
da actividade do Projecto.
Portal e-Tutors
A Parceria do Projecto, desenvolveu Seminário Final do Projecto
anteriormente um Portal que incluiu as áreas Em 14 de Dezembro de 2007 realizou-se o
de Pedagogia, Tecnologia e Standards. O Seminário Final do Projecto, em Lisboa, com a
actual Projecto alargou a rede de Parceiros e presença de 90 participantes.
desenvolveu uma nova versão do Portal,
destinado a Tutores e Formadores de e- Neste Seminário foram apresentados os
Learning e disponibilizando novos conteúdos seguintes temas:
nas seguintes 12 áreas de conhecimento:
• E-Learning: Uma experiência global – Arthur Loughran –
ÁREAS DE E-LEARNING DO PORTAL Universidade West of Scotland – Escócia
Pedagogia • National Digital Learning Repository (NDLR) - Pat
Coman - Instituto de Tecnologia de Dublin - Irlanda
Tecnologia
• E-Learning em Portugal - Estudo sobre Plataformas LMS
Standards - José Lencastre - DELTA Consultores – Portugal
Ferramentas de e-learning e distribuição • Projecto e-Tutors Portal - Portal para e-Tutores e e-
Formadores em e-Learning - Carlos Felício e Eduardo
Redes de Aprendizagem Rodrigues - CENFIM - Portugal
Qualidade e Custos • Áreas do Portal e-Tutors
• Aprendizagem Informal - Eric Delalonde - ARCNAM –
Cursos de e-learning
França
Aprendizagem centrada no trabalho • Blended Learning - Petrus Lindquist - NOESIS - Suécia
Blended Learning • Gestão do Conhecimento - Pat McLaughlin - ITT Dublin
- Irlanda
Comunidades de Aprendizagem
• Pedagogia – Carlos Felício - CENFIM – Portugal
Aprendizagem Informal • Tecnologia – Moreira Pereira – CINEL - Portugal
Conteúdos de Gestão do Conhecimento • Foi ainda apresentada a experiência de um utilizador do
Portal e-Tutors por Pedro Martins, Formador do
CENFIM.

11 Departamento de Formação Profissional - Centro Nacional de Qualificação de Formadores


Newsletter Março de 2008 • Para troca

O Seminário terminou com um Painel de Parceiros do Projecto


Debate, constituído por Cristina Paulo e Participaram neste Projecto 15 Parceiros de
Antonieta Romão – Centro Nacional de 12 Países:
Qualificação de Formadores – IEFP, Pat
MacLaughlin – ITT Dublin, Nacho Garcia – • CENFIM – Centro de Formação Profissional
Fundación Metal e Carlos Felício – CENFIM, da Indústria Metalúrgica e Metalomecânica -
tendo colocado questões de reflexão para os Portugal – Promotor e Coordenador
participantes no Seminário. • ARCNAM – Conservatoire National des Arts
et Métiers da Região do Vale do Loire –
A terminar foi dirigido convite aos Formadores França
e Tutores presentes para efectuarem a adesão • FiaTest – Centro de Formação, Informática,
ao Portal, através do registo no mesmo, tendo Gestão e Consultoria - Roménia
sido salientadas as vantagens dessa adesão, • GPI - Desenvolvimento de Projectos e
que vai permitir fazerem parte de uma Inovação - Alemanha
Comunidade de Tutores de e-learning e • Sequana Consultants – França
poderem partilhar conhecimentos e • CINEL – Centro de Formação Profissional da
experiências, a nível Europeu. Indústria Electrónica – Portugal
• IMBD – International Marketing Brno
Domicilium – República Checa
• Fundación Metal – Fundación para la
Formación, la Cualificación y el Empleo en el
Sector Metal de Asturias – Espanha
• ITT Dublin – Institute of Technology Tallaght –
Dublin - Irlanda
• SZÁMALK – Centro de Formação em
Sistemas de Informação -Hungria
Carlos Felício • NOESIS Competency Management
Director do Departamento de Projectos e
International AB (Suécia)
Estudos Especiais, CENFIM • Kaunas University of Technology (Lituânia)
cfelicio.dpee@cenfim.pt • THD Tsimilas Dimaras – Business
Consultancy & Designing Associates – Grécia
• Conzorzio PROPLAST – Itália
• DELTAConsultores – Portugal

12 Departamento de Formação Profissional - Centro Nacional de Qualificação de Formadores


Formação que vai acontecer
Newsletter Março de 2008 • Bloco de Notas
no Centro Nacional de Qualificação de Formadores

Calendário dos Cursos IEFP/DFP/CNQF/CANT - 2008

Objectivos e calendarização dos Cursos IEFP/DFP/CNQF/CANT - 2008

Exploração Pedagógica dos Recursos Didácticos – Técnicas de PowerPoint

A Formação a que respeita esta acção visa dotar os formadores com os conhecimentos necessários para:
- Registar, tratar e integrar elementos de imagem nos seus documentos;
- Conceber os seus materiais didácticos tendo em conta a estética gráfica e o impacto visual,
de forma a tornar mais aliciante e aumentar a eficiência dos seus materiais pedagógicos.
Pré-requisitos - Conhecimentos de informática na óptica do utilizador.
Blog do curso: http://recursosdidacticos.blogspot.com/

12 a 16 de Maio 08 a 12 de Setembro 03 a 07 de Novembro

Utilização do PowerPoint para Desenvolvimento de Produtos Interactivos para a Formação

A Formação a que respeita esta acção visa dotar os formadores com os conhecimentos necessários para:
- Facilitar a criação de materiais pedagógicos específicos, desenvolvidos pelo próprio formador, que sejam aliciantes, !
fáceis de utilizar e que integrem vários tipos de conteúdos tais como: desenhos, fotografias, imagem animada, vídeo
e áudio.
- As apresentações concebidas devem incluir um bloco de auto-avaliação, integrado na própria apresentação ou com
hiperligação a outro ficheiro em PowerPoint.
Pré-requisitos - Conhecimentos de informática na óptica do utilizador e de PowerPoint.

26 a 30 de Maio 22 a 26 de Setembro 17 a 21 de Novembro

Blog do curso: http://pptprodutosinteractivos.blogspot.com/

Utilização Pedagógica de Imagens Digitais

A Formação a que respeita esta acção visa dotar os formadores com os conhecimentos necessários para:
- Registar, tratar e integrar elementos de imagem nos seus documentos;
- Conceber os seus materiais didácticos tendo em conta a estética gráfica e o impacto visual, de forma a ! !
!tornar mais aliciante e aumentar a eficiência dos seus materiais pedagógicos.
Pré-requisitos - Conhecimentos de informática na óptica do utilizador.

14 a 18 de Abril 07 a 11 de Julho 20 a 24 de Outubro

Blog do curso: http://utilizacaopedagogicaimagemdigital.blogspot.com/

Recolha, Tratamento de Informação e Trabalho Colaborativo na Internet

A Formação a que respeita esta acção visa dotar os formadores com os conhecimentos necessários para:
- Identificar e utilizar as ferramentas disponíveis na Internet para pesquisa e elaboração de conteúdos.
- Realizar trabalho colaborativo recorrendo a ferramentas gratuitas disponíveis na Internet.
Pré-requisitos - Conhecimentos de informática na óptica do utilizador.

02 a 06 de Junho 06 a 10 de Outubro

As acções de formação do CANT são gratuitas. Decorrem em horário laboral, de 2ª a 6ª feira, das 09h30 às 17h30.
A oferta formativa é válida para renovação do CAP.
Os cursos são ministrados em ambiente Windows XP e com o Office 2003 e Adobe Photoshop CS2.
Mais informações e ficha de inscrição no site do IEFP.
Objectivos e calendarização dos cursos do IEFP/CNQF/CANT para 2008!

13 Departamento de Formação Profissional - Centro Nacional de Qualificação de Formadores


Newsletter Março de 2008 • Bloco de Notas
Plano de Acções na Modalidade de Intervenção Formativa a Distância (FaD)

Cursos Acções Duração Participantes

Formação Pedagógica de e-formadores/as Abril 85h 30

Técnicas de Avaliação na Formação Abril/Maio 75h 50

Concepção e Produção de materiais para Junho 75h 16


auto-estudo

Locais de realização:
Componente presencial - no IEFP, IP/Departamento de Formação/CNQF, Rua de Xabregas, 52, Lisboa;
Componente a distância - online síncrona e assíncrona, na internet e em auto-estudo.

4º Encontro Técnico-Sectorial “Formadores


de Metalurgia e Metalomecânica”

Lisboa e Oeiras – 16 e 17 de Abril de 2008 (Auditório


Principal do ISQ - Instituto de Soldadura e Qualidade)

Pretende abranger prioritariamente os formadores da Rede do IEFP


destas áreas de formação, mas está aberto a participantes externos,
destacando-se os seguintes temas:

O sector da Metalurgia e Metalomecânica - Situação actual e


perspectivas de desenvolvimento – ANEMM
Questões de Segurança no sector - CATIM (Filipa Lima e Hildebrando Vasconcelos)
- Segurança de Máquinas – A Nova Directiva Máquinas
- Segurança de Produtos – Nova metodologia de avaliação de risco
Valor Sustentável – fomentar o desenvolvimento sustentável nas empresas - INETI/CENDES – Centro
para o Desenvolvimento Empresarial Sustentável (José João Henriques e Jorge Alexandre)
- Conceitos - Desenvolvimento Sustentável, Análise do Valor, Produção Mais Limpa, Avaliação de
Ciclo de Vida, Ecodesign
- Manual Valor Sustentável - ferramenta de apoio ao aumento do Valor e da eco-eficiência das
empresas e dos seus produtos
- Projecto DEUSA - Desenvolvimento Empresarial e Urbano Sustentável em Aveiro - principais
resultados
A Prevenção de Resíduos integrada no Programa da Qualidade Total - INETI/DMTP- Departamento de
Materiais e Tecnologias de Produção (Manuel Caldeira Coelho)
- A Nova Directiva
- Tecnologias
- Espaço de Oportunidades
As Inovações Tecnológicas no Sector – IST/DEM
- Tecnologia da Soldadura: Conceitos Fundamentais e Evolução Histórica com ênfase na Soldadura no
Estado Sólido - Pedro Vilaça
- Modelação Tridimensional de Máquinas e outros produtos - Luís Sousa
- Sistemas e Robótica – João Sousa
Visita aos Laboratórios do Departamento de Engenharia Mecânica do IST
Mais informações e ficha de inscrição no site do IEFP.

1º. Encontro Técnico Sectorial Formadores Serviços de Proximidade


Lisboa, 4 e 5 de Junho

Este Encontro pretende reunir pela 1ª vez os formadores (prioritariamente da Rede do IEFP) de
áreas de formação que envolvem referenciais de formação, saídas profissionais ou perfis
profissionais tais como: Animador/a Sociocultural; Técnico/a Especialista em Intervenção
Comunitária; Assistente Familiar e de Apoio à Comunidade; Agente em Geriatria…

Pretende abordar temas ligados aos Cuidados Humanos Básicos – Higiene, Apresentação
Pessoal, Alimentação, Mobilidade; Velhice – Ciclo Vital e Aspectos Sociais; Animação no Domicílio
e em Instituições; Intervenção Sócio-cultural.

Programa detalhado e ficha de inscrição a curto prazo disponível no site do IEFP.

14 Departamento de Formação Profissional - Centro Nacional de Qualificação de Formadores


Formação que vai acontecer
Newsletter Março de 2008 • Bloco de Notas
noutras entidades

Contactos: 262 843 464 | 96 278 51 63 | email: geral@gabinae.pt | www.gabinae.pt

Contactos: Tel.: 21 352 27 17 | Fax: 21 352 27 13 | email: global@apg.pt | www.apg.pt

15 Departamento de Formação Profissional - Centro Nacional de Qualificação de Formadores


Divulgação de recursos didácticos
Newsletter Março de 2008 • Ler & Ver
e de Referenciais de Formação

Mediateca de Formação Profissional do IEFP

Atitude e Desempenho
Recurso  pedagógico de auto-formação e desenvolvimento de
competências na área de "Atitude e Desempenho", dirigido, em especial,
aos formadores e formandos dos Serviços Prisionais, podendo, no
entanto, ser utilizado por outros grupos profissionais.   É composto por:
manual do formador; manual do formando  e guião de videograma
constituído por seis cenas inspiradas no dia-a-dia dos Estabelecimentos
Prisionais. Link para suporte digital

Comportamento Relacional
Recurso pedagógico de auto-formação e desenvolvimento de
competências na área do "Comportamento Relacional", dirigido, em
especial, aos formadores e formandos dos Serviços Prisionais, podendo,
no entanto, ser utilizado por  outros grupos profissionais.  É composto
por: manual do formador; manual do formando  e guião de videograma
constituído por seis cenas inspiradas no dia-a-dia dos Estabelecimentos
Prisionais. Link para suporte digital

Mediateca no Site do IEFP Horário e Contactos

Referenciais de Formação Contínua de Formadores


já editados:

• Gestão da Formação
• Concepção e Produção de Materiais para Auto-Estudo
• Animação de Grupos em Formação
• Avaliação das Aprendizagens
• Para uma Cidadania Activa: a Igualdade de Homens e Mulheres
• Técnicas de Avaliação na Formação
• Utilização Pedagógica de Imagens Digitais
• Sistemas e Metodologias de Formação Profissional em Portugal • 1960-2003
• Exploração Pedagógica de Recursos Didácticos – do Audiovisual ao Multimédia
• Desenvolvimento de Recursos Formativos para a Internet – WebQuest
• Da Expressão Dramática à Comunicação
• Métodos e Estratégias de Formação
• Utilização do PowerPoint para o Desenvolvimento de Produtos Interactivos para a Formação.

Informamos ainda que os referenciais de Formação Pedagógica Inicial e Contínua de Formadores,


já editados, se encontram acessíveis, para donwload, no portal do IEFP I.P., - http://portal.iefp.pt

16 Departamento de Formação Profissional - Centro Nacional de Qualificação de Formadores

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