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Para garantir o atendimento aos seus mercados, os Agentes de Distribuição podem adquirir
energia das seguintes formas, de acordo com o art. 13 do Decreto nº 5.163/2004:
Energia
Tarifa Média Contratada Prazo do Contrato
( R$/ MWh) (MW – média
anual)
57,51 584 1 de janeiro de 2005 a 31 de dezembro de 2012
67,33 406 1 de janeiro de 2006 a 31 de dezembro de 2013
75,46 183 1 de janeiro de 2007 – 31 de dezembro de 2014
83,13 93 1 de janeiro de 2008 – 31 de dezembro de 2015
94,91 15 1 de janeiro de 2009 – 31 de dezembro de 2016
1 de janeiro de 2008 – (vigência 30 anos para energia
127,15 32
hidráulica e 15 anos para energia térmica)
1 de janeiro de 2009 – (vigência 30 anos para energia
127,81 54
hidráulica e 15 anos para energia térmica)
1 de janeiro de 2010 – (vigência 30 anos para energia
117,25 150
hidráulica e 15 anos para energia térmica)
Contratos Iniciais
Até o final de 2005, nossas distribuidoras (CEMAT, CELPA, CELTINS e
REDESUL/SUDESTE) compravam energia elétrica nos termos dos Contratos Iniciais
celebrados com a Eletronorte, Duke Energy, AES Tietê S.A., Companhia Energética de
Minas Gerais - Cemig, Furnas, Companhia Paranaense de Energia - Copel, Rosal Energia
S.A., hoje não mais existentes, segundo os quais quantidades mensais de demanda (com
exceção de Rosal, com a qual foram contratadas apenas quantidades de energia),
quantidades anuais de energia e as respectivas tarifas eram estabelecidas pela ANEEL.
Durante os exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2005, 31 de dezembro de 2004, e
31 de dezembro de 2003, compramos o volume total de 2.788 GWh, 6.969 GWh e 8.007
GWh, respectivamente, sob Contratos de Iniciais.
Energia de Itaipu
As distribuidoras CELTINS e CEMAT, são cotistas de Itaipu.A tarifa é com
base no Dólar, de forma a custear, juntamente com outras distribuidoras
do sul, sudeste e centro-oeste do Brasil, as despesas operacionais de
Itaipu e os pagamentos de principal e juros sobre os empréstimos em
Dólares tomados por Itaipu, bem como o custo de transmissão dessa
energia ao Sistema Interligado. Dessa forma, as flutuações da taxa de
câmbio do Dólar para o Real afetam o custo, em termos reais, da
energia elétrica que as distribuidoras são obrigadas a comprar de Itaipu.
Alterações no preço da energia gerada por Itaipu estão, entretanto,
sujeitas ao mecanismo de ressarcimento dos custos da Parcela A,
conforme discutido na Seção "O Setor de Energia Elétrica no Brasil”. Em
2003, 2004, 2005 e 2006, nossas distribuidoras tiveram uma despesa
com Furnas/Eletrobrás de R$ 52,9 milhões, R$ 51,2 milhões, R$ 47,6
milhões e R$ 46,8 milhões, respectivamente, pelo suprimento de
energia elétrica de Itaipu.
(1) Vide Seção “O Setor de Energia Elétrica no Brasil – Proinfa”, quadro 09.02 –
Características do Setor Elétrico.
Tarifas de Distribuição
Os mecanismos tarifários
As nossas distribuidoras operam com tarifas reguladas e seus resultados dependem de atos
regulatórios. Seus respectivos contratos de concessão definem reajustes anuais, revisões
tarifárias periódicas e a possibilidade de revisões tarifárias extraordinárias.
Tarifas Aplicáveis
A tabela a seguir apresenta a tarifa média das classes de clientes para os períodos indicados,
sem levar em conta o Reajuste Extraordinário de Tarifas, o ECE (Encargo de Capacidade
Emergencial) e o ICMS.
Período de Três
Meses
Encerrado em Exercício Encerrado em
31 de março de 31 de dezembro de
2007 2006 2006 2005 2004
(em reais/MWh)
Residenciais 393,03 392,50 389,75 379,56 356,64
Industriais 235,79 295,33 262,96 294,03 248,25
Comerciais 412,66 423,71 420,78 415,08 386,92
Outros 271,24 290,41 273,40 269,41 247,37
Média Total 343,05 361,25 340,03 344,69 303,35
Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição – TUSD
Um consumidor que opte pelo mercado livre e utilize o sistema de distribuição deve pagar a
tarifa de Uso do Sistema de Distribuição - TUSD ao distribuidor local. O Decreto nº 5.597,
de 26 de novembro de 2005, contudo, autorizou os consumidores livres a se conectarem à
rede básica por meio de rede própria. Como resultado, caso um consumidor livre se conecte
diretamente à rede básica, sem utilizar o sistema de distribuição da concessionária, o
pagamento da TUSD não será mais devido. Dessa forma, pode haver redução das margens
de lucro das distribuidoras de energia, decorrente do não pagamento de TUSD por parte dos
consumidores livres conectados diretamente à rede básica, até a próxima revisão tarifária
periódica.
A tabela abaixo apresenta a receita bruta consolidada resultante do uso da rede de nossas
distribuidoras por consumidores livres e outras concessionárias (energia em trânsito por
nossa rede), nos exercícios indicados:
Procedimentos de Faturamento
Nossos clientes são faturados segundo um dos seguintes sistemas tarifários: (1) o sistema
convencional de tarifas, que é aplicado a clientes das Classes A e B; ou (2) o sistema de
tarifas sazonal-horário, que só é aplicado a clientes da Classe A. No sistema convencional,
aos clientes da Classe B é aplicada uma única tarifa para o consumo de energia, e para os
clientes da Classe A, aplicam-se tarifas únicas para consumo de energia e demanda de
potência, independente de quaisquer variações sazonais ou de horário. O sistema de tarifas
sazonal-horário, por sua vez, considera tanto as variações sazonais, que são as estações de
seca (maio a outubro) e de chuvas (novembro a abril), quanto de horário do dia, estes,
chamados de horários de ponta e fora de ponta de carga do sistema elétrico, e estabelece
tarifas diferentes para as várias combinações. As tarifas são mais elevadas durante a estação
de seca, quando o suprimento de energia hidrelétrica tende a ser menor. As tarifas mais
altas também são aplicadas durante as horas de pico de demanda.
Data US$ R$
Caiuá Distribuidora de Enegia S.A . 460 0,36% -0,87% -0,51% -2,76% 2,25%
Empresa Elétrica Bragantina S.A . 461 0,07% 3,10% 3,17% 0,44% 2,73%
Cia Nacional de Enegia Elétrica 463 0,63% -0,14% 0,49% -1,94% 2,43%