Você está na página 1de 15

Fato, opinião,

tese,
argumentos
Pé da Letra
Oi, gente!
Meu nome é Alessandra. Lelé, para os íntimos. Eu gostaria que o meu apelido fosse Sandra ou Leca, mas a turma prefere Lelé. Acho que é por causa
de uma mania que eu tenho de levar tudo ao pé da letra.
No meu quarto, tem um A enorme desenhado na parede, com pezinhos e tudo, e é aos pés dele que eu coloco todas as minhas ideias e problemas,
escritos em minúsculos bilhetinhos. No fim do dia, minha mãe joga tudo fora. Ela vive reclamando:
– Seu quarto é um depósito de lixo! [...]
Meu pai acha que levar tudo ao pé da letra é uma grande bobagem, mas eu não dou o braço a torcer! Já imaginaram que feia eu iria ficar com o braço
todo torcido? Fora a dor, claro!
Ih! ... Falando no meu pai, daqui a pouco ele entra no meu quarto. E se me encontra escrevendo em vez de estudar, entro numa fria! Acho que vou
até me prevenir, colocando uma malha. Basta ficar frio pra eu me resfriar.
Então, até já!
PERLMAN, Alina. Ao pé da letra. 5 ed. São Paulo: Scipione, 1996, p. 2. * Adaptado: Reforma Ortográfica.

A frase que mostra uma opinião é:


A) “Eu gostaria que o meu apelido fosse Sandra ou Leca, mas a turma prefere Lelé.”. (2° parágrafo)
B) “... coloco todas as minhas ideias e problemas, escritos em minúsculos bilhetinhos.”. (2° parágrafo)
C) “No fim do dia, minha mãe joga tudo fora.”. (3° parágrafo)
D) “... mas eu não dou o braço a torcer!”. (5° parágrafo)
Minha visão da África

Um dia minha mãe foi me buscar na escola.


Ela fez uma cara séria e disse que a gente precisava conversar.
– Filha, eu fui convidada para trabalhar na embaixada brasileira em Angola e vou ter que morar lá por pelo menos um ano.
Como eu não sou muito boa de Geografia, tive que perguntar:
– Onde fica Angola?
– Na África, Bia.
Aí a coisa engrossou. Já estava quase decidida a ir com minha mãe, mas para a África era um pouco radical demais:
– Você tá brincando, né, mãe? Tá querendo me levar para o meio da selva, com um monte de leões e elefantes?
Minha mãe respondeu séria:
– Essa é uma visão errada da África. Lá existem leões e elefantes, mas eles estão em reservas. Além disso, também existem muitas cidades grandes
como as nossas.
DREGUER, Ricardo. Bia na África. São Paulo: Moderna, 2007.
De acordo com esse texto, na opinião de Bia, a África
A) é uma selva cheia de animais.
B) mantém uma embaixada brasileira.
C) possui muitas cidades grandes.
D) possui reservas para os animais.
Criança na cozinha é o máximo, sabia? Cozinhar é muito, muito legal, tanto para quem cozinha, como para quem come. Fazer
uma comidinha para outra pessoa é mais ou menos como fazer um carinho nela. E nem precisa ser aquele prato todo
trabalhoso e difícil, com receita e tudo mais. Que nada: até uma salada de frutas, quando feita para alguém que você gosta,
sua mãe, sua avó, sua tia, agrada que só vendo!
E olha: preparar algo para você mesmo comer, como um lanche, por exemplo, é também fazer um carinho em você mesmo. É
se tratar bem!
Não são muitas as crianças que usam a cozinha de casa para preparar lanches e refeições.
Muitas mães ficam aflitas só de ver o filho se melecar e sujar muito o chão da cozinha enquanto ele prepara os alimentos. Aí,
elas vão lá e fazem, para evitar a bagunça. Mas, se insistir, ela vai deixar e ficará ao seu lado. Sim, porque até você ter prática,
vai precisar de um adulto por perto. A partir de então, é só mostrar para a mãe do que uma criança é capaz na cozinha! [...]

No Texto, há uma opinião no trecho:


A) “Cozinhar é muito, muito legal, tanto para quem cozinha, como para quem come.”. (1° parágrafo)
B) “Não são muitas as crianças que usam a cozinha de casa para preparar lanches...”. (3° parágrafo)
C) “Muitas mães ficam aflitas só de ver o filho se melecar e sujar muito o chão...”. (4° parágrafo)
D) “Sim, porque até você ter prática, vai precisar de um adulto por perto.”. (último parágrafo)
Velozes, furiosos e brasileiros

Cientistas encontram, pela primeira vez no país, o fóssil de um megarraptor

Paleontólogos comprovam: os megarraptores, dinossauros carnívoros que se caracterizam por sua agilidade e pela presença de garras
imensas, estiveram no Brasil. A constatação foi possível graças à descoberta de um fóssil de dinossauro na Bacia de Bauru, que fica na
região de São José do Rio Preto, São Paulo. Até então, esses répteis só haviam sido encontrados na Argentina, na Austrália e no Japão.
A pista encontrada é uma vértebra da cauda do animal. “Como encontramos só um osso, é difícil ter mais informações sobre esse
megarraptor”, explica o paleontólogo Fabiano Iori, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. “O legal é saber que eles passaram por aqui
e que, em breve, poderemos encontrar novos ossos”, adiciona.
Para saber quem era o dono da vértebra, os cientistas compararam o osso com fósseis de megarraptores encontrados em outros lugares e
viram várias características em comum. [...]
Ainda não é possível saber a que espécie de megarraptor o osso pertence, mas Fabiano aposta que ele convivia com outros bichos na
Bacia de Bauru. [...]
ROCHA, Mariana. Disponível em: <http://chc.cienciahoje.uol.com.br/velozes-furiosos-e-brasileiros/>. Acesso em: 24 jul. 2012. Fragmento.

O trecho desse texto que apresenta uma opinião é:


A) “... esses répteis só haviam sido encontrados na Argentina,...”. (1° parágrafo)
B) “A pista encontrada é uma vértebra da cauda do animal.”. (2° parágrafo)
C) “‘O legal é saber que eles passaram por aqui...’”. (2° parágrafo)
D) “... os cientistas compararam o osso com fósseis...”. (3° parágrafo)
Panelas de barro

Em Vitória, o artesanato mais famoso é o das paneleiras de Goiabeiras, que fazem as panelas de barro em que são feitas as
moquecas e tortas capixabas. As panelas são feitas à mão e queimadas no fogo. O barro vem de um lugar chamado
Barreiros, em Vitória. As panelas de barro do Espírito Santo são conhecidas e utilizadas em todo Brasil. Servem até como
elemento de decoração. Mas, cá pra nós, é preferível uma panela de barro fazendo moqueca do que enfeitando uma sala.
PACHECO, Renato. Panelas de barro. Penedo vai, Penedo vem...Cartilha Capixaba. p. 11.

Nesse texto, o trecho que mostra uma opinião é:


A) “... que fazem as panelas de barro em que são feitas as moquecas e tortas capixabas.”.
B) “As panelas de barro [...] são conhecidas e utilizadas...”.
C) “Servem até como elemento de decoração.”.
D) “... é preferível uma panela de barro fazendo moqueca do que enfeitando uma sala.”.
Quadrinhos verdes

Conheça Animalândia, a fantástica terra onde todos os bichos são vegetarianos e conversam com o homem sobre a
importância da preservação do meio ambiente! Este foi o sonho de Florinha. Ela resolveu contá-lo durante a aula e a
professora aproveitou para falar sobre ecologia e preservação com toda a turma. Aposto que você também vai adorar!
Ciência Hoje das Crianças. n. 220. jan./fev. 2011. p. 24.

Nesse texto, o trecho que apresenta uma opinião do autor é:


A) “... onde todos os bichos são vegetarianos...”.
B) “Este foi o sonho de Florinha.”.
C) “... resolveu contá-lo durante a aula...”.
D) “Aposto que você também vai adorar!”.
GATO PORTÁTIL

Bichanos de apartamento não estão condenados a viver confinados. “Embora seja comum os gatos ficarem nervosos e
terem medo de sair de casa nas primeiras vezes, é possível acostumá-los a ser sociáveis, a passear e até a viajar com seus
donos numa boa”, a passear e até a viajar com seus donos numa boa”, afirma Hannelore Fuchs, veterinária especialista em
comportamento, de São Paulo. “Basta começar cedo o treinamento e fazê-lo aos poucos.” Hannelore conta que tem um
gato que adora passear de carro e que vira e mexe vai para a praia com ela. “Isso promove o enriquecimento do cotidiano
do bicho, o que é sempre extremamente positivo”, assegura. “Na Europa e nos Estados Unidos, onde os gatos estão cada
vez mais populares, essa já é uma prática bastante difundida.”
Revista Cláudia, novembro de 2006

É um argumento que apóia a tese defendida pelo autor desse texto:


A) Basta começar cedo o treinamento e fazê-lo aos poucos.
B) Os gatos ficam nervosos e têm medo de sair de casa.
C) Na Europa e nos Estados Unidos os gatos são populares.
D) Hannelore é veterinária especialista em comportamento.
Consumo Consciente

Consumir é necessário, mas para evitar os impactos negativos para a


sociedade e meio ambiente, as pessoas precisam se conscientizar.
Consumo consciente é tentar aumentar os impactos positivos e minimizar
os negativos. É uma contribuição voluntária, cotidiana e solidária de quem
quer garantir a sustentabilidade do planeta, ou seja, o equilíbrio entre a
natureza e nossas ações.
O texto aconselha de como consumir com consciência. Com isso o texto

A) procura estabilizar o consumo junto com o equilíbrio.

B) reflete de como nos comportamos diante do consumo.

C) informa somente os impactos positivos do consumo humano.

D) relata e critica de forma discreta e original.


Conservar para sobreviver
A evolução do conhecimento do homem levou-o, aos poucos, a novas descobertas.
A do fogo foi o primeiro passo para a conservação dos alimentos. Surgiram os primeiros assados da História, que, ao
que tudo indica, inicialmente tinham por objetivo facilitar a mastigação, mas justamente esse alimento demorava mais para
se deteriorar, constituindo-se na primeira técnica de conservação. A seguir, como o fogo espantasse animais, os homens
começaram a deixar suas caças penduradas perto dele, o que casualmente permitiu-lhes a descoberta de um novo tipo de
conservação: a defumação.
O princípio era simples: a desidratação (que é a retirada da água pelo calor – o que acontece quando se toma sol em
excesso). Outros alimentos, como grãos e frutos, também foram desidratados, atendendo à necessidade de conservar.
NETO, Egídio Trambaiolli. Alimentos em pratos limpos. Fragmento.

A ideia defendida nesse texto é comprovada pela


A) descoberta da desidratação de alimentos.
B) necessidade de facilitar a mastigação.
C) demora em conservar os alimentos.
D) dificuldade em descobrir a defumação
Golfinho também é gente
Apesar do título acima, esclareço logo que eu não acho que golfinhos sejam “humanos”.
Mas podem ser “pessoas”. Se considerarmos uma pessoa como um ser autônomo e ciente de sua identidade,
então, os golfinhos têm todo o direito de pleitear essa distinção. Em um estudo que fiz em 2001 com minha
colega Diana Reiss – Ph.D. em cognição e comportamento animal –, provamos que os golfinhos-nariz-de-
garrafa reconhecem a si mesmos em espelhos. Essa é uma capacidade rara no mundo animal, um clube que,
além de humanos, só havia admitido os chimpanzés-anãos. Pelo menos até onde a ciência sabia.
MARINO, Lori. Galileu: março, 2010.
O argumento que sustenta a tese de que os golfinhos podem ser pessoas é:
A) os golfinhos reconhecem a si mesmos em espelhos.
B) os golfinhos têm direito de reivindicar a classificação de pessoas.
C) uma coisa rara no mundo animal é a capacidade de reconhecer-se no espelho.
D) uma pessoa é um ser autônomo e ciente de sua identidade.
PAIS E FILHOS
(Fragmento)

É preciso amar as pessoas


Como se não houvesse amanhã
Porque se você parar para
Pensar, na verdade não há.
Sou uma gota d’água
Sou um grão de areia.
Você me diz que seus pais
Não entendem.
Mas você não entende seus pais.
Dado Villa-Lobos, Renato Russo e Marcelo Bonfá. As quatro estações, EMI, 1995.

A ideia defendida no trecho da música é


(A) a necessidade de amar as pessoas.
(B) a necessidade de compreendermos nossos pais.
(C) a necessidade de nossos pais nos compreenderem.
(D) o amanhã é duvidoso.
Meio ambiente e a Convenção do Clima

Toda vez que se fala da Convenção do Clima na imprensa, fala-se também em desastres do meio ambiente. Efeito estufa, gás carbônico
em excesso na atmosfera, são sinônimos de desastre. Desastres naturais climáticos, principalmente enchentes, que causam enorme
destruição são o transtorno visível mais direto que se usa como ameaça para tentar convencer aqueles que não querem passar a
adotar processos energéticos mais limpos (e mais caros). O que há de verdade nisto tudo? Afinal, aquecimentos e resfriamentos do
planeta não são novidades. Quem não ouviu falar das eras glaciais, por exemplo? Por que agora deveria ser diferente?
A resposta é que as mudanças passadas foram naturais, e agora, o efeito é artificial, causado pelo homem, e o resultado de modificar o
efeito estufa, de contribuir artificialmente para um aquecimento do planeta, pode trazer resultados que são uma grande incógnita. Não
se sabe ao certo o que pode acontecer. Os estudos ainda não são totalmente unânimes em prever os resultados. Mas uma coisa é
certa. Vai ser um processo destrutivo que pode trazer enormes prejuízos para todos.
Reduzir o efeito estufa é possível, mas passa a ser um problema econômico. Adotar processos de geração de energia mais limpos, e
sem emissão de gás carbônico, custa caro, e poderá afetar a economia dos países, principalmente aqueles que precisam investir mais
porque poluem mais. O Congresso Americano nomeou uma comissão para estudar o assunto. [...]
Disponível em: http://www.dge.inpe.br/ozonio/kirchhoff /html/artigo11.html>. Acesso em: 7 jun. 2011. Fragmento.

Nesse texto, o autor defende a ideia de que


A) a criação da comissão para estudar o efeito estufa ajudará a amenizar a situação.
B) a mudança climática acarretará enormes prejuízos para a humanidade.
C) é importante serem realizadas convenções sobre o clima.
D) é preciso evitar desastres como as enchentes.

Você também pode gostar