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A Guerra Da Balaiada PDF
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A Guerra da Balaiada
A epopia dos guerreiros balaios na verso dos oprimidos
Coleo Negro Cosme
So Lus/Maranho
2 Edio dezembro de 1998
EXPEDIENTE
Publicao
Centro de Cultura Negra do Maranho (CCN-MA)
Colaboradores
Sociedade Maranhense de defesa dos Direitos Humanos SMDDH
(Projeto Vida de Negro).
Associao das Comunidades Negras Rurais Quilombolas do Maranho (ACONERUQ)
Apoio
EZE/CESE (BA)
Fundao Ford (RJ)
Oxfam/Recife (PE)
Contato
Centro de Cultura Negra do Maranho (CCN-MA)
Rua dos Guaranis, s/n - Bars Joo Paulo
65040.630 So Lus/MA
(98) 243-9707 / 249-4938
A BALAIADA E OS QUILOMBOLAS
D licena rapazeada
Que eu aqui vou relatar
(Prestem muita ateno!)
Pr depois poder contar
Pois aconteceu no Maranho
No Piau e Cear
Exigia a revogao
Da dita Lei dos Prefeitos
Aos revoltosos anistia
Justia aos prisioneiros
E para a tropa garantia
De pagamento em dinheiro
Reivindicava liberdade
Criticava o preconceito
Queria total expulso
Dos lusitanos solteiros
Transformava em ao
O bl-bl politiqueiro
Na cidade de So Lus
Os "bentevis" amedrontados
Se juntaram aos "cabanos"
Passando pro outro lado
Sem ser por baixo dos panos
Deixaram de ser mascarados
Na Anistia acreditando
Matro velho e cansado
Foi morto ao se entregar
Raimundo Gomes, coitado
Foi pelo Duque deportado
E "morreu" no viajar
No peito-a-peito com
Lus Cosme sempre foi o primeiro
No perdeu uma pro
Duque Que via nele um feiticeiro
Cheio de manhas e truques
Foi como Zumbi um guerreiro
Da cadeia de Itapecuru
Para a cidade de So Lus
Cosme ento foi enviado
E o povo ainda diz
Ele foi o maior do Reinado
Das Liberdades Bentevis
A luta no terminou
Pois a explorao continua
Vamos ser os novos balaios
E sairmos todos s ruas
Gritando contra os lacaios
NOTAS DO AUTOR