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Indicadores de Conjuntura

5|2010

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www.bportugal.pt
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Maio | 2010

ENQUADRAMENTO DA ECONOMIA PORTUGUESA

Na reunião de 6 de Maio, o Conselho do Banco Central Europeu (BCE) decidiu manter inalteradas as taxas de juro oficiais, em 1.0 por cento para a
taxa aplicável às operações principais de refinanciamento (OPR) e em 1.75 e 0.25 por cento, respetivamente, para as taxas da facilidade permanente de
cedência e de absorção de liquidez. O Conselho considerou que o nível atual das taxas de juro permanece adequado, tendo em conta toda a informação
disponível. Ao longo do horizonte de projeção, a inflação deverá manter-se relativamente moderada, na medida em que as pressões inflacionistas mundiais
decorrentes da evolução dos preços das matérias-primas e estimuladas pelas regiões económicas de rápido crescimento continuam a ser contrariadas
por pressões internas baixas sobre os preços. Dados recentes confirmaram a avaliação realizada pelo Conselho do BCE de que a atividade económica na
área do euro continuou a recuperar nos primeiros meses de 2010. A este respeito, o Conselho do BCE espera que a economia da área do euro cresça a
um ritmo moderado em 2010, reconhecendo que o processo de recuperação será irregular e sujeito a elevada incerteza. A reduzida pressão inflacionista
no médio prazo é também confirmada pela análise monetária, dado o crescimento fraco da moeda e do crédito. Em relação às expectativas de inflação a
médio e longo prazo, os indicadores disponíveis sugerem que estas permanecem firmemente ancoradas, em linha com o objetivo do Conselho de manter
a taxa de inflação abaixo, mas próxima, de 2 por cento no médio prazo.

Relativamente aos requisitos de elegibilidade dos ativos de garantia para as operações de crédito do Eurosistema, o Conselho do BCE decidiu, a
3 de Maio de 2010, suspender a aplicação do limite mínimo para a notação de crédito para todos os instrumentos de dívida negociáveis que já foram ou
venham a ser emitidos ou garantidos pelo governo grego. Esta decisão vem na sequência da aprovação da extensão do programa de apoio à Grécia em 2
de Maio, levado a cabo conjuntamente pela União Europeia e pelo FMI. A anunciada suspensão tem por base a avaliação positiva feita pelo Conselho do
BCE ao programa de ajustamento económico e financeiro proposto pelo governo grego. Esta suspensão manter-se-á até indicação em contrário.

Em 10 de Maio de 2010, o Conselho do BCE decidiu iniciar intervenções nos mercados de dívida pública e privada da área do euro, de modo a garantir a
profundidade e liquidez nos segmentos de mercado disfuncionais e desta forma restabelecer o apropriado funcionamento do mecanismo de transmissão
da política monetária. As intervenções do BCE na aquisição de ativos serão esterilizadas, já que serão realizadas operações específicas destinadas a
reabsorver a liquidez injetada com o objetivo de não interferirem na orientação da política monetária. Em relação às operações de leilão, o BCE anunciou
que irá adotar o procedimento de leilão de taxa fixa, com colocação total da procura, nas operações de refinanciamento de prazo alargado com prazo de 3
meses, a realizar em 26 de Maio e 30 de Junho de 2010. Adicionalmente, foi anunciada a intenção de conduzir uma operação de refinanciamento de prazo
alargado com prazo de 6 meses, com colocação integral da procura, e com uma taxa de juro igual à média das taxas mínimas de proposta das OPR durante
o período de vida da operação. Nesta operação, realizada em 12 de Maio, foram colocados 35.7 mil milhões de euros. Por fim, foi manifestada a intenção
de reativar, em coordenação com outros bancos centrais, as linhas temporárias de cedência de liquidez de dólares em swaps com a Reserva Federal e
voltar a realizar operações de cedência de liquidez em dólares com maturidades de 7 e 84 dias.

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2010 | Maio

Paralelamente, na reunião dos ministros das finanças da União Europeia (Ecofin), foi acordado um mecanismo de estabilização financeira da área do
euro, envolvendo um pacote total de 750 mil milhões de euros, destinado a empréstimos aos países da área do euro que se encontrem em risco de entrar
em incumprimento. Os países da área do euro irão contribuir com 500 mil milhões de euros, repartidos por 440 mil milhões concedidos pelos governos
sob a forma de empréstimos ou garantias, e os restantes 60 mil milhões correspondendo a uma extensão à área do euro de uma facilidade já existente na
Comissão Europeia, que visa apoiar países da União Europeia fora da área do euro que enfrentem dificuldades ao nível da balança de pagamentos. Os
restantes 250 mil milhões de euros serão disponibilizados pelo FMI. De referir que a prestação de apoio pressupõe que os países respeitem uma série de
condições, nomeadamente a adoção de medidas credíveis de consolidação orçamental.

No mercado monetário do euro, as taxas de juro Euribor aumentaram ligeiramente em todas as maturidades em Maio. No dia 17 de Maio de 2010, as
taxas de juro para os prazos de um, três, seis e doze meses situavam-se em 0.42, 0.69, 0.98 e 1.25 por cento, respetivamente, o que corresponde a varia-
ções de 3, 5, 4 e 3 pontos base (p.b.) face ao final de Março.

A taxa de câmbio efetiva nominal do euro depreciou cerca de 4.9 por cento entre o final de Março e o dia 17 de Maio. Em termos bilaterais, este compor-
tamento foi determinado, em larga medida, pelas depreciações de 9.3 e 8.4 por cento face ao iene e ao dólar, respetivamente, e de 3.9 por cento face à
libra esterlina.

Em Abril, a taxa de variação homóloga do Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) na área do euro situou-se em 1.5 por cento, ficando
ligeiramente acima do mês anterior (1.4 por cento em Março). Esta evolução refletiu sobretudo a dinâmica dos preços dos bens energéticos (9.1 por cento,
após 7.2 por cento no mês anterior) e, em menor escala, dos preços dos bens alimentares não transformados, que cresceram 0.7 por cento em termos
homólogos, depois de quedas consecutivas nos meses anteriores (-0.1 por cento em Março). Os preços dos serviços desaceleraram de 1.6 para 1.2 por
cento, revertendo o efeito sazonal das férias da Páscoa observado em Março, sobretudo nos serviços de férias organizadas. Os preços dos bens alimen-
tares transformados aceleraram de 0.5 para 0.6 por cento, enquanto os preços dos bens industriais não energéticos aceleraram de 0.1 para 0.2 por cento.
Quanto à variação homóloga do IHPC excluindo bens energéticos diminuiu 0.1 pontos percentuais (p.p.) para 0.7 por cento.

Em Abril, o preço internacional do petróleo registou uma subida significativa, fixando-se em 87.3 USD/barril (65.5 euros/barril) a 30 de Abril de 2010,
correspondendo a variações face a final de Março de 7.4 e 8.7 por cento, respetivamente. No início de Maio, o preço internacional do petróleo reverteu essa
trajetória ascendente, situando-se em 77.0 USD/barril (62.4 euros/barril) no dia 17 de Maio.

A estimativa preliminar do Eurostat para o primeiro trimestre de 2010 aponta para uma recuperação do Produto Interno Bruto (PIB) da área do euro de
0.2 por cento face ao trimestre anterior e de 0.5 por cento em termos homólogos, o que compara com variações de 0.0 e -2.2 por cento, respetivamente,
no quarto trimestre de 2009.

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Maio | 2010

As previsões mais recentes da Comissão Europeia (CE), divulgadas em Maio, apontam para uma continuação da recuperação da atividade económica
na área do euro, iniciada no terceiro trimestre de 2009, apesar de se processar a um ritmo relativamente moderado e desigual entre as economias. O PIB
da área do euro deverá crescer 0.9 por cento em 2010 e 1.5 por cento em 2011, o que constitui uma revisão em alta de 0.2 p.p. em 2010, mantendo-se
inalterado em 2011, face às previsões de Outono de 2009 (Anexo 1). A revisão em 2010 incorpora uma melhoria das condições nos mercados financeiros,
e um impulso mais forte do que o esperado no enquadramento externo da área do euro, principalmente nas economias asiáticas, que deverá permitir às
exportações líquidas contribuírem positivamente para o crescimento da atividade económica na área do euro. A variação dos stocks também deverá contri-
buir positivamente para o crescimento do PIB. Por outro lado, a procura interna deverá continuar a pesar negativamente na economia da área do euro, na
medida em que o consumo privado continuará a ser condicionado por fracas perspetivas do mercado de trabalho, juntamente com um fraco crescimento
dos salários, e a recuperação no investimento privado também deverá ser bastante moderada. No que se refere às previsões para a inflação, a CE espera
uma aceleração do IHPC da área do euro no horizonte de projeção, mantendo-se, no entanto, em valores relativamente contidos, e abaixo de 2 por cento.
Assim, a taxa de variação do IHPC deverá aumentar de 0.3 por cento em 2009, para 1.5 por cento em 2010 e para 1.7 por cento em 2011 (revisões em alta
de 0.4 e 0.2 p.p., respetivamente, face às previsões de Outono de 2009).

De acordo com a CE, a incerteza em relação às previsões para 2010 e 2011 mantém-se particularmente elevada e os riscos em torno das previsões de
crescimento da atividade são globalmente equilibrados. Por um lado, a recuperação económica mundial pode revelar-se mais forte do que o esperado,
contribuindo para estimular as exportações europeias. Adicionalmente, a procura interna pode ser estimulada mais do que o previsto, num contexto de um
contínuo processo de reconstituição dos stocks por parte das empresas, do fortalecimento do mercado de trabalho, e do aumento da confiança dos consu-
midores e empresas. Por outro lado, a situação consideravelmente frágil dos mercados financeiros constitui a maior preocupação para a retoma económica.
Aliado a este risco, a incerteza sobre a evolução da qualidade do crédito nas carteiras dos bancos pode dificultar e atrasar os necessários ajustamentos
nos seus balanços, diminuindo a disponibilidade da oferta de crédito às famílias e empresas. Além disso, a pressão sobre os prémios de risco soberano em
alguns Estados-membros pode levar ao aumento dos custos de financiamento dos agentes económicos. Adicionalmente, a retirada dos estímulos monetá-
rios e orçamentais pode pôr em causa a recuperação na procura interna. Quanto à inflação, a CE considera que os riscos para as previsões estão também
globalmente equilibrados, uma vez que os riscos em alta associados aos preços de matérias-primas deverão ser compensados pelas pressões em baixa
associadas à existência de elevado excesso de capacidade disponível na economia.

A Comissão antevê para 2010 um ligeiro agravamento do défice das administrações públicas no conjunto da área do euro, para 6.6 por cento do PIB, mais
0.3 p.p. do PIB do que o registado em 2009 (Anexo 2). Para 2011, é projetada uma redução pouco significativa, para 6.1 por cento do PIB. No horizonte
considerado, a Comissão prevê que todos os Estados-membros da área do euro registem défices superiores ao valor de referência de 3 por cento do PIB,
com exceção da Finlândia, em 2011. Relativamente ao rácio da dívida pública, a Comissão Europeia projeta um aumento gradual até 2011, generalizado à
totalidade dos países da área do euro. Estes, no seu conjunto, poderão apresentar no final de 2011 um rácio da dívida de 88.5 por cento.

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2010 | Maio

ECONOMIA PORTUGUESA

De acordo com a estimativa rápida das Contas Nacionais Trimestrais, divulgada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), no primeiro trimestre de
2010, o PIB cresceu em volume 1.7 por cento face ao período homólogo, após uma queda de 1.1 por cento no quarto trimestre de 2009.

Em Abril de 2010, o indicador coincidente mensal para a evolução homóloga tendencial da atividade económica, calculado pelo Banco de Portugal,
aumentou face ao observado no mês anterior. No mesmo período, o indicador coincidente mensal para a evolução homóloga tendencial do consumo
privado, calculado pelo Banco de Portugal, estabilizou relativamente ao mês anterior1.

Relativamente ao consumo privado, no primeiro trimestre de 2010, o índice de volume de negócios no comércio a retalho2, divulgado pelo INE, registou
um aumento de 0.6 por cento, em termos reais, face ao período homólogo (0.2 por cento no quarto trimestre de 2009). No trimestre terminado em Abril de
2010, as vendas de veículos ligeiros de passageiros, incluindo veículos todo-o-terreno, cresceram 58.4 por cento, em termos homólogos (69.1 por cento no
primeiro trimestre de 2010). As elevadas taxas registadas tenderão essencialmente a refletir efeitos desfasados das quebras significativas nas vendas de
veículos ligeiros de passageiros registadas em igual período do ano anterior.

No que diz respeito à formação bruta de capital fixo, no trimestre terminado em Abril de 2010, as vendas de veículos comerciais ligeiros registaram um
aumento de 18.4 por cento, em termos homólogos (19.6 por cento no primeiro trimestre de 2010) enquanto as vendas de veículos comerciais pesados
caíram 23.8 por cento (-36.0 por cento no primeiro trimestre de 2010). No mesmo período, as vendas de cimento das empresas nacionais para o mercado
interno desceram 10.6 por cento, em termos homólogos (-9.4 por cento no primeiro trimestre de 2010).

De acordo com os Inquéritos de Opinião da Comissão Europeia, no trimestre terminado em Abril de 2010, a confiança nos setores dos serviços e da
indústria transformadora aumentou face ao primeiro trimestre de 2010, mantendo-se inalterada a confiança no comércio a retalho. Em contraste, no mesmo
período, a confiança no setor da construção e a confiança dos consumidores caíram face ao primeiro trimestre de 2010.

A informação relativa ao comércio internacional de mercadorias, divulgada pelo INE3, indica que em Março de 2010 as exportações e as importações

(1) As metodologias destes indicadores podem ser consultadas em: “Um novo indicador coincidente para a economia portuguesa”, Banco de Portugal, Boletim Económico-Junho 2004 e “Um novo indicador coincidente para o consumo privado
em Portugal”, Banco de Portugal, Boletim Económico-Outono 2005.

(2) Não considera as vendas de veículos automóveis e motociclos.

(3) A partir de Agosto de 2009, o INE passou a divulgar mensalmente as estatísticas do Comércio Internacional 40 dias após o fim do período de referência, sob a forma de estimativa rápida de dados agregados, na publicação Estatísticas do
Comércio Internacional. Para mais detalhes, ver www.ine.pt.

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nominais aumentaram 24.3 e 11.8 por cento, respetivamente, em termos homólogos. No período de Janeiro a Fevereiro de 2010, as exportações e as
importações totais aumentaram 9.3 e 5.2 por cento, respetivamente, em termos homólogos. No mesmo período, excluindo combustíveis, as exportações
cresceram 5.9 por cento e as importações aumentaram 1.2 por cento, em termos homólogos.

Relativamente ao comércio internacional de serviços, em Março de 2010, as exportações e as importações registaram um aumento de 7.9 e 9.2 por
cento, respetivamente, em termos homólogos (variações acumuladas de 1.4 e 0.8 por cento, respetivamente, no conjunto do ano de 2010).

De acordo com o Inquérito ao Emprego do INE, a taxa de desemprego situou-se em 10.6 por cento no primeiro trimestre de 2010, o que representa um
aumento de 1.7 p.p. face ao trimestre homólogo. No mesmo período, o número de desempregados subiu 19.4 por cento, em termos homólogos, refletin-
do a evolução do desemprego masculino (aumento de 20.3 por cento) e feminino (aumento de 18.6 por cento). No primeiro trimestre de 2010, o nível do
emprego total caiu face ao trimestre homólogo em 1.8 por cento, tendo o emprego masculino e feminino diminuído 2.3 e 1.2 por cento, respetivamente. O
número de trabalhadores por conta de outrem registou uma contração de 1.2 por cento, tendo o conjunto das restantes formas de emprego diminuído
3.8 por cento.

Em Abril de 2010, a taxa de variação homóloga do IPC aumentou 0.2 p.p. face a Março para 0.7 por cento, enquanto a taxa de variação média anual
aumentou 0.1 p.p face ao mês anterior, situando-se em -0.7 por cento. A evolução da inflação em Abril refletiu a aceleração dos preços dos bens em 0.4
p.p. para 0.8 por cento, uma vez que os preços dos serviços voltaram a desacelerar ligeiramente (de 0.8 por cento em Março para 0.6 por cento em Abril).
A aceleração dos preços dos bens está relacionada com a redução da queda dos preços dos bens alimentares não transformados e com a continuação
da aceleração dos preços dos bens energéticos. Em Abril de 2010, a taxa de variação homóloga do IHPC aumentou 0.1 p.p. em relação ao mês anterior,
situando-se em 0.7 por cento, tendo a taxa de variação média anual registado igualmente um aumento de 0.1 p.p. para -0.7 por cento.

No primeiro trimestre de 2010, o défice conjunto das balanças corrente e de capital caiu €740.3 milhões face a igual período do ano anterior, situando-se
em €3615.4 milhões. Esta evolução refletiu a redução do défice da balança corrente (em €917.8 milhões), uma vez que o excedente da balança de capital
diminuiu €177.5 milhões, para €232.4 milhões. A contracção do défice da balança corrente resultou sobretudo da redução do défice da balança de rendi-
mentos mas também de uma redução do défice da balança de mercadorias e de um ligeiro aumento do excedente da balança de serviços, que mais que
compensaram a queda do saldo da balança de transferências correntes.

De acordo com as Previsões da Primavera da Comissão Europeia, o défice das administrações públicas em Portugal deverá situar-se, em 2010, em 8.5
por cento do PIB, o que representa uma diminuição de 0.9 p.p. relativamente ao ano anterior. Esta evolução deverá parcialmente resultar da reversão de
algumas medidas de estímulo, adotadas na sequência da crise económica, e da implementação de medidas de consolidação anunciadas em Abril de 2010.
Para 2011, a Comissão projeta uma nova redução do défice, para 7.9 por cento do PIB. É de destacar que a evolução projetada pela Comissão Europeia é
mais desfavorável do que a apresentada na última atualização do Programa de Estabilidade e Crescimento, em particular para 2011, uma vez que o objetivo

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oficial para o défice nesse ano estava fixado em 6.6 por cento do PIB. Ainda segundo as previsões da Comissão, o valor do stock da dívida pública em rácio
do PIB deverá aumentar gradualmente ao longo do horizonte de previsão. Com efeito, no final de 2010, a dívida pública poderá ascender a 85.8 por cento
do PIB (aumentando 9 p.p. face ao ano anterior) e atingir 91.1 por cento no final de 2011.

Na sequência do Conselho Ecofin extraordinário de 9 e 10 de Maio, o Governo português reviu em baixa os objetivos oficiais para o défice das adminis-
trações públicas para 2010 e 2011: 7.3 e 4.6 por cento do PIB, que comparam com 8.3 e 6.6 por cento do PIB na atualização do Programa de Estabilidade
e Crescimento (PEC). De forma a garantir o seu cumprimento, foi adotado um conjunto de novas medidas de consolidação orçamental. Entre as medidas
do lado da receita são de destacar o aumento em 1 p.p. de todas as taxas do IVA, a introdução de uma tributação extraordinária sobre o rendimento de pes-
soas singulares (que será de 1 por cento para rendimentos entre o terceiro e o quarto escalão de IRS e de 1.5 por cento para rendimentos a partir do quarto
escalão) e o aumento da taxa de IRC em 2.5 p.p para rendimentos coletáveis superiores a 2 milhões de euros. Do lado da despesa, refira-se a antecipação
de medidas previstas no PEC e da eliminação das medidas de estímulo orçamental, o congelamento das admissões de pessoal, a diminuição da despesa
em bens e serviços da administração central e a redução das transferências para as administrações regional e local e para o setor empresarial do Estado.

Em Março, os empréstimos bancários concedidos ao setor não monetário (excluindo administrações públicas) registaram uma taxa de variação anual
de 2.2 por cento, valor semelhante ao verificado no mês anterior4. Este comportamento refletiu a diminuição de 0.1 p.p. da taxa de crescimento dos em-
préstimos ao setor privado não financeiro, para 2.2 por cento, bem como o aumento da taxa correspondente aos empréstimos a instituições financeiras não
monetárias (de 2.2 para 3.7 por cento).

A evolução dos empréstimos concedidos ao setor privado não financeiro refletiu, por um lado, a diminuição da taxa de crescimento dos empréstimos a
sociedades não financeiras (de 1.6 para 1.3 por cento) e, por outro lado, o ligeiro aumento da taxa correspondente aos empréstimos a particulares (de 2.8
para 2.9 por cento). O comportamento dos empréstimos concedidos a este último segmento resultou de uma ligeira aceleração dos empréstimos conce-
didos a particulares para aquisição de habitação (de 2.9 para 3.0 por cento) e de uma estabilidade da taxa de variação dos empréstimos para consumo e
outros fins (2.3 por cento).

De acordo com o Inquérito aos Bancos sobre o Mercado de Crédito realizado em Abril de 2010 aos cinco grupos bancários portugueses integrados na
amostra, os critérios de concessão de empréstimos ao setor privado não financeiro tornaram-se mais restritivos no primeiro trimestre de 20105. No segmen-
to dos empréstimos a sociedades não financeiras, o aumento de exigência dos critérios foi mais marcado que no trimestre anterior, tendo-se concentrado

(4) As taxas de variação anual são calculadas com base na relação entre saldos de empréstimos bancários em fim de mês, ajustados de operações de titularização, e transacções mensais, as quais são calculadas a partir de saldos corrigidos
de reclassificações, de abatimentos ao activo e de reavaliações cambiais e de preço.

(5) Os resultados do Inquérito aos Bancos sobre o Mercado de Crédito podem ser consultados em http://www.bportugal.pt/pt-PT/EstudosEconomicos/Publicacoes/IBMC/Publicacoes/Results_abr10_p.pdf.

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no crédito a longo-prazo e nos empréstimos concedidos a PME. A deterioração dos riscos apercebidos por parte dos bancos e, em menor grau, o aumento
dos custos de capital e das restrições de balanço dos mesmos terão sido os principais fatores a motivar a adoção de políticas de concessão de crédito
mais restritivas que, de acordo com os resultados do inquérito, se traduziram num aumento dos spreads aplicados, bem como no aumento da exigência
das outras condições contratuais.

Durante o primeiro trimestre de 2010, a procura de empréstimos ou linhas de crédito por parte das empresas não financeiras não se terá alterado signifi-
cativamente. Esta evolução terá estado relacionada, por um lado, com uma redução das necessidades de financiamento associadas ao investimento e a
fusões/aquisições e re-estruturação empresarial, bem como ao maior recurso por parte das empresas à emissão de títulos de dívida e de ações. Por outro
lado, terão contribuído no sentido de uma maior procura de empréstimos por parte deste segmento um aumento das necessidades de financiamento das
empresas relacionadas com as existências e fundo de maneio e com a re-estruturação da dívida, assim como a diminuição do recurso à geração interna
de fundos e a empréstimos de outras instituições bancárias. No que respeita aos empréstimos a particulares, a procura de empréstimos para consumo e
outros fins ter-se-á mantido estável, ao passo que a procura relativa aos empréstimos para aquisição de habitação terá diminuído, essencialmente por via
da diminuição da confiança dos consumidores e da deterioração das perspetivas relativas ao mercado de habitação.

Para o segundo trimestre de 2010, as instituições inquiridas não perspetivam alterar significativamente os critérios de concessão de empréstimos, apenas
antecipando um ligeiro aumento da exigência dos critérios associados à concessão de empréstimos de longo prazo a empresas e ao crédito à habitação.
Para o mesmo período, as instituições inquiridas antecipam ainda um ligeiro aumento da procura de empréstimos por parte de empresas e particulares.

De acordo com as respostas dos bancos participantes no inquérito, verificou-se uma ligeira melhoria nas condições de acesso ao mercado monetário in-
terbancário no primeiro trimestre de 2010, tendo também sido reportadas condições em média mais favoráveis no acesso ao mercado de dívida titulada a
curto-prazo, em contraste com um ligeiro aumento das dificuldades na emissão de títulos de dívida de médio e longo prazo. Adicionalmente, as condições
para a titularização de empréstimos terão continuado a deteriorar-se. Para o segundo trimestre de 2010, as instituições inquiridas antecipam uma evolução
negativa da situação nos mercados de titularização e de dívida titulada.

Em Março, a taxa de juro média sobre saldos de empréstimos a sociedades não financeiras situou-se em 3.32 por cento, após 3.31 por cento no mês
anterior6. No que respeita aos empréstimos a particulares para habitação e para consumo e outros fins, as referidas taxas diminuíram 2 e 4 p.b, para 1.91
e 7.31 por cento, respetivamente. Por sua vez, a taxa de juro média sobre saldos de depósitos e equiparados com prazo até 2 anos diminuiu 9 p.b. no
mesmo período, para 1.35 por cento.

(6) As taxas de juro são calculadas como médias de taxas de juro sobre saldos de empréstimos e depósitos de IFM denominados em euros, face a residentes da área do euro, para cada setor e/ou finalidade, em cada classe de prazo contratual,
ponderados pelos respectivos montantes em dívida em final de mês.

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2010 | Maio

A taxa de rendibilidade das obrigações do Tesouro com maturidade residual de 10 anos aumentou 109 p.b. em Abril, em valores de final de período,
para 5.34 por cento. Este comportamento implicou um considerável aumento do diferencial entre as taxas de rendibilidade da dívida pública portuguesa e
alemã, uma vez que no mesmo período a taxa de rendibilidade dos títulos de dívida pública alemã com maturidade comparável diminuiu 8 p.b., para 3.02
por cento. Entre o final de Abril e o dia 17 de Maio, a taxa de rendibilidade dos títulos de dívida pública portuguesa diminuiu 52 p.b., ao passo que a taxa
relativa aos títulos alemães diminuiu 15 p.b.

Em Abril, o índice PSI Geral registou uma desvalorização de 7.1 por cento em valores de final de período, tendo o índice Dow Jones Euro Stoxx diminuído
2.8 por cento em base comparável. Entre o final de Abril e o dia 17 de Maio, o índice bolsista português registou uma diminuição adicional de 3.2 por cento,
que compara com uma desvalorização de 6.2 por cento do índice relativo à área do euro.

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Maio | 2010

PRODUTO INTERNO BRUTO | Taxa de variação homóloga TAXA DE DESEMPREGO PREÇOS NO CONSUMIDOR | Taxa de variação homóloga

5 7
11
4 EUA
10 6
3
2 9 EUA 5 EUA
1 Área do euro Área do euro Reino Unido
8

Em percentagem - v.c.s.
4
0
Em percentagem

Em percentagem
-1 3
Japão
-2 6 Reino Unido *
2
-3
5 Área do euro *
-4 1
Reino 4
-5 Unido
Japão 0
-6 3
-7 -1
2 Japão
-8
1 -2
-9
-10 0 -3
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2005 2006 2007 2008 2009 2010

Fontes: Eurostat e Thomson Reuters. Fontes: Eurostat e Thomson Reuters. Fontes: Eurostat e Thomson Reuters.
Nota: * Média móvel de 3 meses. Nota: * Ver nota (3) do Quadro 1.

PRODUTO INTERNO BRUTO E PRODUÇÃO INDUSTRIAL INDICADORES DE CONFIANÇA ÁREA DO EURO ÍNDICE HARMONIZADO DE PREÇOS NO CONSUMIDOR ÁREA
ÁREA DO EURO | Taxa de variação homóloga DO EURO*

5 10 10

4 IPI (esc. direita) 5 Indústria 4.0


Média móvel 3 meses, em percentagem

Saldos de respostas extremas - v.c.s.

3 5
0
2 -5 3.0
Taxa de variação homóloga
0
Em percentagem

Em percentagem
1
-10
0 2.0
PIB -5 -15 Consumidores
-1
-20 Taxa de variação média
-2 1.0
-10
-25
-3
-30
-4 -15 0.0

-5 -35

-6 -20 -40 -1.0


2005 2006 2007 2008 2009 2010 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2005 2006 2007 2008 2009 2010

Fonte: Eurostat. Fonte: Comissão Europeia. Fonte: Eurostat.


Nota: * Ver nota (3) do Quadro 1.

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TAXAS DE JURO DE INTERVENÇÃO DO BCE EVOLUÇÃO DO AGREGADO MONETÁRIO M3 CURVA DE RENDIMENTOS DO MERCADO MONETÁRIO NA
NA ÁREA DO EURO ÁREA DO EURO

14.0 1.30
5.5 Facilidade de cedência
de liquidez Taxa de variação homóloga
5.0 12.5 1.20

4.5 3 Jul 11.0 1.10


6 Jun 30-Abr-2010
4.0 8 Mar 8 Out
7 Dez Operações principais 9.5 1.00
Média móvel de

Em percentagem

Em percentagem
Em percentagem

3.5 5 Out de refinanciamento 6 Nov três meses


3 Ago 8.0 0.90 31-Mar-2010
3.0 8 Jun (centrada)
2 Mar
2.5 Facilidade de depósito 4 Dez 6.5 0.80
15 Jan
2.0 5.0 0.70
5 Mar
1.5 2 Abr 3.5 0.60
1.0
7 Mai 2.0 0.50
0.5
0.5 0.40
0.0
01/06
04/06
07/06
10/06
01/07
04/07
07/07
10/07
01/08
04/08
07/08
10/08
01/09
04/09
07/09
10/09
01/10
04/10
-1.0 0.30
Jan06 Jul06 Jan07 Jul07 Jan08 Jul08 Jan09 Jul09 Jan10 1 mês 3 meses 6 meses 12 meses

Fonte: BCE. Fonte: BCE. Fonte: Thomson Reuters.


Nota: Data de anúncio da alteração. Nota: Ver nota (3) do Quadro 2.

TAXAS DE JURO DE CURTO E LONGO PRAZOS NA ÁREA DO TAXA DE CÂMBIO NOMINAL EFECTIVA DO EURO E TAXAS DE ÍNDICES DE COTAÇÕES DE ACÇÕES | Índice, Janeiro 2005=100
EURO CÂMBIO FACE AO DÓLAR E AO IENE | Índice, Janeiro 2005=100

6.0 150
Taxa de rendibilidade das 140
5.5 140
obrigações da dívida pública a 135
5.0 10 anos 130 Dow Jones EURO STOXX
130 Dólar
4.5 125 120
4.0 120 110
Em percentagem

3.5 115 100 S&P 500


3.0 110 90 Nikkei 225
2.5 105
80
2.0 EURIBOR a 3 meses 100 Taxa de câmbio
nominal efectiva 70
95
1.5
60
90
1.0 Iene
85 50
0.5
80 40
0.0
75 30
Jan06 Jul06 Jan07 Jul07 Jan08 Jul08 Jan09 Jul09 Jan10
Jan06 Jul06 Jan07 Jul07 Jan08 Jul08 Jan09 Jul09 Jan10 Jan06 Jul06 Jan07 Jul07 Jan08 Jul08 Jan09 Jul09 Jan10

Fontes: BIS e Thomson Reuters. Fonte: BCE. Fonte: Bloomberg.


Nota: Valores diários. Nota: Valores diários. Nota: Valores diários.

Indicadores de Conjuntura | Banco de Portugal 13


Maio | 2010

INDICADORES DE CONFIANÇA INDICADORES COINCIDENTES DA ACTIVIDADE E DO TAXA DE DESEMPREGO


CONSUMO PRIVADO
PORTUGAL PORTUGAL | Taxa de variação homóloga PORTUGAL

10 7 11
Consumo
6
0 10
Saldos de respostas extremas - v.c.s.

Indústria 5
4 9
-10
3

Em percentagem

Em percentagem
8
-20 2
1 7
-30 0
6
-1
-40 Consumidores Actividade
-2 5
-3
-50 4
-4

-60 -5 3
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 82 84 86 88 90 92 94 96 98 00 02 04 06 08 10 99 100 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10

Fonte: Comissão Europeia. Nota: Ver nota (1) dos Quadros 4 e 5. Fonte: INE.

ÍNDICE DE PREÇOS NO CONSUMIDOR ÍNDICE HARMONIZADO DE PREÇOS NO CONSUMIDOR INDICADORES DE INFLAÇÃO


PORTUGAL | Taxa de variação homóloga PORTUGAL | Taxa de variação homóloga

5 5 8
Área do Euro
4 4 Portugal 6

3 Serviços Bens
3 4
Taxa de variação média
Em percentagem

Em percentagem
2
Em percentagem

2 2
1
Taxa de variação
1 0
homóloga
0
Diferencial (p.p.)
0 -2
-1
Diferencial (p.p.)
-2 -4
-1

-3 -6
-2
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2005 2006 2007 2008 2009 2010
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

Fonte: INE. Fonte: Eurostat. Fontes: INE e Banco de Portugal.


Nota: Ver nota (1) do Quadro 6. Nota: Ver nota (1) do Quadro 6.

Indicadores de Conjuntura | Banco de Portugal 15


Maio | 2010

Quadro 1 | Área do Euro


INDICADORES DE ACTIVIDADE, MERCADO DE TRABALHO E INFLAÇÃO
2008 2009 2010 Até ao 2008 2009 2010 2009 2010

v.a. mês II III IV I II III IV I Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr
CONTAS NACIONAIS (1)
Produto Interno Bruto (PIB) (t.v.h.) 0.5 -4.0 1.4 0.4 -1.9 -5.0 -4.9 -4.1 -2.2 0.5
Consumo Privado 0.4 -1.0 0.6 0.0 -0.7 -1.4 -1.0 -1.1 -0.6
Consumo Público 2.0 2.2 2.1 2.1 2.3 2.4 2.2 2.5 1.8
Formação Bruta de Capital Fixo -0.9 -10.8 1.0 -0.9 -6.0 -11.4 -11.6 -11.3 -8.8
Exportações (2) 0.8 -12.8 3.7 1.1 -7.0 -16.1 -16.6 -13.2 -4.6
Importações (2) 0.9 -11.4 2.3 0.9 -3.8 -12.9 -14.3 -11.9 -6.3
Contributos para a t.v.h. do PIB (p.p.)
Procura Interna (excl. var. de existências) 0.4 -2.5 1.0 0.3 -1.3 -2.8 -2.6 -2.6 -1.8
Variação de Existências 0.1 -0.9 -0.2 0.0 0.8 -0.6 -1.0 -0.8 -1.0
Procura Externa Líquida 0.0 -0.7 0.6 0.1 -1.4 -1.6 -1.2 -0.7 0.7
INDICADORES DE ACTIVIDADE
Índice de Produção Industrial (t.v.h.) (1)
Total (exclui construção) -1.8 -14.8 3.9 Mar 1.1 -2.6 -9.4 -18.2 -18.3 -14.7 -7.5 3.9 -20.6 -17.4 -16.6 -15.9 -15.1 -13.1 -11.3 -7.3 -3.9 1.1 3.9 6.9
Bens Intermédios -3.4 -19.2 7.9 Mar 0.0 -2.4 -13.4 -25.5 -24.8 -17.8 -6.9 7.9 -27.0 -24.0 -23.1 -21.0 -15.7 -16.8 -13.3 -6.2 -0.2 4.2 6.6 13.2
Bens de Consumo -2.1 -4.8 1.7 Mar -1.2 -2.3 -5.1 -7.0 -5.8 -4.2 -2.2 1.7 -6.6 -5.3 -5.5 -4.5 -4.4 -3.8 -4.3 -1.6 -0.8 0.0 1.7 3.5
Bens de Consumo Não Duradouros -1.4 -3.0 2.3 Mar -1.0 -1.6 -3.5 -5.4 -3.3 -2.1 -1.2 2.3 -4.9 -2.6 -2.3 -1.9 -3.5 -0.9 -2.7 -0.9 0.0 0.7 2.1 4.2
Bens de Consumo Duradouros -5.7 -17.5 -0.4 Mar -2.0 -7.6 -12.4 -19.7 -20.9 -18.4 -10.1 -0.4 -20.5 -19.4 -22.8 -20.0 -19.7 -15.6 -14.5 -8.3 -7.1 -3.1 0.3 1.7
Bens de Investimento -0.1 -21.4 2.5 Mar 3.5 -1.1 -8.4 -24.5 -24.3 -21.6 -14.4 2.5 -26.8 -23.4 -22.6 -23.4 -22.3 -18.9 -17.8 -13.6 -11.6 -0.3 3.0 4.8
Energia 0.3 -5.9 2.7 Mar 1.7 -0.3 -4.1 -4.9 -8.3 -6.2 -3.9 2.7 -11.2 -7.6 -6.1 -5.4 -5.9 -7.3 -4.9 -5.0 -1.8 0.6 2.0 5.6
Indústria Transformadora -2.0 -15.9 4.3 Mar 1.0 -2.6 -9.7 -19.9 -19.2 -15.5 -8.0 4.3 -21.3 -18.5 -17.7 -16.9 -16.2 -13.5 -12.0 -7.5 -4.3 1.6 4.2 7.2
Vendas a Retalho (volume) (t.v.h.) (1) -0.7 -2.2 -0.3 Mar -0.3 -1.2 -1.9 -2.9 -2.5 -2.2 -1.1 -0.3 -2.1 -3.3 -2.0 -1.8 -2.1 -2.8 -1.2 -2.0 -0.1 -0.7 -0.1 0.0
Indicadores de Confiança (v.c.s.)
Indicador de Sentimento Económico (índice 1990-2006=100) 93.5 80.8 97.6 Abr 99.2 92.4 80.0 71.5 75.6 84.1 91.9 96.6 73.0 75.6 78.3 80.8 84.8 86.7 89.6 91.9 94.1 96.0 95.9 97.9 100.6
Indicador de Confiança dos Consumidores (s.r.e.) -18 -25 -16 Abr -14 -19 -27 -33 -28 -21 -17 -17 -31 -28 -25 -23 -22 -19 -18 -17 -16 -16 -17 -17 -15
Indicador de Confiança na Indústria (s.r.e.) -9 -28 -11 Abr -3 -10 -25 -36 -33 -26 -19 -12 -35 -33 -32 -29 -25 -24 -21 -19 -16 -14 -13 -10 -7
Indicador de Confiança na Construção (s.r.e.) -13 -31 -27 Abr -10 -14 -23 -31 -33 -31 -28 -27 -34 -33 -33 -33 -31 -30 -29 -26 -28 -29 -29 -25 -25
Indicador de Confiança no Comércio a Retalho (s.r.e.) -7 -15 -5 Abr -3 -9 -15 -19 -17 -14 -12 -7 -20 -14 -17 -13 -14 -15 -15 -11 -10 -5 -9 -6 -1
Indicador de Confiança nos Serviços (s.r.e.) 2 -16 2 Abr 8 1 -12 -24 -22 -12 -4 0 -24 -23 -20 -17 -11 -9 -7 -4 -3 -1 1 1 5
MERCADO DE TRABALHO
Taxa de desemprego (%) (v.c.s.) 7.6 9.4 10.0 Mar 7.4 7.6 8.0 8.8 9.3 9.7 9.8 10.0 9.2 9.3 9.4 9.6 9.6 9.8 9.8 9.8 9.9 9.9 10.0 10.0

Número de desempregados (t.v.h.) 1.8 24.9 13.1 Mar -0.6 2.8 10.4 22.5 27.1 27.7 22.5 13.1 26.8 27.2 27.3 28.1 27.4 27.6 25.2 22.4 20.0 16.5 13.3 9.6

INFLAÇÃO
Índice harmonizado de preços no consumidor (IHPC) - Total (3)
Taxa de variação em cadeia 0.4 0.1 0.2 -0.7 0.3 0.0 0.2 0.1 0.3 -0.8 0.3 0.9 0.5
Taxa de variação homóloga Abr 3.6 3.8 2.3 1.0 0.2 -0.4 0.4 1.1 0.6 0.0 -0.1 -0.6 -0.2 -0.3 -0.1 0.5 0.9 1.0 0.9 1.4 1.5
Taxa de variação média 3.3 0.3 1.2 2.4 2.1 1.8 1.4 1.1 0.7 0.5 0.3 0.3 0.3 0.3 0.3 0.4
Principais agregados do IHPC (t.v.h.) (3)
Bens 3.8 -0.9 1.1 Abr 4.5 4.7 2.1 0.1 -1.2 -1.9 -0.4 0.9 -0.7 -1.4 -1.6 -2.4 -1.5 -1.8 -1.4 -0.3 0.5 0.7 0.6 1.3 1.8
Alimentares 5.1 0.7 0.2 Abr 5.7 5.6 3.8 2.4 1.0 -0.1 -0.2 0.0 1.4 0.9 0.7 0.0 -0.1 -0.2 -0.4 -0.1 -0.2 -0.1 -0.1 0.3 0.7
Não transformados 3.5 0.2 -0.4 Abr 3.7 3.9 3.0 2.8 0.8 -1.2 -1.5 -0.8 1.6 0.7 0.0 -1.1 -1.2 -1.3 -1.6 -1.3 -1.6 -1.3 -1.2 -0.1 0.7
Transformados 6.1 1.1 0.6 Abr 6.9 6.7 4.3 2.1 1.1 0.6 0.5 0.6 1.2 1.0 1.1 0.8 0.6 0.5 0.3 0.5 0.7 0.6 0.6 0.5 0.6
Industriais 3.1 -1.7 1.5 Abr 3.9 4.2 1.2 -1.1 -2.3 -2.8 -0.5 1.3 -1.7 -2.5 -2.7 -3.6 -2.3 -2.6 -1.9 -0.4 0.8 1.1 0.9 1.8 2.3
Não energéticos 0.8 0.6 0.1 Abr 0.8 0.7 0.9 0.7 0.7 0.5 0.3 0.1 0.8 0.8 0.6 0.5 0.6 0.5 0.3 0.3 0.4 0.1 0.1 0.1 0.2
Energéticos 10.3 -8.1 5.9 Abr 13.6 15.1 2.1 -6.1 -10.7 -11.9 -3.2 4.8 -8.8 -11.6 -11.7 -14.4 -10.2 -11.0 -8.5 -2.4 1.8 4.0 3.3 7.2 9.1
Serviços 2.6 2.0 1.4 Abr 2.4 2.6 2.6 2.2 2.2 1.8 1.7 1.5 2.5 2.1 2.0 1.9 1.8 1.8 1.8 1.6 1.6 1.4 1.3 1.6 1.2
Índice de preços no produtor - Indústria (exclui construção)(t.v.h.) 6.1 -5.1 -0.2 Mar 7.0 8.4 3.4 -2.0 -5.7 -7.8 -4.6 -0.2 -4.8 -5.9 -6.5 -8.4 -7.5 -7.6 -6.6 -4.4 -2.9 -1.0 -0.4 0.9

Fontes: Eurostat, Comissão Europeia e cálculos do Banco de Portugal. v.a. valores acumulados.
Notas: t.v. taxa de variação homóloga.
(1) Corrigido de variações no número de dias úteis. (2) Inclui o comércio entre países participantes na área do euro. (3) Inclui os países pertencentes à área do euro em cada momento do tempo. p.p. pontos percentuais.
v.c.s. valores corrigidos de sazonalidade.
s.r.e. saldos de respostas extremas.

Indicadores de Conjuntura | Banco de Portugal 17


Maio | 2010

Quadro 2 | Área do Euro


PRINCIPAIS INDICADORES MONETÁRIOS E FINANCEIROS
Unidades 2007 2008 2009 2009 2010

Dez Set Dez Mar Jun Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr
Taxas de câmbio do euro
Dólar dólares, valores médios 1.457 1.437 1.345 1.305 1.402 1.456 1.482 1.491 1.461 1.427 1.369 1.357 1.341
dólares, fim de período 1.472 1.430 1.392 1.331 1.413 1.464 1.480 1.502 1.441 1.397 1.357 1.348 1.332
Iene ienes, valores médios 163.6 153.2 122.5 127.7 135.4 133.1 133.9 133.0 131.2 130.3 123.5 123.0 125.3
ienes, fim de período 164.9 150.5 126.1 131.2 135.5 131.1 134.7 129.8 133.2 126.2 120.9 125.9 125.8
Índice de taxa de câmbio nominal efectiva (1) 1999-T1=100, valores médios 109.5 109.3 110.4 111.1 112.0 112.9 114.3 114.0 113.0 110.9 108.0 107.4 106.2
1999-T1=100, fim de período 110.3 109.2 113.0 112.4 112.1 113.3 114.1 114.6 111.9 109.2 107.6 106.9 105.8
Taxas de juro
Taxas de intervenção do Eurosistema
Operações principais de refinanciamento em %, fim de período 4.00 4.25 2.50 1.50 1.00 1.00 1.00 1.00 1.00 1.00 1.00 1.00 1.00
Facilidade permanente de cedência de liquidez em %, fim de período 5.00 5.25 3.00 2.50 1.75 1.75 1.75 1.75 1.75 1.75 1.75 1.75 1.75
Facilidade permanente de depósito em %, fim de período 3.00 3.25 2.00 0.50 0.25 0.25 0.25 0.25 0.25 0.25 0.25 0.25 0.25
Mercado monetário interbancário
Overnight (EONIA) em %, valores médios 3.88 4.27 2.49 1.06 0.70 0.36 0.36 0.36 0.35 0.34 0.34 0.35 0.35
em %, fim de período 3.92 4.17 2.35 1.64 0.40 0.53 0.40 0.43 0.41 0.33 0.32 0.40 0.34
Euribor a 1 mês em %, valores médios 4.71 4.66 2.99 1.27 0.91 0.46 0.43 0.44 0.48 0.44 0.42 0.41 0.40
em %, fim de período 4.29 5.05 2.60 1.12 0.75 0.44 0.42 0.47 0.45 0.43 0.42 0.40 0.41
Euribor a 3 meses em %, valores médios 4.85 5.02 3.29 1.64 1.23 0.77 0.74 0.72 0.71 0.68 0.66 0.64 0.64
em %, fim de período 4.68 5.28 2.89 1.51 1.10 0.75 0.72 0.72 0.70 0.67 0.66 0.63 0.66
Euribor a 6 meses em %, valores médios 4.82 5.22 3.37 1.77 1.44 1.04 1.02 0.99 1.00 0.98 0.96 0.95 0.96
em %, fim de período 4.71 5.38 2.97 1.67 1.31 1.02 1.00 1.00 0.99 0.97 0.96 0.94 0.97
Euribor a 12 meses em %, valores médios 4.79 5.38 3.45 1.91 1.61 1.26 1.24 1.23 1.24 1.23 1.23 1.22 1.23
em %, fim de período 4.75 5.50 3.05 1.81 1.50 1.24 1.24 1.23 1.25 1.23 1.22 1.21 1.24
Taxas de rendibilidade das obrigações de dívida pública (2)
5 anos em %, valores médios 4.14 4.21 3.29 3.00 3.14 2.68 2.67 2.64 2.65 2.72 2.74 2.60 2.70
10 anos em %, valores médios 4.38 4.50 3.89 4.15 4.32 3.86 3.80 3.83 3.88 4.10 4.11 3.98 4.17
em %, fim de período 4.44 4.53 3.84 4.07 4.16 3.81 3.77 3.79 4.02 4.16 4.02 3.98 4.39
Mercados bolsistas
Índice Dow Jones Euro Stoxx em pontos, valores médios 414.5 301.3 219.0 184.6 226.7 264.0 268.7 265.4 270.2 273.6 257.0 272.6 278.9
em pontos, fim de período 414.9 282.6 222.7 191.6 223.0 269.1 256.6 260.4 274.7 261.9 256.8 277.0 269.3
Agregados monetários (3)
M1 em %, t.v.h. 4.0 1.2 3.4 6.1 9.5 12.8 11.8 12.5 12.4 11.4 11.0 10.9
M3 em %, t.v.h. 11.6 8.7 7.6 5.2 3.6 1.8 0.3 -0.2 -0.3 0.1 -0.3 -0.1
Média móvel de 3 meses (centrada) 11.9 8.8 7.1 5.3 3.5 1.5 0.6 -0.1 -0.1 -0.2 -0.1

t.v.h. taxa de variação homóloga.


Fontes: BCE e Bloomberg. Os dados têm subjacente a composição variável da área do euro, excepto para o índice de taxa de câmbio nominal efectiva.
Notas:
(1) ITCE-21. Cálculo do BCE. Uma variação positiva representa uma apreciação. (2) Cálculo do BCE. Os ponderadores são os montantes em circulação para cada prazo residual. (3) As taxas de crescimento dos agregados monetários são calcu-
ladas com base em stocks e fluxos mensais corrigidos de sazonalidade e de efeitos de calendário do fim do mês, conforme descrito no Boletim Mensal do BCE.

Indicadores de Conjuntura | Banco de Portugal 19


Maio | 2010

Quadro 3 | Área do Euro


OPERAÇÕES DE POLÍTICA MONETÁRIA DO EUROSISTEMA COLOCADAS ATRAVÉS DE LEILÕES
Milhões de euros, salvo indicação em contrário
Propostas Colocação Leilões de taxa
Data da colocação Tipo de operação Leilões de taxa de juro variável (%)
(montantes) (montantes) de juro fixa (%)
Prazo de (...) dias EONIA/Euribor (%) (2)
Mín./Máx. da
Marginal Média Ponderada
Proposta (1)
16-12-2009 Prazo alargado(3),(4) 96 937 96 937 371 1.25
16-12-2009 Prazo alargado 2 558 2 558 1.00 105 0.72
22-12-2009 Principal 58 575 58 575 1.00 7 0.32
29-12-2009 Principal 78 647 78 647 1.00 7 0.33
05-01-2010 Principal 54 023 54 023 1.00 7 0.33
12-01-2010 Principal 60 077 60 077 1.00 7 0.33
19-01-2010 Ocasional de absorção 259 013 258 907 0.80 0.75 0.90 1 0.59
19-01-2010 Principal 58 020 58 020 1.00 7 0.59
19-01-2010 Refinanciamento com prazo especial 5 739 5 739 1.00 21 0.44
26-01-2010 Principal 63 435 63 435 1.00 7 0.33
27-01-2010 Prazo alargado 3 268 3 268 1.00 91 0.67
02-02-2010 Principal 55 824 55 824 1.00 7 0.33
09-02-2010 Ocasional de absorção 270 783 270 566 0.80 0.76 1.00 1 0.64
09-02-2010 Principal 76 083 76 083 1.00 7 0.64
09-02-2010 Refinanciamento com prazo especial 2 757 2 757 1.00 28 0.42
16-02-2010 Principal 81 935 81 935 1.00 7 0.32
23-02-2010 Principal 81 421 81 421 1.00 7 0.34
24-02-2010 Prazo alargado 10 205 10 205 1.00 91 0.66
02-03-2010 Principal 80 455 80 455 1.00 7 0.32
09-03-2010 Ocasional de absorção 295 461 294 486 0.80 0.76 1.00 1 0.64
09-03-2010 Principal 78 402 78 402 1.00 7 0.64
09-03-2010 Refinanciamento com prazo especial 9 315 9 315 1.00 35 0.41
16-03-2010 Principal 79 032 79 032 1.00 7 0.32
23-03-2010 Principal 81 062 81 062 1.00 7 0.35
30-03-2010 Principal 78 266 78 266 1.00 7 0.35
31-03-2010 Prazo alargado (3),(4) 17 876 17 876 182 0.94
31-03-2010 Prazo alargado 2 015 2 015 1.00 91 0.63
06-04-2010 Principal 71 535 71 535 1.00 7 0.32
13-04-2010 Ocasional de absorção 292 470 292 295 0.80 0.76 0.90 1 0.66
13-04-2010 Principal 70 577 70 577 1.00 7 0.66
13-04-2010 Refinanciamento com prazo especial 15 730 15 730 1.00 28 0.40
20-04-2010 Principal 70 228 70 228 1.00 7 0.34
27-04-2010 Principal 75 624 75 624 1.00 7 0.35
28-04-2010 Prazo alargado 4 846 4 846 1.00 1.15 1.00 91 0.65

Fonte: BCE.
Notas:
(1) Taxa mínima (máxima) da proposta aceite nas operações de cedência (absorção) de liquidez . (2) No caso das operações de prazo alargado, considera-se a taxa Euribor com prazo idêntico ao da operação, à data da colocação. (3) Suplemen-
tar. (4) A taxa de juro será a correspondente à média das taxas mínimas da proposta das OPR durante o período de vida da operação.

Indicadores de Conjuntura | Banco de Portugal 21


Maio | 2010

Quadro 4 | Portugal
INDICADORES DE CONSUMO, DE INVESTIMENTO E DE COMÉRCIO INTERNACIONAL
2008 2009 2010 Até ao 2008 2009 2010 2009 2010
mês
v.a. II III IV I II III IV I Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr
CONSUMO
Indicador Coincidente do Consumo Privado (t.v.h.) (1) 1.2 -0.5 2.5 Abr 1.6 1.1 0.0 -1.4 -1.5 -0.3 1.2 2.4 -1.8 -1.6 -1.3 -0.8 -0.3 0.2 0.7 1.2 1.7 2.1 2.5 2.7 2.7
Indicador de Confiança dos Consumidores - s.r.e. (v.c.s.) (2) -39 -39 -33 Abr -38 -37 -43 -51 -45 -32 -30 -32 -47 -46 -41 -34 -31 -30 -27 -30 -33 -29 -33 -35 -35

Índice de Volume de Negócios no Comércio a Retalho (3)


Nominal 2.3 -5.6 0.0 Mar 2.9 3.4 -1.7 -7.2 -5.7 -7.2 -2.6 0.0 -2.9 -8.7 -5.6 -6.6 -8.0 -7.0 -5.9 -4.3 1.4 -1.0 0.0 1.0
Deflacionado 0.2 -1.9 0.6 Mar -0.1 0.3 -1.7 -4.5 -1.6 -2.1 0.2 0.6 0.6 -4.6 -0.6 -1.2 -3.0 -2.0 -1.8 -1.6 3.3 -0.1 0.9 1.1
Inquérito de Conj. ao Comércio a Retalho - s.r.e. (n.c.v.s.)
Volume de vendas -20 -31 -7 Abr -16 -22 -31 -40 -50 -21 -11 -9 -56 -58 -37 -24 -26 -14 -11 -10 -11 -1 -11 -14 -4
Vendas de automóveis ligeiros de passageiros (t.v.h.) 5.7 -24.5 59.1 Abr 1.9 0.9 9.1 -42.5 -30.2 -16.7 -6.0 69.1 -33.9 -33.6 -23.7 -20.5 -14.9 -12.5 3.5 1.3 -17.9 61.9 53.1 86.8 33.1

EQUIPAMENTO E MATERIAL DE TRANSPORTE


Índice de Produção Industrial (t.v.h.)
Bens de investimento -3.8 -17.9 1.1 Mar -7.2 -3.8 -0.4 -17.8 -17.4 -17.9 -18.7 1.1 -20.7 -11.5 -19.5 -17.4 -20.8 -16.4 -17.9 -26.1 -9.2 -4.2 3.1 4.4
Índice de Volume de Negócios na Indústria (t.v.h.)
Bens de investimento -4.5 -15.4 14.3 Mar -0.6 -7.9 -13.9 -24.7 -18.8 -14.2 -2.7 14.3 -24.7 -16.3 -15.0 -18.7 -11.3 -11.4 -8.1 -7.9 10.9 23.8 6.3 13.6
Inquérito de Conjuntura à Ind. Transf. - s.r.e. (n.c.v.s.)
Fabricação de automóveis - produção -2 4 30 Abr 9 -26 3 -52 5 18 46 39 -31 -11 58 55 0 0 69 0 69 -6 69 55 0
Outros bens de equipamento - produção -3 -22 -26 Abr 7 4 -24 -38 -26 -17 -9 -27 -32 -27 -18 -15 -17 -19 -1 -15 -10 -27 -39 -16 -23
Vendas de veículos comerciais (t.v.h.)
Ligeiros -19.0 -29.8 19.8 Abr -38.0 6.6 -10.2 -40.5 -36.5 -25.0 -16.8 19.6 -32.9 -41.8 -34.1 -33.9 -23.6 -15.7 -19.1 -10.5 -19.9 25.1 13.7 20.5 20.3
Pesados -0.5 -39.4 -30.7 Abr 5.7 -3.5 -23.0 -38.0 -47.0 -23.3 -48.7 -36.0 -53.3 -31.6 -53.7 -23.5 -45.2 -7.4 -46.8 -57.5 -41.6 -42.6 -32.7 -28.7 -6.3

CONSTRUÇÃO
Vendas de cimento (t.v.h.) (4) -6.6 -15.6 -9.9 Abr 0.5 -3.4 -14.6 -16.9 -16.1 -13.8 -15.6 -9.4 -13.4 -17.1 -17.8 -18.9 -6.0 -14.2 -18.1 -5.5 -23.7 -7.3 -8.4 -11.6 -11.4
Indicador de Confiança s.r.e. (v.c.s.) (2) -37 -44 -50 Abr -38 -35 -40 -48 -43 -42 -43 -50 -43 -46 -39 -42 -41 -43 -40 -42 -48 -49 -52 -50 -50

COMÉRCIO INTERNACIONAL DE MERCADORIAS


Exportações (t.v.h.)
Total (5) 1.0 -18.1 14.6 Mar 4.5 5.3 -11.1 -25.9 -23.7 -17.1 -3.3 14.6 -26.8 -24.0 -20.2 -19.7 -16.2 -14.8 -10.2 -1.6 4.0 5.8 12.9 24.3
Total sem combustíveis -0.6 -17.5 5.9 Fev 1.9 4.0 -11.0 -24.2 -22.2 -17.3 -4.3 -26.3 -22.1 -17.9 -18.4 -16.4 -16.9 -11.9 -1.5 2.9 3.2 8.7

Importações (t.v.h.)
Total (5) 7.2 -18.1 7.6 Mar 11.4 11.3 -6.4 -22.2 -24.9 -17.8 -6.5 7.6 -29.0 -27.6 -17.8 -20.1 -21.4 -12.3 -13.8 -2.5 -1.7 -0.8 11.7 11.8
Total sem combustíveis 3.6 -14.3 1.2 Fev 6.2 5.8 -6.0 -18.3 -21.3 -12.3 -4.7 -24.3 -23.1 -16.4 -11.7 -13.3 -12.2 -11.7 -1.4 0.4 -1.1 3.5
Extra-comunitário
Exportações (t.v.h.)
Total 13.4 -21.4 18.0 Mar 14.9 21.0 5.6 -22.3 -27.0 -21.4 -14.9 18.0 -28.1 -26.5 -26.4 -19.8 -21.4 -23.2 -19.5 -11.8 -12.5 1.5 12.6 38.0
Total sem combustíveis 12.7 -19.9 4.0 Mar 8.7 24.0 12.3 -16.1 -21.4 -22.8 -18.9 4.0 -23.1 -20.6 -20.4 -19.9 -22.0 -26.6 -25.5 -14.9 -15.3 -4.4 -2.3 17.4
Importações (t.v.h.)
Total 15.3 -32.0 32.5 Mar 23.7 23.1 -9.5 -38.5 -37.8 -35.2 -12.6 32.5 -41.9 -48.0 -21.7 -45.9 -42.2 -11.0 -12.0 -4.5 -22.3 9.6 76.3 25.5
Total sem combustíveis 5.9 -27.8 21.3 Mar 7.3 6.0 -3.1 -31.0 -32.1 -29.6 -17.0 21.3 -27.9 -42.7 -23.6 -33.0 -34.9 -21.5 -14.0 -11.5 -26.2 4.2 26.3 34.8

COMÉRCIO INTERNACIONAL DE SERVIÇOS


Exportações (t.v.h.) 5.3 -8.8 1.4 Mar 7.6 2.7 0.0 -10.7 -9.7 -8.8 -6.1 1.4 -5.8 -12.8 -10.4 -9.3 -5.7 -11.7 -11.3 -4.5 -1.7 -3.8 0.1 7.9
Importações (t.v.h.) 8.1 -8.5 0.8 Mar 11.6 8.0 2.3 -5.6 -7.3 -11.5 -9.4 0.8 -1.7 -10.8 -9.2 -10.4 -13.1 -11.1 -16.7 -6.7 -3.7 -4.5 -2.8 9.2

Fontes: INE, ACAP, Comissão Europeia, Cimpor, Secil e Banco de Portugal. v.a. valores acumulados.
Notas: mm3 médias móveis de três meses.
(1) Ver metodologia em Rua (2005), “Um novo indicador coincidente para o consumo privado em Portugal”, Banco de Portugal, Boletim Económico-Outono. (2) Fonte: Comissão Europeia. (3) Não considera as vendas de veículos automóveis e s.r.e. saldos de respostas extremas.
motociclos. (4) Vendas de cimento das empresas nacionais para o mercado interno excluindo importações de cimento. (5) O valor referente ao último mês tem por base a estimativa rápida divulgada pelo INE.
t.v.h. taxas de variação, em
percentagem, calculadas sobre
o período homólogo.
n.v.c.s. valores não corrigidos de
sazonalidade.
v.c.s. valores corrigidos de
sazonalidade.
t.v.a. taxa de variação acumulada.

Indicadores de Conjuntura | Banco de Portugal 23


Maio | 2010

Quadro 5 | Portugal
INDICADORES DE ACTIVIDADE E DE MERCADO DE TRABALHO
2008 2009 2010 Até ao 2008 2009 2010 2009 2010
mês
v.a. II III IV I II III IV I Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr
ACTIVIDADE
-0.5 -2.0 0.7 Abr 0.0 -1.1 -1.9 -2.8 -2.8 -1.7 -0.5 0.6 -3.0 -2.9 -2.6 -2.2 -1.7 -1.3 -0.9 -0.5 -0.1 0.3 0.6 0.9 1.0
Indicador Coincidente mensal (t.v.h.) (1)
94.3 79.3 93.2 Abr 98.6 94.3 82.0 71.3 74.0 85.7 86.4 92.9 68.9 76.3 76.8 80.9 85.5 90.8 85.1 87.4 86.6 92.6 91.0 95.2 93.8
Indicador de Sentimento Económico (v.c.s.)(índice 1990-2006=100)
Índice de Produção Industrial - Indústria transformadora (t.v.h.) -3.9 -10.1 6.3 Mar -2.8 -3.1 -8.2 -16.1 -12.3 -7.4 -4.1 6.3 -13.7 -10.3 -13.0 -8.6 -7.4 -6.0 -5.7 -4.3 -1.8 3.0 7.7 8.1
Índice de Volume de Negócios - Indústria transformadora (t.v.h.) 0.9 -17.9 10.5 Mar 5.0 5.1 -10.5 -23.5 -22.0 -18.1 -6.7 10.5 -23.7 -22.4 -19.9 -21.3 -18.5 -14.0 -13.6 -6.9 2.4 6.9 8.2 15.8
79 73 74 Mar 81 81 75 69 73 74 75 74
Taxa de utilização da capac. produt. ind. transf. (%) (n.c.v.s.)
-11 -29 -15 Abr -7 -8 -26 -34 -33 -26 -22 -16 -38 -30 -32 -33 -27 -18 -25 -19 -21 -16 -17 -14 -12
Indicador de Confiança na Indústria - s.r.e. (v.c.s.) (2)
Inquérito de Conjuntura à Indústria Transformadora - s.r.e. (n.c.v.s.)
Produção actual -12 -18 -9 Abr -3 -10 -30 -38 -20 -11 -2 -11 -30 -22 -9 -11 -8 -13 3 -12 3 -28 -2 -4 -1
Stocks de produtos acabados 5 9 -1 Abr 5 9 6 8 12 4 10 -2 15 9 13 9 6 -4 17 4 10 -7 3 -3 3
Procura global -27 -61 -44 Abr -24 -17 -55 -70 -68 -54 -51 -46 -73 -64 -66 -69 -50 -43 -48 -53 -52 -44 -45 -48 -40
Procura interna -29 -56 -41 Abr -28 -28 -47 -64 -58 -50 -50 -40 -67 -61 -46 -63 -45 -42 -43 -57 -51 -41 -46 -34 -41
Procura externa -23 -53 -26 Abr -12 -17 -53 -66 -66 -48 -33 -27 -75 -62 -61 -63 -45 -35 -29 -35 -36 -26 -26 -30 -21
Inquérito de Conjuntura ao Comércio - s.r.e. (n.c.v.s.)
Volume de vendas -15 -27 -13 Abr -12 -16 -26 -37 -38 -19 -13 -14 -44 -40 -31 -23 -20 -14 -11 -12 -15 -8 -14 -20 -9
Nível de existências 7 1 -5 Abr 8 7 8 5 1 -1 -1 -5 3 1 0 0 -1 -2 -3 -4 2 -4 -5 -5 -6
Dormidas em estabelecimentos hoteleiros nacionais (t.v.h.)
Total -1.3 -6.5 1.1 Mar -2.8 -1.6 -6.9 -14.6 -3.8 -5.2 -4.9 1.1 4.1 -11.4 -2.5 -6.3 -3.4 -6.4 -5.9 -5.5 -2.5 -1.2 1.1 2.7
Estrangeiros -2.1 -10.7 0.2 Mar -2.1 -3.4 -9.2 -18.3 -9.7 -9.6 -7.0 0.2 -0.3 -15.4 -11.5 -11.2 -9.5 -8.1 -8.6 -6.1 -4.2 -4.4 1.9 1.9
0.4 -11.8 1.1 Mar 2.5 2.1 -6.5 -13.9 -15.5 -10.6 -7.1 1.1 -15.2 -17.7 -13.5 -12.7 -9.0 -9.6 -10.3 -6.2 -4.7 -1.3 0.3 4.0
Índice de Volume de Negócios - Serviços (t.v.h.)
3 -16 -5 Abr 9 1 -5 -22 -20 -10 -12 -5 -23 -18 -18 -12 -9 -9 -10 -15 -10 -6 -5 -2 -5
Indicador de Confiança nos Serviços - s.r.e. (v.c.s.) (2)
Inquérito de Conjuntura aos Serviços - s.r.e. (n.c.v.s.)
Actividade da empresa -4 -20 -19 Abr 2 -4 -10 -23 -23 -16 -17 -21 -25 -22 -21 -19 -15 -14 -15 -17 -19 -21 -22 -19 -15
Perspectivas da procura 10 -3 14 Abr 33 1 -11 -15 9 0 -7 11 1 13 12 7 0 -7 -7 -9 -5 -5 15 24 20

MERCADO DE TRABALHO

Remunerações médias implícitas na Reg. Colectiva Trabalho


Sector privado (t.v.h.) (3) 3.1 2.8 2.2 Abr 2.9 2.7 2.6 3.0 1.9 2.0 2.2 1.8 2.7 2.7 1.9 3.1 2.7 2.0 2.6 3.8 0.0
Número de trabalhadores (em milhares) 1747.4 1290.3 616.6 Abr 199.4 17.8 13.5 1118.4 141.3 30.6 0.0 615.9 131.3 1.5 8.4 28.6 0.1 1.9 516.6 39.3 60.1 0.7
Variação das Remunerações declaradas à Segurança Social (4)
Número médio de beneficiários com remuneração (em milhares) 3281 3211 3127 Mar 3211 3212 3213 3215 3213 3214 3212 3212 3211 3143 3138 3127
Taxa de variação homóloga das remunerações médias declaradas 4.0 3.5 3.9 3.7 3.6 3.6 3.6 3.6 3.5
Emprego e Desemprego
Taxa de desemprego (%) 7.6 9.5 10.6 Mar 7.3 7.7 7.8 8.9 9.1 9.8 10.1 10.6
Emprego total (t.v.h.) 0.5 -2.8 -1.8 Mar 1.4 -0.1 -0.2 -1.8 -2.9 -3.4 -3.0 -1.8
Emprego por conta de outrem (t.v.h.) 1.2 -2.4 -1.2 Mar 2.1 0.5 1.1 -1.0 -2.6 -2.6 -3.2 -1.2
População desempregada (t.v.h.) -4.8 23.8 19.4 Mar -6.9 -2.4 -0.4 16.1 23.9 26.3 28.7 19.4
Taxa de actividade 15-64 anos (%) 74.2 73.7 74.1 Mar 74.4 74.2 74.0 73.9 73.8 73.4 73.6 74.1
Desemprego de longa duração (% do desemp. total) 49.8 46.4 51.5 Mar 50.2 49.3 47.8 43.4 46.3 46.3 49.6 51.5
Desemprego registado e ofertas de emprego - Centros de Emprego
Movimento ao longo do período (milhares) (5)
Novos desempregados inscritos 50.7 59.8 60.7 Abr 44.1 53.3 58.0 65.6 54.3 61.2 58.2 63.0 58.2 51.9 52.8 60.2 50.7 72.6 65.5 61.2 47.9 69.6 55.0 64.4 53.8
Ofertas de emprego 10.6 10.3 10.5 Abr 10.1 11.9 10.3 8.5 10.7 12.3 9.5 9.8 9.3 11.0 11.7 13.2 10.2 13.6 11.2 9.9 7.5 10.1 8.5 10.7 12.5

Situação no final do período (milhares)


Desemprego registado 416.0 524.7 570.8 Abr 382.5 395.2 416.0 484.1 489.8 510.4 524.7 571.8 491.6 489.1 489.8 496.7 501.7 510.4 517.5 523.7 524.7 560.3 561.3 571.8 570.8
Ofertas de emprego 15.3 18.1 21.3 Abr 15.9 19.0 15.3 14.7 18.5 22.0 18.1 19.3 14.2 15.7 18.5 20.0 21.1 22.0 21.4 20.2 18.1 19.0 18.3 19.3 21.3

Fontes: INE, Comissão Europeia, Ministério das Actividades Económicas e do Trabalho, Instituto do Emprego e Formação Profissional e Banco de Portugal. t.v.a. taxa de variação acumulada.
Notas: t.v.h. taxa de variação homóloga.
(1) Ver metodologia em Rua (2004), “Um novo indicador coincidente para a economia portuguesa”, Banco de Portugal, Boletim Económico-Junho. (2) Fonte: Comissão Europeia. (3) Em cada coluna, foram considerados os contratos que entraram saldos de respostas extremas.
s.r.e.
em vigor no respectivo período. (4) Para cada mês, a informação apresentada corresponde aos valores médios acumulados desde o início do ano. (5) Os valores para os trimestres e anos correspondem aos respectivos valores médios mensais.
n.v.c.s valores não corrigidos de
sazonalidade.
v.c.s. valores corrigidos de
sazonalidade.

Indicadores de Conjuntura | Banco de Portugal 25


Maio | 2010

Quadro 6 | Portugal
INDICADORES DE INFLAÇÃO
2008 2009 2010 Até ao 2008 2009 2010 2009 2010
mês
v.a. II III IV I II III IV I Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr
(1)
ÍNDICE DE PREÇOS NO CONSUMIDOR (IPC) - TOTAL
0.2 -0.2 0.1 -0.5 -0.3 0.2 0.0 0.2 0.1 -0.5 0.1 1.1 0.4
Taxa de variação em cadeia
Taxa de variação homóloga 0.4 Abr 2.9 3.0 1.5 0.0 -1.1 -1.5 -0.7 0.3 -0.5 -1.2 -1.6 -1.5 -1.3 -1.6 -1.5 -0.6 -0.1 0.1 0.2 0.5 0.7
Taxa de variação média 2.6 -0.8 1.6 1.3 0.9 0.5 0.1 -0.3 -0.6 -0.8 -0.8 -0.8 -0.8 -0.8 -0.7

Indicador de Tendência - Média aparada (2) 2.4 0.2 0.2 Abr 2.7 2.5 1.7 0.8 0.1 -0.2 0.2 0.2 0.4 0.3 -0.3 0.0 -0.1 -0.5 -0.2 0.4 0.3 0.3 0.2 0.2 0.0
Agregados do IPC (t.v.h.)
2.3 -2.3 0.1 Abr 2.9 3.2 0.7 -1.1 -2.8 -3.5 -1.9 -0.1 -2.0 -2.9 -3.6 -3.7 -3.3 -3.5 -3.1 -1.7 -0.9 -0.5 -0.3 0.4 0.8
Bens
Alimentares 4.2 -2.5 -2.7 Abr 4.6 5.4 3.4 1.2 -2.3 -4.9 -4.1 -3.0 -0.8 -1.9 -4.1 -4.9 -5.1 -4.7 -4.4 -3.9 -4.0 -3.4 -3.0 -2.7 -1.9
Não transformados 0.6 -4.3 -4.5 Abr 0.6 1.8 0.6 0.1 -3.7 -7.4 -6.2 -5.1 -1.4 -3.0 -6.5 -7.5 -7.9 -6.9 -6.5 -5.9 -6.2 -5.6 -5.1 -4.4 -2.9
Transformados 8.1 -0.9 -1.2 Abr 8.7 9.1 6.3 2.3 -0.9 -2.6 -2.3 -1.3 -0.1 -0.8 -1.7 -2.6 -2.6 -2.7 -2.5 -2.3 -2.2 -1.6 -1.1 -1.2 -1.1
Industriais 1.3 -2.2 1.7 Abr 2.0 2.0 -0.8 -2.4 -3.1 -2.7 -0.7 1.6 -2.6 -3.4 -3.3 -3.0 -2.3 -2.9 -2.3 -0.5 0.8 1.2 1.2 2.2 2.3
Não energéticos -0.3 -0.9 -2.1 Abr -0.5 -0.3 -0.2 0.2 -0.6 -1.2 -1.9 -2.1 0.0 -0.7 -1.0 -0.6 -1.3 -1.7 -2.0 -1.9 -1.7 -2.5 -2.1 -1.9 -1.9
Energéticos 6.5 -7.8 10.8 Abr 10.1 9.4 -2.6 -10.5 -11.5 -9.4 0.9 10.3 -10.9 -12.1 -11.4 -11.7 -8.1 -8.2 -5.2 1.6 6.9 10.0 8.8 12.0 12.2
3.0 1.7 0.8 Abr 2.8 2.8 3.0 1.8 1.9 1.8 1.2 0.9 1.9 1.8 1.9 2.1 1.9 1.4 1.2 1.3 1.3 1.0 1.0 0.8 0.6
Serviços
Classes do IPC (t.v.h.)
Produtos alimentares e bebidas não alcoólicas 3.7 -3.4 -3.8 Abr 4.2 5.1 2.9 0.6 -3.0 -6.1 -5.2 -4.2 -1.3 -2.6 -5.1 -6.1 -6.3 -5.9 -5.5 -4.9 -5.1 -4.6 -4.2 -3.6 -2.7
Bebidas alcoólicas e tabaco 7.5 3.3 3.9 Abr 6.8 7.0 7.1 4.8 2.8 2.8 2.9 4.1 2.7 2.9 2.9 2.8 2.9 2.9 2.9 2.9 2.9 4.5 4.6 3.1 3.2
Vestuário e calçado 1.6 -1.7 -1.8 Abr 1.7 1.2 0.9 -1.1 -0.9 -2.1 -2.5 -1.9 -0.9 -0.9 -1.1 -0.5 -2.4 -3.4 -2.7 -2.5 -2.3 -1.5 -2.3 -1.9 -1.6
Habitação, água, electricidade, gás e outros combustíveis 3.9 2.1 3.4 Abr 4.4 3.6 3.9 2.7 1.7 1.9 2.1 3.1 1.7 1.6 1.7 2.0 2.0 1.8 1.7 2.1 2.4 2.6 3.1 3.7 4.1
Acessórios, equipamento doméstico e manutenção corrente da habitação 1.7 1.7 1.7 Abr 1.6 1.8 1.9 2.3 1.8 1.3 1.6 1.7 1.9 1.8 1.6 1.4 1.2 1.3 1.5 1.5 1.7 1.8 1.9 1.6 1.5
Saúde 1.4 -1.4 -2.2 Abr 0.1 0.7 0.3 -0.8 -1.3 -2.0 -1.7 -2.3 -1.0 -1.2 -1.7 -1.8 -2.0 -2.2 -1.8 -1.7 -1.6 -2.6 -2.2 -2.0 -1.9
Transportes 1.5 -3.6 4.4 Abr 2.7 3.0 -2.7 -5.6 -5.4 -3.6 0.3 4.2 -4.9 -6.2 -5.1 -4.5 -2.6 -3.7 -2.9 0.4 3.6 3.8 3.4 5.3 5.0
Comunicações -2.1 -1.0 -1.7 Abr -0.9 -3.0 -2.7 -2.6 -1.8 0.1 0.2 -1.3 -1.8 -1.9 -1.9 0.2 0.0 0.1 0.3 0.4 -0.1 -0.3 -0.5 -3.1 -2.9
Lazer, recreação e cultura 0.6 -1.6 -1.3 Abr 0.1 0.7 1.0 -1.2 -0.6 -2.3 -2.1 -1.4 -0.8 -0.8 -0.3 -1.2 -2.7 -3.1 -2.7 -1.8 -1.9 -1.7 -1.5 -0.9 -1.2
Educação 4.2 3.5 3.0 Abr 4.4 4.5 3.4 3.5 3.6 3.6 3.3 3.1 3.5 3.6 3.5 3.5 3.5 3.6 3.3 3.2 3.2 3.2 3.0 3.0 2.9
Restaurantes e hotéis 3.7 2.4 1.1 Abr 3.5 3.6 4.2 2.8 2.9 2.6 1.2 1.1 3.1 2.9 2.7 2.7 2.7 2.3 1.4 1.3 0.8 1.1 1.2 1.0 1.0
Bens e serviços diversos 2.5 1.9 0.6 Abr 2.4 2.6 2.9 2.6 2.1 1.5 1.4 0.8 2.4 2.1 1.7 1.6 1.5 1.5 1.3 1.6 1.4 1.0 0.8 0.5 0.2

ÍNDICE HARMONIZADO DE PREÇOS NO CONSUMIDOR (IHPC) - TOTAL


Taxa de variação em cadeia 0.4 -0.2 0.2 -0.4 -0.2 -0.1 0.0 0.1 0.2 -0.6 0.0 1.2 0.4
Taxa de variação homóloga 0.4 Abr 2.9 3.1 1.6 -0.1 -1.1 -1.5 -0.8 0.3 -0.6 -1.2 -1.6 -1.4 -1.2 -1.8 -1.6 -0.8 -0.1 0.1 0.2 0.6 0.7
Taxa de variação média 2.7 -0.9 1.6 1.3 0.8 0.5 0.1 -0.3 -0.6 -0.8 -0.9 -0.9 -0.9 -0.8 -0.7

Fontes: INE, Eurostat e Banco de Portugal. v.a. valores acumulados.


Notas: t.v.h. taxa de variação homóloga.
(1) A partir de Janeiro de 2009, as taxas de variação são calculadas utilizando o IPC com base 2008. (2) Média aparada a 10 por cento, o que significa que são apenas consideradas 80 por cento das observações centrais da tvh do IPC. Excluindo
os itens correspondentes às observações extremas, o IPC foi recalculado, a partir do qual se obtiveram as respectivas taxas de variação homóloga.

Indicadores de Conjuntura | Banco de Portugal 27


Maio | 2010

Quadro 7 | Portugal
BALANÇA DE PAGAMENTOS - PRINCIPAIS COMPONENTES | VALORES LÍQUIDOS

Milhões de euros 2007P 2008P 2009P 2008P 2009P 2010P 2008P 2009P 2010P

Jan-Mar Jan-Mar Jan-Mar Mar Mar Mar


1. Balança Corrente -15 249.7 -19 958.7 -16 844.2 -4 735.3 -4 765.5 -3 847.8 -1 612.0 -1 881.7 -1 323.8
1.1. Mercadorias f.o.b. -17 549.3 -21 314.9 -17 149.5 -4 905.1 -4 194.9 -3 926.1 -1 641.5 -1 540.4 -1 398.7
1.2. Serviços 6 600.0 6 669.0 6 049.8 1 187.9 924.3 953.3 426.0 298.0 310.3
1.3. Rendimentos -6 907.3 -7 780.5 -7 883.4 -1 560.1 -1 937.7 -1 220.8 - 536.5 - 669.7 - 465.2
1.4. Transferências Correntes 2 606.9 2 467.8 2 139.0 541.9 442.8 345.9 140.1 30.5 229.8
1.4.1. Transferências Públicas 35.4 - 174.5 75.6 - 8.6 1.1 - 46.7 - 76.6 - 117.3 77.4
1.4.2. Transferências Privadas 2 571.5 2 642.3 2 063.4 550.6 441.7 392.6 216.8 147.8 152.4
2. Balança de Capital 2 096.9 2 649.6 1 393.0 956.3 409.9 232.4 232.3 139.4 199.4
3. Balança Financeira 13 529.7 17 940.5 15 606.2 4 289.8 4 819.7 4 279.4 1 270.1 2 087.4 834.0
3.1. Investimento Directo -1 775.7 1 313.0 1 135.4 605.1 191.1 767.1 387.7 42.2 353.9
3.1.1. De Portugal no exterior -4 013.3 -1 871.5 - 931.3 - 877.0 - 699.5 - 295.4 - 35.6 - 265.6 - 66.4
3.1.2. Do exterior em Portugal 2 237.6 3 184.6 2 066.8 1 482.1 890.6 1 062.5 423.4 307.8 420.3
3.2. Investimento de Carteira 10 042.6 14 662.4 13 260.1 2 803.3 6 402.7 -3 339.3 3 280.9 199.5 - 233.9
3.2.1. Activos -7 988.4 -12 177.9 -16 451.4 0.3 -3 577.4 -10 041.0 363.9 -4 270.7 -1 672.8
3.2.1.1. Títulos de participação no capital -1 756.0 500.5 - 15.3 - 38.6 1 303.2 - 958.2 483.7 710.9 - 73.0
3.2.1.2. Obrigações e outros títulos de dívida de l.p. -8 690.5 -12 941.1 -18 015.2 - 442.2 -4 585.1 -7 770.5 - 610.3 -5 259.4 -1 417.3
3.2.1.3. Instrumentos do mercado monetário 2 458.2 262.7 1 579.1 481.1 - 295.5 -1 312.3 490.6 277.8 - 182.4
3.2.2. Passivos 18 031.0 26 840.4 29 711.5 2 803.0 9 980.1 6 701.7 2 917.0 4 470.2 1 438.9
3.2.2.1. Títulos de participação no capital 239.2 6 126.3 1 452.3 - 238.0 2 601.8 499.4 1 429.4 3 006.7 - 186.2
3.2.2.2. Obrigações e outros títulos de dívida de l.p. 16 687.4 14 215.1 24 456.0 5 514.0 9 182.4 6 081.2 2 918.3 3 308.0 1 425.4
3.2.2.3. Instrumentos do mercado monetário 1 104.4 6 499.0 3 803.2 -2 473.0 -1 804.1 121.0 -1 430.7 -1 844.5 199.8
3.3. Derivados financeiros 173.2 250.6 391.8 34.5 358.3 323.0 127.2 - 144.1 110.6
3.4. Outro investimento 4 376.8 1 793.4 738.4 1 004.4 -2 154.7 6 857.6 -2 511.1 2 000.0 678.2
3.4.1. Activos -11 640.3 10 747.2 - 138.9 -2 461.2 - 246.5 -3 523.8 4 141.7 2 478.3 -1 311.2
3.4.1.1. Autoridades monetárias -1 799.5 4 054.7 -1 066.8 - 740.6 272.9 181.0 - 656.4 175.5 - 147.0
3.4.1.2. Administrações públicas 480.6 - 262.4 138.5 2.1 246.7 - 31.3 - 3.4 - 48.4 - 7.8
3.4.1.3. Instituições financeiras monetárias -6 184.1 9 258.7 -1 499.2 825.7 -1 051.5 -3 279.9 5 595.8 1 930.6 - 745.2
3.4.1.3.1. De longo prazo -4 596.8 - 952.1 -6 172.7 - 464.7 - 297.3 -1 100.0 38.2 - 319.8 - 68.4
3.4.1.3.2. De curto prazo -1 587.3 10 210.8 4 673.5 1 290.5 - 754.1 -2 179.9 5 557.6 2 250.4 - 676.8
3.4.1.4. Outros sectores residentes -4 137.4 -2 303.8 2 288.6 -2 548.4 285.3 - 393.6 - 794.3 420.6 - 411.2
3.4.2. Passivos 16 017.1 -8 953.8 877.3 3 465.6 -1 908.3 10 381.3 -6 652.8 - 478.3 1 989.4
3.4.2.1. Autoridades monetárias - 489.1 12 745.7 4 471.7 4 556.9 -1 784.4 4 284.2 - 723.9 790.9 - 923.6
3.4.2.2. Administrações públicas 1 083.8 -1 931.2 228.2 -1 879.9 - 387.2 82.5 - 329.6 - 53.4 39.6
3.4.2.3. Instituições financeiras monetárias 14 282.1 -19 093.8 -5 034.5 432.6 490.9 4 905.3 -5 335.4 -1 549.6 1 863.2
3.4.2.3.1. De longo prazo 4 897.5 -6 344.1 -5 416.0 426.1 -5 084.5 - 382.8 - 882.7 -1 758.8 1 187.4
3.4.2.3.2. De curto prazo 9 384.6 -12 749.7 381.6 6.5 5 575.4 5 288.1 -4 452.7 209.2 675.8
3.4.2.4. Outros sectores residentes 1 140.4 - 674.5 1 211.9 356.0 - 227.5 1 109.4 - 263.9 333.8 1 010.1
3.5. Activos de reserva 712.8 - 78.9 80.5 - 157.6 22.5 - 329.0 - 14.6 - 10.2 - 74.8
4. Erros e Omissões - 376.9 - 631.4 - 155.0 - 510.8 - 464.1 - 664.0 109.5 - 345.1 290.5
Por memória:
Balança Corrente + Balança de Capital -13 152.8 -17 309.2 -15 451.2 -3 779.0 -4 355.6 -3 615.4 -1 379.6 -1 742.3 -1 124.5

Nota:
P- Provisório.

Indicadores de Conjuntura | Banco de Portugal 29


Maio | 2010

Quadro 8 | Portugal
PRINCIPAIS INDICADORES MONETÁRIOS E FINANCEIROS
Unidades 2007 2008 2009 2009 2010

Dez Set Dez Mar Jun Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr

Taxas de juro
Taxas de juro sobre saldos de IFM (1)
Empréstimos a sociedades não financeiras em %, valores médios, fim de período 6.15 6.47 6.14 4.85 4.02 3.55 3.51 3.43 3.34 3.32 3.31 3.32 n.d.
Empréstimos a particulares para habitação em %, valores médios, fim de período 5.51 5.86 5.86 4.62 3.08 2.30 2.17 2.07 2.00 1.96 1.93 1.91 n.d.
Empréstimos a particulares para consumo e outros fins em %, valores médios, fim de período 8.75 9.24 9.04 8.53 8.00 7.65 7.54 7.48 7.32 7.36 7.34 7.31 n.d.
Depósitos e equiparados até 2 anos (2) em %, valores médios, fim de período 3.58 3.99 3.99 3.19 2.37 2.06 1.96 1.80 1.67 1.49 1.44 1.35 n.d.
em %, valores médios 4.47 4.66 4.00 4.68 4.50 3.93 3.85 3.80 3.91 4.17 4.56 4.31 4.78
Taxa de rendibilidade - OT a 10 anos (3)
em %, em fim de período 4.53 4.72 3.96 4.57 4.41 3.86 3.81 3.77 4.06 4.43 4.52 4.25 5.34

Índice de cotações de acções PSI-20 31/12/1992=3000, média mensal 13082 8277 6214 6014 7086 8177 8639 8452 8328 8444 7613 7980 7940

em fim de período 13019 8033 6341 6175 7111 8475 8341 8254 8464 7927 7559 8102 7408

Índice de cotações de acções PSI Geral 5/01/1988=1000, média mensal 4141 2741 2038 2022 2473 2793 2936 2880 2851 2899 2629 2736 2730

em fim de período 4124 2644 2074 2082 2480 2899 2835 2820 2902 2737 2610 2776 2580

(4)
Agregados de crédito bancário
Empréstimos ao sector não monetário, excepto Administrações Públicas variação anual, em %, fim de período 10.7 9.5 7.7 5.5 3.9 2.7 2.4 2.3 2.2 2.4 2.3 2.2 n.d.
Empréstimos a instituições financeiras não monetárias variação anual, em %, fim de período 27.0 24.2 17.4 13.4 7.5 0.4 -1.5 -1.5 4.3 2.1 2.2 3.7 n.d.
Empréstimos ao sector privado não financeiro variação anual, em %, fim de período 9.9 8.7 7.1 5.0 3.6 2.8 2.5 2.5 2.1 2.4 2.3 2.2 n.d.
Empréstimos a sociedades não financeiras variação anual, em %, fim de período 11.2 12.0 10.5 7.5 5.4 3.7 2.9 2.7 1.9 2.0 1.6 1.3 n.d.
Empréstimos a particulares (inclui emigrantes) variação anual, em %, fim de período 9.0 6.3 4.6 3.1 2.2 2.1 2.3 2.4 2.3 2.8 2.8 2.9 n.d.
Empréstimos a particulares para habitação variação anual, em %, fim de período 8.5 5.8 4.3 3.2 2.5 2.3 2.5 2.5 2.6 2.9 2.9 3.0 n.d.
Empréstimos a particulares para consumo e outros fins variação anual, em %, fim de período 11.3 8.7 6.2 2.9 1.3 1.0 1.4 1.8 0.9 2.2 2.3 2.3 n.d.

Financiamento das Administrações Públicas


6
10 Euros, val. acumulados 3371 617 4334 1120 7273 10163 11252 13623 15641 595 614 n.a. n.a.

Notas:
(1) Calculadas como médias das taxas de juro sobre saldos de empréstimos e depósitos de IFM, denominados em euros face a residentes na Área do Euro, para cada sector e/ou finalidade, em cada classe de prazo contratual, ponderadas pelos
respectivos montantes em dívida em final de mês. (2) Exclui responsabilidades à vista, depósitos com pré-aviso e acordos de recompra. (3) Valores retirados da Thomson Reuters (hora de fecho). (4) As taxas de variação anual são calculadas
com base na relação entre saldos de empréstimos bancários em fim de mês, ajustados de operações de titularização, e transacções mensais, as quais são calculadas a partir de saldos corrigidos de reclassificações, de abatimentos ao activo e de
reavaliações cambiais e de preço.

Indicadores de Conjuntura | Banco de Portugal 31


Maio | 2010

Anexo 1
PREVISÕES ECONÓMICAS DA COMISSÃO EUROPEIA
Taxa de variação, em percentagem
Produto interno bruto Preços no consumidor(1)

Revisões face às previsões de Revisões face às previsões de


Primavera 2010 Primavera 2010
Outono de 2009 (p.p.) Outono de 2009 (p.p.)

2009 2010 2011 2009 2010 2011 2009 2010 2011 2009 2010 2011
Área do euro -4.1 0.9 1.5 -0.1 0.2 0.0 0.3 1.5 1.7 0.0 0.4 0.2
Alemanha -5.0 1.2 1.6 0.0 0.0 -0.1 0.2 1.3 1.5 -0.1 0.5 0.5
França -2.2 1.3 1.5 0.0 0.1 0.0 0.1 1.4 1.6 0.0 0.3 0.2
Itália -5.0 0.8 1.4 -0.3 0.1 0.0 0.8 1.8 2.0 0.0 0.0 0.0
Espanha -3.6 -0.4 0.8 0.1 0.4 -0.2 -0.3 1.6 1.6 0.1 0.8 -0.4
Países Baixos -4.0 1.3 1.8 0.5 1.0 0.2 1.0 1.3 1.5 -0.1 0.4 0.3
Bélgica -3.1 1.3 1.6 -0.2 0.7 0.1 0.0 1.6 1.6 0.0 0.3 0.1
Áustria -3.6 1.3 1.6 0.1 0.2 0.1 0.4 1.3 1.5 -0.1 0.0 -0.1
Grécia -2.0 -3.0 -0.5 -0.9 -2.7 -1.2 1.3 3.1 2.1 0.1 1.7 0.0
Irlanda -7.1 -0.9 3.0 0.4 0.5 0.4 -1.7 -1.3 0.8 -0.2 -0.7 -0.2
Portugal -2.7 0.5 0.7 0.2 0.2 -0.3 -0.9 1.0 1.4 0.1 -0.3 0.0
Finlândia -7.8 1.4 2.1 -0.9 0.5 0.5 1.6 1.7 1.9 -0.2 0.1 0.4
Eslováquia -4.7 2.7 3.6 1.1 0.8 1.0 0.9 1.3 2.8 -0.2 -0.6 0.3
Luxemburgo -3.4 2.0 2.4 0.2 0.9 0.6 0.0 2.6 2.0 0.0 0.8 0.3
Eslovénia -7.8 1.1 1.8 -0.4 -0.2 -0.2 0.9 1.8 2.0 0.0 0.1 0.0
Chipre -1.7 -0.4 1.3 -1.0 -0.5 0.0 0.2 2.7 2.5 -0.6 -0.4 0.0
Malta -1.9 1.1 1.7 0.3 0.4 0.1 1.8 2.0 2.1 -0.2 0.0 -0.1

Fontes: Comissão Europeia, Economic Forecast Spring 2010.


Nota:
(1) Preços no consumidor medidos pelo Índice Harmonizado de Preços no Consumidor.

Indicadores de Conjuntura | Banco de Portugal 33


Maio | 2010

Anexo 2
SALDO TOTAL E DÍVIDA PÚBLICA NA UNIÃO EUROPEIA
Em percentagem do PIB
Saldo total Dívida pública

Notificações de Abril do Procedimento dos Previsões Económicas da Primavera da Notificações de Abril do Procedimento dos Previsões Económicas da Primavera da
Défices Excessivos Comissão Europeia Défices Excessivos Comissão Europeia

2008 2009 2010 2011 2008 2009 2010 2011


Bélgica -1.2 -6.0 -5.0 -5.0 89.8 96.7 99.0 100.9
Alemanha 0.0 -3.3 -5.0 -4.7 66.0 73.2 78.8 81.6
Irlanda -7.3 -14.3 -11.7 -12.1 43.9 64.0 77.3 87.3
Grécia -7.7 -13.6 -9.3 -9.9 99.2 115.1 124.9 133.9
Espanha -4.1 -11.2 -9.8 -8.8 39.7 53.2 64.9 72.5
França -3.3 -7.5 -8.0 -7.4 67.5 77.6 83.6 88.6
Itália -2.7 -5.3 -5.3 -5.0 106.1 115.8 118.2 118.9
Chipre 0.9 -6.1 -7.1 -7.7 48.4 56.2 62.3 67.6
Luxemburgo 2.9 -0.7 -3.5 -3.9 13.7 14.5 19.0 23.6
Malta -4.5 -3.8 -4.3 -3.6 63.7 69.1 71.5 72.5
Países Baixos 0.7 -5.3 -6.3 -5.1 58.2 60.9 66.3 69.6
Áustria -0.4 -3.4 -4.7 -4.6 62.6 66.5 70.2 72.9
Portugal -2.8 -9.4 -8.5 -7.9 66.3 76.8 85.8 91.1
Eslovénia -1.7 -5.5 -6.1 -5.2 22.6 35.9 41.6 45.4
Eslováquia -2.3 -6.8 -6.0 -5.4 27.7 35.7 40.8 44.0
Finlândia 4.2 -2.2 -3.8 -2.9 34.2 44.0 50.5 54.9
Área do Euro -2.0 -6.3 -6.6 -6.1 69.4 78.7 84.7 88.5

Bulgária 1.8 -3.9 -2.8 -2.2 14.1 14.8 17.4 18.8


República Checa -2.7 -5.9 -5.7 -5.7 30.0 35.4 39.8 43.5
Dinamarca 3.4 -2.7 -5.5 -4.9 34.2 41.6 46.0 49.5
Estónia -2.7 -1.7 -2.4 -2.4 4.6 7.2 9.6 12.4
Letónia -4.1 -9.0 -8.6 -9.9 19.5 36.1 48.5 57.3
Lituânia -3.3 -8.9 -8.4 -8.5 15.6 29.3 38.6 45.4
Hungria -3.8 -4.0 -4.1 -4.0 72.9 78.3 78.9 77.8
Polónia -3.7 -7.1 -7.3 -7.0 47.2 51.0 53.9 59.3
Roménia -5.4 -8.3 -8.0 -7.4 13.3 23.7 30.5 35.8
Suécia 2.5 -0.5 -2.1 -1.6 38.3 42.3 42.6 42.1
Reino Unido (1) -4.9 -11.5 -12.0 -10.0 52.0 68.1 79.1 86.9
União Europeia 27 -2.3 -6.8 -7.2 -6.5 61.6 73.6 79.6 83.8

Fonte: Comissão Europeia e Eurostat.


Nota:
(1) Os valores apresentados referem-se ao ano fiscal (de Abril a Março), incluindo a parte accrual das receitas das licenças UMTS.

Indicadores de Conjuntura | Banco de Portugal 35


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