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Figura 1: Folder Edifcio residencial, Parque Flamboyant, Jardim Gois. Fonte: acervo pesquisa.
A casa sempre esteve presente na histria dos homens, seja como abrigo, lar ou
referncia de mundo. Seu sentido ultrapassa, portanto, sua conformidade material e seus
caracteres descritivos, como dimenses ou cores, e aponta para uma complexidade
vinculada subjetividade humana. Alm de ser o fato tcnico mais comum entre o
homem e os animais, por ser abrigo, como falou Leroi-Gourhan (1985), a casa
pressupe sua elaborao simblica na mente de quem a concebe e a habita,
extrapolando sua faceta fsica ou material.
Pensar a casa como o cerne da existncia humana sugere sua posio como
fronteira, pois ela intermedeia a interioridade e a exterioridade do sujeito morador, em
alternncias centrfugas e centrpetas, contribuindo para a compreenso do morar. A
interioridade percebida na vivncia subjetiva interessa na proporo que a condensa no
morar de todos, estabelecendo um dilogo profcuo. A exterioridade est localizada na
temporalidade da sociedade que a produz e a preenche de sentido, em que a casa
corporifica o tempo scio-histrico, posicionando-se como artefato.
Figuras 4 e 5: Jardim e bica dgua Vila Lob. Fotos: Brulio Vincius, 2010.
Referncias
Entrevistas
ARAJO, Dlio Moreira de. Entrevista concedida a equipe da pesquisa. Goinia, 2009.
SILVA, Marta Alves R. Entrevista concedida a equipe da pesquisa. Goinia, 2010.
Margarete. Entrevista concedida a equipe da pesquisa. Goinia, 2010.