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1. Durante muito tempo o sonho foi considerado como uma actividade desordenada do
psiquismo durante o sono. As interpretaes fisiolgicas s viam nele uma simples
perturbao inexplicada. Com a descoberta da psicanlise, ele tornou-se a via real que nos
conduz ao inconsciente (Freud).
3. Freud afirma tambm que o sonho, longe de ser um fenmeno absurdo e sem
importncia, tem um sentido, mas que esse sentido no poderia ser descoberto, como quer
a sabedoria popular, por simples traduo de smbolos. O sonho deve ser compreendido
como a realizao simblica de desejos recalcados no inconsciente.
5. Este aparece desde ento como o compromisso entre a vontade do individuo que deseja
dormir e o desejo que procura escapar censura (ao superego) para se realizar e que,
eventualmente, acordaria aquele que dorme. Deste modo Freud designa-o ainda por
guardio do sono. O papel da psicanlise consistir em encontrar, a partir do contedo
manifesto, o contedo latente do sonho. Como expresso privilegiada do inconsciente, o
sonho aparece como o primeiro meio da investigao psicanalitica.