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Alunos:
Fabrício Leite Alves
Joyce Cristhiny Almeida
Juliene Laís Morais dos Santos
Pedro Yago Tavares Fernandes
Orientadora:
Ana Tereza de Abreu Lima
1
RELATÓRIO CONTENDO EXPERIMENTOS DE CARGA E DESXARGA DE
CAPACITORES, LEI DE LENZ E FARADAY E MOTO ELÉTRICO DE
CORRENTE CONTÍNUA
Relatório apresentado à
Universidade Federal Rural do Semi-
Árido – UFERSA – Campus
Caraúbas, como requisito parcial
para a disciplina de Laboratório de
Eletricidade e Magnetismo.
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SUMÁRIO
1. OBJETIVOS .................................................................................................4
5. CONCLUSÕES ..........................................................................................27
BIBLIOGRAFIA/REFERÊNCIAS ....................................................................29
ANEXOS..........................................................................................................31
3
1. OBJETIVOS
4
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
V - VR - VC = 0
E se fechado em “b”:
VR + VC = 0
Nesse quesito, sabendo que pela lei de Ohm V = R.i. Diferença de potencial
em um capacitor é Q = VC .C e que a corrente que passa pela malha é dada pela
dQ
razão da carga pelo tempo i = , é possível equacionar a carga e descarga dos
dt
capacitores no circuito.
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2.1.1 Equações de carga
dQ Q(t) ε
+ - =0
dt RC R
-t
Q(t) = Vcc (t).C = ε.C(1- e R.C )
-t
Vcc (t) = ε(1- e R.C )
dQ Q(t)
+ =0
dt RC
-t
Q(t) = Vcd (t).C = ε.C.e R.C
-t
Vcd (t) = ε.e R.C
Us é a tensão no secundário;
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Na figura acima é perceptível o conceito da lei de Lenz, pois ao aproximar
o ímã da espira em (A), a corrente está no sentido anti-horário, logo é gerado um
campo oposto ao do ímã. Em (B) ocorre o contrário, ao afastar o ímã da espira,
uma corrente no sentido horário é induzida e novamente é gerado um campo
magnético oposto ao campo do ímã.
F = iLB sin θ
Onde F é a força que atuará sobre o condutor e θ é o ângulo entre fio condutor
e o vetor campo magnético.
Muitos motores elétricos funcionam com base na rotação das forças que
atuam nas espiras em um campo magnético.
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3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
1.2. O circuito foi submetido a uma tensão de ɛ = 5,0 V, o resistor possui uma
resistência R de 150 000 Ω e o capacitor uma capacitância de 1000 μF;
1.3. Em seguida, com o capacitor descarregado, foi observado o tempo, com
o cronômetro, que o capacitor levaria para atingir algumas tensões
indicadas na tabela;
1.4. Após finalizar cada medida, deve-se descarregar o capacitor, ligando a
chave “s” em “b”;
1.5. Logo em seguida, foi montado o circuito de acordo com a figura abaixo
contendo os mesmos componentes que o circuito anterior. A tensão
continua sendo de ɛ = 5,0 V. Foi iniciado o experimento com o capacitor
carregado com 5,0 V, com a ajuda de um cronometro foi medido quanto
tempo o capacitor leva para descarregar;
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1.6. Após finalizar essas medições o capacitor foi novamente carregado até
obter uma tensão de 5,00 V para iniciarem novas medidas.
2.3. Após ser concluída essa primeira parte do experimento, foi montando um
circuito conforme a figura abaixo orienta, Foi utilizada duas bobinas, uma
com 150 e outra com 300 espiras, N1 e N2, respectivamente. Os bornes A
e 2 foram conectados á saída de 20 V AC, que se encontra na parte de
trás da fonte.
2.4. Logo em seguida foi conectado uma chave S e foi observado o valor da
tensão nos bornes 1 e 2, e também nos bornes 3 e 4.
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Experimento 12: Motor elétrico de Corrente Contínua
3.1. Inicialmente a bobina foi girada lentamente com a mão, nos casos em que
ela não fez o movimento foi usado um ohmímetro com a função de
determinar se há situações em que a corrente elétrica pode ou não circular
no circuito;
3.2. Foi montado o sistema do motor elétrico de corrente contínua, com o polo
Norte do imã (cor vermelho) na parte de cima. Foi aplicado uma
determinada corrente elétrica pelo terminal I. É importante lembrar que o
isolante vermelho da bobina deve encontrar-se ao lado do terminal I.
3.3. Logo em seguida, foi aplicado uma tensão DC de 1,0 V na bobina, que
teve seu movimento estimulado por um giro. Isso ocorre devido ao fato de
que a bobina irá sair do repouso, e vai girar por si só.
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4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
12
Tabela 1 – Carga de um capacitor na placa.
VC (V) t (s)
0,0 0
0,5 15
1,0 32
1,5 52
2,0 77
2,5 115
3,0 163
3,5 290
Fonte: Laboratório de Eletricidade e Magnetismo.
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Tabela 2 - Descarga de um Capacitor em placa.
VC (V) t (s)
3,5 0
3,0 22
2,5 49
2,0 83
1,5 128
1,0 192
0,5 300
0 960
Fonte: Laboratório de Eletricidade e Magnetismo.
y1 = 0,1178x + 0,6545
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Os gráficos abaixo foram construídos com base nos dados exibidos nas
tabelas 1 e 2, buscando ilustrar a correlação das variáveis analisadas na carga
e descarga do capacitor. Concomitantemente, estão sendo ilustradas as retas
linearizadas que descrevem os dois processos.
4
3,5
3
2,5
y = -0,0031x + 2,4157
2
Tensão (V)
R² = 0,6277
1,5
1
0,5 Tensão
Valores Y
0 Linear
Reta(Valores Y)
linearizada
lineazida
-0,5 0 500 1000 1500
-1
t (s)
4,5
4
y = 0,0118x + 0,6542
3,5 R² = 0,854
3
Tensão (V)
2,5
2 VC (V)
1,5 Linear (VC (V))
1
0,5
0
0 100 200 300 400
t (s)
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No momento inicial, o tempo de carga de um capacitor ocorre de maneira
rápida. Entretanto, à medida que o tempo passa, a tensão aumenta e o fluxo de
cargas torna-se mais difícil maximizando consideravelmente o tempo para obter-
se uma mesma variação de tensão tida inicialmente. No processo de descarga,
o processo análogo ocorre.
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Verifica-se uma relativa discrepância quanto ao tempo para a efetivação
dos dois procedimentos no protoboard quando comparados aos resultados
explanados anteriormente nas tabelas 1 e 2. Isso se deu, majoritariamente, pelas
distintas resistências presentes nos dois sistemas. A resistência no protoboard
mostrou-se consideravelmente menor (R = 105 Ω) quando comparada à da placa
(R = 1,5 × 105 Ω), interferindo nos tempos para a carga e descarga do dispositivo.
Através da chave “s” que está ligada em “a” para o processo de carga do
capacitor e da chave “s” quando está ligada em “b” para o processo reverso
(descarga) do capacitor, pode assim, determinar a equação para ambos os
casos da corrente I(t) que passa pelos circuitos.
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*RC é a constante de tempo dado por 𝜏.
Multiplicando todos os termos de (1) por u(t), tem-se:
ԑ t dQ t Q t
eτ = eτ + eτ
R dt RC
d t ԑ t
[Qeτ ] = eτ
dt R
t ԑ t
Qeτ = ∫ eτ dt
R
t ԑ t
Qeτ = τeτ + k
R
t ԑ t
Qeτ = RCeτ + k
R
t t
Qeτ = ԑCeτ + k
-t
Q(t) = ԑC + ke τ (3)
Como Q(0) = 0, encontra-se K:
-0
0 = ԑC + ke τ
c = -Kc
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-t
VR (t) = ԑ (e τ ) (6)
-t
VR (t) = -ԑ (e τ )
E a corrente:
-t
-ԑ (e τ )
I(t) =
R
19
4.2 Resultados e comentários – Experimento XI
Vp = 20,6 V e Vs = 40,9 V
20
Com esses valores encontrados, é possível comparar as tensões medidas
com as tensões teóricas, a partir da equação:
N2
V2 = V1
N1
Sendo, V1(teo) = 20,4 V:
600
V2 = 20,4 V
300
V2 = 48,8 V
O fato da pequena diferença entre o resultado da tensão V2 obtido
teoricamente e experimentalmente, pode ser explicado devido a erros do
equipamento utilizado, a interferência de algum fenômeno ou até mesmo um erro
no manuseio na hora do experimento. Contudo, o resultado em si foi próximo do
esperado.
Utilizando a fórmula:
dΦb d
Ɛ=- =- [ ∫ ⃗⃗B . d . ⃗⃗A]
dt dt
Poderemos ver que o potencial na bobina, neste caso, é nulo.
Sabendo que n = 200 espiras, R = 4,0 Ω, como o lado tem 18 cm, teremos
que o cálculo da área é:
⃗⃗ e B
Como o ângulo entre A ⃗⃗ = 0. Como neste caso temos um campo
uniforme, teremos:
21
ΦB = ⃗⃗B.A
⃗⃗ → ΦB =B.A. cos θ
dΦB ( 0,5 )
=(0,0324).(1).
dt ( 0,8 )
dΦB
= 0,0203
dt
Sabendo que:
ε - 0,025 V
ε = i.R → i = = → i = - 6,53 mA
R 4Ω
22
4.3 Resultados e comentários – Experimento XII
Se o sentido de giro não fosse o correto, a bobina iria apresentar uma certa
resistência e iria parar. Assim, bastaria impulsionar a mesma no sentido oposto
e ela começaria a funcionar.
23
Figura 1 – Polos de polaridades opostas e as linhas de campo.
Fonte: Autores
24
até que houvesse uma interrupção externa ou uma interrupção por decorrência
de danos internos.
μ = niA ( equação 1)
μ = 10iA (equação 2)
25
μ = ( 5 x 10-4 ; 0 ; 4 x 10-4 ) Am²
26
5. CONCLUSÕES
27
também a relação existente entre o torque e o número de espiras que compõem
uma bobina, sendo a grandeza diretamente proporcional ao número de espiras
28
BIBLIOGRAFIA/REFERÊNCIAS
29
conheca-algumas-leis-do-eletromagnetismo.htm>. Acesso em: 12 de abril de
2018.
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ANEXOS
X Y Xy x² y²
0 0,0 0 0 0
15 0,5 7,5 225 0,25
32 1,0 32 1024 1
52 1,5 78 2704 2,25
77 2,0 154 5929 4
115 2,5 287,5 13225 6,25
163 3,0 489 26569 9
290 3,5 1015 84100 12,25
744 14 2063 133776 35
∑
Fonte: Autores
n ∑ xy - ∑ x ∙ ∑ y
a=
n ∑ x² - (∑ x)²
8 ∙ 2063 - 744∙14
a=
8 ∙ 133776 - (744)²
a = 0,01178
Efetuando os cálculos para estimar as médias de x e de y, que equivalem
respectivamente a:
∑ x 744
x̅ = = =93
n 8
31
∑ y 14
y̅ = = =1,75
n 8
b= y̅ - ax̅
Logo,
b = 1,75 – 0,01178∙93
b = 0,6545
X Y Xy x² y²
960 0,0 0 921600 0
300 0,5 150 90000 0,25
192 1,0 192 36824 1
128 1,5 192 16384 2,25
83 2,0 166 6889 4
49 2,5 122,5 2401 6,25
22 3,0 66 484 9
0 3,5 0 0 12,25
1734 14 888,5 1074582 35
∑
Fonte: Autores
n ∑ xy - ∑ x ∙ ∑ y
a=
n ∑ x² - (∑ x)²
32
8∙888,5 - 1734∙14
a=
8∙1.074.582 - (1734)²
a = - 0,0031
Para b:
∑ x 1734
x̅ = = = 216,75
n 8
∑ y 14
y̅ = = =1,75
n 8
Assim,
b= y̅ - ax̅
b = 1,75 – ( – 0,0031)∙216,75
b = 2,42
33