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com/ COMUNICADO

CÂMARA DE PAREDES DESPEDE FUNCIONÁRIO

A DIFERENÇA ENTRE TER E NÃO TER PODER, NAS FUNÇÕES OU …


EM PRIMOS ELEITOS

Na última reunião do Executivo Municipal de Paredes foi decidido, com os votos contra
dos vereadores do Partido Socialista, o despedimento de um trabalhador, muito
provavelmente, por culpa da desorganização e até da irresponsabilidade dos
responsáveis directos (chefias) e, também, do responsável pelo pelouro - à data era,
nem mais nem menos, o presidente da Câmara. O processo resultou de desvios de
dinheiro da Câmara, traduzidos nas receitas das piscinas municipais.
Tudo começou em Janeiro passado, com a acção do novo vereador responsável pelo
pelouro, Cândido Barbosa, que segundo noticiou o JN de 10/1/2010, descobriu uma
fraude de 21.000 euros nas piscinas municipais de Recarei.
Pese embora o facto de ter sido provado o “desvio” (mas, apenas de 32 euros!) e a
retenção indevida de valores cobrados, entretanto recuperados, a decisão da Câmara
revela que Celso Ferreira e o PSD/local têm dois pesos e duas medidas.
Dizemos dois pesos e duas medidas porque, o último processo, discutido e aprovado
pela Câmara, foi bem mais benevolente e o Instrutor limitou-se a propor que o infractor
fosse sujeito, apenas, à pena de suspensão de 60 dias e não ao despedimento como
aconteceu agora.

CELSO FERREIRA E O PSD/LOCAL TÊM DOIS PESOS E DUAS MEDIDAS

Os vereadores do PS defendem o rigor e não toleram, nem pactuam, com atitudes lesivas
dos interesses patrimoniais da Câmara.
Os vereadores socialistas não estão dispostos a contemporizar com a aplicação de penas
desajustadas a actos que, sendo condenáveis, podem ter atenuantes e, porque não, ser
até consequência da desorganização e da irresponsabilidade de quem determina o
funcionamento do serviço.
A interrogação que se coloca a qualquer cidadão, legítima, é saber se, no mínimo, não
haveria culpas para repartir e, consequentemente, outras penas a aplicar.
Os socialistas acreditam que o infortúnio do trabalhador que prevaricou e que foi sujeito
à “pena capital”, o despedimento – para além de não ter um primo poderoso – foi ter
sido “vítima” de uma dualidade de critérios que lhe foi fatal: Se o instrutor do seu

Sede do PS PAREDES
Avenida da República, n.º 163, 1º Andar, Esc. 3
4580-193 Paredes
Paredes
processo tem sido um engenheiro … teria sido suspenso por 60 dias. Como foi um
jurista … é despedido!
A posição dos vereadores do PS deixou o presidente da Câmara muito incomodado e,
como é seu hábito, socorreu-se da provocação e do insulto. Desestabilizá-los poderia
estimular situações que favorecessem a sua vitimização.
Mais uma vez, não revelou arte e engenho para conseguir os seus intentos e, por isso,
falhou.
Os vereadores eleitos pelo PS sabem bem que, de Celso Ferreira, só podem esperar
provocações e desconsiderações e, por isso, respondem de forma educada e respeitosa,
se assim forem tratados. Mas, não haja ilusões, sempre que necessário, usarão a
linguagem que as circunstâncias o ditarem.
O voto contra dos vereadores do PS é sustentando no Relatório do Instrutor do
Processo. Ali se reconhece, sem margem para dúvidas, que reina, há muitos anos, a
desorganização e que é necessária uma inspecção ao funcionamento das piscinas -
serviços desorganizados favorecem a irresponsabilidade e conduzem a
comportamentos desajustados.

“A IRRESPONSABILIDADE E A DESORGANIZAÇÃO NA CÂMARA DE PAREDES PROVOCOU


UMA VÍTIMA”

Para os que duvidam da veracidade das afirmações dos vereadores do PS, fica o registo e
transcrição de elementos relevantes para a sua sustentação.
No ponto 7 do Processo disciplinar afirma-se que "houve 509 anulações de recibos. Mais
de metade foram da responsabilidade do arguido". A pergunta que se coloca é: E a outra
metade, as outras 250, será que são apenas erro ou haverá mais do que isso?
Mais abaixo surge uma afirmação que não pode deixar ninguém indiferente, porque é
demasiado grave para a própria Câmara. Diz-se no ponto 22 do Relatório que há uma
“Falta de Controlo no funcionamento das diferentes piscinas municipais." E, os pontos
que se seguem não são mais benevolentes para os dirigentes da autarquia, pelo
contrário.
O número 5 do ponto 24, quase que desculpa o infractor alegando que há: “...
Desorganização dos serviços da piscina" e o ponto imediato, que não mereceu da
maioria PSD a mais ligeira das considerações, aponta a “… necessidade de um Inquérito
ao funcionamento da piscina Rota dos Móveis nos últimos anos.”.
Os vereadores eleitos pelo Partido Socialista limitam-se a dar conhecimento dos factos e
esperam que os munícipes sejam capazes de, libertos de paixões partidárias, analisar e
julgar da justeza das nossas posições. Estão convencidos de que “a irresponsabilidade e a
desorganização na Câmara de Paredes provocou uma vítima”, acrescentando que “é
mais um desempregado que poderá ser empurrado para o “caldeirão” da exclusão”,
afirmam os socialistas.

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