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LISTA 2 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 30 de Junho de 2004, às 4:21 a.m.

Exercı́cios Resolvidos de Teoria Eletromagnética


Jason Alfredo Carlson Gallas
Professor Titular de Fı́sica Teórica
Doutor em Fı́sica pela Universidade Ludwig Maximilian de Munique, Alemanha

Universidade Federal do Rio Grande do Sul


Instituto de Fı́sica

Matéria para a SEGUNDA prova. Numeração conforme a quarta edição do livro


“Fundamentos de Fı́sica”, Halliday, Resnick e Walker.

Esta e outras listas encontram-se em: http://www.if.ufrgs.br/ jgallas

Conteúdo 29.2.1 Trabalho, energia e FEM . . . . 2


29.2.2 Diferenças de potencial . . . . . 2
29 Circuitos Elétricos 2 29.2.3 Circuitos de malhas múltiplas . 4
29.1 Questões . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 29.2.4 Instrumentos de medidas elétricas 7
29.2 Problemas e Exercı́cios . . . . . . . . . 2 29.2.5 Circuitos RC . . . . . . . . . . 9

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29 Circuitos Elétricos

. 8 . 85+ 9
Uma determinada bateria de automóvel cuja fem é de
V tem uma carga inicial de A h. Supondo que
29.1 Questões a diferença de potencial entre seus terminais permaneça
constante até que a bateria esteja completamente descar-

.:+;+
regada, por quantas horas ela poderá fornecer energia na

  Se < é a taxa com a qual a bateria entrega energia e


Q 29-1. taxa de W?
Não. O sentido convencional da fem é sempre do
 é o tempo, então =><? é a energia entregue
num tempo  . Se  é a carga que passa através da bate-
terminal negativo para o terminal positivo da bateria, in-

ria no tempo  e  é a fem da bateria, então @  .


dependentemente do sentido da corrente que atravessa a

Igualando-se as duas expressões para  e resolvendo-se


bateria.

para  , temos



Q 29-4.
Para medir a fem use um voltı́metro com uma re-
sistência elevada e ligue os terminais do aparelho aos
A  <   B.38,+ A.3+,9 + hW$(B.38 V$ .&CD C horas
terminais da bateria sem nenhum outro circuito conec-
tado à bateria. Para medir a resistência interna da bate-
ria, utilize uma pequena resistência em série juntamente 29.2.2 Diferenças de potencial

 
com um amperı́metro (também em série). A seguir meça
a ddp através dos terminais da bateria e a corrente ,
P 29-5.
DE#F.38 HGIKJ
que passa no circuito série considerado. Calcule a re-
sistência interna da bateria mediante a seguinte relação: Na Figura 29-18, Ve V. Qual é o sen-

 
 " L
tido da corrente no resistor? Que fem está realizando
trabalho positivo? Que ponto, ou , apresenta o mais
alto potencial?

 DEMHGN
O sentido da corrente é anti-horário, determinado pe-
29.2 Problemas e Exercı́cios
. 8% JC
lo sentido da fonte “resultante” de fem: res
V.
29.2.1 Trabalho, energia e FEM A fonte que realiza trabalho positivo é a que tem o mes-

E
mo sentido da fonte “resultante”; neste caso é a fonte
E 29-2. . Se tivessemos mais fontes no circuito, todas as que

 tivessem o mesmo sentido da fonte “resultante” é que

 
Uma corrente de A é mantida num circuito por uma fariam trabalho positivo.
bateria recarregável cuja fem é de V, durante minu- Chamando de e DO DP
o potencial no ponto e , res-
tos. De que quantidade diminui a energia quı́mica da pectivamente, temos, pela “regra da fem”, ao ir do ponto
" L

bateria? " L
ao ponto passando através das fontes

  
A energia quı́mica da bateria é reduzida de uma quan-
 ORQ .38#SJI@ PNT
  
tidade , onde é a carga que passa através dela


num tempo minutos e é a fem da bateria. Se
 O ? P KUCWVX+ T
ou seja
for a corrente, então e

o que implica ser MPYDO .


 !#"%$&'$(! min $*) ,min
+ seg
-
 ., /.102.3+54167 E 29-8.
Suponha que as baterias na Fig. 29-19 ao lado tenham
Note que foi necessário converter o tempo de minutos
resistências internas desprezı́veis. Determine: (a) a cor-
para segundos para as unidades ficarem corretas.
rente no circuito; (b) a potência dissipada em cada re-
sistor e (c) a potência de cada bateria e se a energia é
P 29-4. fornecida ou absorvida por ela.

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(a) Seja a corrente no circuito e suponhamos que (b)

Z E
ela seja positiva quando passamos da direita para a es-
<  G
G
DE[ Z#G\ ZE[ HG]+  g5+*$ !+7 +5Ch$^.:+;+
querda de . Usando a lei de Kirchhoff das malhas:
. Ou seja Watts

^ Z DE_EAQ2HZ G G  . C_8 ` VQ  Ja ` V +D  A (c)

<  i 
O fato de termos obtido um valor positivo para a cor-
rente indica que o sentido arbitrado inicialmente foi o  .38;$(g5+;$A@,+;+
Watts
sentido correto da corrente.
(b) A potência dissipada pelo resistor é Z1E
(d) Parecem-se ser as mesmas. Mas acho que não en-

< E !+7 b $ G cC_`U$d. T


tendi a questão... Não parece fazer sentido perguntar-se
isto. Pensar...
A W

enquanto que a dissipada pelo resistor Z#G é E 29-10.

< G !+7 b A$ G 'Ja`U$@8 W Na Figura 29-20 o potencial no ponto < é de .:+;+ V.


Qual é o potencial no ponto j ?
(c) Se  representar a corrente que passa através de uma  Precisamos determinar primeiramente o sentido e o
bateria com  de fem, então a bateria fornece energia a valor da corrente no circuito, para então poder deter-
uma taxa <FK desde que a corrente e a fem estejam minar a queda de potencial devida a cada uma das re-

xa <>K se a corrente e a fem estiverem em direções bateria mais forte: a de .35+ V: sentido anti-horário. O
na mesma direção. A bateria absorve energia a uma ta- sistências. O sentido da corrente é aquele imposto pela

opostas. Para 7E a potência é


Kirchhoff. Partindo do ponto j e seguindo no sentido
valor da corrente é obtido usando a lei das malhas, de

< E '+D  A$&. 8 V$ W anti-horário temos:


e para HG ela é . 5+ak8lhk5+aWf,M+ T ou seja A@8,+ A
<eG%'+D  A$&' V$af W Tendo este valor, partimos novamente do ponto j no
Na bateria . a corrente está na mesma direção que a fem
sentido anti-horário, descobrindo facilmente que

A bateria está descarregando-se. A corrente na bateria 8


de modo que esta bateria fornece energia para o circuito. Dm Q .3,+#S80 85+InDoqpK.3+,+ V
flui na direção contrária da fem, de modo que a bateria Portanto
absorve energia. Portanto, ela está carregando-se.  m d.3+ V
Sugestão: refaça o problema indo de j para < , porém
E 29-9. aplicando a lei de Kirchhoff das malhas no sentido
Uma bateria de automóvel com uma fem de 12 V e uma horário. Será que suas respostas finais poderão depen-
+D +;+5CN`
está sendo carregada com der do sentido escolhido?
5+
resistência interna de
uma corrente de A. (a) Qual a diferença de potencial
entre seus terminais? (b) A que taxa a energia está sendo E 29-11.
dissipada como calor na bateria? (c) A que taxa a ener-
"]L ,+
gia elétrica está sendo convertida em energia quı́mica? Na Fig. 29-21, o trecho de circuito
^d.
absorve W
de potência quando é percorrido por uma corrente
5+
(d) Quais são as respostas dos itens (a), (b), (c) quan-
do a bateria é usada para suprir
" L r
A para o motor de A no sentido indicado. (a) Qual a diferença de poten-
cial entre e ? (b) O elemento não tem resistência

arranque?


interna. Qual é a sua fem? (c) Qual é a sua polaridade?
(a)
<KDOsP
W    

(a) Como , temos:

 . 8#Xg5+*$('+D +,C*$AK.3+ Volts  OsP  <   , . + AW n5+ Volts


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t
Z r
(b) Chamando-se de um ponto qualquer que fique en- P 29-22.
tre o resistor e o elemento , temos

Z
(a) Na Fig. 29-5a, mostre que a taxa na qual a energia

MOsu@DO2?DuZvd. A 0 8`X@8 Volts Z•=G

é dissipada em como energia térmica é um máximo

<K ‘HcC;
5$
quando . (b) Mostre que esta potência máxima

Portanto a fem do elemento r será


vale .
 (a) A corrente no circuito é dada pela relação
w@MOsP??DOsu,+1S8C;J Volts 
(c) Subtraia e some  u ao valor de  O ? P obtendo
A
 
Q Z
Com ela vemos que a expressão <–!Z1$ que dá a energia
x MOwy{}?z~ MP | @x MOwy{?z Mu | Q x MuXy(Sz MP | térmica liberada em função de Z é:
G 4€
Portanto Mu‚YFDP , ou seja, o terminal L é o terminal –
< 'Z  
$ 
  G Zn  G Z G
negativo. c
Q Z$
Para encontrar o valor procurado de Z vamos procu-
o ponto maximo da curva <–'Z$ . O ponto de in-
de <–!Z$ é obtido como raiz da primeira derivada:
P 29-15. rar
(a) Na Fig. 29-23, que valor deve ter Z para que a cor- — <]‘ — Zv+ . Ou seja, da equação
flexão
rente no circuito seja de . mA? Considere DEƒ„8 V,
HG%nf V e
lE]
:G#nf#` . (b) Com que taxa a energia —<
térmica aparece em Z ?
—   G G  8l G Z
 (a) Supondo que uma corrente  circula no circuito no Z c
Q G Z$ '
Q Z$ Š
sentido anti-horário e aplicando a lei das malhas no sen-
tido horário, a partir de um ponto “a” localizado entre
 c
Q  Z$ Š ˜
Q Z?85Z%™†+D
os dois terminais positivos das fontes de fem, obtemos

†…%2HG Q 
:G Q ‡Z Q g
lE Q 7Eˆ † … ZF

Desta equação vê-se facilmente que a raiz procurada é


. NOTA: para garantir que a potência seja real-

3G Q 
lE Q ‡Z  HG\2DE <–'Z$
mente máxima é preciso ainda investigar-se a segunda
B.:+H‰‹Š:$&'f Q f;$ Q .:+H‰‹Š&Z  f1?81. derivada de ! Faça isto.

.:+ ‰‹Š Z  +7 Œ,Œ,C (b) A potência máxima liberada é:


Z  Œ,Œ,C%`# G G
(b)
<–'Zv
5$a G
 c
 Q

5$ G  ;C

<Ž] G ZnB.:+ ‰†Š $ G !Œ,Œ5Ch$AŒD Œ,C0 .:+ ‰M4 Watts
29.2.3 Circuitos de malhas múltiplas


P 29-20.
(a) Sendo  a corrente no circuito, a ddp na bateria
. é  E q
E e para que seja nula é preciso que E 29-29.
 E ^‘
E . A lei de Kirchhoff das malhas diz-nos que Na Fig. 29-24 determine a corrente em cada resistor e a
8l?X
E X
G X‡Z’“+ . Substituindo-se =Ž‘l
E diferença de potencial entre š e › . Considere DE%v V,
nesta expressão nos fornece Zv
E 
G .  G @ V,  Š C V, Z E K.3+,+]` e Z G @,+%` .
(b) Como Z tem que ser positivo, precisamos ter
E”Y  Aplicando a Lei das Malhas, no sentido anti-horário,

:G . A ddp através da bateria com a maior resistência nas duas malhas indicadas obtemos:
priada de Z . A ddp através da bateria com a menor re-
interna pode ser anulada através de uma escolha apro-

DE[ HG\2 Š  ‡G&Z#Gœ + T


sistência interna não pode ser anulada.
UBEZE Q HGœ + T
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#Z £U ¢it   GŸ ‘lC


que fornecem

BEˆ Z H G E  .3+,+ +D +* A


tenhamos ZZ £ vemos que é preciso ter-se
‡ Gœ 1?5#+ 2C N+7 +, A t‚f — , que é a resposta procurada.
Para que

Note que G
tem sentido contrário ao que foi arbitra- P 29-39.
do inicialmente no problema. Para encontrarmos a
š › .:+¤`
› š
diferença de potencial entre os pontos e computa- Dispõe-se de um certo número de resistores de
.
,
mos as quedas de tensão desde até : cada um deles capaz de dissipar somente W. Que

M Q C Q n …
número mı́nimo de tais resistores precisamos dispor nu-

.3+%` 
ma combinação série-paralelo, a fim de obtermos um
De onde descobrimos que: M…%?  Œ
Volts.
resistor de

capaz de dissipar pelo menos W?
Divida os resistores em grupos em paralelo, sendo ¥
¦
cada um destes grupos formado por um arranjo em série
E 29-33.
ZE
de resistores. Como todos os resistores são iguais, a

Z G Z E YZ G
Duas lâmpadas, uma de resistência e a outra de re- resistência equivalente é
sistência , estão ligadas a uma bateria (a)
.  ¥
em paralelo e (b) em série. Que lâmpada brilha mais
Z i¦ Z

(dissipa mais energia) em cada caso? total
 Como desejamos que Z total KZ , precisamos escolher
¦ƒ¥ .
(a) Seja a fem da bateria. Quando as lâmpadas são
conectadas em paralelo a diferença de potencial atrevés
delas e a mesma e é a mesma que a fem da bateria. A
. ^< ER•G G ‘5Z1E G
de ¦ deles, de modo que a potência total dissipada é
A corrente em cada resistor é a mesma e temos um total

8 žMGW ‘lZ#G < total ¦ G < , sendo < a potência dissipada por apenas
potência dissipada pela lâmpada é ea

Z1E Z%G 8 um resistor. É pedido que < total Y§,< , onde <¨.
potência dissipada pela lâmpada é . Co-
mo é maior que
.
, a lâmpada dissipa energia a
G
W. Portanto, precisamos que ¦ seja maior que  . O
menor número inteiro satisfazendo esta condição é f , o
uma taxa maior do que a lâmpada , sendo portanto a
mais brilhante das duas.

¦ G Œ , ou seja, três ramos em paralelo, cada ramo con-


(b) Quando as lâmpadas são conectadas em série a que fornece o número mı́nimo de resistores necessários:

. < E G  G Z E
corrente nelas é a mesma. A potência dissipada pela

8 < G @ Z G ZE
lâmpada é agora e a potência dissipada tendo três resistores em série.

ZG .
pela lâmpada é . Como é maior do que

8 .
, mais potência é dissipada pela lâmpada do que pe-

P 29-40.
la lâmpada sendo agora a lâmpada a mais brilhante
das duas. (a) Estando conectadas em paralelo, não apenas a ddp


sobre as duas baterias é a mesma como também a cor-

8l Z
rente (positiva para a esquerda) que circula por elas e,
E 29-35.
Ÿ portanto,
Nove fios de cobre de comprimento e diâmetro estão malhas nos fornece
—  2
#S85Zv+
a corrente que circula em . A regra das
, de modo que

Z t A
Q  8,Z
ligados em paralelo formando um único condutor com-

Ÿ
posto de resistência . Qual deverá ser o diâmetro de
um único fio de cobre de comprimento , para que ele


tenha a mesma resistência? A potência dissipada é
G
<d G Zn c
Q 8,Z Z1$ G
De acôrdo com a Eq. 15 do Cap. 28, a resistência dos
9 fios juntos é

ZK¡Œ,  " Ÿ  Œ5¢  — ŸG ‘lC T


derivada de < em relação a Z :
O valor máximo é obtido colocando-se igual a zero a
" —< G G G
— Z  c
Q  85Z$ G  c
C;Q  85Z Z$ Š   c
'
Q%?8,Z85Z$ Š $
onde é a área de cada fio individual.

Ÿ
A resistência de um fio único equivalente, com mesmo
comprimento é

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<
‡G
Desta última expressão verificamos que tem um va- O resultado para a segunda fonte é negativo pois a cor-

Zv
,‘58
lor extremo (que tanto pode ser um máximo quanto um rente percorre-a no sentido contrário ao sentido de

ZK
,‘,8 — G <]< ‘ — Z G .; 8,,f+D f,C; Q +7 +;5+ Q +7 /.3,J
mı́nimo), para . sua fem.
Para verificar que para o valor de realmente Observe que , como de-

Z•§
5‘,8
é máximo, você ainda precisa calcular e ve- veria ser.
rificar que tal derivada é negativa para . Não
deixe de conferir e, principalmente, perceber bem que P 29-50.
nos problemas de máximo e mı́nimo, é sempre impres-
cindı́vel o cálculo da segunda derivada antes de se poder  (a) O fio de cobre e a capa de alumı́nio estão conec-
afirmar a natureza das soluções. tados em paralelo, de modo que a ddp sobre eles é a

Zv
5‘,8
(b) A taxa máxima de dissipação de energia é obtida mesma e, portanto,

‡­Z#­q‡O^Z%O T
substituindo-se na expressão da potência:
G G
< max   g8l
5,
$‘,G 8  5J

Z®
onde o subı́ndice ‘C’ refere-se ao cobre e ‘A’ ao

 h¯ ‘("
alumı́nio. Para cada um dos fios sabemos que
, ou seja,

Z ­ °  ¢i­ š ¯ G T Z O  ¢!›   G O S¯ š G $ T


P 29-46.
DEvf HGd©. ZEK `
Z#GS„8”` Z Š Cª`
Na Fig. 29-33, V, V, ,

ZE ‡­Z#­q‡O^Z%O fornecem


, e as duas baterias são ideiais.

Z#G Z Š .
(a) Qual é a taxa de dissipação de energia em ? Em que substituidas em
? Em
8
? (b) Qual é a potência da bateria ? e da
‡­   G ­  G‡O   O G
 (a) Usando a lei das malhas e a lei dos nós obtemos o
bateria ?
š › Sš
^  ­ƒQ  O , onde  é a corrente total, obtem-se
sistema de três equações envolvendo as três incógnitas Resolvendo esta equação juntamente com a equação
 E , G e Š :
š G ­ 
7E_  Š Z Š  E(Z1Eˆ + T 
 ­  !› G SG š G $    ­wG Q š G   O
hG Q ‡G&Z#GU E(Z1Eˆ + T ‡
 O  G g› SG š $   ­  G
 Š   EAQ  G !› Sš $   ­wQ š   O
Resolvendo estas equações, encontramos:
lor de f7 /.:+0 .:+ ‰
Numericamente, encontramos
E } `q9:¥ Š , e para o denominador o va-
 E  ZE{Z#G DE(Q Z%Z1G E(Q Z HG&Q Z Š Z#G&Z  .3 Œ A T ­?., /.,. A T ‡OS+D J;Œ,f A
Š Š (b) Considere o fio de cobre. Sendo ±±. 8 Volts a
‡Gœ Z E{E Z#Z G E Q 2Z1 GE(Z'Z EQ Q Z#Z G&Š Z $  .3f Œ A T
Š Š ddp, usamos a expressão

 Š  Z DE ElZ 'ZG_E Q Q Z Z%E Z G3$^ Q hZ G:Z1G Z E  .3J Œ A ‡­AZ%­q  ­ ¢i  š ­ G ¯ T
Š Š
A potência dissipada em cada resistor é

< E  GGE Z E  +D f,C; W T ¢iš G  d.38, metros


de onde obtemos

< G  GG Z G  +D +*5+ W T 


¯ ­ Z ­
< Š  Š Z Š  +D b«5+,Œ W
 Primeiro, devemos obter uma função Z1E,c²‹$ que
(b) As potências fornecidas são: P 29-51.

<AEˆ Q  Š DEUK.; 8,,f W forneça o valor da resistência do pedaço de Z ~ que está


<ŽGœ X‡G(HG]KN+D ¬. 5J W em paralelo com Z , bem como Z#G,c²‹$ , que forneça a

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~ 
~Z p³ZEl'²†$ Q Z#Z ,G c²‹$
resistência do pedaço restante de , de modo que te-
8 C
(a) Ao aplicar-se uma ddp entre os pontos e , o . f
²  J
nhamos sempre , qualquer que ‘truque’ é perceber que temos os pontos e no mes-

Z~
seja o valor de . mo potencial, bem como os pontos e estão no mesmo

+ Z~
O enunciado do problema informa que a resistência potencial. Portanto o circuito pode ser distorcido de mo-
é uniforme, isto é, varia linearmente de a . Portanto, do a fazer tais pontos coincidirem, sem que tal distorção

ZElc²‹$´ ² Z ~ T Z E Š f,ZI‘ C
altere as correntes. .....

Z#G,c²‹$´ Z ¯ ~ S1Z E,c²‹$a§);.U ² - Z ~ T


Longos cálculos....: .
. «
C 
(b) Ao aplicar-se uma ddp entre os pontos e , o ‘tru-
¯ que’ é perceber que temos os pontos e no mesmo
f 
² ¯
onde deve ser medido na mesma unidade que , por potencial, bem como os pontos e estão no mesmo
potencial. Portanto o circuito pode ser distorcido de mo-
ZNµ Z ZE
exemplo, em centı́metros.
temos do a fazer tais pontos coincidirem, sem que tal distorção
ZNµ¶Z#Z E ‘7'Z Q Z E $
Chamando-se de o paralelo de com

sistência equivalente total


e, consequentemente, a re- altere as correntes. .....
]Z ·
do circuito é Longos cálculos....: Z E½ @5ZI‘l
.

Z ·  Z µ Q Z#G]Z µ  Q ¸ .U ² Z ~
¯¹ 29.2.4 Instrumentos de medidas elétricas

rente que passa tanto através de Z#G quanto do paralelo


Como a corrente fornecida pela bateria é a mesma cor-
P 29-56.
Z µ , vemos facilmente que a diferença de potencial Mº Qual é a corrente, em termos de  e Z , indicada pe-
sobre Z (que obviamente coincide com ‹E sobre ZE ) lo amperı́metro " na Fig. 29-41? Suponha que a re-

 Chamemos de a o terminal positivo da bateria, de b o


pode ser obtida da relação sistência do amperı́metro seja nula e a bateria seja ideal.

  º
Ž Z ·  Z µ  Z µ $ T  E
está ligado entre 85Z e Z e, finalmente, de d o terminal
terminal negativo, de c o terminal do amperı́metro que

amperı́metro que está ligado entre Z e Z .


Chamemos de E a corrente que flui através de 8,Z de
ou seja, do

 º  ZZ µ ·  a para c. Analogamente, de G a corrente fluindo de a


para d. Finalmente, chamemos de ‡O a corrente que flui

rente de c para b será BE Q ‡O , enquanto que a corrente


através do amperı́metro, indo de d para c. Assim, a cor-
A potência pedida é então:
G de d para b será ‡G%q‡O . Estas informações devem ser
<eº   Z º colocadas sobre a Figura do problema, para simplificar

. e
 #
Z 
Z &
E 7
‘ 'Z Q 
Z (
E $ G o uso da lei das malhas.
 ZK» .U ²‹‘ $BZ ~ Q Z1Z1E:‘H!Z Q Z1E&$ ¼ T nais da bateria tem o mesmo valor,  EUQ  G , como não
Verifique que a corrente que sai e que entra nos termi-
¯ poderia deixar de ser.
que, simplificada, fornece o resultado final
G
< º  B.:+;+,ZI.3+,‘l+;Z Z~ 'iQ ²‹.3‘5+5Z ²–~  $ ² G $ G T
Da lei das malhas, aplicada aos circuitos bacb e badb
obtemos duas equações independentes:
†…    ,8 Z%BE Q Z'BE Q ‡OA$
onde ² deve ser medido em centı́metros.
 Z#‡G Q ZW'G\ ‡OA${
Além disto, temos que
P 29-52. M…(¾© ,8 Z#E
A Fig. 29-11a (pg. 143) mostra .38 resistores, cada um de M
 …(¿À Z#‡ G5
resistência Z , formando um cubo. (a) Determine Z1E , Porém, como a resistência do amperı́metro (suposto
Š
a resistência equivalente entre as extremidades da dia- ideal aqui) é nula, sabemos que DO¨pÁ†¾‡¿Â+ , ou
gonal de uma face. (b) Determine Z1EB½ , a resistência seja, que

M…(¾[p@†…(¿;
equivalente entre as extremidades da diagonal do cubo.
(Veja o Exemplo 29-4, pg. 143.)

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Estas três últimas equações implicam termos O erro fracional é

GNn8lBE Erro  ,. /.3%,. X /.3 ., /.38 +D +;f,+ T


M…  f1È
 E n8lŽ‘7g«5Z1$
que, substituido na expressão acima para nos permi- ou seja, .
te determinar que e que, finalmente,

‡O2 «5 Z
P 29-63.

Z1É š ›
A ponte de Wheatstone. Na Fig. 29-44 ajustamos o valor
de até que os pontos e fiquem exatamente com

š
o mesmo potencial. (Verificamos esta condição ligan-

›
do momentaneamente um amperı́metro sensı́vel entre


P 29-58. e ; se estes pontos estiverem no mesmo potencial, o
A corrente em ZG 
é . Seja a corrente emE e ZE
amperı́metro não defletirá.) Mostre que, após essa ajus-
tagem, a seguinte relação é válida:
sw E Z#Ê@Z É ZZ GE
suponha-a para baixo. De acordo com a lei dos nós, a
corrente no voltı́metro é , para baixo. Aplicando a
lei das malhas no laço da esquerda obtemos

  ‡Z%G\ BE{ZE[ g
+D  Chamando de ‡Ë a corrente que passa de Z E para Z G
e de  ¿ a corrente que passa de Z É para Z%Ê , temos, su-
Aplicando a mesma lei no laço da direita temos pondo  … @M :

BE(Z1E[ce2BE&$ZÃq+D Ë*Z E  ¿ Z É e ‡Ë*Z G  ¿ Z#Ê7


Portanto, da razão entre estas duas expressões encontra-

Resolvendo estas equações encontramos
BE
mos o resultado pedido.

Ž  ZE Z1Q à Z1à  ElT ZE %Z G


Procedimento sugerido por um aluno: Seja a cor-

ZE ‡G
rente em e e considere-a positiva quando apontar

Z1É Z Ê
na direção do ponto “a” ao passar por . Seja a cor-

#Z É
que quando substituida na primeira das equações acima rente em e , considerando-a positiva quando ela
fornece-nos apontar na direção do ponto “b” ao passar por . Com

  !Z EaQ Z 1Z Ã Ã$&'Z G_Q l


$  E Q ZE[BEU+ T
esta convenção a regra da malhas fornece
'ZE Q Z%G3$‡BE_X!Z Ê Q Z1É($‡‡G]+7 gÌ,$
temos BE{ZE“ÍG:Z#É . Esta última equação nos dá
ou seja Como os pontos “a” e “b” estão no mesmo potencial,

 E  'Z EQ Z Ã $('ZÄ Z_G ÃQ


5$ Q Z E Z à ‡G”>BE{ZE3‘lZ1É , que quando substituida na equação (*)
acima produz

A leitura no voltı́metro será, portanto, E(Z1E , que é dada 'ZE Q Z%G3$hBENd!Z Ê Q Z1É{$ ZZ%GE El
donde tiramos facilmente Z Ê Z1ɆZ%Gl‘lZE .
por

'f7 + V$&!7 +W0 .:+ Š $(g8,,+;$


!f,+,+ Q .:+;+;$&!8,,+ Q H +02.3+ Š $ Q g8,5+*$(gH +0 .:+ Š $
š ›
P 29-64.

expressão esta que nos fornece o valor Se os pontos e na Fig. 29-44 forem ligados por um

BE{ZEˆ ., /.38 Volts


fio de resistência , mostre que a corrente no fio será

A
  a'Z1É_ Z Ê $
!Z Q 8l
5$(!Z ÉQ Z%Ê*$ Q 8,Z É Z#Ê T
expressão de BE{ZE no limite ZÃ?ÅÇÆ : onde  é a fem da bateria ideal. Suponha que Z1E 
A corrente na ausência do voltı́metro pode ser obtida da

Ä
 Z E 'f D + V $(!8;5+#`U$
Z#G#nZ e que Z ~ v+ . Esta fórmula é consistente com
BE{ZEU ZE Q Z%G Q
 8,,+%` Q f;+,+]` Q .:+;+]` o resultado do Problema 63? e do 56?
 ., /.3 Volts
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.3+
.
29.2.5 Circuitos RC s a diferença de potencial através do capacitor
é V. (a) Qual é a constante de tempo do circuito? (b)

K.l«
Qual é a diferença de potencial através do capacitor no
E 29-66.


instante s?

Zr
Quantas constantes de tempo devem decorrer até que um


(a) A diferença de potencial através das placas do
.
capacitor em um circuito esteja carregado com me-

‚,‘,r r
capacitor está relacionada à carga na placa positiva pe-

nos de % de sua carga de equilı́brio?
la relação , onde é a capacitância. Como a

–d ~ Î ‰ ·'ØÙ  ~
A equação que rege a carga de um capacitor é
U+
carga em um capacitor que se descarrega é controlada

1nr#aB.N Î]Ñ*Ï,Ò Ð $nr#aB.U ÎeÏ,Ó Ð $


por
Ô
, onde é a carga no instante
é a constante de tempo, isto significa que
e

onde Ô é a constante de tempo. A carga de equilı́brio é


atingida para vÆ , valendo então r# . Portanto ”'B$a ~ *‰ ·'ØÙ T
.3+,+#Õ. r#2nr#aB.U ÎeÏ,Ó Ð $ T onde  ~ p ~ ‘5r é a diferença de potencial existente no
.:+,+ instante inicial. Portanto
ou seja, Ö/× .U +D Œ;Œl™MdUCM ;+;1KU‘lÔ , fornecendo
˜ Ԕd ln ![ ‘5 ~ $  ln .l.3‘h+ .:+;+l™ Û 87 ¬.l« s
CM ;+;^Ô7 ˜
(b) Para d.l« s, ‘ Ԕd.l«,‘,8H /. « «h J,f e obtemos
Û
E 29-68. n ~ Î ‰ ·'ØÙ B.:+;+;$HÎ ‰ ½&ß €Š Û f7 Œ,W0 .:+ ‰ G V
 (a) Basta igualar-se as duas expressões para a carga
num capacitor:

À r 
P 29-71.
.]Ý
 r# ) .U Î ‰ ·'ØÙ - T +7 b
Um capacitor de F com uma energia inicial armaze-

. `
nada de J é descarregado através de um resistor de
M . (a) Qual a carga inicial no capacitor? (b) Qual

M­
o valor da corrente através do resistor no momento em
de onde tiramos que
 ? Î;‰ ·'ØÙ T Mº
que a descarga inicia? (c) Determine , a voltagem
através do capacitor, e , a voltagem através do resis-
 tor, em função do tempo. (d) Expresse a taxa de geração

 (a) A energia armazenada num capacitor é àA­³


de energia térmica no resistor em função do tempo.
ou seja

 Ô 
ln )

. #
8 S
   « N
 D
+ ,
 ,
f D
Œ  ~G H‘ g8,r$ , onde r é a capacitância e  ~ é a carga inicial
.38Ú- .38 Û ln
na placa. Portanto
Desta expressão, para A., fI0 .3+ ‰‹Ü segundos, encon-
 ~  á 8;rIà ­  á 87B.02.3+ ‰‹Ü F$&'+7 b J$
Ԗ ., f+702 b5f;.3Œ+ ‰‹Ü Û 8H CD. 8\Ý s  .0 .:+ ‰†Š C
tramos

 . mC
(b)
(b) A carga em função do tempo é  ~ Î ‰
·'ØÙ , onde Ô
Ô 7
8 M
C 3
. 
8 2
0 3
. + ‹
‰ Ü
rd Z  . 0 .:+ Š @+7 /.:D.%0S.3+ ‰†Þ F em é a constante de tempo. A corrente é a derivada da carga

—   ~ ·'ØÙ
relação ao tempo:

P 29-69.
Ž
 d
  —   Ô Î;‰
Um capacitor com uma diferença de potencial de .:+;+ V [O sinal negativo é necessário pois a corrente de descar-

ve entre eles é fechada no instante ‚+ . No instante durante o processo de carga.]


é descarregado através de um resistor quando uma cha- ga flui no sentido oposto ao sentido da corrente que fluiu

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Ad. s temos
A +  ~ @ ~ ‘ Ô
A corrente inicial é dada pela expressão acima no ins- Para
tante : . A constante de tempo é
  . s +D f;f,f
Ôk@Zrv.I0 .:+ ‰†Ü F$(.0 .:+ Ü `U$d. s Ô f sÛ
 ~  .0 .:. + s‰†Š C . mA
Portanto e a taxa com a qual a carga está aumentando é
—  r# ·'ØÙ
(c) Substitua 1@ Î ‰ ~ c
· Ù em M­q,‘,r obtendo então —   Ô Î;‰  B.02.3+ ‰‹f Ü sF$&cC V$ Î;‰ ~ ß ŠŠŠ
D­]cB$a  r ~ Î;‰ ·'ØÙ  ..0202.3.3++ ‰‹‰‹ŠÜ CF Î,‰ ·'Ø&â E sã Û D
Π;
 
 2
0 3
. H
+ ‰ ½ C/s
 .0 .:+;Š:$^Î;‰ · V T Observe que ‘Coulombs/segundo’ é a definição de

onde  é medido em segundos. (b) A energia armazenada no capacitor é dada por àA­?
Ampère, a unidade de corrente.

Substitua ^' ~ ‘lÔD$HÎ ‰


·'ØÙ em  º ‡Z , obtendo  G H‘ g8,r$ e sua taxa de carga é
DºU'B$´  ~ Ô Z Î;‰ ·'ØÙ —à­  —
—  r —
 B.I0 .:+ ‰‹Š B.C$&s.$ 0 .:+ Ü `U$ Î ‰ ·'Ø&â E sã Para A d. s temos
 B.I0 .:+ Š $HÎ ‰ · V T   r# » .USÎ ‰ ·'ØÙ ¼

com  medido em segundos.
'
· 
Ø Ù G  .  2
0 3
. + †
‰ Ü F $('C V $ .U Î ‰ ŠŠŠ

(d) Substitua A! ‘ ÔD$HÎ ‰ ~ em <d Z , obtendo » ¼
G ~ Z G ·'ØÙ
<–cB$´ Ô G Î,‰ Û ,. /.:f0 .:+ ‰†Ü C T
G
 .0 .:+ ‰‹Š B.C$ s$ B.G 02.3+ Ü `U$ Î ‰ G ·'Ø&â E sã
de modo que
— à­
G · —   ) ,. /. .:f0 0 .:+ .:‰†+ ܉†Ü FC - 'ŒD ;02.3+H‰ ½ C/s$
 .3$7Î ‰ W T
novamente com  medido em segundos.
Û ., +,J 0 .:+7‰†Ü W
da no resistor é dada por <œ´ G Z . A corrente é
P 29-72. (c) A taxa com a qual a energia está sendo dissipa-

Um resistor de f M ` e um capacitor de .UÝ F estão liga- ŒD ;02.3+ ‰ ½ A, de modo que

de fem com  @C V. Após . s de feita a ligação, quais <K'ŒD ;0 .:+ ‰ ½ A $ G 'fW0 .:+ Ü `U$
dos em um circuito de uma única malha com uma fonte

são as taxas nas quais: (a) a carga do capacitor está au- Û 8H ä« CW0 .:+ ‰†Ü W
mentando; (b) a energia está sendo armazenada no ca-
(d) A taxa com a qual a energia é fornecida pela bateria
pacitor; (c) a energia térmica está aparecendo no resistor

 wd!Œ7 b,0 .:+7‰ ½ A$&cC V$ Û fD J*80 .:+7‰†Ü W
e (d) a energia está sendo fornecida pela fonte de fem?
(a) A carga na placa positiva do capacitor é dada por

r# » U. SÎ ‰ ·'ØÙ ¼ T A energia fornecida pela bateria é ou armazenada no


onde  é a fem da bateria, r é a capacitância, e Ô
capacitor ou dissipada no resistor. O princı́pio da
constante de tempo capacitiva. O valor de Ô é
é a
conservação da energia requer que

Ԗ@Zrv'fW0 .:+ Ü `U$(.02.3+ ‰†Ü F$@f s gw — à­_‘ —  Q  G Z


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Os valores numéricos acima satisfazem o princı́pio de Em nÆo capacitor estará completamente carrega-

 EU‡G
conservação, como se pode verificar facilmente. do sendo portanto zero a corrente no ramo que contém
o capacitor. Então e a lei das malhas fornece

P 29-78.   E{Z1E[ ‡G&Z#G]+ T


2K.; 8 rd7 b%Ý
ZE”‚Z#Gª§Z Š ‚
 +D b«5f ` r
No circuito da figura abaixo, kV; F; o que nos fornece a solução

å an+ BEU‡GN 85 Z  78 !+7., ä b8«lf0202.3+.3+Š Ü V`U$ Û 7J b802.3+H‰M4 A


M . Com completamente
descarregado, a chave é subitamente fechada ( ).

+ nÆ
(a) Determine as correntes através de cada resistor para

G ZG
e . (b) Trace um gráfico que descreva quali-
(b) Considere a placa superior do capacitor como sen-
%+ ]FÆ
tativamente a queda do potencial através de desde
do positiva. Isto é consistente com a corrente que
 G =+ æÆ
a . (c) Quais são os valores numéricos de
BEdG Q  ndBE{Z“dBE{Zè´+
flui em direção a esta placa. As leis dos nós e das
nÆ I!,‘5r$] Š Z Q ‡G(Z¡NJ +
em e . (d) Dê o significado fı́sico de
malhas são , , e
no presente problema.
BE ª28l‡G(Zw Š Zn
. Use a primeira equação

+ G§ cK Š Z$‘Hg85Z$


para substituir na segunda e obter
. Portanto . Substitua es-

I!,‘5r$\d'— Š Z—$ Q cŽ‘,8,$\d' Š ZI‘58,$–¨+


ta expressão na terceira equação acima obtendo então

 Š ,‘ 
. Substitua

— f,Z ——  Q   
agora por obtendo

  Š  — Äé 8  r 8
(a) Em +
o capacitor está completamente des-
Zr
carregado e a corrente no ramo do capacitor é a que Como não é difı́cil de reconhecer, esta é a equação de
terı́amos se o capacitor fosse substituido for um fio con- um circuito
Ô?>f,Zr1‘58
em série, exceto que a constante de tem-
E ZE po é
^‘58
e a diferença de potencial aplicada é
G ZG
dutor. Seja a corrente em ; tome-a positiva quando
. A solução é, portanto,
Š ZŠ
aponta para a direita. Seja a corrente em , positiva
quando apontar para baixo. Seja a corrente em
positiva quando apontar para baixo.
,
H'B$ #r 8  » U. SÎ ‰ G ·'Ø&⠊ ºs­ ã ¼
Usando a lei dos nós e a lei das malhas obtemos
—
A corrente no ramo que contém o capacitor é
Lei dos nós ç EU‡G Q  Š T  Š 'B$a —   f, Z Î;‰ G ·'Ø(⠊ ºs­ ã
Malha esquerda ç  2BE{ZE[ ‡G(Z%G#+ T A corrente no ramo do centro é
Malha direita ç G:Z%GN2 Š Z Š @+7 ‡G,cB$ 85 Z   8 Š  85 Z  , Z Î;‰ G ·'Ø(⠊ ºs­ ã
prezar os subı́ndices, escrevendo apenas Z , onde Z•p
Como todas as resistências são iguais, podemos des-
 , Z » f1SÎ ‰ G ·'Ø(⠊ ºs­ ã ¼
ZENZ#G%Z Š .
A última das três equações acima nos diz que  §G enquanto que a diferença de potencial ao atravessar-se
resultado que, substituido na primeira das equações aci- Z#G é
Š
ma, nos da  G  E ‘,8 . Com isto tudo, não é difı́cil agora
usar-se a equação do meio para obter-se que  G cB$a G Zv  » f1 Î ‰ G ·'Ø&⠊ ºs­ ã ¼
de MG;'B$ : faça-o você mesmo, usando a equação
BE[ f,85Z   fM87'+.7; ä«l 8f0 0 .:.:+ + Š Ü V`U$ $ Û ., /.0 .:+ ‰‹Š A Gráfico
acima!! É uma curva que parte do valor ê5G%Ž‘lf , cres-
cendo assimptóticamente para o valor Ž‘,8 .
e, consequentemente, que (c) Para n+ , o fator exponencial Î ‰
G ·'Ø&⠊ ºs­ ã é igual a
.e
 G  Š  f; Z  fD'+D., b b«58f0 0 .:+.:+Š Ü V`U$ Û 7 0 .:+ ‰M4 A  G   f  .; 80 f .:+ Š V C;+;+ V
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Para vÆ , o fator exponencial Î ‰ G Ø&⠊ ºs­ ã é zero e


intervalo de tempo suficientemente grande para que se

 G   8  ., b8028 .3+ Š V @,+;+ V


possa considerar como sendo zero o valor da corrente
que circula no ramo contendo o capacitor. Tal intervalo
de tempo deverá ser muitas vezes maior que a constante
(d) O significado fı́sico de “tempo infinito” é um certo de tempo caracterı́stica do circuito em questão.

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