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Jornalismo
para quem não é jornalista
Internet
A internet revolucionou a forma
como transmitimos as informações.
Porém, mesmo com uma ampla gama
de ferramentas, a maioria delas gratui-
ta, muitos ainda não conseguem trans-
mitir com eficiência suas ideais e fazer
com que a mensagem alcance o seu
Marcos Alexandre Oliveira,
objetivo: influenciar as pessoas. é jornalista há 20 anos,
Na série “Jornalismo para quem professor no curso
não é jornalista”, Marcos Alexandre Oli- empresarial
“Descomplicando”,
veira apresenta sua visão de que não roteirista e apresentador
falta tecnologia, mas sim, domínio das em programas para a
técnicas mais simples e básicas de IPC-TV - Afiliada da Globo
Internacional no Japão e
comunicação. vencedor no III Prêmio
ProdUSP de Comunicação
Responsável. É autor dos
livros Fragmentos -
Realidade da Escola
Pública, Lágrimas de Anjo,
Mosaico e
Instituto Pró Educação e Cidadania Repórter Brasileiro.
Marcos Alexandre Oliveira
Jornalismo
para quem não é jornalista
Internet
Como influenciar corações e mentes
através das suas ideias na era
da Comunicação Digital
Agradecimentos
Editoração:
Ipec - Instituto Pró Educação e Cidadania
Associação Educacional sem fins lucrativos
www.ipecbrasil.blogspot.com
ipecbrasil@hotmail.com
Introdução
E
sta obra faz parte da série “Jornalismo para quem não é
jornalista”, com o objetivo de oferecer uma contribuição
àqueles que não têm o jornalismo como profissão, mas
eventual ou até regularmente, exercem o nobre ofício de compilar
informações e levá-las a público.
E isso é bom. O que falta não é tecnologia nem ideias, mas o do-
mínio básico de técnicas de redação, de ortografia e gramática, de
estilo, de definição de estratégias de comunicação. Falta dar mais
atenção ao básico, ao simples, na busca da comunicação eficiente e
eficaz. E para isso, mais que ser jornalista, especialista em
informática e internet, mestre ou doutor, é importante conhecer o as-
sunto do qual se fala, traduzí-lo para atingir o destinatário, estabele-
cer claramente os objetivos da comunicação e escolher o meio e a
mensagem ideais através de uma apresentação adequadas.
Jornalismo para quem não é jornalista -Internet
Boa leitura
1- A tradição
2- O desejo de impressionar
3- Não sabemos pensar bem
A
tradição é um gesso que imobiliza a comunicação, especi
almente na era da internet. Acostumados à linguagem de
alguns veículos de comunicação impressos, muitos querem
escrever para a internet da mesma forma. Muitos redatores já come-
çam a escrever suas matérias de forma relatorial, como uma ata de
reuniões. “Na última quinta-feira, dia 5 de maio, o presidente da Con-
federação Nacional, etc, esteve presente ao evento, etc, e declarou,
etc...”. Bom, nem precisa dizer que não é uma linguagem muito atra-
ente para uma geração acostumada a sites em flash, animados, com
corres berrantes, musiquinhas e fotos, não é mesmo ?
Desejo de impressionar
Pensar melhor
Organizando as ideias
03/05/2010
Serviço:
Exposição Futebol Majestade
Data: de 07 a 30 de Maio
Local: Parque da Independência, ao lado do Museu do
Ipiranga, bairro do Ipiranga –SP - Entrada: Franca
Exemplos de
matérias para sites
http://www.ugt.org.br/
NoticiasZoom.asp?RecId=2645&RowId=550a0000&Tipo=3
Modelo de matéria especial para site
A UGT - União Geral dos Trabalhadores - lidera junto ao Congresso Nacional uma ampla cam-
panha pela revisão da legislação que regula o Fundo de Garantia de Tempo de Serviço –
FGTS. A perda acumulada chega a 58 bilhões de reais desde 2002, segundo o Instituto FGTS
Fácil. No ano passado o FGTS foi corrigido em 3,9% enquanto a inflação medida pelo Índice
Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA - foi de 4,31%.
Ricardo Patah, presidente da UGT, que representa 750 entidades e mais de 5 milhões de traba-
lhadores em todo o país, diz que não é possível aceitar que o FGTS continue com um reajuste
abaixo da inflação e que o trabalhador continue acumulando perdas. “Nós iniciamos a luta para
reduzir as perdas que o trabalhador vem acumulando diante da atual remuneração pela TR
(Taxa Referencial), que hoje é zero, mais parcos 3%. O FGTS é um patrimônio do trabalhador e
tem que receber um retorno financeiro adequado ao investimento”, defendeu Patah.
Quanto aos argumentos que de que a adoção do INPC possa colocar em risco os investimentos
na habitação, já que Sistema Financeiro da Habitação – SFH - é composto pelos recursos da
poupança e do FGTS, ambos com o mesmo indexador, o deputado Roberto Santiago diz que é
preciso distinguir o que é realmente papel do Estado e o que a função do FGTS. “Quem tem de
ser gestor de programa social é o governo. A nossa posição é pela melhor remuneração do
fundo e temos de procurar alternativas”, afirmou o deputado.
E
rros de ortografia, todo mundo pode cometer... É raro sur
gir um professor Pasquale Cipro Neto, uma professora Eni
Orlandi, minha mestra Cibele Mara Dugaich... Mas esses
são decanos... Sonhamos em chegar lá... Mas não se engane: na
maioria das empresas, jornais, revistas, existe a figura do revisor ou
do colega profissional que lê os textos antes da publicação à cata
de eventuais incorreções...
1 - Mau e Mal. Mau com “u” é contrário de “bom”. Mal com “l”,
contrário de “bem”. Exemplo: Lobo bom, lobo mau. Meu bem, meu
mal.
3-Eu e mim. Tem verbo depois ? Use EU. Ex.: Para EU fazer.
Para EU comprar. Para EU mandar. Para EU comer. Não tem verbo
depois ? Use MIM. Ex.: Traga esse livro para MIM. Não zombe de
MIM. Tenha dó de MIM.
7- Gente e nós. Gente é gíria ? Bom, sem discutir isso, vamos lá:
NÓS vamos. A GENTE vai. “Nós” é plural... “Gente” é singular. A pa-
lavra, o termo. Mesmo que “gente” signifique mais de uma pessoa,
portanto, plural... mas não é bem assim. Outro termo que existe é “as
gentes”, como sinônimo de “os povos”, “as nações”. Por isso, tenha
cuidado. Se falando, “nós vai”, “nós fica” já soa mal, imagine “a gente
somos”, “a gente falamos”, “a gente dissemos”.... Olha a concordân-
cia aí, gente !
Marcos Alexandre Oliveira
N
ão adianta encher páginas e páginas de sites e blogs, nem
encher o Twitter de posts se cair na armadilha de querer
parecer o que não é... Pode até dourar a pílula, mas não
pode mentir, inventar.
gravação do bloco, fui até o camarim do Jô pedir que ele desse uma
“esticadinha”, que gravasse outro bloco, tudo para tentar salvar a
imagem do rapaz. O Jô foi um cavalheiro... Simpaticíssimo. Mas
com o Willen Van Werelt, diretor do programa, argumentou que o
tempo estava curto e que poderíamos marcar outra entrevista no fu-
turo...
E
sta pequena obra, como já foi dito, é apenas uma contribui
ção menor. Não há nem espaço e talvez nessa era de co
municação, minimalista e instantânea, não haja nem tempo
seu, caro leitor, e meu, neste momento, para continuarmos essa con-
versa. Conversa, sim... Pois ao escrever, me imaginei conversando
com você. Por isso, muito obrigado pela paciência e por ter chegado
até aqui.
DIEESE.
Abraços
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