Você está na página 1de 9

UNIVERSIDADE DE FRANCA

NÚCLEO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA


PÓLO RIBEIRÃO PRETO – BAUHAUS

PORTIFÓLIO DE INTRODUÇÃO AO COMÉRCIO EXTERIOR

PLÍNIO ALEXANDRE DOS SANTOS CAETANO


JUNHO, 2010

-1-
UNIVERSIDADE DE FRANCA
NÚCLEO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA
PÓLO RIBEIRÃO PRETO – BAUHAUS

PORTIFÓLIO DE INTRODUÇÃO AO COMÉRCIO EXTERIOR

PLÍNIO ALEXANDRE DOS SANTOS CAETANO


CURSO: EAD-ADMINISTRAÇÃO / 4º SEMESTRE
PROFESSOR: MILENE CARVALHO ELIAS
CÓDIGO DO ALUNO: 902807

JUNHO, 2010

-2-
1. PROPOSTA

Faça uma reflexão sobre o fluxo de operações de


Exportações e Importações Brasileiras com a maior Crise Global, a
que ocorreu em Outubro de 2008, citando pelo menos um exemplo
real.

-3-
2. OPERAÇÕES DE IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO BRASILEIRAS E A CRISE
GLOBAL DE OUTUBRO DE 2008

2.1. Brasil e Crise Global

Antes de tudo, convém abordar as causas que levaram ao


surgimento de uma crise econômica global. Em maio de 2009, por
exemplo, a Revista Nova Escola publicou um artigo com o título: “O
que causou a crise econômica mundial?”, apontando os Estados
Unidos da América como um dos principais responsáveis pela
mesma, sendo que após os ataques terroristas sofridos, a nação
optou por ações bélicas cujos gastos foram acima do PIB (Produto
Interno Bruto) do país.
A fim de suprir as necessidades do mercado interno
estadunidense, o governo propôs a expansão de crédito a fim de
que fosse injetado dinheiro na economia. Tal iniciativa não foi tão
bem sucedida e acarretou a elevação dos juros, fazendo com que o
plano inicial falhasse e, que os estadunidenses iniciassem um
processo de inadimplência.
Não fosse o bastante, com a falta de dinheiro nos bancos
americanos, o governo iniciou uma medida paliativa de socorro aos
bancos a duras críticas. Tanto que, a Casa Branca optou por não
mais auxiliá-los, acarretando a quebra do Banco Lehman Brothers,
4º maior banco de créditos do país.
Em pânico, o mercado interno travou todo o crédito com
receio de que outros sofressem o mesmo processo de falência que
o Lehman.
Feitas tais considerações e, tomando por referência que na
atualidade vivemos em um mundo globalizado – no qual todas as

-4-
economias se interdependem umas das outras – a situação vivida
pelos EUA Fo se repercutindo em todas as nações do globo e,
também no Brasil.
Tal impacto se justifica mediante as práticas de Comércio
Internacional, nas quais se configuram as ações de importação e
exportação de bens e serviços.
Como nenhum dos países, nos dias de hoje, conseguem
manter-se estáveis sem a aquisição de outros bens e serviços de
outros países ou, sem o escoamento de parcelas de sua produção
destes para outros, o envolvimento com a economia estadunidense
foi fundamentalmente afetado com tais acontecimentos.
Em especial no Brasil, o Governo Federal não avistou a crise
de forma tão negativa, porém, não podemos fingir que não
ocorreram impactos em nossa economia. No entanto, esses foram
sentidos de maneira menos agressiva.
Neste trabalho, não iremos nos ater a apresentar índices,
valores e, tampouco a fazer comparações deste período – que
alguns historiadores já nomeiam como impactos do setembro negro
– com outros da história a fim de obtermos uma maior transparência
de informações.
Não obstante, neste item 2.1. o objetivo é fazer comentários
gerais e no item 2.2. apresentar uma das conseqüências diretas,
em especial brasileira, da crise global iniciada nos EUA.
Assim, as únicas informações que aproveitaremos são os
dados apresentados por TERRA (2008):
No mês de Outubro/2010, em relação ao mês anterior, o
comércio exterior brasileiro teve uma queda considerável na
balança de exportações – sendo que o valor em milhões de dólares

-5-
em agosto, setembro e outubro foram sucessivamente: US$ 940,3,
US$ 910,2 e US$ 831,3.
No entanto, TERRA claramente destaca que em agosto
houve uma excepcional exportação proveniente de uma plataforma
de exploração de petróleo.
E, por fim, com relação às importações, TERRA as destacou
como com um comportamento um tanto quanto intrigante: não se
aponta exatamente porque, porém apresenta um pequeno
crescimento destas relações, colocando como uma possível
situação de que nestes mesmos meses alguma importação
excepcional ou liberação de bens mantidos nos armazéns dos
portos tenha ocorrido.

-6-
2.2. Exemplo de Impactos da Crise Global na Economia
Brasileira

Figura 1 – Notícia na Página do G1 (Disponível em:


<http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios/0,,MU
L1277796-9356,00-
CRISE+GLOBAL+FAZ+COMERCIO+DE+PRODUTOS+
AGRICOLAS+CAIR.html> Acesso 03 jun. 2010.

-7-
No caso apontado na Figura 1 – uma notícia veiculada pelo
G1 site de notícias do grupo Globo, pode-se perceber claramente
os impactos da crise no setor primário nacional.
Entretanto, é notório o fato de que uma vez mais o Brasil não
sofreu tão acentuadamente os impactos na balança nacional,
enquanto que Japão e China acompanharam o comportamento
estadunidense.
Neste cenário, as previsões otimistas tem em mente a
necessidade do fim da recessão para que as relações
internacionais de comércio consigam novamente o fortalecimento.

-8-
3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

O QUE CAUSOU A CRISE ECONÔMICA MUNDIAL? Revista Nova


Escola. Disponível em:
<http://revistaescola.abril.com.br/geografia/fundamentos/causou-
crise-economica-mundial-470382.shtml> Acesso: 03 jun. 2010.
TERRA, C. M. T. M. O Comércio Exterior e a crise mundial.
Disponível em: <http://www.administradores.com.br/informe-
se/artigos/o-comercio-exterior-e-a-crise-mundial/26002/> Acesso:
03 jun. 2010.

-9-

Você também pode gostar