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PROVA 435/11 Págs.

EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO


12.º Ano de Escolaridade (Decreto-Lei n.º 286/89, de 29 de Agosto)
Cursos Gerais e Cursos Tecnológicos - Programa ajustado

Duração da prova: 120 minutos 1.ª FASE


2002 2.ª CHAMADA
VERSÃO 1

PROVA ESCRITA DE MATEMÁTICA


____________________________________________________________________________

VERSÃO 1

Na sua folha de respostas, indique


claramente a versão da prova.

A ausência desta indicação implicará a


anulação de todo o GRUPO I.

V.S.F.F.
435.V1/1
A prova é constituída por dois Grupos, I e II.

• O Grupo I inclui sete questões de escolha múltipla.

• O Grupo II inclui cinco questões de resposta aberta, algumas


delas subdivididas em alíneas, num total de onze.

Na página 11 deste enunciado encontra-se um formulário que,


para mais fácil utilização, pode ser destacado do resto da
prova, em conjunto com esta folha.

435.V1/2
Grupo I

• As sete questões deste grupo são de escolha múltipla.

• Para cada uma delas, são indicadas quatro alternativas, das quais só uma está correcta.

• Escreva na sua folha de respostas a letra correspondente à alternativa que seleccionar


para cada questão.

• Se apresentar mais do que uma resposta, a questão será anulada, o mesmo acontecendo
se a letra transcrita for ilegível.

• Não apresente cálculos.

1. De uma função 0 , de domínio ‘ , sabe-se que:


• 0Ð&Ñœ!
• 0 é uma função par
Seja 1 a função, de domínio ‘, definida por 1ÐBÑœ0ÐB€$Ñ .
Qual dos seguintes pode ser o conjunto dos zeros de 1?

(A) Ö!ß$× (B) Ö$ß&× (C) Ö • ) ß # × (D) Ö#ß)×

2. Na figura estão representados, em referencial


o. n. BSC , o círculo trigonométrico e um
triângulo ÒSEFÓ .

Os pontos E e F pertencem à
circunferência.
O segmento ÒEFÓ é perpendicular ao
semieixo positivo SB.
O ponto G é o ponto de intersecção da
circunferência com o semieixo positivo SB.

Seja ! a amplitude do ângulo GSE. Š ! - Ó!ß 1 Ò ‹


#
Qual das expressões seguintes dá a área do triângulo ÒSEFÓ , em função de ! ?

tg ! Þ cos !
(A) sen ! Þ cos ! (B) #
tg ! Þ sen !
(C) tg ! Þ sen ! (D) #
V.S.F.F.
435.V1/3
3. De uma função 2 , de domínio ‘• , sabe-se que a recta de equação C œ # é assimptota

do seu gráfico.
2ÐBÑ
Qual é o valor de lim ?
BÄ•_ /B
(A) €_ (B) •_ (C) ! (D) #

4. Na figura está representado, em referencial o. n.


SBCD, um cilindro de revolução.
Tem-se que:
• a altura do cilindro é $
• uma das bases está contida no plano BSC ,
sendo o seu centro o ponto Ð!ß"ß!Ñ e o seu
raio igual a "

Seja , - Ó!ß#Ò e seja 0 a função que, a cada


valor de , , faz corresponder o perímetro da
secção produzida no cilindro pelo plano de equação
C œ ,.

Qual é o máximo da função 0?

(A) * (B) "! (C) "" (D) "#

5. Na figura estão representados os gráficos


de duas distribuições normais.
Uma das distribuições tem valor médio +
e desvio padrão ,.
A outra distribuição tem valor médio - e
desvio padrão ..
Os gráficos são simétricos em relação à
mesma recta <.

Qual das afirmações seguintes é verdadeira?

(A) + œ - e ,ž. (B) + œ - e ,•.

(C) + ž - e ,œ. (D) + • - e ,œ.

435.V1/4
6. O João utiliza, por vezes, o autocarro para ir de casa para a escola.

Seja E o acontecimento: «O João vai de autocarro para a escola».


Seja F o acontecimento: «O João chega atrasado à escola».

Uma das igualdades abaixo indicadas traduz a seguinte afirmação: «Metade dos dias em
que vai de autocarro para a escola, o João chega atrasado».

Qual é essa igualdade?

(A) T Ð E • F Ñ œ !,& (B) T Ð E • F Ñ œ !, &

(C) TÐElFÑœ!&
, (D) T Ð F l E Ñ œ !, &

7. Qual das figuras seguintes pode ser a representação geométrica, no plano complexo, do

conjunto ÖD- ‚ À l D € " l œ l D • 3 l • #ŸM7ÐDÑŸ% × ?

(A) (B)

(C) (D)

V.S.F.F.
435.V1/5
Grupo II

Nas questões deste grupo apresente o seu raciocínio de forma clara, indicando todos os cálculos
que tiver de efectuar e todas as justificações necessárias.

Atenção: quando não é indicada a aproximação que se pede para um resultado, pretende-se
sempre o valor exacto.

1. De dois números complexos D" e D# sabe-se que:

• um argumento de D" é
1
$
• o módulo de D# é %

1.1. Seja A œ • "3€ 3


Justifique que A é diferente de D" e de D#

1.2. D" e D# s ão duas das raízes quartas de um certo número complexo D .


Sabendo que, no plano complexo, a imagem geométrica de D# pertence ao segundo
quadrante, determine D# na forma algébrica.

2. O nível R de um som, medido em decibéis, é função da sua intensidade M, medida em


watt por metro quadrado, de acordo com a igualdade

R œ " ! log "! a"!"# Mb , para Mž!

Utilizando métodos exclusivamente analíticos, resolva as duas alíneas seguintes.

2.1. Verifique que R œ " # ! € "! log "! M

2.2. Admita que o nível de ruído de um avião a jacto, ouvido por uma pessoa que se
encontra na varanda de um aeroporto, é de "%! decibéis.
Determine a intensidade desse som, em watt por metro quadrado.

435.V1/6
3. De uma função 0 , de domínio Ò • 1ß 1Ó , sabe-se que a sua derivada 0 w está definida
igualmente no intervalo Ò • 1ß 1Ó eé dada por

0 w Ð B Ñ œ B € # cos B

3.1. Utilizando métodos exclusivamente analíticos, resolva as duas alíneas seguintes:

0ÐBÑ•0Ð!Ñ
3.1.1. Determine o valor de lim B
BÄ!

3.1.2. Estude a função 0 quanto às concavidades do seu gráfico e determine as


abcissas dos pontos de inflexão.

3.2. O gráfico de 0 contém um único ponto onde a recta tangente é paralela ao eixo
SB. Recorrendo à sua calculadora, determine um valor arredondado às centésimas
para a abcissa desse ponto.
Explique como procedeu.

4. Seja 0 uma função contínua, de domínio Ò!ß&Ó e contradomínio Ò$ß%Ó.

Seja 1 a função, de domínio Ò!ß&Ó , definida por 1 Ð B Ñ œ 0 Ð B Ñ • B.

Prove que a função 1 tem, pelo menos, um zero.

V.S.F.F.
435.V1/7
5. Considere todos os números de quatro algarismos que se podem formar com os algarismos
de 1 a 9.

5.1. Escolhe-se, ao acaso, um desses números.

5.1.1. Determine a probabilidade de o número escolhido ter exactamente dois


algarismos iguais a 1. Apresente o resultado na forma de percentagem,
arredondado às unidades.

5.1.2. Determine a probabilidade de o número escolhido ter os algarismos todos


diferentes e ser maior do que *)!! . Apresente o resultado na forma de
dízima, com três casas decimais.

5.2. Considere o seguinte problema:

«De todos os números de quatro algarismos que se podem formar com os algarismos
de 1 a 9, alguns deles cumprem as três condições seguintes:
• começam por 9;
• têm os algarismos todos diferentes;
• a soma dos quatro algarismos é par.
Quantos são esses números?»

Uma resposta correcta a este problema é $ ‚ % ‚ % E# € % E$

Numa pequena composição, com cerca de vinte linhas, explique porquê.

FIM

435.V1/8
COTAÇÕES

Grupo I ................................................................................................................ 63

Cada resposta certa ..................................................................... +9


Cada resposta errada.................................................................... - 3
Cada questão não respondida ou anulada ...................................... 0

Nota: um total negativo neste grupo vale 0 (zero) pontos.

Grupo II ............................................................................................................. 137

1. ................................................................................................ 21
1.1. ..........................................................................10
1.2. ..........................................................................11

2. ................................................................................................ 28
2.1. ..........................................................................13
2.2. ..........................................................................15

3. ................................................................................................ 41
3.1. ......................................................................... 26
3.1.1. ...............................................10
3.1.2. ...............................................16
3.2. ..........................................................................15

4. ................................................................................................ 15

5. ................................................................................................ 32
5.1. ..........................................................................16
5.1.1. .................................................8
5.1.2. .................................................8
5.2. ..........................................................................16

TOTAL .............................................................................................................. 200

V.S.F.F.
435.V1/9
435.V1/10
Formulário
Áreas de figuras planas Progressões
H3+198+67+39<‚H3+198+67/89<
Losango: # Soma dos 8 primeiros termos de uma
F+=/7+39<€F+=/7/89< ?" € ?8
Trapézio: ‚E6>?<+
# Prog. Aritmética: ‚8
#
Polígono regular: Semiperímetro ‚ Apótema
Prog. Geométrica: ?" ‚ ""• <8
•<
Círculo: 1 <# (< •<+39)

Áreas de superfícies Regras de derivação


Área lateral de um cone: 1 < 1
Ð?€@Ñw œ ?w € @w
(< • raio da base; 1 • geratriz)
Ð?Þ@Ñw œ ? wÞ @ € ? Þ @w
Área de uma superfície esférica: % 1 <#
ˆ ? ‰w œ ? Þ @ •#? Þ @
w w
(< • raio) @ @

Volumes Ð?8Ñ w œ 8 Þ ?8•" Þ ?w Ð8 - ‘Ñ

Prisma: Área da base ‚ Altura Ðsen ?Ñw œ ? w Þ cos ?

Cilindro: Área da base ‚ Altura Ðcos ?Ñw œ • ?w Þ sen ?

Pirâmide: "$ ‚ Área da base ‚ Altura Ðtg ?Ñw œ ?w


cos # ?

Cone: "$ ‚ Área da base ‚ Altura Ð/? Ñw œ ? wÞ /?

Esfera: %$ 1 <$ (< • raio) Ð+? Ñw œ ? w Þ +?Þ ln + Ð+ - ‘€ ÏÖ"×Ñ

w
Ðln ?Ñw œ ??
Trigonometria
w
sen Ð + € , Ñ œ sen + Þ cos , € sen , Þ cos + Ðlog + ?Ñw œ ? Þ?ln + Ð+ - ‘€ ÏÖ"×Ñ

cos Ð + € , Ñ œ cos + Þ cos , • sen + Þ sen ,


Limites notáveis
tg + € tg ,
tg Ð + € , Ñ œ
"•tg + Þ tg ,
lim sen
B
B œ"
BÄ!
Complexos
a3 -3= ) b Þ ˆ3 w -3= )w ‰ œ 3 3 w -3= ˆ) € ) w ‰
B
lim / B•" œ "
BÄ!

ˆ w‰
3 -3= ) 3 ln ÐB€"Ñ
3 w -3= ) w œ 3 w -3= ) • ) lim œ"
BÄ! B
a3 -3= )b8 œ 38 -3=Ð8 )Ñ
lim /B œ € _ Ð: - ‘ Ñ
È3 -3= ) œ 8
È3 -3=
:
8 )€ # 5 1 ß 5 - Ö ! ß Þ Þ Þ ß 8 • " × BÄ€_ B
8

435.V1/11
435.V1/12
PROVA 435/C/13 Págs.

EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO


12.º Ano de Escolaridade (Decreto-Lei n.º 286/89, de 29 de Agosto)
Cursos Gerais e Cursos Tecnológicos - Programa ajustado

Duração da prova: 120 minutos 1.ª FASE


2002 2.ª CHAMADA

PROVA ESCRITA DE MATEMÁTICA


_____________________________________________________________________________

COTAÇÕES

Grupo I ................................................................................................................ 63

Cada resposta certa ................................................................. +9


Cada resposta errada................................................................ - 3
Cada questão não respondida ou anulada ............................... 0

Nota: um total negativo neste grupo vale 0 (zero) pontos.

Grupo II ............................................................................................................. 137

1. ................................................................................................ 21
1.1. .........................................................................10
1.2. .........................................................................11

2. ................................................................................................ 28
2.1. .........................................................................13
2.2. .........................................................................15

3. ................................................................................................ 41
3.1. ........................................................................ 26
3.1.1. ..............................................10
3.1.2. ..............................................16
3.2. .........................................................................15

4. ................................................................................................ 15

5. ................................................................................................ 32
5.1. .........................................................................16
5.1.1. ................................................8
5.1.2. ................................................8
5.2. .........................................................................16

TOTAL .............................................................................................................. 200

V.S.F.F.
435/C/1
CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO

Grupo I

Deverão ser anuladas todas as questões com resposta de leitura ambígua (letra
confusa, por exemplo) e todas as questões em que o examinando dê mais do que uma
resposta.

Pode acontecer que o examinando não respeite a indicação, expressa no


enunciado, de que deverá escrever apenas a letra correspondente à alternativa
seleccionada. Por exemplo: pode acontecer que ele apresente cálculos; pode
acontecer que escreva, para além da letra, a resposta que lhe corresponde; pode
acontecer que se esqueça de escrever a letra e escreva apenas a resposta; etc.
Deverão ser consideradas (como certas ou como erradas) todas as questões em que
não haja qualquer dúvida sobre a alternativa que o examinando seleccionou, mesmo
que, formalmente, desrespeitem a referida indicação. Deverão ser anuladas todas as
questões onde existam dúvidas sobre a alternativa seleccionada.

As respostas certas são as seguintes:

Questões 1 2 3 4 5 6 7
Versão 1 C A A B B D B
Versão 2 C B B D D B A

Na tabela seguinte indicam-se os pontos a atribuir, no primeiro grupo, em função


do número de respostas certas e do número de respostas erradas.

Resp. erradas 0 1 2 3 4 5 6 7
Resp. certas
0 0 0 0 0 0 0 0 0
1 9 6 3 0 0 0 0
2 18 15 12 9 6 3
3 27 24 21 18 15
4 36 33 30 27
5 45 42 39
6 54 51
7 63

435/C/2
Grupo II

Critérios gerais

1. A cotação a atribuir a cada alínea deverá ser sempre um número inteiro, não negativo,
de pontos.

2. Se, numa alínea em que a respectiva resolução exija cálculos e/ou justificações, o
examinando se limitar a apresentar o resultado final, deverão ser atribuídos zero
pontos a essa alínea.

3. Algumas questões da prova podem ser correctamente resolvidas por mais do que um
processo. Sempre que um examinando utilizar um processo de resolução não
contemplado nestes critérios, caberá ao professor classificador adoptar um critério de
distribuição da cotação que julgue adequado e utilizá-lo em situações idênticas.

4. Existem alíneas cuja cotação está subdividida pelas etapas que o examinando deve
percorrer para as resolver.
• Em cada etapa, a cotação indicada é a máxima a atribuir.
• Caso a resolução da etapa esteja incompleta, ou contenha incorrecções, cabe ao
classificador decidir a cotação a atribuir a essa etapa, tendo em conta o grau de
incompletude e/ou a gravidade dos erros cometidos. Por exemplo:
- erros de contas ocasionais devem ser penalizados em um ponto;
- erros graves, que revelem desconhecimento de conceitos, regras ou propriedades,
devem ser penalizados em, pelo menos, metade da cotação da etapa.
• No caso de o examinando cometer um erro numa das etapas, as etapas
subsequentes devem merecer a respectiva cotação, desde que o grau de dificuldade
não tenha diminuído, e o examinando as execute correctamente, de acordo com o
erro que cometeu.
• Caso o examinando cometa, numa etapa, um erro que diminua o grau de dificuldade
das etapas subsequentes, cabe ao classificador decidir a cotação máxima a atribuir a
cada uma destas etapas. Em particular, se, devido a um erro cometido pelo
examinando, o grau de dificuldade das etapas seguintes diminuir significativamente,
a cotação máxima a atribuir a cada uma delas não deverá exceder metade da
cotação indicada.
• Pode acontecer que o examinando, ao resolver uma questão, não percorra
explicitamente todas as etapas previstas nos critérios. Todos os passos não
expressos pelo examinando, mas cuja utilização e/ou conhecimento estejam implícitos
na resolução da questão, devem receber a cotação indicada.

5. Existem alíneas em que estão previstos alguns erros que o examinando pode cometer.
Para cada caso, é indicada a cotação a atribuir. O examinando pode, contudo, utilizar
um processo não contemplado nos critérios e/ou cometer um erro não previsto. Cabe
ao classificador adaptar as referências dadas a todas as situações não previstas.

6. Se, na resolução de uma alínea, o examinando utilizar simbologia inequivocamente


incorrecta (por exemplo, se escrever o símbolo de igualdade onde deveria estar o
símbolo de equivalência), tal deve ser penalizado em um ponto, na cotação total a
atribuir a essa alínea.

V.S.F.F.
435/C/3
Critérios específicos

1.1. .....................................................................................................................................10

Este exercício pode ser resolvido por, pelo menos, dois processos:

1.º Processo

•" € 3 œ
3
È#-3= $ 1
œ % ...................................................................................6 (3+3)
-3= 1
#

œ È #-3= 1
% ...........................................................................................2

Conclusão ....................................................................................................2

2.º Processo

•" € 3 œ " € 3 .................................................................................3


3

lAl œ È # ....................................................................................................2

Um argumento de A é 1 ......................................................................3
%
Conclusão ....................................................................................................2

1.2. .....................................................................................................................................11

Este exercício pode ser resolvido por, pelo menos, dois processos:

1.º Processo

Um argumento de D# é
1 € 1 .......................................................5
$ #

D# œ%-3= &'1 ........................................................................................2

D# œ • # È $ € # 3 ..................................................................................4

435/C/4
2.º Processo

D" œ%-3= 1
$ ...........................................................................................2

D œ Š%-3= 1
$ ‹
%
....................................................................................1

D œ %% -3= %$1 .......................................................................................1

È
%1 €#5 1
% D œ%-3= $ ß 5 œ !ß"ß#ß$ ...........................................1
%

D# œ%-3= &'1 ........................................................................................2

D# œ • # È $ € # 3 .................................................................................4

2.1. .....................................................................................................................................13

Este exercício pode ser resolvido por, pelo menos, dois processos:

1.º Processo

R œ " ! ’log "! a"!"# b € log "! M“............................................................. 6

R œ " ! ˆ" # € log "! M‰.............................................................................. 6

R œ " # ! € " ! log "! M................................................................................. 1

2.º Processo

R œ log "! ˆ"!"# M‰ ................................................................................. 1


"!

R œ log "! ˆ"!"#! M"! ‰................................................................................ 1

R œ log "! ˆ"!"#! ‰ € log "! ˆ M"! ‰............................................................ 6

R œ " # ! € " ! log "! M................................................................................. 5

V.S.F.F.
435/C/5
2.2. .....................................................................................................................................15

Este exercício pode ser resolvido por, pelo menos, três processos:

1.º Processo

Equacionar o problema: " % ! œ " # ! € " ! log "! M .....................................5

log "! M œ # .................................................................................................4

Mœ"!! ........................................................................................................6

2.º Processo

Equacionar o problema: "%!œ"! log "! a"!"# Mb ..................................5

log "! a"!"# Mb œ"% ...................................................................................1

"!"# M œ "!"% ............................................................................................6


Mœ"!! ........................................................................................................3

3.º Processo

Equacionar o problema: "%!œ"! log "! a"!"# Mb ..................................5

"%!œ log "! ˆ"!"# M‰


"!
..............................................................................2

"!"#! M"! œ"! "%! ......................................................................................6

M"! œ"! #! ..................................................................................................1

Mœ"!! ........................................................................................................1

3.1.1. ..................................................................................................................................10

0ÐBÑ•0Ð!Ñ
lim B œ 0 w Ð!Ñ......................................................................7
BÄ!

0 w Ð ! Ñ œ # ....................................................................................................3

435/C/6
3.1.2. ..................................................................................................................................16

0 ww Ð B Ñ œ " • # sen B (ver nota 1) ...............................................................3

0 ww Ð B Ñ œ ! Í

Í sen B œ " ......................................................................................2


#
Í B œ 1 ” B œ &'1 ...................................................................3 (1+2)
'
Análise do sinal de 0 ww (ver notas 2 e 3) ....................................................3

Concluir que o gráfico de 0 tem a concavidade voltada para

cima em ’ • 1ß “ e em ” •
1 & 1 ß 1 e tem a concavidade
' '
voltada para baixo em ”
' • (ver notas 2 e 4)..............................3
1 ß &1
'

Concluir que o gráfico de 0 tem dois pontos de inflexão,


de abcissas
1 e
&1 (ver nota 2)......................................................2
' '
Notas:

1. Se existir evidência de que o examinando pretende determinar a


expressão de 0 ww , a cotação mínima a atribuir a esta etapa é de 1
ponto.

2. A análise do sinal de 0 ww e as duas conclusões podem ser apresentadas


através de um quadro.

3. Se, no quadro, o examinando não indicar correctamente o domínio da


função, deverá ser penalizado em 1 ponto.

4. Se o examinando apresentar os intervalos abertos, não deverá ser


penalizado . É ainda de salientar que o examinando não necessita sequer
de explicitar os intervalos , tal como se depreende da nota 2.

3.2. .....................................................................................................................................15

Equacionar o problema: 0 w Ð B Ñ œ ! (ver nota 1)....................................... 8

Explicação do método utilizado para resolver a equação (ver nota


2).................................................................................................................. 3

Indicação do valor da abcissa pedida (ver nota 3).......................................4

V.S.F.F.
435/C/7
Notas:

1. O examinando poderá não escrever explicitamente esta equação. Se


existir evidência da procura do zero de 0 w , estes 8 pontos deverão ser
atribuídos.

2. A explicação do método utilizado deve ser cotada de acordo com o


seguinte critério:

O examinando apresenta o gráfico da função 0 w e


assinala correctamente o seu zero.
ou
O examinando não apresenta qualquer gráfico, mas
refere a utilização de ferramentas da calculadora,
evidenciando a procura do referido zero ...........................3

O examinando não apresenta qualquer gráfico nem


qualquer explicação, ou limita-se a apresentar uma
referência do tipo «Vi na calculadora»..................................0

3. A escrita da abcissa do ponto pedido deve ser cotada,


independentemente de o examinando ter, ou não, explicado o método
utilizado, de acordo com o seguinte critério:

1.º Caso (apresentação do resultado arredondado às centésimas, de


acordo com o enunciado):

Resposta • " ,! $ .............................................................. 4


Resposta • " ,! # ou • " ,! % ........................................ 2
Resposta • " ,! " ou • " ,! & ......................................... 1
Outros resultados ................................................................0

2.º Caso (apresentação do resultado com aproximação superior às


centésimas):

Valor no intervalo Ò • " !, $ " à •"!#*Ó


, ............................ 3
Valor fora do intervalo anterior, mas pertencente ao
, % ! à •"!#!Ó
intervalo Ò • " ! , ...........................................2
Outros resultados ................................................................0

3.º Caso (apresentação do resultado arredondado às unidades ou às


décimas):

Valor igual a • " (ou • ",! ) ........................................ 1


Outros resultados ................................................................0

435/C/8
4. ........................................................................................................................................15

Justificar que 1 é contínua (por ser a diferença de duas funções


contínuas) (ver nota 1)...............................................................................2

Justificar que
1Ð!Ñž!
(1Ð!Ñœ0Ð!Ñ e 0Ð!Ñ-Ò$ß%Ó ) (ver nota 2)..............................................5

Justificar que 1Ð&Ñ•!


(1 Ð & Ñ œ 0 Ð & Ñ • & e 0Ð&Ñ-Ò$ß%Ó ) (ver nota 3)......................................6

Evocar o Teorema de Bolzano (ou o seu corolário), para concluir


o pretendido .................................................................................................2

Notas:
1. Se o examinando se limitar a referir a continuidade de 1, sem justificar,
deverá ser atribuída, nesta etapa, a cotação de 1 ponto, dos 2
previstos.

2. Se o examinando escrever 0 Ð ! Ñ œ $, deverá ser atribuída, nesta


etapa, a cotação de 0 pontos.

3. Se o examinando escrever 0 Ð & Ñ œ %, deverá ser atribuída, nesta


etapa, a cotação de 0 pontos.

5.1.1. ....................................................................................................................................8

%
G# ‚ )#
Escrita da fracção (ver notas 1, 2, 3, 4 e 5) .......................... 7
*%
Probabilidade pedida ¸ '% .......................................................................1

Notas:

1. O examinando pode começar por indicar o número de casos possíveis e


o número de casos favoráveis e só depois escrever a fracção.
No entanto, se não o fizer, isto é, se escrever directamente a fracção,
não deverá ser penalizado.

2. Indicam-se a seguir possíveis respostas do examinando, no que


respeita à escrita da fracção, com a respectiva cotação a atribuir.

%
G# ‚ )# ' ‚ )#
ou (fracção correcta)...................................7
*% *%

%
G# ‚ )E #
..................................................................................4
*%

)# ou
' ....................................................................................3
*% *%

V.S.F.F.
435/C/9
3. Se o examinando indicar o número de casos possíveis e o número de
casos favoráveis, mas não escrever a fracção, deverá ser atribuído à
sua resposta menos 1 ponto do que nas situações atrás referidas.

4. Se o examinando indicar (correctamente) apenas o número de casos


possíveis, deverá ser atribuído 1 ponto à sua resposta.

5. Se o examinando indicar (correctamente) apenas o número de casos


favoráveis, deverão ser atribuídos 4 pontos à sua resposta.

5.1.2. ....................................................................................................................................8

(
E#
Escrita da fracção (ver notas 1, 2, 3, 4 e 5) ................................... 7
*%
Probabilidade pedida ,
¸!!!' ...................................................................1

Notas:

1. O examinando pode começar por indicar o número de casos possíveis e


o número de casos favoráveis e só depois escrever a fracção.
No entanto, se não o fizer, isto é, se escrever directamente a fracção,
não deverá ser penalizado.

2. Indicam-se a seguir possíveis respostas do examinando, no que


respeita à escrita da fracção, com a respectiva cotação a atribuir.

(
E# (‚'
ou (fracção correcta)................................................7
*% *%

(# ..................................................................................................5
*%

*‚) ................................................................................................4
*%
*# ..................................................................................................3
*%

3. Se o examinando indicar o número de casos possíveis e o número de


casos favoráveis, mas não escrever a fracção, deverá ser atribuído à
sua resposta menos 1 ponto do que nas situações atrás referidas.

4. Se o examinando indicar (correctamente) apenas o número de casos


possíveis, deverá ser atribuído 1 ponto à sua resposta.

5. Se o examinando indicar (correctamente) apenas o número de casos


favoráveis, deverão ser atribuídos 4 pontos à sua resposta.

435/C/10
5.2. ...................................................................................................................................16

Apresenta-se a seguir um exemplo de resposta:

Pretende-se saber quantos números da forma 9 _ _ _ existem, com algarismos


todos diferentes (escolhidos de entre os algarismos de 1 a 9) e tal que a soma
dos seus quatro algarismos seja par.
Ora, para que a soma dos quatro algarismos seja par, é necessário que a soma
dos três últimos seja ímpar.
Para que a soma destes três algarismos seja ímpar, dois casos se podem dar: ou
são todos ímpares, ou dois deles são pares e o outro é ímpar.
No primeiro caso, temos de escolher ordenadamente três de quatro algarismos
%
ímpares (1, 3, 5 e 7), o que pode ser feito de E$ maneiras diferentes.
No segundo caso, temos de começar por escolher a posição do algarismo ímpar,
o que pode ser feito de $ maneiras diferentes. Para cada uma destas, existem %
maneiras de escolher esse algarismo ímpar (1, 3, 5 ou 7). Para cada posição do
%
algarismo ímpar e para cada valor deste, existem E# maneiras diferentes de
escolher ordenadamente dois de quatro algarismos pares (2, 4, 6 e 8)Þ Assim,
%
neste segundo caso, existem $ ‚ % ‚ E# números diferentes, nas condições
requeridas.
Logo, o número pedido é $ ‚ % ‚ % E# € % E$

Tal como o exemplo acima ilustra, o examinando deverá:

• referir que a soma dos três últimos algarismos tem de ser ímpar;

• referir que, para que isso aconteça, dois casos se podem dar: ou os três
algarismos referidos são ímpares, ou dois deles são pares e o terceiro é
ímpar;

%
• explicar correctamente o valor E$ (número de maneiras de escolher
ordenadamente três de quatro algarismos ímpares);

• explicar correctamente o valor $ (número de maneiras de escolher a


posição do algarismo ímpar);

• explicar correctamente o valor % (número de maneiras de escolher um de


quatro algarismos ímpares);

%
• explicar correctamente o valor E# (número de maneiras de escolher
ordenadamente dois de quatro algarismos pares).

V.S.F.F.
435/C/11
Na tabela seguinte, indica-se como deve ser atribuída a cotação desta
alínea.

Forma Nível 1 Nível 2 Nível 3


Conteúdo ( ‡) ( ‡‡ ) ( ‡‡‡ )
O examinando refere os seis pontos 16 14 12
O examinando refere cinco pontos 12 10 8
O examinando refere quatro pontos 8 7 6
O examinando refere três pontos 6 5 4
O examinando refere dois pontos 4 3 2
O examinando refere um ponto 2 1 1

( ‡) Nível 1 - Redacção clara, bem estruturada e sem erros (de sintaxe,


de pontuação e de ortografia).

( ‡‡ ) Nível 2 - Redacção satisfatória, em termos de clareza, razoavelmente


estruturada, com alguns erros cuja gravidade não afecte a
inteligibilidade.

( ‡‡‡ ) Nível 3 - Redacção confusa, sem estruturação aparente, presença de


erros graves, com perturbação frequente da inteligibilidade.

Pode acontecer que uma composição não se enquadre completamente num


dos três níveis descritos e/ou contenha características presentes em mais do
que um deles. Nesse caso, deverá ser atribuída uma pontuação intermédia,
desde que respeite a indicação, dada nos critérios gerais, de que a cotação a
atribuir a cada alínea deverá ser sempre um número inteiro de pontos.

435/C/12

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