Você está na página 1de 39

1.

CONTEXTO OPERACIONAL

A Companhia Brasileira de Meios de Pagamento (“Companhia”) foi constituída em 23


de novembro de 1995 e tem como objetivo principal a prestação de serviços
relacionados a cartões de crédito e de débito e outros meios de pagamento, bem como
a prestação de serviços correlatos, tais como o credenciamento de estabelecimentos
comerciais e de prestadores de serviços, o aluguel, a instalação e a manutenção de
terminais eletrônicos e a captura de dados e de processamento de transações
eletrônicas e manuais.

Em 23 de janeiro de 2003, a Companhia constituiu uma filial em Grand Cayman, Ilhas


Britânicas Ocidentais (nota explicativa nº 21), com o propósito específico da
realização no exterior de uma operação de securitização do fluxo de direitos creditórios
denominados em moeda estrangeira (notas explicativas nº 7, nº 19 e nº 24).

O contexto operacional das controladas e das controladas em conjunto é como segue:

Servinet Serviços Ltda. (“Servinet”) - o objeto social da Servinet consiste na prestação


de serviços de manutenção e contatos com estabelecimentos comerciais e
estabelecimentos prestadores de serviços para a aceitação de cartões de crédito e de
débito, bem como outros meios de pagamento; na prestação de serviços de instalação e
manutenção de terminais eletrônicos (“Point of Sales Equipment - POS”) para a
captura de dados e o processamento de transações com cartões de crédito e de débito,
bem como outros meios de pagamento; no desenvolvimento de atividades correlatas no
setor de serviços julgadas de interesse da Servinet; e na participação em outras
sociedades como sócia ou acionista.

Servrede Serviços S.A. (“Servrede”) - o objeto social da Servrede é a prestação de


serviços de gerenciamento de tecnologia de rede, incluindo a transmissão de dados e
informações, soluções corporativas, sistemas de comunicação privada e de
processamento eletrônico de pagamentos, além de prestação de serviços de aplicativos
e “data center”, bem como o desenvolvimento de outras atividades correlatas no setor
de serviços julgadas de seu interesse e a participação em outras sociedades como sócia
ou acionista. A Servrede permanece sem operações em 30 de setembro de 2009.

CBGS - Gestão e Processamento de Informações de Saúde Ltda. (“CBGS Ltda.”) - tem


como objeto social a prestação de serviços de interconexão de rede eletrônica entre
operadoras de saúde e prestadoras de serviços médicos e hospitalares e quaisquer
outros agentes do sistema de saúde, em plataforma tecnológica única; a prestação de
serviços de digitalização e automatização de processos, emissão de cartões,
atendimentos de “call center” e outras soluções; a prestação de serviços de leitura de
informações de cartões e roteamento de transações não financeiras; a locação ou
comercialização de leitores de cartões, outros equipamentos de informática utilizados
na prestação de seus serviços e assistência técnica; e a participação em outras
sociedades como sócia, acionista ou cotista. Atualmente, as atividades da CBGS Ltda.
concentram-se na participação societária na CBGS.
Companhia Brasileira de Gestão de Serviços (“CBGS”) - tem por objeto social a
prestação de serviços de interconexão de rede eletrônica e outros serviços correlatos
entre operadoras de saúde e prestadores de serviços médicos e hospitalares (como
hospitais, clínicas médicas e laboratórios), quaisquer outros agentes do sistema de
saúde suplementar, indústrias farmacêuticas, laboratórios, distribuidores, atacadistas,
empresas do gênero, estipulantes, empresas usuárias de planos de saúde e drogarias,
entre outros, e seguradoras em plataforma tecnológica; a participação em outras
sociedades, nacionais ou estrangeiras, como sócia, acionista ou cotista. Atualmente, as
atividades da CBGS concentram-se nas participações societárias na Orizon, Prevsaúde,
Precisa e Dativa (incorporada em 29 de maio de 2008).

Orizon Brasil Processamento de Informações de Saúde Ltda. (“Orizon”),


anteriormente denominada Polimed Ltda. (“Polimed”) - o objeto social da Orizon
consiste na consultoria e no processamento de informações para as empresas da área
médica em geral; na gestão de serviços de suporte (“back office”) para empresas
operadoras de saúde em geral; na prestação de serviços de interconexão de rede
eletrônica entre operadoras de saúde e prestadores de serviços médicos e hospitalares
(como hospitais, clínicas médicas e laboratórios) e quaisquer outros agentes do sistema
de saúde suplementar e drogarias, em plataforma tecnológica única; na prestação de
serviços de digitalização e automatização de processos, emissão de cartões,
atendimento em “call center” e outras soluções; na prestação de serviços de leitura de
informações de cartões e roteamento de transações não financeiras; na locação ou
comercialização de leitoras de cartões, outros equipamentos e sistemas de informática
utilizados na prestação de seus serviços, bem como na prestação de assistência técnica
a referidos equipamentos; e na participação em outras sociedades, nacionais ou
estrangeiras, como sócia, acionista ou cotista.

Prevsaúde Comercial de Produtos e de Benefícios de Farmácia Ltda. (“Prevsaúde”) - o


objeto social da Prevsaúde consiste em atividades relacionadas à administração e
gestão do consumo e da utilização de benefícios farmacêuticos, medicamentos, drogas
e correlatos.

Precisa Comercialização de Medicamentos Ltda. (“Precisa”) - o objeto social da


Precisa é a comercialização de medicamentos em geral, com foco na prevenção e
manutenção do estado de saúde, com sistema de entrega programada.

Dativa Conectividade em Saúde Ltda. (“Dativa”) - tinha como objeto social a


prestação de serviços de interconexão de rede eletrônica para a troca de informações
entre operadoras de plano privado de assistência à saúde e prestadores de serviços de
saúde, médicos e hospitalares e quaisquer outros agentes do sistema de saúde
complementar; a elaboração de programas de computador (software); o licenciamento
ou a cessão de direito de uso de programas de computador, inclusive distribuição; e a
prestação de serviços de pesquisa e desenvolvimento de qualquer natureza. Conforme
protocolo de incorporação de 29 de maio de 2008, a Dativa foi incorporada pela
Orizon. O objetivo da incorporação é a maior integração e unidade administrativa,
comercial e financeira, com a consequente redução de custos operacionais,
administrativos e financeiros dessas sociedades.

O acervo líquido incorporado, representado pela posição contábil em 30 de abril de


2008, é como segue:

Ativo:
Circulante 1.828
Não circulante 288
Total do ativo 2.116

Passivo:
Circulante 1.153
Patrimônio líquido 963
Total do passivo e patrimônio líquido 2.116

Reestruturação em controladas - Projeto Saúde

Em 28 de agosto de 2006, a Companhia constituiu a CBGS Ltda., que atua no setor de


saúde.

Em 8 de novembro de 2006, a Companhia, através de sua controlada CBGS Ltda., a


Bradesco Saúde S.A. (“Bradesco Saúde”) e a Caixa de Assistência dos Funcionários
do Banco do Brasil (“CASSI”) assinaram Acordo de Investimentos, visando à atuação
em conjunto no segmento de prestação de serviços de interconexão de rede eletrônica e
outros entre operadores e prestadores de serviços de saúde. Por esse acordo, a
Bradesco Saúde e a CASSI constituíram a CBGS e garantiram a essa nova empresa o
acesso ao seu cadastro de clientes para prestação dos referidos serviços com
exclusividade. A controlada CBGS Ltda. comprometeu-se a adquirir participação
equivalente a 40,95% do capital social da CBGS por R$139.045, por meio de novos
aportes de capital através da conferência de bens.

Em 23 de novembro de 2006 e 26 de julho de 2007, a controlada CBGS Ltda. adquiriu


a totalidade das cotas representativas do capital social da Polimed e da Dativa.

Em 28 de dezembro de 2006, foi constituída pela Bradesco Saúde (70,87%) e pela


CASSI (29,13%) a CBGS, com capital social de R$1.000, totalmente subscrito e
integralizado em dinheiro. O capital social da CBGS está dividido em 1.000.000 de
ações ordinárias e nominativas, sem valor nominal.

Em 2 de janeiro de 2008, a CBGS subscreveu, em favor da CBGS Ltda., 693.480


novas ações ordinárias, sem valor nominal, pelo montante de R$139.045.

A integralização desse montante, que deu direito à controlada CBGS Ltda. deter
40,95% de participação na CBGS, ocorreu da seguinte forma:
• R$60.773 por meio da entrega imediata de 46.661.888 cotas da Polimed, atualmente
denominada Orizon, cujo valor patrimonial em 31 de dezembro de 2007 era de
R$39.339, com a geração de ganho de capital no montante de R$21.434. Nas
demonstrações financeiras consolidadas, esse ganho de capital foi eliminado na
proporção da participação da CBGS Ltda. no capital social da controlada CBGS.

• R$10.918 por meio da entrega imediata de 1.709.999 cotas da Dativa, cujo valor
patrimonial em 31 de dezembro de 2007 era de R$11.005, com a geração de perda
de capital no montante de R$87.

• R$67.354 a ser integralizado em até dois anos, por meio da entrega de bens
suscetíveis de avaliação em dinheiro e/ou moeda corrente nacional, corrigido pela
variação do Índice de Preços ao Consumidor Ampliado - IPCA acrescido de
11,85% ao ano, “pro rata die”, desde a data do presente ato até a data da respectiva
integralização (conforme nota explicativa nº 25.(d)).

Após a subscrição de ações, a composição acionária da controlada indireta CBGS


ficou da seguinte forma:

CBGS Ltda. 40,9


5
Bradesco Saúde 41,8
5
CASSI 17,2
0

Conforme o Acordo de Acionistas, as deliberações societárias e a aprovação de novos


investimentos requerem a maioria de aprovação pelos acionistas; consequentemente, a
CBGS foi classificada como uma controlada em conjunto e suas demonstrações
financeiras foram consolidadas de forma proporcional à participação da Companhia no
seu capital social.

Em 16 de março de 2009, a controlada em conjunto CBGS adquiriu a totalidade das


cotas representativas do capital da Prevsaúde e da Precisa. O valor de aquisição dessas
Sociedades foi de R$9.000 e R$1.000, respectivamente, conforme laudo de avaliação
econômica emitido por empresa independente. A diferença entre o valor patrimonial e
o valor pago, conforme nota explicativa nº 11.(a), está registrada como ágio na
aquisição de investimentos e está fundamentada na perspectiva de lucratividade futura
dessas Sociedades.

2. APRESENTAÇÃO DAS INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS

As informações trimestrais, controladora e consolidado, são de responsabilidade da


Administração da Companhia e de suas controladas e foram preparadas de acordo com
as práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais abrangem a legislação societária e os
pronunciamentos, as orientações e as interpretações emitidas pelo Comitê de
Pronunciamentos Contábeis – CPC e as normas emitidas pela Comissão de Valores
Mobiliários – CVM.

3. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

As principais práticas contábeis adotadas pela Companhia e por suas controladas são:

a) Apuração do resultado

O resultado é apurado pelo regime de competência. As receitas decorrentes da


captura das transações com cartões de crédito e de débito são apropriadas ao
resultado na data do processamento das transações. A receita de serviços prestados
para os parceiros e estabelecimentos é reconhecida no resultado quando da
prestação de serviços. A receita com o repasse antecipado aos estabelecimentos
comerciais é reconhecida no momento da disponibilização financeira dos recursos
aos estabelecimentos comerciais.

b) Aplicações financeiras

Registradas ao custo, acrescido dos rendimentos auferidos até as datas de


encerramento dos trimestres.

c) Ativos circulante e realizável a longo prazo

Demonstrados pelos valores de realização, incluindo os rendimentos e as variações


monetárias e cambiais auferidos até as datas dos balanços e ajustados, quando
aplicável, ao valor de mercado ou realização.

d) Investimentos

Os investimentos em controladas foram avaliados pelo método da equivalência


patrimonial, conforme demonstrado na nota explicativa nº 9.

e) Imobilizado

Apresentado ao custo de aquisição, deduzido das respectivas depreciações


calculadas pelo método linear e da provisão para perdas com equipamentos POS, às
taxas mencionadas na nota explicativa nº 10, levando em conta a vida útil-
econômica dos bens. É realizada avaliação se há indicação de que os ativos possam
ter sofrido alguma desvalorização, no mínimo ao fim de cada exercício social.

f) Intangível

Demonstrado pelo custo de aquisição ou formação, deduzido das respectivas


amortizações calculadas pelo método linear, às taxas mencionadas na nota
explicativa nº 11. O ágio na aquisição de investimentos é fundamentado com base
na expectativa de lucratividade futura. Os demais investimentos são registrados
pelo custo de aquisição. A partir de 1º de janeiro de 2009, os ágios não são mais
amortizados, porém submetidos a teste anual no encerramento de cada exercício
para análise de perda do seu valor recuperável, conforme o CPC 01.

g) Passivos circulante e não circulante

Demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável,


dos encargos e das variações monetárias e cambiais incorridos até as datas dos
balanços.

h) Contas a receber dos bancos emissores e contas a pagar a estabelecimentos


comerciais

Esses montantes referem-se aos valores das transações realizadas pelos titulares de
cartões de crédito, sendo os saldos de contas a receber dos bancos emissores
líquidos das taxas de intercâmbio e os saldos de contas a pagar a estabelecimentos
deduzidos das taxas de administração (taxa de desconto), cujos prazos de
recebimento dos emissores e de pagamento aos estabelecimentos são inferiores a
um ano.

i) Passivos contingentes

Decorrem de processos judiciais, inerentes ao curso normal dos negócios, movidos


por terceiros e ex-funcionários, mediante ações cíveis e trabalhistas. Essas
contingências são avaliadas pela Administração da Companhia e de suas
controladas em conjunto com seus assessores jurídicos e são quantificadas por
meio de critérios que permitam a sua mensuração de forma adequada, apesar da
incerteza inerente a prazo e valor. Para as contingências classificadas como
prováveis, são constituídas provisões; para as possíveis, somente há divulgação
sem a constituição de provisão; e, para as remotas, não são requeridas provisão
nem divulgação.

As provisões que envolvem processos tributários estão constituídas por valor


equivalente à totalidade dos tributos em discussão judicial, atualizados
monetariamente e computados os juros moratórios como se devidos fossem, até as
datas dos balanços.

j) Imposto de renda e contribuição social

O imposto de renda foi constituído à alíquota de 15%, acrescida do adicional de


10% sobre o lucro tributável excedente a R$240. A contribuição social foi
calculada à alíquota de 9% sobre o lucro contábil ajustado. O imposto de renda e a
contribuição social diferidos foram calculados sobre as diferenças temporárias
existentes nas datas dos balanços.
k) Ajuste a valor presente com antecipação de recebíveis

O ajuste a valor presente das operações com antecipação de recebíveis, as quais


estão registradas na rubrica “Contas a receber operacional” da Companhia e
possuem encargos prefixados, foi calculado em virtude dos prazos a decorrer,
utilizando as taxas contratadas das referidas operações. Esse ajuste está registrado
em contrapartida à rubrica “Despesas financeiras” (vide notas explicativas nº 6 e nº
28).

l) Moeda estrangeira

Os ativos e passivos monetários denominados em moeda estrangeira foram


convertidos para reais pela taxa de câmbio da data de fechamento dos balanços e as
diferenças decorrentes de conversão de moeda foram reconhecidas no resultado dos
trimestres.

m) Uso de estimativas

A preparação das informações trimestrais financeiras requer a adoção de


estimativas por parte da Administração da Companhia e de suas controladas que
impactam certos ativos e passivos, divulgações sobre contingências passivas e
receitas e despesas nos períodos demonstrados. Ativos e passivos significativos
sujeitos a essas estimativas e premissas incluem valor residual do ativo
imobilizado, provisão para créditos de liquidação duvidosa (aluguel de
equipamentos POS), imposto de renda e contribuição social diferidos ativos e
provisão para contingências. Uma vez que o julgamento da Administração envolve
estimativas referentes à probabilidade de ocorrência de eventos futuros, os
montantes reais podem diferir dessas estimativas. A Companhia e suas controladas
revisam as estimativas e premissas anualmente.

n) Remuneração com base em ações

A Companhia oferece a seus administradores e executivos, e aos de sua controlada


Servinet, plano de opção de compra de ações. As opções são precificadas pelo
valor justo na data de concessão dos planos e são reconhecidas de forma linear ao
resultado pelo prazo de concessão da opção em contrapartida ao patrimônio
líquido. Na data de elaboração das informações trimestrais, a Companhia revisa
suas estimativas da quantidade de opções cujos direitos devem ser adquiridos com
base nessas condições e reconhece o impacto da revisão das estimativas iniciais, se
houver, na demonstração do resultado, em contrapartida ao patrimônio líquido, de
acordo com os critérios estabelecidos na Deliberação CVM nº 562/08, que tornou
obrigatório o CPC 10.

o) Fluxo de caixa

Conforme a Deliberação CVM nº 547/08, que trata da demonstração dos fluxos de


caixa, a Companhia, que divulgava regularmente suas demonstrações dos fluxos de
caixa de acordo com a Norma e Procedimento de Contabilidade - NPC nº 20 do
IBRACON - Instituto dos Auditores Independentes do Brasil, optou por divulgá-las
nas informações trimestrais de acordo com a referida Deliberação. Para fins de
comparação com os períodos atuais, foram efetuadas reclassificações relativas aos
períodos findos em 30 de setembro de 2008.

p) Lucro por ação

Apurado com base na quantidade de ações em circulação nas datas dos balanços.

4. INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS CONSOLIDADAS

As informações trimestrais consolidadas incorporam os saldos das contas da


Companhia (controladora), das controladas Servinet, Servrede e CBGS Ltda. e das
controladas em conjunto CBGS, Orizon, anteriormente denominada Polimed, Dativa
(até 29 de maio de 2008), Prevsaúde e Precisa (a partir de 28 de fevereiro de 2009).
Na elaboração dessas informações trimestrais consolidadas foram eliminados os saldos
e as transações entre essas Sociedades.

Os componentes de ativo, passivo, receitas e despesas das controladas em conjunto


CBGS, Orizon, Dativa (incorporada em 29 de maio de 2008), Prevsaúde e Precisa
foram incluídos proporcionalmente à participação da controladora no capital social
destas.

A conversão para reais das demonstrações financeiras da filial em Grand Cayman,


preparadas originalmente em dólares norte-americanos, foi efetuada com base nas
taxas correntes do câmbio de fechamento nas datas dos balanços.

5. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

Controladora Consolidado
30.09.2009 30.06.2009 30.09.2009 30.06.2009

Caixa e bancos:
Moeda nacional 7 46 1.550 384
Moeda estrangeira 3.202 1.429 3.202 1.429
Aplicações financeiras:
Debêntures compromissadas (a) 65.947 58.750 66.998 59.850
Certificados de Depósito Bancário
- CDBs (a) 282.223 270.554 286.686 279.064
“Money Market Deposit Account -
MMDA” (b) 2.259 4.033 2.259 4.033
Total 353.638 334.812 360.695 344.760
(a) Nos períodos findos em 30 de setembro e 30 de junho de 2009, as aplicações
financeiras em Debêntures compromissadas e CDBs foram rentabilizadas, em
média, a 102,4%, do Certificado de Depósito Interbancário - CDI.

(b) Os recursos aplicados no exterior (Nova York - EUA) em MMDA são


rentabilizados a uma taxa pós-fixada de 0,05% ao ano.

As aplicações financeiras têm liquidez imediata em montante conhecido de caixa e


estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor. Seus valores de mercado
não diferem dos valores contabilizados.

6. CONTAS A RECEBER OPERACIONAL

Controladora Consolidado
30.09.2009 30.06.200 30.09.200 30.06.200
9 9 9

Antecipação de recebíveis (a) 833.998 668.414 833.998 668.414


Trava de domicílio bancário (b) 2.609 2.899 2.609 2.899
Prestação de serviços de interconexão de rede
eletrônica entre operadoras de saúde (c) - - 4.053 3.324
Companhia Brasileira de Soluções e Serviços –
CBSS 3.287 3.358 3.287 3.358
Outras contas a receber 2.145 3.043 2.145 3.043
Total 842.039 677.714 846.092 681.038

(a) A Companhia iniciou em 1º de setembro de 2008 e 5 de janeiro de


2009 a prestação de serviços de antecipação de recebíveis dos créditos à vista e
parcelados, respectivamente, à sua rede de estabelecimentos comerciais
credenciados. Em 30 de setembro de 2009, o saldo corresponde às operações de
antecipação de recebíveis realizadas que serão recebidas dos bancos emissores em
até 360 dias da data de antecipação aos estabelecimentos comerciais. Em 30 de
setembro de 2009, referido montante está líquido do ajuste a valor presente
referente aos encargos incidentes no montante de R$28.843, registrado a débito do
resultado financeiro (vide nota explicativa nº 28).
(b) A Companhia oferece aos bancos emissores o serviço de trava de
domicílio bancário mediante autorização prévia do estabelecimento comercial para
bloquear qualquer transferência de recebíveis desse estabelecimento para outro
banco. Por esse serviço, a Companhia recebe comissão, a qual é liquidada no mês
subsequente à solicitação da trava de domicílio bancário pelos bancos emissores.
(c) Contas a receber da controlada em conjunto Orizon decorrentes da
prestação de serviços de interconexão de rede eletrônica, em plataforma
tecnológica única, objetivando a troca de informações entre as operadoras de
saúde e os prestadores de serviços médicos e hospitalares e quaisquer outros
agentes do sistema de saúde suplementar e drogarias.
O saldo da rubrica “Contas a receber operacional”, por período de vencimento, está
apresentado a seguir:
Controladora Consolidado
30.09.2009 30.06.2009 30.09.2009 30.06.2009

A vencer 840.489 675.518 844.542 678.842


Vencidos até 45 dias 1.550 2.196 1.550 2.196
842.039 677.714 846.092 681.038

7. DIREITOS A RECEBER - SECURITIZAÇÃO NO EXTERIOR

Referem-se aos direitos a receber do Banco Bradesco S.A. e do Banco do Brasil S.A.,
contratados em julho de 2003, no montante de US$500 milhões, dividido em US$100
milhões e US$400 milhões, respectivamente, com taxas de juros de 4,777% e 5,911%
ao ano e prazo de vencimento de oito anos com amortizações trimestrais e carência de
dois anos.

Em 30 de Setembro de 2009, o principal a receber do Banco Bradesco S.A. e do Banco


do Brasil S.A. é de R$251.049 (R$319.258 em 30 de junho de 2009).

Esses saldos foram segregados entre circulante e não circulante de acordo com o
cronograma de recebimentos, sendo R$164.967 (R$178.521 em 30 de junho de 2009)
e R$86.082 (R$140.737 em 30 de junho de 2009), respectivamente.

Os juros são recebidos e pagos de forma antecipada, trimestralmente, e estão


contabilizados nas rubricas “Juros a receber - securitização no exterior” e “Juros a
pagar - securitização no exterior”, no montante de R$3.448 (R$4.295 em 30 de junho
de 2009).

Esses direitos foram contratados com as mesmas taxas e prazos da obrigação da


Companhia para com a Brazilian Merchant Voucher Receivables Limited, sociedade
de propósito específico constituída em Grand Cayman (nota explicativa nº 19).

Em 30 de setembro 2009, a composição dos vencimentos a longo prazo, por ano de


vencimento, é demonstrada a seguir:

Controladora

2010 (a partir de outubro) 42.737


2011 43.345
Total 86.082

8. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL DIFERIDOS

Os valores de imposto de renda e contribuição social diferidos são provenientes de


diferenças temporárias ocasionadas, principalmente, por provisões não dedutíveis
temporariamente e estão mantidos no circulante e não circulante, considerando a
expectativa de realização.

O imposto de renda e a contribuição social diferidos são registrados para refletir os


efeitos fiscais futuros atribuíveis às diferenças temporárias entre a base fiscal de ativos
e passivos e o respectivo valor contábil. Os valores apresentados são revisados
mensalmente.

A composição do imposto de renda e da contribuição social diferidos em 30 de


setembro de 2009 e de 30 de junho de 2009 é como segue:

Controladora
Imposto Contribuição
de renda social
30.09.200 30.06.200 30.09.200 30.06.200
9 9 9 9

Diferenças temporárias:
Provisão para contingências 112.199 104.248 40.391 37.530
Provisão para despesas diversas 33.682 30.422 12.126 10.953
Ajuste a valor presente do contas a receber de antecipação de
recebíveis 7.210 8.965 2.595 3.227
Provisão para perdas com equipamentos POS 1.108 413 398 149
Total 154.199 144.048 55.510 51.859
Circulante 42.000 39.800 15.119 14.329
Não circulante 112.199 104.248 40.391 37.530

Consolidado
Imposto Contribuição
de renda social
30.09.200 30.06.200 30.09.200 30.06.2009
9 9 9

Diferenças temporárias:
Provisão para contingências 121.307 113.251 43.670 40.772
Provisão para despesas diversas 36.094 31.175 12.995 11.224
Ajuste a valor presente do contas a receber de antecipação
de recebíveis 7.210 8.965 2.595 3.227
Provisão para perdas com equipamentos POS 1.108 413 398 149
Provisão para perda com gastos diferidos 1.485 1.545 535 567
Total 167.204 155.349 60.193 55.939
Circulante 45.897 42.098 16.523 15.167
Não circulante 121.307 113.251 43.670 40.772

A Administração considera que os ativos diferidos decorrentes de diferenças


temporárias serão realizados na proporção da solução final das contingências e dos
eventos correlatos. A expectativa de realização dos impostos e das contribuições
diferidos é como segue:

Controladora Consolidado

2010 57.119 62.420


2014 152.590 164.977
Total 209.709 227.397

9. INVESTIMENTOS EM CONTROLADAS

Controladora Consolidado
30.09.2009 30.06.2009 30.09.2009 30.06.2009

Em controladas 28.062 32.392 - -


Outros investimentos - - 131 1.138
Total 28.062 32.392 131 1.138

Principais informações sobre as controladas

Lucro Participação Equivalência Investimentos


Patrimôni
o (prejuízo) -% patrimonial Controladora
do períod 30.09.200 30.09.200 30.09.200 30.09.200 30.09.200 30.06.200
líquido o 9 8 9 8 9 9

Controladas
diretas:
Servinet 2.236 1.539 99,99 99,99 1.539 3.361 2.236 7.311
CBGS
Ltda.(*) 31.708 (18.002) 99,99 99,99 (18.002) (8.771) 25.828 25.080
Servrede (2) (70) 99,99 99,99 (70) 19 (2) 1
Total (16.533) (5.391) 28.062 32.392

Controladas de
em conjunto de
forma indireta
(**):
CBGS 103.383 1.101 40,95
Orizon 18.299 582 40,95
Prevsaúde 2.070 355 40,95
Precisa 549 (254) 40,95

(*) O valor de R$ 5.880 não está refletido no Investimento, pois se refere ao ganho não realizado por aporte de
capital com ágio.
(**) Foram utilizadas as demonstrações financeiras de 31 de agosto de 2009 das controladas.
10. IMOBILIZADO

Controladora
30.06.200
30.09.2009 9
Taxa anual de Depreciação
depreciação -
% Custo acumulada Líquido Líquido

656.30 238.54
Equipamentos POS (*) 33 8 (417.763) 5 200.743
Equipamentos de processamento

de dados 20 20.453 (12.545) 7.908 6.755


Máquinas e equipamentos 10 64.903 (60.293) 4.610 5.365
Instalações 10 8.308 (6.100) 2.208 2.137
Móveis e utensílios 10 3.917 (1.773) 2.144 2.217

Veículos 20 1.111 (117) 994 688


755.00 256.40
Total 0 (498.591) 9 217.905

Consolidado
30.06.200
30.09.2009 9
Taxa anual de Depreciação
depreciação -
% Custo acumulada Líquido Líquido

659.33
Equipamentos POS (*) 33 6 (419.766) 239.570 201.852
Equipamentos de processamento

de dados 20 25.685 (17.231) 8.454 7.137


Máquinas e equipamentos 10 68.665 (63.828) 4.837 5.771
Instalações 10 17.051 (9.597) 7.454 7.701
Móveis e utensílios 10 6.347 (2.960) 3.387 3.450
1.1 1.04
Veículos 20 98 (152) 6 744
778.28
Total 2 (513.534) 264.748 226.655

(*) Em 30 de setembro e 30 junho de 2009, está contabilizada a provisão para perdas de


equipamentos POS, nos montantes de R$4.323 e R$1.550, respectivamente, que está
registrada como redutora do saldo da conta.
Em 30 de setembro e 30 de junho de 2009, existem ativos imobilizados, advindos de
operações de arrendamento financeiro, representados apenas por ativos classificados
como equipamentos de processamento de dados com valores líquidos de R$3.202 e
R$4.188 (controladora e consolidado), respectivamente. O prazo médio residual de
depreciação desses equipamentos é de aproximadamente três anos. As depreciações
dos equipamentos de informática adquiridos através de operações de arrendamento
mercantil no período de nove meses findo, registradas na rubrica “Despesas gerais e
administrativas”, totaliza R$3.001 em 30 de setembro de 2009 (controladora e
consolidado).

11. INTANGÍVEL
Controladora Consolidado
30.09.2009 30.06.2009 30.09.2009 30.06.2009
Taxa anual de Amortização
amortização -
% Custo acumulada Líquido Líquido Líquido Líquido

Software (a) 20 75.933 (48.968) 26.965 29.491 28.170 30.374


Desenvolvimento de
projetos (b) 20 11.645 (970) 10.675 11.256 10.675 17.472
Projetos em
andamento (b) 3.261 - 3.261 3.120 3.261 3.120
Provisão para perda
com projetos (c) - - - - - (6.215)
90.839 (49.938) 40.901 43.867 42.106 44.751
Ágio na aquisição de
investimentos - - - - 22.198 22.198
Total 90.839 (49.938) 40.901 43.867 64.304 66.949

(a) Refere-se a itens adquiridos de terceiros e utilizados na prestação de serviços de processamento de informações
e transações comerciais de clientes. Não há software individualmente relevante em 30 de setembro de 2009.

(b) Representam gastos com desenvolvimento de novos produtos e serviços que visam incrementar o faturamento e
a receita da Companhia e de suas controladas.

(c) Refere-se à provisão para perdas com gastos incorridos no desenvolvimento de projetos e de software pela
controlada em conjunto Orizon.
A movimentação do intangível no trimestre findo em 30 de setembro de 2009 é como
segue:
Controladora
30.06.2009 Adições Amortização 30.09.2009

Software 29.491 450 (2.976) 26.965


Desenvolvimento de projetos 11.256 - (581) 10.675
Projetos em andamento 3.120 141 - 3.261
Total 43.867 591 (3.557) 40.901

Consolidado

30.06.2009 Adições Amortização Reversão 30.09.2009

Software 30.374 889 (3.093) - 28.170


Desenvolvimento de projetos 17.472 - (582) (6.215) 10.675
Projetos em andamento 3.120 141 - - 3.261
Provisão para perda com projeto (6.215) - - 6.215 -
Ágio na aquisição de investimentos 22.198 - - - 22.198
Total 66.949 1.030 (3.675) - 64.304

a) Ágio na aquisição de investimentos

Conforme nota explicativa nº 1, em 2 de janeiro de 2008 a CBGS Ltda. subscreveu na


controlada em conjunto CBGS 693.480 novas ações ordinárias, sem valor nominal,
pelo montante de R$139.045. Em decorrência dessa emissão, a controlada CBGS Ltda.
tem registrado o ágio na aquisição dessas ações no montante de R$16.764, líquido da
provisão para perdas e da amortização incorrida até 31 de dezembro de 2008.

Como parte do pagamento, a CBGS Ltda. entregou a totalidade das cotas


representativas do capital social da Orizon e da Dativa pelo montante de R$71.691,
transferindo o ágio na aquisição dessas controladas nos montantes de R$47.145 e
R$9.108, respectivamente, líquido da amortização incorrida até a data da transação.
A composição analítica dos ágios em 30 de setembro de 2009 está apresentada a
seguir:

Participação
Ágio -% Líquido

Ágio registrado na CBGS Ltda., decorrente da compra de 16.76


participação de 40,95% na CBGS 4 99,99 16.764

Ágios registrados na controlada em conjunto CBGS:


47.14
Orizon 5 40,95 19.306
Dativa (incorporada pela Orizon em 29 de maio de 2008) 9.108 40,95 3.730
Prevsaúde 7.372 40,95 3.019
Precisa 3.381 40,95 1.385
27.440
Ganho não realizado por aporte de capital com ágio (5.880)
(16.126
Provisão para perda com investimento na CBGS )
5.434
Total 22.198

Conforme nota explicativa nº 1, em 16 de março de 2009 a controlada indireta CBGS


adquiriu a totalidade das cotas representativas do capital social das empresas
Prevsaúde e Precisa. O valor do investimento registrado contabilmente pela CBGS
inclui ágio na aquisição das cotas no montante de R$10.753. O referido ágio está
fundamentado na expectativa de lucratividade futura daquelas Sociedades, em face do
acréscimo operacional previsto para os próximos anos.

b) Alienação de investimentos na Visa Inc.

Em 18 de março de 2008, a Visa Inc. concluiu o seu processo de reestruturação


societária. O resultado dessa reestruturação, que teve por objetivo ajustar a
participação acionária das empresas-membro de acordo com os resultados financeiros
gerados para cada uma das cinco regiões operacionais daquela empresa, foi a
concessão de ações de sua titularidade aos membros participantes do Sistema Visa.

Naquela data, em virtude desse processo, a Companhia recebeu a título de doação


11.990.744 ações ao preço de US$0,0001 cada uma, correspondentes a cerca de R$2,
registrados nas rubricas “Outros investimentos” e “Outras (despesas) receitas
operacionais, líquidas”.

Em 28 de março de 2008, conforme a nota explicativa nº 29.(a), a Visa Inc. resgatou,


pelo valor de mercado naquela data, o correspondente a 6.737.060 ações, gerando um
ganho de capital de R$502.893.

Em 2 de junho de 2008, as ações remanescentes em poder da Companhia,


correspondentes a 5.253.684 ações da Visa Inc., foram entregues aos acionistas pelo
valor de custo, através da redução do capital social da Companhia, conforme descrito
na nota explicativa nº 20.(a).

12. FINANCIAMENTOS - ARRENDAMENTO MERCANTIL

Em 30 de setembro e 30 de junho de 2009, a Companhia não possuía contratos de


arrendamento mercantil operacional, exceto quanto aos descritos na nota explicativa
nº 25.(a), pagamentos contingentes reconhecidos como despesa no resultado dos
períodos findos naquelas datas e subarrendamentos mercantis.

13. CONTAS DE COMPENSAÇÃO

Os valores devidos pelos portadores de cartões de crédito por intermédio dos bancos
emissores e os valores a serem repassados aos estabelecimentos comerciais estão
registrados em contas de compensação. Em 30 de setembro de 2009, os saldos
correspondem a R$20.557.877 (R$19.908.950 em 30 de junho de 2009) e
R$21.151.073 (R$20.442.113 em 30 de junho de 2009), respectivamente.

14. CONTAS A PAGAR A ESTABELECIMENTOS

O montante de R$593.196 em 30 de setembro de 2009 (R$533.163 em 30 de junho de


2009) corresponde à diferença entre os valores recebidos dos portadores dos cartões
VISA por intermédio dos bancos emissores e os montantes a serem repassados aos
estabelecimentos. De forma geral, o prazo de recebimento dos emissores é de 27 dias e
o prazo médio de liquidação aos estabelecimentos comerciais é de 30 dias a partir da
data da transação. Portanto, esse saldo a pagar em 30 de setembro de 2009 corresponde
ao “float” de aproximadamente três dias.
15. FORNECEDORES

Controladora Consolidado
30.09.200 30.06.200 30.09.200 30.06.200
9 9 9 9

Fornecedores 44.159 53.021 46.784 56.178


Provisão para pagamento a
fornecedores 49.696 47.641 49.696 47.642
Total 93.855 100.662 96.480 103.820

16. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES A RECOLHER

Controladora Consolidado
30.09.200 30.06.200 30.09.200 30.06.200
9 9 9 9

Imposto de renda e contribuição


social, líquidos de antecipações
efetuadas 306.521 217.170 308.308 217.464
Imposto Sobre Serviços – ISS 3.900 3.552 4.705 4.166
Imposto de Renda Retido na
Fonte - IRRF 3.310 3.001 3.469 3.168
Contribuição para o
Financiamento da Seguridade
Social – COFINS 10.755 10.260 11.179 10.566
Programa de Integração Social –
PIS 2.361 2.235 2.457 2.301
Outros tributos a recolher 67 53 365 233
Total 326.914 236.271 330.483 237.898

17. OUTRAS OBRIGAÇÕES


Controladora Consolidado
30.09.200 30.06.200 30.09.200 30.06.200
9 9 9 9

Passivo circulante:
Provisão para despesas
diversas (*) 50.200 46.354 54.742 47.303
Provisão para férias e encargos 18.166 15.617 24.733 21.541
Participação dos funcionários e
diretores 19.822 14.452 25.678 17.183
Outros valores a pagar 1.680 1.687 10.059 9.652
Total 89.868 78.110 115.212 95.679

Passivo não circulante-


Valores a pagar - - 784 1.846

(*) Refere-se, principalmente, a multa contratual estabelecida por distrato com


prestador de serviço.

18. PROVISÃO PARA CONTINGÊNCIAS

A Administração da Companhia e de suas controladas constituiu, com base nos


pareceres apresentados pelos assessores jurídicos, provisão para contingências para
cobrir perdas com os processos fiscais, trabalhistas e cíveis em andamento, cuja chance
de desfecho desfavorável foi considerada provável.

A movimentação das provisões para contingências, controladora e consolidado, no


trimestre findo em 30 de setembro de 2009 está demonstrada a seguir:
Controladora
Adições Baixas/ Atualização
30.06.2009 (*) reversões monetária Pagamentos 30.09.2009

Fiscais 400.125 32.450 - 411 - 432.986


Cíveis 12.337 272 (1.553) - (34) 11.022
Trabalhistas 4.530 706 (450) - - 4.786
416.992 33.428 (2.003) 411 (34) 448.794
Depósitos
judiciais (365.981) (33.594) 794 - - (398.781)
Total 51.011 (166) (1.209) 411 (34) 50.013

Consolidado
Adições Baixas/ Atualização
30.06.2009 (*) reversões monetária Pagamentos 30.09.2009

Fiscais 429.132 34.174 (656) 538 - 463.188


Cíveis 12.335 272 (1.551) - (34) 11.022
Trabalhistas 13.226 1.333 (2.074) - - 12.485
454.693 35.779 (4.281) 538 (34) 486.695
Depósitos judiciais (386.392) (34.763) 1.097 - - (420.058)
Total 68.301 1.016 (3.184) 538 (34) 66.637

(*) Correspondem substancialmente ao complemento da provisão para contingências no trimestre findo em 30


de setembro de 2009, referente a tributos com exigibilidade suspensa, registrada em contrapartida de
“Despesas gerais e administrativas” e “Outras (despesas) receitas operacionais” na demonstração do
resultado.

Contingências trabalhistas e previdenciárias - consideram o estágio atual dos processos


em andamento em caso de perdas prováveis.

Cíveis - são relacionadas a fraudes ocorridas em processos operacionais de cartão de


crédito.

Fiscais - correspondem a divergências de interpretação em relação à autoridade fiscal,


substancialmente quanto a:

• PIS - ampliação da base de cálculo - em 1999, a Companhia, pela obtenção de


mandado de segurança relativo ao período-base de outubro de 1998 a dezembro de
2001, deixou de recolher o PIS sobre outras receitas diferentes do faturamento. Em
30 de setembro de 2009, o valor dessa provisão para contingências é de R$17.837
(controladora e consolidado). A ação foi ajuizada na 19ª Vara da Justiça Federal de
São Paulo. Houve recurso de apelação por parte da Delegacia da Receita Federal de
Osasco e a Companhia apresentou contra-razões. Os autos foram remetidos ao
Tribunal Regional Federal da 3ª Região em 1ª instância.

• PIS - majoração da alíquota - a Companhia e sua controlada Servinet, desde janeiro


de 2003, estão questionando judicialmente a majoração da alíquota de apuração do
PIS para 1,65%. Conseqüentemente, desde então a diferença entre a alíquota do PIS
calculada pela sistemática cumulativa e não cumulativa vem sendo registrada como
provisão para contingências. Os montantes não recolhidos desse tributo estão sendo
depositados judicialmente. Em 30 de setembro de 2009, o valor dessa provisão para
contingências é de R$ 80.567 - controladora (R$ 89.181 - consolidado) e do depósito
judicial é de R$ 87.060 (controladora e consolidado). A ação movida pela Companhia
foi ajuizada na 2ª Vara da Justiça Federal de São Bernardo do Campo, o acórdão
transitou em julgado, aguarda-se execução da sentença e conversão do depósito em
renda. A ação movida pela controlada foi ajuizada na 7ª Vara da Justiça Federal de
São Paulo e está aguardando julgamento do recurso de apelação.

• COFINS - majoração da alíquota - a Companhia e sua controlada Servinet, desde


fevereiro de 2004, impetraram mandado de segurança visando afastar a exigibilidade
da COFINS nos moldes da Lei nº 10.833/03, que introduziu a sistemática de apuração
no método não cumulativo à alíquota de 7,60%, e passaram a efetuar depósito judicial
dos valores apurados mensalmente. Como conseqüência, desde então a diferença de
alíquota calculada pela sistemática cumulativa e não cumulativa vem sendo registrada
como provisão para contingências. Os montantes não recolhidos desse tributo estão
sendo depositados judicialmente. Em 30 de setembro 2009, o valor dessa provisão
para contingências é de R$ 309.599 - controladora (R$ 329.889 - consolidado) e o
saldo do depósito judicial é de R$ 309.599 - controladora (R$ 329.889 - consolidado).
A ação foi para o Supremo Tribunal Federal em razão da repercussão da matéria.

• Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS sobre importação - em


2003, a Companhia, por meio de mandado de segurança e da defesa de autos de
infração que tratam do desembaraço aduaneiro de equipamentos POS adquiridos no
exterior e destinados a integrar o seu ativo imobilizado, pleiteou a não-incidência de
ICMS. Em 30 de setembro de 2009, o valor dessa provisão para contingências é de
R$5.819 (controladora e consolidado). As ações movidas pela Companhia foram
ajuizadas na 1ª, 3ª, 6ª, 7ª, 10ª, 13ª e 14ª Varas da Fazenda Pública do Estado de São
Paulo e os autos estão aguardando julgamento.

• Fundo de Investimentos da Amazônia - FINAM - em 2007, a controladora sofreu


auto de infração referente ao ano-calendário 2002, exercício 2003. A Receita
Federal do Brasil alega a não-apresentação do Pedido de Revisão de Ordem de
Emissão de Incentivos Fiscais - PERC nos prazos requeridos e, assim, não
reconhece a parcela do IRPJ destinado ao FINAM. Aguarda-se distribuição do
Recurso Voluntário para Câmara do 1º Conselho de Contribuintes. Em 30 de
setembro de 2009, o valor da provisão para contingências constituída é de R$10.998
(controladora e consolidado).

• IRRF - Cartões de incentivos – Em 2008, a controladora sofreu auto de infração


referente ao ano calendário de 2005. A Receita Federal do Brasil está requerendo os
créditos, provenientes de campanhas de marketing de incentivo. Esse processo
encontra-se em fase de defesa administrativa. Em 30 de setembro de 2009, o valor
da provisão para contingência constituída é de R$ 4.046 – (controladora e
consolidado).

• COFINS – Compensação IPI /II sobre importações – Em 2008, a controladora foi


notificada através do termo de intimação fiscal referente ao ano calendário de 2001.
A Receita Federal do Brasil está requerendo os créditos, provenientes da
compensação de Impostos incidentes sobre importação de POS. Aguarda-se
julgamento da Manifestação de Inconformidade. Em 30 de setembro de 2009, o
valor da provisão para contingência constituída é de R$ 3.705 – (controladora e
consolidado).

A Companhia e suas controladas possuem outras divergências de interpretação em


relação às autoridades fiscais e, para isso, têm provisões para contingências
constituídas em 30 de setembro de 2009 nos montantes de R$415 na controladora e de
R$1.713 no consolidado.

A Administração da Companhia e de suas controladas, fundamentada na opinião de


seus assessores jurídicos, entende que o efetivo desembolso de referidas provisões não
ocorrerá antes de 2014.

Adicionalmente, em 30 de setembro de 2009, a Companhia e suas controladas


possuem ações fiscais, cíveis e trabalhistas envolvendo riscos de possíveis perdas, com
base na avaliação de seus assessores jurídicos, para as quais não há provisão
constituída, como segue:
Fiscais 74.072
Cíveis 81.934
16.79
Trabalhistas 4
172.80
Total 0

Os riscos com ações cíveis referem-se substancialmente à cobrança de transações


realizadas por meio do sistema da Companhia que não foram repassadas aos
estabelecimentos comerciais em virtude do descumprimento de cláusulas que
compõem o contrato de afiliação, adicionadas de indenizações pelos prejuízos
causados pelas transações não repassadas à época.

As ações trabalhistas, quando iniciadas, são consideradas possíveis. Somente após


decisão do Tribunal elas são reclassificadas para prováveis ou remotas, dependendo do
teor da decisão e considerando o histórico de perdas em ações trabalhistas similares.
Em geral, as ações trabalhistas são referentes a equiparação salarial, horas extras,
reflexo do bônus anual, enquadramento sindical, reconhecimento de vínculo,
estabilidade decorrente de doença profissional e dano moral, considerando o histórico
de perda.

19. OBRIGAÇÕES A PAGAR - SECURITIZAÇÃO NO EXTERIOR

Referem-se à operação de securitização descrita nas notas explicativas nº 1 e nº 7,


representando a obrigação de a Companhia entregar os direitos creditórios
denominados em moeda estrangeira gerados ou a serem gerados por ela contra a Visa
International Service Association, decorrente, principalmente, de operações de compra
de bens/serviços com cartões de crédito e de débito de bandeira VISA nos
estabelecimentos comerciais brasileiros realizadas por pessoas físicas residentes e
domiciliadas no exterior, que foram objeto de contrato de cessão de fluxo futuro de
direitos creditórios para a Brazilian Merchant Voucher Receivables Limited, sociedade
de propósito específico constituída em Grand Cayman, que emitiu títulos no mercado
internacional, lastreados nos recebíveis cedidos pela Companhia.

Conforme as disposições do contrato multilateral (“Indenture”) firmado para viabilizar


a emissão, a Brazilian Merchant Voucher Receivables Limited pagará a totalidade de
suas obrigações referentes à operação de securitização, por meio do fluxo de recebíveis
denominados em moeda estrangeira contra a Visa International Service Association.

Os bancos participantes dessa operação (Banco Bradesco S.A. e Banco do Brasil S.A.)
firmaram acordo de garantia cruzada em que, no caso de inadimplência de um deles, a
outra parte garante a operação, tendo direito a exercer opção de compra de ações sobre
o total ou uma porção da participação do banco inadimplente no capital social da
Companhia.
A amortização da parcela registrada no passivo não circulante em 30 de setembro de
2009 tem vencimento até o ano 2011, sendo o cronograma de pagamentos das parcelas
do longo prazo igual ao divulgado na nota explicativa nº 7.

20. PATRIMÔNIO LÍQUIDO

a) Capital social e reserva de capital

O capital social em 30 de setembro e 30 de junho de 2009 está representado por


1.364.783.800 ações ordinárias, todas subscritas e integralizadas.

Em 31 de janeiro de 2008, a Caixa Econômica Federal exerceu o direito de


subscrição de ações, e, nessa data, foram subscritas 7.690.493 ações pelo valor de
R$65.825, sendo R$846 registrados como aumento de capital e R$64.979
registrados como reserva de capital - ágio na subscrição de ações.

Na Assembleia Geral Extraordinária de 2 de junho de 2008 foi deliberada a


redução de capital da Companhia em R$1. Em contrapartida à referida redução de
capital, foi transferido o investimento que a Companhia possuía em 5.253.684
ações ordinárias classe “C” (Série I) da Visa Inc. As ações da Visa Inc. foram
entregues aos acionistas na mesma proporção destes no capital da Companhia.

Em 25 de junho de 2008, mediante reunião do Conselho de Administração da


Companhia, foi deliberada a emissão de 96.757 ações ordinárias classe “B”,
mediante utilização de parte do capital autorizado, as quais foram subscritas pela
Caixa Econômica Federal, sem aporte adicional de capital.

Na Assembleia Geral Extraordinária realizada em 25 de agosto de 2008 foi


aprovada a conversão da totalidade das 332.391.900 ações ordinárias classe “B”
em ações ordinárias classe “A” na mesma proporção, passando o capital social da
Companhia a ser representando por uma única classe de ações ordinárias, sem
valor nominal.

Na Assembleia Geral Extraordinária realizada em 22 de setembro de 2008 foi


aprovado o desdobramento das ações ordinárias de emissão da Companhia,
passando cada 1 ação ordinária existente a corresponder a 2 ações ordinárias. O
capital social da Companhia passou a ser dividido em 1.364.783.800 ações, todas
ordinárias, nominativas e sem valor nominal.

b) Dividendos

Aos acionistas é assegurado, estatutariamente, dividendo mínimo de 50% sobre os


lucros auferidos, após a constituição da reserva legal de 5% do lucro líquido do
exercício, até que essa reserva atinja 20% do capital social. O eventual saldo
remanescente de lucro líquido do exercício societário será destinado de acordo
com a deliberação da Assembleia Geral.
Durante reunião do Conselho de Administração realizada em 28 de janeiro de
2009, foi deliberada a distribuição do saldo de lucros acumulados, com base no
balanço de 31 de dezembro de 2008, no montante de R$542.985. Esse valor foi
distribuído aos acionistas, na forma de dividendos, em 27 de fevereiro de 2009.

Conforme ata da reunião do Conselho de Administração realizada em 22 de abril


de 2009, foi deliberada a distribuição do resultado do trimestre findo em 31 de
março, na forma de dividendos intercalares e antecipados, no montante de
R$333.199.

Em 4 de agosto de 2009, conforme ata da reunião do Conselho de Administração,


foi deliberada a distribuição do resultado do trimestre findo em 30 de junho de
2009, no montante de R$328.333.

c) Reserva de lucros

Reserva legal:

A rubrica “Reserva Legal” representa os montantes constituídos à razão de 5% do


lucro líquido apurado no encerramento de cada exercício, nos termos do art. 193
da Lei nº 6.404/76, até o limite de 20% do capital social. Em 30 de setembro de
2009 o saldo desse reserva é de R$ 15.076.

Retenção de lucros:

A parcela dos lucros não distribuída, no montante de R$ 433.152 foi alocada na


conta de retenção de lucros, conforme facultado pelo artigo 196 da Lei das
Sociedades por Ações (Lei 6.404 de 1976). A proposta de destinação desses lucros
será apresentada pelos administradores da Companhia em Assembleia Geral.

21. FILIAL NO EXTERIOR

A Companhia efetua operações (nota explicativa nº 1) por meio de sua filial em Grand
Cayman, Ilhas Britânicas Ocidentais. O saldo das contas patrimoniais e do resultado
das operações dessa filial, em 30 de setembro de 2009, consolidado com as contas da
Companhia (matriz), após eliminações, é o seguinte: ativos circulante e não circulante
de R$261.545 (R$330.718 em 30 de junho de 2009), passivos circulante e não
circulante de R$254.570 (R$323.643 em 30 de junho de 2009) e patrimônio líquido de
R$6.975 (R$7.075 em 30 de junho de 2009). O resultado do período de nove meses
findo em 30 de setembro de 2009 foi de R$786 (R$686 até 30 de junho de 2009).

No período de nove meses findos em 30 de setembro de 2009, o efeito da variação


cambial sobre a tradução das demonstrações financeiras da filial em Grand Cayman de
R$1.275 (R$ 1.053 no semestre findo em 30 de junho de 2009) foi registrado na
rubrica “Resultado financeiro”.
Os ativos circulante e não circulante são representados por saldos a receber da
controladora (eliminados na consolidação) e os passivos circulante e não circulante são
representados pela operação de securitização de recebíveis no exterior (vide nota
explicativa nº 7 e nº 19).

22. TRANSAÇÕES E SALDOS COM PARTES RELACIONADAS


30.06.200
30.09.2009 9
Acionistas Controladas
Banco Banco do Banco
Bradesco S. Brasil S. Santander S. Outro Servin Orizo
A. A. A. s et n Total Total

Ativos (passivos):
54.78 347.54
Aplicações financeiras (a) 57.981 126.463 108.321 1 - - 6 333.337
Contas a receber operacional:
Serviços de prevenção a fraude 114 136 136 26 - - 412 848
Serviços de trava de domicílio bancário 372 77 330 1.003 - - 1.782 2.899
254.49
Direitos a receber - securitização no exterior (b) 140.944 113.553 - - - - 7 323.553
Contas a receber de controlada - - - - - 322 322 283
Contas a pagar a controlada - - - - (9.844) - (9.844) (6.446)
Outras obrigações - comissão de afiliação e
outras obrigações (397) (356) (134) (177) - - (1.064) (1.418)

30.09.200
30.09.2009 8

Acionistas Controladas
Banco Banco do Banco
Bradesco S. Brasil S. Santander S. Outro Servin Orizo
A. A. A. s et n Total Total
Receitas:
Receitas de aplicações financeiras (a) 13.520 8.480 15.357 1.238 - - 38.595 86.262
Receitas de prevenção a fraude 1.145 1.445 732 2.735 - - 6.057 3.773
14.34
Receitas de trava de domicílio bancário
3.181 695 3.606 3 - - 21.825 21.920
Receitas de serviços e aluguel de equipamentos
POS - - - - - 1.317 1.317 1.259
Despesas:
Outras despesas operacionais - comissão de (2.36 (13.552
afiliação (4.740) (4.816) (1.627) 9) - - ) (13.221)
(63.71 (63.711
Despesas gerais e administrativas - - - - 1) - ) (57.542)

(a) As aplicações financeiras, quanto a prazos, encargos e taxas de remuneração, foram realizadas em condições semelhantes às que seriam
aplicáveis a partes não relacionadas.

(b) Vide nota explicativa nº 7.

Acordo de investimento no Projeto Saúde

Em 8 de novembro de 2006, a Companhia firmou um Acordo de Investimentos com


sua controlada CBGS Ltda., a Bradesco Saúde e a CASSI, por meio do qual a
Bradesco Saúde e a CASSI se comprometeram a constituir a CBGS para prestar
serviços de interconexão de rede eletrônica e outros entre as operadoras de saúde e os
prestadores e fornecedores de serviços. Em contrapartida, a Companhia comprometeu-
se a adquirir, posteriormente, nos termos do Acordo, participação societária relevante
da CBGS por meio da CBGS Ltda., de modo que a Companhia passasse a deter
40,95% do capital social da CBGS, a CASSI passasse a deter 17,2% e a Bradesco
Saúde passasse a deter 41,85%. O valor acordado pelas partes para a aquisição de
referida participação societária foi de R$142,3 milhões, acrescido de atualização
monetária calculada pela variação do CDI incorrida até a data do aporte. Esse Acordo
tem prazo inicial de dez anos.

Contrato de prestação de serviços com a Servinet

A Companhia contratou a Servinet para prestar serviços de instalação e manutenção


dos equipamentos POS nos estabelecimentos comerciais. A remuneração prevista
pelos serviços prestados é estabelecida com base nos custos incorridos pela Servinet
quando da prestação dos referidos serviços, acrescida de impostos e contribuições,
bem como de margem de remuneração.

Relacionamento comercial com os principais acionistas

Além dos saldos registrados, a Companhia mantém outros serviços contratados com os
principais acionistas:

• Serviços de “cash management”.

• Seguros contratados.

• Serviços de previdência complementar.

• Cartão de crédito corporativo.

• Garantias internacionais.

• Serviço de pagamento a fornecedores.

• Outros.
23. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

A seguir está demonstrada a taxa efetiva do imposto de renda e da contribuição social


para os períodos de nove meses findos em 30 de setembro de 2009 e de 2008:

Controladora Consolidado
30.09.2009 30.09.2008 30.09.2009 30.09.2008

Lucro líquido antes do imposto de


renda e da contribuição social 1.669.630 1.715.114 1.671.613 1.723.997
Imposto de renda e contribuição
social às alíquotas vigentes - 34% (567.674) (583.139) (568.348) (586.159)
Efeito de diferenças permanentes,
líquidas (*) (7.272) 12.905 (8.581) 7.042
Imposto de renda e contribuição
social (574.946) (570.234) (576.929) (579.117)

Correntes (630.757) (586.782) (634.833) (589.765)


Diferidos 55.811 16.548 57.904 10.648

(*) Representado substancialmente por provisões para contingências


permanentemente indedutíveis na apuração do lucro real e da base negativa da
contribuição social.

24. INSTRUMENTOS FINANCEIROS

Os valores de realização estimados de ativos e passivos financeiros da Companhia


foram determinados por meio de informações disponíveis no mercado e metodologias
apropriadas de avaliação. Entretanto, considerável julgamento foi requerido na
interpretação dos dados de mercado para produzir a estimativa do valor de realização
mais adequada. Como consequência, as estimativas a seguir não indicam,
necessariamente, os montantes que poderão ser realizados no mercado. O uso de
diferentes metodologias de mercado pode ter um efeito material nos valores de
realização estimados.

A administração desses instrumentos é efetuada por meio de estratégias operacionais,


visando à liquidez, rentabilidade e segurança. A política de controle consiste em
acompanhamento permanente das taxas contratadas versus as vigentes no mercado. A
Companhia não efetua aplicações de caráter especulativo, nem em derivativos nem em
nenhum outro ativo de risco.
a) Disponibilidades, aplicações financeiras, contas a receber operacional, outros
ativos circulantes, contas a pagar a estabelecimentos e fornecedores. Em 30 de
setembro de 2009, os valores estimados de mercado dos instrumentos financeiros
podem ser assim demonstrados:

Controladora Consolidado
Valor Valor de Valor Valor de
contábil mercado contábil mercado

Aplicações financeiras 350.429 350.429 355.943 355.943


Direitos a receber - securitização no
exterior 254.497 263.572 254.497 263.572
Obrigações a pagar - securitização no
exterior 254.497 263.572 254.497 263.572

O valor de mercado dos ativos financeiros e dos financiamentos de curto e longo


prazos, quando aplicável, foi determinado utilizando taxas de juros correntes
disponíveis para operações remanescentes com condições e vencimentos similares.

b) Risco de crédito

A Companhia dispõe de instrumento para mitigação de risco de crédito dos bancos


emissores dos cartões VISA, com o intuito de proteger-se quanto a eventual risco
de “default” dessas instituições.

Esse instrumento de proteção está respaldado na obrigação assumida pela bandeira


VISA, conforme estabelecido no regulamento internacional, em garantir o repasse
aos estabelecimentos afiliados à Companhia de todas as vendas realizadas com os
cartões VISA nas respectivas datas de vencimento, caso ocorra inadimplência de
um determinado emissor.

O modelo de garantia implementado pela bandeira VISA, em conjunto com a


Companhia, prevê a solicitação de garantias (reais ou bancárias) considerando o
risco de crédito do emissor, os volumes das vendas realizadas com os cartões
VISA e o risco residual da inadimplência dos portadores de cartões. O
fornecimento das garantias é obrigatório para todos os emissores classificados com
risco de crédito e os valores são revistos periodicamente pela bandeira VISA e
pela Companhia. Caso não sejam oferecidas as garantias solicitadas, o emissor não
é aceito como membro do sistema ou perde essa condição.
Aos estabelecimentos credenciados que não mantêm sistemas próprios para a
captura eletrônica de transações, a Companhia disponibiliza, mediante contrato de
locação, o equipamento POS. O valor do aluguel é descontado, no seu vencimento,
do montante das transações liquidadas aos estabelecimentos. Entretanto, há a
possibilidade de não-recebimento do valor do aluguel na data de vencimento em
razão da não-existência de saldos a serem pagos aos estabelecimentos. Nesses
casos, a Companhia faz a gestão da cobrança desses valores por meio de débito de
vendas futuras, conta corrente ou recuperação através de escritórios especializados
na recuperação de créditos, podendo haver perdas dos valores de aluguel.

O sistema da bandeira VISA também prevê a possibilidade de que as transações


efetuadas com cartões de crédito sejam contestadas pelos respectivos portadores,
dentro de determinados prazos, contados da data da realização da transação. Para
tanto, a Companhia firma contrato de afiliação com todos os estabelecimentos
credenciados no qual estão definidas todas as regras para aceitação dos cartões
VISA no ponto de venda. Se ocorrerem contestações pelos portadores e o
estabelecimento não mais estiver credenciado na data da reclamação ou não tiver
valores a receber da Companhia, será efetuada cobrança por meio de débito em
conta corrente ou escritórios especializados na recuperação de créditos, existindo a
possibilidade de perdas para a Companhia.

c) Risco de fraude

A Companhia utiliza um sofisticado sistema antifraude no monitoramento das


transações efetuadas com cartões de crédito e de débito, que aponta e identifica
transações suspeitas de fraude no momento da autorização e envia um alerta ao
banco emissor do cartão para que este contate o portador do cartão.

d) Risco de taxa de câmbio

Os gastos efetuados por estrangeiros no Brasil com os cartões VISA são creditados
pela Visa International Service Association à Companhia no dia seguinte,
convertidos em dólares norte-americanos pela PTAX de compra fixada pelo Banco
Central do Brasil - BACEN na data de realização dos gastos.
A Companhia dispõe de operação de proteção contra oscilação de moedas, que
consiste na pré-venda dos dólares norte-americanos a receber convertidos pela
mesma taxa de câmbio, o que elimina eventuais riscos de exposição de oscilação
da moeda.
Não existem outras operações significativas em moeda estrangeira que possam
causar variações relevantes no resultado da Companhia, em virtude dos efeitos da
volatilidade da taxa de câmbio sobre os demais ativos e passivos atrelados a
moedas estrangeiras, principalmente o dólar norte-americano.

Em 30 de setembro de 2009, a exposição líquida ao risco da taxa de câmbio em


milhares de dólares norte-americanos é como segue:
Controladora
e consolidado

Ativo:
Caixa e bancos 1.792
Aplicações financeiras 1.271
Direitos a receber - securitização no exterior 141.294
144.357

Passivo:
Contas a pagar a estabelecimentos comerciais (3.550)
Obrigações a pagar - securitização no exterior (141.294)
(144.844)
Posição vendida de dólares norte-americanos (487)

e) Risco de taxa de juros

Os resultados da Companhia estão suscetíveis a variações significativas


decorrentes das operações de aplicações financeiras contratadas a taxas de juros
flutuantes.

De acordo com suas políticas financeiras, a Companhia vem aplicando seus


recursos em instituições financeiras de primeira linha, não tendo efetuado
operações envolvendo instrumentos financeiros que tenham caráter especulativo.

f) Derivativos

Durante o trimestre findo em 30 de setembro de 2009, a Companhia não manteve


operações com instrumentos financeiros derivativos.

25. COMPROMISSOS

A Companhia tem como principais atividades os serviços de captura, transmissão,


processamento e liquidação financeira das transações realizadas com cartões de crédito
e de débito da bandeira VISA. Para viabilizar tais atividades, a Companhia celebrou os
seguintes contratos:

a) Contratos de aluguel

Em 30 de setembro de 2009, com base nos contratos vigentes, são os seguintes os


pagamentos anuais futuros estimados de aluguel:

Ano

2009 (a partir de outubro) 1.393


2010 5.941
2011 6.338
Total 13.672

A maioria dos contratos possui cláusula de multa rescisória, com caução de três
aluguéis, podendo a devolução parcial ser negociada em cada caso.

b) Fornecedores de telecomunicações, tecnologia (processamento de transações) e


logística

Em 30 de setembro de 2009, com base nos contratos vigentes, são os seguintes os


pagamentos futuros estimados de fornecedores de telecomunicações, tecnologia e
logística:

Ano

2009 (a partir de outubro) 94.170


2010 391.472
2011 407.476
Total 893.118

Os contratos de captura e processamento de transações preveem multas rescisórias


no valor total de R$100.000. Para telecomunicações, os contratos variam conforme
a demanda operacional, não sendo possível estabelecer um prazo médio, tendo
uma multa rescisória média de R$10.435. Os contratos de logística estão vigentes
desde junho de 2007, com prazo mínimo de 12 meses, tendo como multa rescisória
o valor de R$9.936.

c) Fianças bancárias

Em 30 de setembro de 2009, com base nos contratos vigentes, as fianças bancárias


contratadas apresentam as seguintes composições:

Modalidade

Garantia para transações com cartões 35


Garantias sobre contratos de aluguel (i) 67
Garantias sobre processos judiciais (ii) 17.200
Total 17.302

(i) Caução cedida por instituições financeiras para garantir o pagamento dos
contratos de locação de imóveis.

(ii) Caução cedida por instituições financeiras para substituir depósitos judiciais
em processos movidos contra a Companhia.

d) Outros compromissos

Conforme descrito no nota explicativa nº 1, a Companhia e a controlada CBGS


Ltda. celebraram contrato para futuro aumento de capital e a Companhia
comprometeu-se a aportar recursos financeiros até 2 de janeiro de 2010 no
montante de R$67.354. Esse montante será corrigido pela variação do Índice de
Preços ao Consumidor Ampliado - IPCA, acrescido de juros remuneratórios de
11,85% ao ano, desde a data desse contrato até a data da efetiva integralização.

Em 30 de setembro de 2009, o saldo atualizado a ser aportado relativo a esse


compromisso é de R$25.317. A atualização ocorrida no trimestre no montante de
R$903 está registrada na rubrica “Despesas Financeiras”.

26. PARTICIPAÇÃO DOS COLABORADORES E ADMINISTRADORES NO LUCRO

A Companhia e suas controladas concedem participação nos lucros a seus


colaboradores e administradores, vinculada ao alcance de metas operacionais e
objetivos específicos, estabelecidos e aprovados no início de cada exercício.

Os valores de participação dos colaboradores e administradores no lucro dos períodos


findos em 30 de setembro de 2009 e de 2008 foram registrados na rubrica “Despesas
de pessoal” na demonstração do resultado e estão apresentados como segue:

Controladora Consolidado
30.09.2009 30.09.2008 30.09.2009 30.09.2008

Colaboradores (14.898) (8.346) (20.754) (12.259)


Administradores (4.924) (2.529) (4.924) (2.529)
Total (19.822) (10.875) (25.678) (14.788)

27. REMUNERAÇÃO DE ADMINISTRADORES E EXECUTIVOS

Na Assembleia Geral Extraordinária da controladora de 13 de abril de 2009, foi fixada


a remuneração global anual dos administradores em R$14.515.
A Companhia tem registrado em 30 de setembro de 2009, a título de remuneração dos
administradores, os montantes de R$5.623 (R$7.078 em 30 de setembro de 2008) e
R$6.483 (R$7.611 em 30 de setembro de 2008), controladora e consolidado,
respectivamente, na rubrica “Remuneração de administradores e executivos”, na
demonstração do resultado.

Nos montantes pagos, estão incluídos os benefícios de curto prazo (honorários, assistência
médica, assistência odontológica e seguro de vida) e benefícios de longo prazo
(contribuições para seguridade social, depósito para o fundo de garantia por tempo de
serviço e previdência privada). Adicionalmente, a Companhia disponibiliza veículo aos
seus administradores.

28. RESULTADO FINANCEIRO

Controladora Consolidado
30.09.2009 30.09.200 30.09.200 30.09.200
8 9 8

Receitas financeiras:
Rendimentos de aplicações financeiras 38.600 84.114 39.806 86.082
Juros sobre postergação de recebíveis 3.057 6.993 3.057 6.993
Juros de securitização no exterior 18.239 20.791 18.239 20.791
Reversão de multa e juros contenciosos 3.252 - 4.421 -
Outras receitas financeiras 862 777 970 844
64.010 112.675 66.493 114.710
Despesas financeiras:
Juros de securitização no exterior (18.239) (20.791) (18.239) (20.791)
Multas e juros contenciosos (1.684) - (3.963) -
Juros de mora e multas (115) (3.197) (2.432) (4.117)
Juros passivos - (14.599) - (19.499)
Juros sobre antecipação com emissores (2.424) - (2.424) -
Outras despesas financeiras (2.270) (446) (2.443) (476)
(24.732) (39.033) (29.501) (44.883)
Antecipação de recebíveis, líquida:
Receita de antecipação de recebíveis 152.631 1.767 152.631 1.767
Ajuste a valor presente do contas a (28.84 - (28.843) -
receber de antecipação de recebíveis 3)
Controladora Consolidado
30.09.2009 30.09.200 30.09.200 30.09.200
8 9 8
(a)
123.788 1.767 123.788 1.767
Variação cambial, líquida (b) 1.326 989 1.326 989
Total 164.392 76.398 162.106 72.583

(a) Conforme descrito na nota explicativa nº6.(a), o ajuste a valor presente registrado
nas informações trimestrais foi calculado sobre as operações de antecipações de
recebíveis. As seguintes premissas foram adotadas no referido cálculo:

• As taxas de juros utilizadas foram aquelas contratadas nas operações e são de


até 4,2% ao mês.

• Os cálculos foram efetuados individualmente, descontando-se os fluxos de


caixa de cada um dos recebíveis registrados.

A Administração da Companhia reconheceu o ajuste a valor presente do saldo de


contas a receber em virtude da materialidade dos valores objeto do ajuste, das
taxas de juros contratadas e dos prazos das operações.

Mensalmente, a Administração revisa as premissas mencionadas e as variações


são consignadas ao resultado do período.

(b) Decorre basicamente da operação de securitização de recebíveis no exterior e de


ganhos e perdas em contas originalmente registradas em moeda estrangeira,
representada por receita no montante de R$554.345 (R$289.333 em 30 de
setembro de 2008) e despesa no montante de R$ 553.019 (R$288.344 em 30 de
setembro de 2008).

29. OUTRAS (DESPESAS) RECEITAS OPERACIONAIS, LÍQUIDAS

Estão representadas por:

Controladora Consolidado
30.09.2009 30.09.2008 30.09.2009 30.09.2008

Ganho de capital na alienação de ações (a) - 502.893 - 502.893


Ganho de capital na alienação de participação
societária (b) - - - 12.848

Baixa de projetos descontinuados (c) - (78.126) - (78.126)

Multa por distrato com prestador de serviços (d) (32.078) - (32.078) -


Controladora Consolidado
30.09.2009 30.09.2008 30.09.2009 30.09.2008

Despesa com ágio de controlada (e) - - (13.582) -

Outras receitas (despesas) operacionais (f) 4.818 (20.441) 4.780 (19.928)

Total (27.260) 404.326 (40.880) 417.687

(a) Conforme a nota explicativa nº 11.(b), corresponde ao ganho de capital gerado no resgate
de 6.737.060 ações pela Visa Inc. em 18 de março de 2008.

(b) Refere-se ao ganho de capital auferido pela controlada CBGS Ltda. na alienação integral
de sua participação societária na sociedade Orizon, conforme nota explicativa nº 1.

(c) Em 30 de junho de 2008, a Companhia decidiu pela baixa de ativos, anteriormente


classificados como diferido, em virtude da não-geração de resultados futuros para esses
conforme mencionado na nota explicativa nº 11.(a).

(d) Refere-se a multa contratual estabelecida por distrato com prestador de serviços.

(e) Refere-se a aportes de capital efetuados pela CBGS Ltda. para a CBGS que excedem as
expectativas de realização dos ágios. Como consequência, foi registrada diretamente
como despesa no resultado do período de nove meses findo em 30 de setembro de 2009.

(f) Em 30 de setembro de 2009, refere-se, substancialmente, ao reembolso de despesas dos


bancos acionistas em função da oferta pública das ações da Companhia. Em 30 de
setembro de 2008, refere-se a provisões para contingências e para perdas com créditos
incobráveis.

30. COBERTURA DE SEGUROS


Em 30 de setembro de 2009, a cobertura de seguros é como segue:

Importância
Modalidade segurada

Responsabilidade civil 94.865


Incêndio 20.000
Danos elétricos 1.500
Equipamentos eletrônicos 1.500
Roubo e furto 500
Alagamento, inundação e vendaval 3.000
Lucros cessantes 8.502
Veículos 600
31. PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES

Em 22 de setembro de 2008, foi realizada a Assembleia Geral Extraordinária que


aprovou o plano de opções de compra de ações ordinárias de emissão da Companhia.
Esse plano foi ratificado pela Assembleia Geral Extraordinária de 1º de junho de 2009
e tem vigência de dez anos a partir da data da primeira outorga aos beneficiários.

Poderão ser outorgadas opções de compra de ações de forma que a diluição do capital
social não exceda, a qualquer tempo durante a vigência do plano, 0,3% ao ano. O
prazo de vigência para o exercício da opção é de cinco anos contados da outorga
aprovada pelo Conselho de Administração. Os beneficiários do plano serão definidos
anualmente ou em periodicidade julgada conveniente pelo Conselho de Administração.

Em 1º de julho de 2009, durante a reunião do Conselho de Administração, foi aprovada


a primeira outorga de opção de compra de 2.848.700 ações ordinárias com aplicação
do preço de exercício de R$ 11,25 (onze reais e vinte e cinco centavos) por ação, que
corresponde a 75% do valor de lançamento das ações da Companhia na primeira
distribuição pública de ações. Os beneficiários, nos termos do Plano e do Contrato de
Outorga de Opção de Compra, poderão exercer a primeira parcela, equivalente a 1/3 do
total das opções de compra a eles outorgadas a partir de 1º de julho de 2010. O valor
justo de cada opção, considerando o modelo de valorização Black & Scholes para
precificação, é de R$3,86.

Em 23 de setembro de 2009 o Conselho de Administração aprovou a segunda outorga


de opção de compra de 551.200 ações ordinárias, ao preço de exercício de R$16,84,
que refere-se a média ponderada dos pregões compreendidos entre 7 de agosto e 18 de
setembro de 2009. Os beneficiários poderão exercer a primeira parcela, equivalente a
1/3 do total de opções outorgadas a partir de 23 de setembro de 2010. O valor justo de
cada opção é de R$4,55.

As opções de compra de ações outorgadas conferem direitos de aquisição sobre um


número de ações que não exceda, por ano, 0,3%.

Em 30 de setembro de 2009 o efeito no resultado corresponde a R$1.682, controladora


e consolidado, classificados na rubrica “ Despesas de pessoal”.

32. OUTRAS INFORMAÇÕES

a) A Companhia contribui mensalmente com o Plano Gerador


de Benefícios Livres - PGBL (contribuição definida) para os colaboradores, tendo
incorrido, no período de nove meses findo em 30 de setembro de 2009, em
despesas de contribuições no montante de R$2.489 (R$467 em 30 de setembro de
2008) na controladora e de R$3.107 (R$603 em 30 de setembro de 2008) no
consolidado, contabilizadas nas rubricas “Custo dos serviços prestados” e
“Despesas com pessoal”.
b) As despesas com Imposto sobre Operações Financeiras -
IOF, no período de nove meses findo em 30 de setembro de 2009, foram no
montante de R$368 (R$4.108 em 30 de setembro de 2008), contabilizadas na
rubrica “Despesas gerais e administrativas”.
33. DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO

A demonstração do valor adicionado referente aos trimestres findos em 30 de setembro


de 2009 e de 2008, está assim apresentada:

Controladora Consolidado
30.09.2009 30.09.2008 30.09.2009 30.09.2008

RECEITAS
Vendas de serviços, líquidas 863.079 719.962 867.675 720.307
Provisão para devedores duvidosos (4.477) (1.813) (4.477) (1.823)
Outras receitas operacionais - (205) - 2.730
858.602 717.944 863.198 721.214

INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS


Custo dos serviços (176.461) (153.576) (181.582) (157.443)
Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (80.778) (70.059) (57.704) (53.360)
Outras despesas operacionais, líquidas (100) - 925 -
Ganhos (Perdas) na realização de ativos 7.641 (6.023) 7.643 (7.462)
(249.698) (229.658) (230.718) (218.265)

VALOR ADICIONADO BRUTO 608.904 488.286 632.480 502.949

RETENÇÕES
Depreciações e amortizações (37.665) (33.381) (38.155) (34.067)

VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO 571.239 454.905 594.325 468.882

VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA


Equivalência patrimonial 2.212 (5.296) - -
Receitas financeiras, incluindo variação cambial e
antecipação de recebíveis, líquidas 73.755 39.650 74.473 40.445
75.967 34.354 74.473 40.445

VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR 647.206 489.259 668.798 509.327

DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO


Pessoal e encargos (33.319) (26.079) (46.497) (35.460)
Participação no resultado (2.266) (4.256) (5.391) (5.597)
Impostos, taxas e contribuições (207.742) (154.384) (209.467) (160.662)
Juros provisionados e aluguéis (7.208) (10.349) (10.772) (13.417)
Retenção de lucros (396.671) (294.191) (396.671) (294.191)

VALOR ADICIONADO DISTRIBUÍDO (647.206) (489.259) (668.798) (509.327)

Você também pode gostar