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INTRODUÇÃO
2. Variáveis: Em cada processo temos variáveis (T, F, x, P, etc) que indicam o ESTADO
do processo, em cada instante (comportamento dinâmico)
Modelagem Matemática
Variáveis de Variáveis de
Entrada Saída
PROCESSO
Com esta finalidade, são usadas equações de balanço (massa, energia e momento) que
descrevem o comportamento do processo a partir das leis que regem os fenômenos físicos e
químicos. A esta forma de obtenção dos modelos dá-se o nome de modelagem
fenomenológica. Também são utilizadas equações empíricas (um conjunto de equações
algébrico - diferenciais, em princípio sem relação com as equações de balanço), gerando
um modelo cuja estrutura (número e tipo de equações) e parâmetros são obtidos a partir de
dados experimentais, por correlação ou ajuste. A esta forma de modelar dá-se o nome de
identificação de processos. Uma vez determinado o modelo do processo, a resolução
numérica das equações permite determinar os valores que as variáveis de saída deverão
adotar em diferentes condições de operação (variáveis de entrada), este procedimento é
chamado de simulação de processos .
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Modelagem Dinâmica de Processos
Ofélia de Queiroz F. Araújo
Escola de Química – Universidade Federal do Rio de Janeiro
CAPÍTULO 1
Edição: 09/2003
u ? u y ? y
Modelo ? Modelo
Os modelos podem ser classificados de acordo com a natureza das equações envolvidas.
b) Quanto à linearidade:
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CAPÍTULO 1
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Controle de Processos
Variáveis de Perturbação
PROCESSO
Variáveis de Saída
SP
CONTROLADOR
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CAPÍTULO 1
Edição: 09/2003
CONTROLADOR
Variáveis de Perturbação
(medidas)
Variáveis Manipuladas
CONTROLADOR
Variáveis de Perturbação
FEEDFORWARD
(medidas)
Variáveis Manipuladas
CONTROLADOR SP
FEEDBACK
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CAPÍTULO 1
Edição: 09/2003
Resposta estável
Dado o sistema
dy1
= y1 - 10 * y2
dt
dy2
= 10 * y1 - 2 * y 2
dt
que representa um processo estável sem perturbações, a simulação consiste em
resolver o sistema de equações para uma sequencia de valores de t.
Por exemplo usando Euler podemos resolver:
clear all
%CONDIÇÕES INICIAIS
y=[1 ;1];
%VETOR PARA ARMAZENAR VALORES DE y(t)
yp=[];
%VETOR DE VALORES DE TEMPO
t=[];
%SOLUÇÃO DE EQUAÇÃO DIFERENCIAL POR EULER
for i=0:.01:2,
y(1)=y(1)+0.01*(y(1)-10*y(2));
y(2)=y(2)+0.01*(10*y(1)-2*y(2));
yp=[yp y];
t=[t i];
endv
%GRAFICAÇÃO DE RESULTADOS
plot(t,yp)
xlabel('tempo')
ylabel('y')
Cuja resposta é:
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CAPÍTULO 1
Edição: 09/2003
1.5
y 0.5
-0.5
-1
-1.5
0 0.5 1 1.5 2
tempo
Resposta instável
Dado o sistema
dy1
= y1 - 10 * y2
dt
dy2
= 10 * y1 + 2 * y2
dt
que representa um processo instável sem perturbações, a simulação consiste em
resolver o sistema de equações para uma seqüência de valores de t.
De forma semelhante ao caso anterior usando Euler podemos resolver:
clear all
%CONDIÇÕES INICIAIS
y=[1 ;1];
%VETOR PARA ARMAZENAR VALORES DE y(t)
yp=[];
%VETOR DE VALORES DE TEMPO
t=[];
%SOLUÇÃO DE EQUAÇÃO DIFERENCIAL POR EULER
for i=0:.01:2,
y(1)=y(1)+0.01*(y(1)-10*y(2));
y(2)=y(2)+0.01*(10*y(1)+2*y(2));
yp=[yp y];
t=[t i];
end
%GRAFICAÇÃO DE RESULTADOS
plot(t,yp)
xlabel('tempo')
ylabel('y')
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CAPÍTULO 1
Edição: 09/2003
Cuja resposta é:
30
25
20
15
10
5
y
-5
-10
-15
-20
0 0.5 1 1.5 2
tempo
Exemplo:
Uma solução analítica pode ser determinada por:
clear all
whitebg
%solução analitica para as condições iniciais x(0)=1 e y(0)=1
[x,y] = dsolve('Dx = x - 10*y', 'Dy = 10*x + 2*y', 'x(0)=1',
'y(0)=1');
%solução em x
figure(1)
ezplot(x)
%solução em y
figure(2)
ezplot(y)
Cuja resposta é:
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CAPÍTULO 1
Edição: 09/2003
A W
W
máximo
W
A,B,C
A B C
k k
1 2
t t
r
Objetivos do Curso:
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CAPÍTULO 2
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PRINCÍPIOS DE MODELAGEM
Introdução
Variáveis de Perturbação
d
Variáveis Manipuladas
Variáveis Controladas
m y = f ( m, d)
PROCESSO
Considerando que o processo apresenta número total de variáveis (NVt) igual à soma
das variáveis de entrada e variáveis de saída, as equações do modelo (diferenciais e
algébricas) devem fornecer uma relação única entre as entradas (variáveis de
perturbação - NP, e variáveis manipuladas) e as saídas (variáveis controladas inclusive).
Para tal é necessário que o número de variáveis (NV) seja igual ao número de equações
(NE).
O grau de liberdade (NL), definido como a diferença entre NV e NE, deve ser zero ou o
sistema terá infinitas soluções. Para zerar NL, tem-se:
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CAPÍTULO 2
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Metodologia de Modelagem
A modelagem de processos pode ser realizada de duas formas; a partir das leis
fundamentais de física e química (fenomenológica), e a partir da informação contida nas
variáveis de processo registradas ao longo do tempo (empírica). Sem dúvida que
nenhuma destas metodologias é autocontida e simplesmente foram definidas de forma
diferentes levando em consideração a ênfase que se dá à fonte primária de informação
ou conhecimento.
calc
y = f ( x , a , a ...)
1ª ordem 0 1
2ª ordem
Proposta
3ª ordem do
Modelo
1ª ordem mais
tempo morto a , a ...
0 1
calc
y
Modelo Parametrização
y
Processo
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CAPÍTULO 2
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b) Metodologia Analítica
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CAPÍTULO 2
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Q
1 1
2
2
Saídas
Entradas
. .
.. ..
N
M
W
s
c) Balanço de Energia
d) Conservação de Momento
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CAPÍTULO 2
Edição: 09/2003
d ( ρV ) NE NS
= ∑ Fi ρi − ∑ F j ρ j
dt i =1 j =1
onde
Fi Fi
F h
TANQUE
h
F
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CAPÍTULO 2
Edição: 09/2003
dm( t ) dh
taxa de acúmulo: = ρA ( m = ρAh , com h = altura do tanque)
dt dt
taxa de saída: ρF
dh
balanço: ρA = ρFi − ρF
dt
dh
modelo estacionário: = 0 ∴ F = Fi
dt
NV=NVt-NP=3-1=2
Para zerar o NL, torna-se necessária mais uma equação. Recorre-se à equação que
fornece a vazão como função da altura da coluna de líquido ( F = f ( h) ).
f)Resolução:
Partindo-se do modelo
dh
ρA = ρFi − ρF
dt
dh
A = Fi − F
dt
dh Fi F
= −
dt A A
e considerando
h
F=
R
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CAPÍTULO 2
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dh Fi h
= −
dt A RA
cuja solução é:
h = RFi (1 − e )
−t
RA
ou seja, esta equação permite conhecer a altura de fluido no tanque para qualquer
instante de tempo e para qualquer valor da perturbação (Fi).
function dh=dhdt(t,x)
global R A Fi tfin
%perturbação:
if t>=tfin/2;
Fi=1.5;
end
F=x/R;
dh=(Fi-F)/A;
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CAPÍTULO 2
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2
nível (h)
1.5
1
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1
tempo
d (n A ) d ( C AV ) NE NS
= = ∑ Fi C A,i − ∑ F j C A, j + rV
dt dt i =1 j =1
onde :
NE, NS e Fi são definidos como no balanço global
n A é o número de moles do componente A no sistema
C A é a concentraç ão molar do componente A
r é a taxa de reação por unidade de volume do componente A
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CAPÍTULO 2
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Balanço Global:
dm( t ) dh
taxa de acumulação: = ρA
dt dt
taxa de alimentação: ρFi
taxa de saída: ρF
dh
balanço: ρA = ρFi − ρF
dt
dh
modelo estacionário: = 0 ∴ F = Fi
dt
d (n ) d ( C V )
A = A = F C − FC + rV
dt dt i ai a
rV = kCaV
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CAPÍTULO 2
Edição: 09/2003
Para zerar o NL, torna-se necessária mais uma equação. Recorre-se a equação que
fornece a vazão como função da altura da coluna de líquido (F = f ( h) , um controlador
de nível, por exemplo).
clear all
global A ro V cai F Fi k
%parâmetros do processo
A=5; %ft2, área transversal do reator
ro=50; %lb/ft3, densidade
T=600; %R, temperatura do reator
k0=7.08*10^10; %1/h, termo pre-exponencial da constante de reação
%logo:
%constante de reação na temperatura atual
%k=k0*exp(-E/R/T); %1/h, constante de reação - Arrhenius
%variáveis de entrada
cai=0.5; %lbm/ft3, concentração da alimentação
Fi=50; %ft3/hr, vazão de alimentação
F=Fi; %vazão de retirada
%condições iniciais
ca=0.2; %lbm/ft3, concentração inicial no reator
h=10; %ft, altura do reator
x0=[ca h]';
%tempo de integração
tini=0;
tfin=10;
%integração
[t,x]=ode23('deriv1',[tini tfin],x0);
%gráficos
subplot(2,1,1),plot(t,x(:,1),'b')
ylabel('Composição – lbm/h')
xlabel('tempo(h)')
subplot(2,1,2),plot(t,x(:,2),'b')
ylabel('Altura - ft')
xlabel('tempo(h)')
function dcadt=deriv(t,x)
global A ro V cai F Fi k
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CAPÍTULO 2
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Balanço de Energia
d ( EρV ) d [(U + K + φ) ρV ]
=
dt dt
d ( EρV ) NE NS
= ∑ Fi ρi (U i + Ki + φi ) − ∑ F j ρ j (U j + K j + φ j ) + Q − W
dt i =1 j =1
onde :
NE NS
W = Ws + ∑ PiVi − ∑ P jV j (trabalho)
i =1 j =1
Ws = trabalho de eixo.
W = trabalho de eixo + trabalho PV
P = Pressão do sistema
O trabalho para colocar (e retirar) uma unidade de massa no (do sistema) está
representado pelos dois outros termos (somatórios).
H = U + PV (onde V =V/ρ)
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CAPÍTULO 2
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d [ EρV ] NE NS
= ∑ Fi ρi H i − ∑ F j ρ j H j + Q − W s
dt i =1 j =1
para líquidos :
dP dE dU dH
=0, ≅ ≅
dt dt dt dt
d [ EρV ] NE NS
= ∑ Fi ρi H i − ∑ F j ρ j H j + Q − W s
dt i =1 j =1
∂H
Cp = ( ) ∴ H = ρVC p ( T − T )
∂T P ref
d [ ρVCpT ] NE NS
= ∑ Fi ρi H i − ∑ F j ρ j H j + Q
dt i =1 j =1
Conservação de Momento
d ( Mvi ) N
= ∑ Fij
dt i =1
onde :
vi = velocidade na direção i
onde :
vi = velocidade na direção i.
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CAPÍTULO 2
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Tanque com saída lateral, onde são relevantes as forças de atrito na seção de
escoamento.
Dados:
Fi
Fh = ρghA p
F
Fa : força de atrito (se opõe ao escoamento)
F = Vazão volumétrica
Ap = área da seção reta do tubo
At = área da seção reta do tanque
v = velocidade de escoamento do fluido
M = massa de água no tubo
Hipóteses:
Escoamento empistonado
Fluido incompressível
d ( Mv )
= Fh − Fa
dt
d ( ρLvAp )
= Fh − Fa = A p ρgh − k F Lv 2
dt
2
d (v ) gh k F Lv
= −
dt L Ap ρ
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Equações Adicionais
RT a
Equação de Van der Waals: P = − 2
V −b V
Entalpia: dado C p = A1 + A2 T
h = ∫ Cp dT (líquido)
T0
H = h + λv (vapor)
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NC
∑x h M j j j
j =1
h= NC
∑x j Mj
j= 1
Equilíbrio Químico:
NC
∑ ν µ =0
j =1 j j
µ j = µ 0j + RT ln P j
NC
P= ∑x j Pjs
j =1
onde a pressão de vapor do componente puro pode ser calculado por exemplo pela
equação de Antoine:
( )
Aj
ln Pjs = + B j,
T
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yi
xi
α ij =
yj
xj
yi
K= x i ; K = f ( T , x, P )
NC
P= ∑x j Pjsγ j
j =1
γ j = f ( x, T )
d) Equações Cinéticas
Equação de Arrhenius é freqüentemente usada e representa uma das mais severas não-
linearidades em engenharia química:
−E
k = k 0 e RT
E = energia de ativação
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1 dn j
R= ( )R
ν j V dt
onde
dn j
( ) R = variação do número de moles por reação
dt
Fi (t) Ti (t)
Ti
Fi
h
T Q(t)
T(t)
F TANQUE
F(t)
h(t)
Vapor (W)
2 Variáveis de Saída: h, T
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Balanço de Massa:
dρV d ρAh dh dh
= = Aρ = ρFi − ρF ∴ A = Fi − F
dt dt dt dt
dh Fi − F
=
dt A
Balanço de energia:
d [ EρV ]
= Fi ρ i H i − F ρ H + Q (1)
dt
dh dT
ρAC p (T − Tref ) + h = Fi ρ i C p (Ti − Tref ) − FρC p (T − Tref ) + Q (3)
dt dt
( Fi − F ) dT Q
A(T − Tref ) + Tref ( Fi − F ) + hA = Fi (Ti − Tref ) − F(T − Tref ) +
A dt ρC p
dT Q
hA = Fi (Ti − T ) +
dt ρC p
dh dV
A = Fi − F ou = Fi − F
dt dt
dT Q dT Q
hA = Fi (Ti − T ) + ou hA = Fi (Ti − T ) +
dt ρC p dt ρC p
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CAPÍTULO 2
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%intervalo de integração:
tin=0;
tfin=1;
%integração:
%SINTAXE A SER ALTERADA SEGUNDO A VERSÂO DO MATLAB
[t,x]=ode23('dtdv',[tin tfin],x0);
%gráficos:
subplot(2,1,1), plot(t,x(:,1),'r')
xlabel('tempo (h)')
ylabel('Temperatura (ºR)')
subplot(2,1,2), plot(t,x(:,2),'b')
xlabel('tempo (h)')
ylabel('Volume (ft3)')
function dTV=dtdv(t,x)
global U A V ro Cp Fi Ti F Th tfin
dV=Fi-F;
dT=(Fi*(Ti-x(1))+U*A*(Th-x(1))/ro/Cp)/x(2);
dTV=[dT dV];
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CAPÍTULO 2
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Em um reator não adiabático de mistura perfeita ocorre uma reação de primeira ordem
exotérmica A k → B (ra =kCa ). Ca é a concentração do reagente A, T a temperatura e F
a vazão volumétrica.
Ti
Fi Cai (t) F i (t) Ti (t)
V
Ca i
Ca
T
F Q(t) Ca (t)
h(t)
Água (W)
Variáveis e parâmetros:
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CAPÍTULO 2
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Equações:
BM:
Supor:
∂C
p
a) C = f(n , n ) ; =0
p A B ∂T
dρ V dV
= ρi Fi − ρF ∴ = Fi − F (1)
dt dt
BMA:
dn A d (C AV )
= = C Ai Fi − C A F + rAV
dt dt
dnB d (C BV )
= = CBi Fi − C B F + rAV
dt dt
BE:
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CAPÍTULO 2
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Notar que:
~ ~
nh = n A hA + n B h B
logo
d (nh ) ~ dn A ~ dnB ∂H dT
= hA + hB +
dt dt dt ∂T dt
~ ~
∂H dhA dhB
= nA + nB
∂T dt dt
Assim:
d (nh ) dT ~ ~ ~ ~ ~ ~
= ρVC p + C Ai Fi h A − C A FhA + r AVhA − rAVh B + CBi Fi hB − C B Fh B
dt dt
Também:
Fi ρ i hi (Ti ) = Fi ρ i ( hi (T ) + C p (Ti − T ))
~ ~
Fρh = F (C A hA + C B hB )
~ ~
Fi ρ i hi (Ti ) = Fi ( C Ai h A + C Bi hB ) + Fi ρ iC p (Ti − T ))
Logo:
dT ~ ~ ~ ~ ~ ~
ρVC p + C Ai Fi h A − C A FhA + C Bi Fi hB − C B FhB + rAV ( hA − h B )
dt
~ ~ ~ ~
= Fi C Ai hA + Fi CBi h B + Fi ρC pi (Ti − T ) − FC Ah A − FC B hB + Q
obs:
~ ~
∆H reação = H B − H A
dT
ρVCp = F1ρ1Cp1 (T1 − T ) + r AV∆H reação
dt
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CAPÍTULO 2
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function dcadt=deriv(t,x)
global U A Ti Tc E DeltaH Cp ro V k0 R Fi cai F
%perturbação de 50% na vazão da alimentação,
if t>=5
Fi=40;
else
Fi=50;
end
%valores atuais das variáveis de estado
ca=x(1);
T=x(2);
V=x(3);
%constante de reação na temperatura atual
k=k0*exp(-E/R/T); %1/h, constante de reação - Arrhenius
%derivada da concentração
dca=Fi*(cai-ca)/V-k*ca;
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%derivada da temperatura
qger=-DeltaH*k*ca*V; %calor gerado (BTU/h)
qinout=Fi*Cp*ro*(Ti-T); %variação de por convecção
qrem=U*A*(T-Tc);
dt=(qinout+qger-qrem)/(V*ro*Cp);
%derivada do volume
dv=Fi-F;
%vetor de derivadas
dcadt=[dca dt dv]';
CSTR onde ocorre uma reação exotérmica Cai (t) F i (t) Ti (t)
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CAPÍTULO 2
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T
i
F Q(t)=UA(T-Tc) Ca (t)
i h
Ca
i
F(t) REATOR T(t)
T
h(t)
F
Ca
Água (W)
dCa F
= (Cai − Ca ) − kCa
dt V
= (Ti − T ) + (− ∆H ) Ca + UA(T − TC )
dT F k
dt V ρ Cp
com
k = k 0 exp( − E / RT )
ESTADOS ESTACIONÁRIOS
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CAPÍTULO 2
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%parâmetros do modelo
q=50; %ft3/hr, vazão de alimentação
U=80; %BTU/(h.ft2.R), coeficiente de troca térmica
A=50.0; %ft2, área de troca térmica
DeltaH=-35000; %BTU/lbm, calor de reação
V=48; %ft3, volume do reator
ro=50; %lb/ft3, densidade
Cp=0.75; %BTU/(lbm.R), calor específico
E=32000; %BTU/lbm, energia de ativação
R=1.99; %BTU/(lbm.R), constante dos gases
k0=7.08*10^10; %1/h, termo pre-exponencial da constante de reação
%condições de operação
cai=0.5; %lbm/ft3, concentração da alimentação
Tc=594.6; %R, temperatura do fluido de refrigeração
Ti=530; %R, temperatura da alimentação
T=linspace(550,750,100); %temperaturas investigadas
%gráfico
hold on
plot(T,(qrem+qout),'b')
plot(T,(qger+qin),'m')
text(580,1e6,'P1')
text(630,1.4e6,'P2')
text(700,1.85e6,'P3')
ylabel('BTU/h')
xlabel('Temperatura,ºR')
text(700,2e6,'qrem+qout')
text(730,1.7e6,'qger+qin')
hold off
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CAPÍTULO 2
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6
x 10
2.2
2 qrem+qout
P3
1.8
qger+qin
1.6
BTU/h
1.4 P2
1.2
1 P1
0.8
550 600 650 700 750
Temperatura,ºR
.
950
900
850
Temperatura - ºR
800
750
700
650
600
550
0 2 4 6 8 10
tempo(h)
27