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Como toda obra elaborada pela natureza humana, faz-se necessrio nos
reportarmos ao passado para entendermos o novo direito comercial, ou como
preferem alguns, o novo direito empresarial, que passar a fazer parte do
nosso cotidiano a partir de janeiro de 2003, momento este em que o novo
cdigo civil entrar em vigor.
O Cdigo Napolenico, por exemplo, elencou nos seus artigos 632 e 633 os
atos tradicionalmente realizados pelos comerciantes na sua atividade habitual,
sem, contudo, indicar nenhum critrio que pudesse defini-los. J o Cdigo
Comercial ptrio, apesar de sofrer um pouco a influncia da teoria subjetiva em
virtude da meno do requisito da matrcula em Tribunal de Comrcio atravs
do seu artigo 4, faz referncia no final deste mesmo dispositivo orientao
da teoria objetiva, seno vejamos:
Essa nova viso do direito comercial passou a exercer influncia sob todo o
mundo, sendo considerada, atualmente, por muitos juristas, como a sistemtica
mais coerente e adequada para a regulamentao do desenvolvimento das
atividades econmicas. Nesse sentido, o novo cdigo civil brasileiro, atendendo
aos reclamos da doutrina e jurisprudncia, adotou a teoria da empresa em seu
Livro II - Do Direito de Empresa -, que implementar a partir de janeiro de 2003
essa nova realidade no cotidiano da sociedade brasileira.