Você está na página 1de 2

Segundo Paro (2002) as dificuldades so classificadas de acordo com a origem

dos fatores que as determinam; teramos ento, dificuldades decorrentes de


determinantes internos e determinantes externos da prpria escola.
Os determinantes internos da escola so os materiais institucionais, os
ideolgicos e poltico-sociais.
Os determinantes externos so: os condicionantes econmico-sociais, culturas
e institucionais.
Umas das dificuldades recorrentes nas escolas desrespeitam as articulaes
entre os interesses pessoais, particulares e aqueles de cunho coletivo, nesse
termo, manifestam diferentes expectativas que podem se expressar como
conflitos. Esses conflitos, entretanto, no devem ser ignorados ou reprimidos,
ao contrario, devem ser reconhecidos como expresso das contradies que
constituem a realidade escolar. Nessa perspectiva, as diferenas podem ser
discutidas e negociadas em favor de um projeto coletivo.
No entanto, o trabalho realizado coletivamente, por sua vez, significa construir
mediaes capazes de garantir que os obstculos no se constituam em
imobilismos, que as diferenas no sejam impeditivas da ao educativa
coerente, responsvel e transformadora. Esse contexto relacional implica
relaes pautadas em uma tica que no convive com interesses competitivos
e individualizados.
A participao das famlias na escola grande importncia. Alm desse
aspecto, a participao na gesto colegiada da escola torna-se tambm um
espao de aprendizagem para as famlias, na medida em que ali podem
praticar o exerccio da autonomia, da livre expresso de suas idias e seus
interesses.
A participao dos professores nas atividades coletivas da escola implica outra
forma de organizao no tempo- espao da vida escolar. necessrio que o
professor participe da vida escolar, e que o professor participe da vida escolar,
e que inclusive lhe colocado como direito e dever pela LDB 9394/96. mister
reconhecer que essa participao tambm trabalho, reconhecimento este que
contraria os discurso em prol do voluntarismo, do tempo de trabalho fora do
horrio de trabalho.
Cabe a toda comunidade escolar, direo, pais, professor e funcionrios, cabe,
empenhar na luta, junto aos sistemas de ensino no quais atuam, pela
efetivao do tempo de trabalho tiveram essa experincia e que seu mau uso
provocou sua provocou sua extino.
Tal como a participao da comunidade na escola um aprendizado, a
construo dos tempos coletivos de trabalho na e3scola tambm um
aprendizado.

Segundo Paro (1997). O carter mediador da administrao manifesta-se de


forma peculiar na gestao educacional, porque ai os fins a serem realizados
relacionam-se emancipao cultural de sujeitos histricos, para os quais a
apreenso do saber se apresenta como elemento decisivo na construo
quanto o de democratizao de sua gesto ganham novas configuraes. O
primeiro tem a ver com uma concepo de produto educacional que transcende
a mera exposio de contedos de

Você também pode gostar