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Educando(a): .........................................................................................................Nº: ........

Educador(a): .........................................................................Série/Turma: 8 o Ano

Componente Curricular: Língua Portuguesa I Data: ......./....... / 2022

VERIFICAÇÃO DA APRENDIZAGEM –2º CHAMADA

Leia os textos I e II para responder a questão 01

TEXTO I

Disponível em: https://sme.goiania.go.gov.br/conexaoescola/ensino_fundamental/lingua-portuguesa-intertextualidade-a-


relacao-entre-textos/ Acesso:18/09/22

TEXTO II

Disponível em: https://dublagempedia.fandom.com/pt-br/wiki/Shrek Acesso, 18/09/2022

1. Considerando a relação intertextual que há entre as duas imagens, é possível afirmar que
a) há, entre os textos I e II, uma intertextualidade implícita, visto que o texto I não apresenta relação expressa
com fonte, exigindo mais atenção e análise por parte do leitor.
b) o texto II tem como ponto de partida para a sua criação o texto I, que ironiza a logomarca de um conhecido
filme.
c) o texto II toma como ponto de partida o texto I, parodiando-o, para produzir uma campanha publicitária,
recuperando os conhecimentos de mundo do leitor.
d) o texto I reproduz uma crítica social a partir de uma nova diagramação da capa do filme original, à medida
que se constitui como uma paráfrase, isto é, a reprodução dos significados a partir de uma nova formatação.

-Leia o texto que segue:

Casal de classe alta é preso por roubar carros


Casal rouba carros para manter vida de luxo
Jovens são filhos de empresários de Vila Velha e da Serra (...)

Igor de Souza Lopes, 20 anos, foi preso na casa de um amigo, em Marataízes, no Sul do Estado.
Já a namorada dele, a universitária Nathália Herbst de Oliveira, 19, estava trabalhando na loja da
família, na Glória, em Vila Velha, quando foi abordada pela polícia. (...)
(Mayra Bandeira, Jornal A Gazeta, 31/01/2014, Cidades, Segurança, p. 12)

2. Considerando a finalidade comunicativa que envolve o uso das vozes verbais, analise as
assertivas a seguir e marque a alternativa que em todas sejam correta.
I- A manchete “Casal de classe alta é preso por roubo de carros” está na estrutura de passiva
analítica sem o agente da passiva expresso.
II- O uso da voz passiva na manchete “Casal de classe alta é preso por roubo de carros” é
incoerente porque destaca que o sujeito sofre a ação, o que não é verdade, eles cometem a
ação de ser presos.
III- Embora oculto, o agente da passiva na oração “Casal de classe alta é preso por roubo de
carros” pode ser resgatado com base no conhecimento de mundo do leitor, que pensa: quem
tem o poder de prender, quando alguém pratica um crime, é a polícia. Além disso, no corpo do
texto também é possível identificar que quem cometeu a ação de prender foi polícia: “quando
foi abordada pela polícia”.
IV- A manchete evidencia a classe social do casal para chamar a atenção do leitor para o fato de
desconstruir a ideia de que só as pessoas com poucos recursos financeiros praticam crimes.
V- A manchete utiliza a voz passiva sintética e, por estar na capa do jornal, é possível dizer que é
essa é uma estratégia para que o leitor seja provocado a comprá-lo.

(A) I, III e IV.


(B) I, II e V.
(C) I e II.
(D) III e IV.

O texto “Zé alegria” será considerado nos quesitos 3 e 4. Leia-o.

ZÉ ALEGRIA
Havia uma fazenda onde os trabalhadores viviam tristes e isolados. Eles estendiam suas roupas
surradas no varal e alimentavam seus magros cães com o pouco que sobrava das refeições. Todos que
viviam ali trabalhavam na roça do Sinhozinho João, um homem rico e poderoso. Esse, sendo dono de muitas
terras, exigia que todos trabalhassem duro, pagando muito pouco por isso. Um dia, chegou ali um novo
empregado, cujo apelido era Zé Alegria.
Era um jovem agricultor em busca de trabalho. Recebeu, como todos, uma velha casa onde iria morar
enquanto trabalhasse ali. O jovem vendo aquela casa suja e largada, resolveu dar-lhe vida nova. Pegou uma
parte de suas economias, foi até a cidade e comprou algumas latas de tinta. Chegando em casa, cuidou da
limpeza e, em suas horas vagas, lixou e pintou as paredes com cores alegres e brilhantes, além de colocar
flores nos vasos. Aquela casa limpa e arrumada chamava a atenção de todos que passavam. O jovem
sempre trabalhava alegre e feliz na fazenda, era por isso que tinha esse apelido. Os outros trabalhadores lhe
perguntavam:
- Como você consegue trabalhar feliz e sempre cantando com o pouco dinheiro que ganhamos? O jovem
olhou bem para os amigos e disse:
- Bem, esse trabalho, hoje é tudo que eu tenho. Ao invés de blasfemar e reclamar, prefiro agradecer por ele.
Quando aceitei este trabalho, sabia de suas limitações. Não é justo que agora que estou aqui, fique
reclamando. Farei com capricho e amor aquilo que aceitei fazer.
Os outros olharam admirados. "Como ele podia pensar assim?" Afinal, acreditavam ser vítimas das
circunstâncias abandonados pelo destino... O entusiasmo do rapaz, em pouco tempo, chamou a atenção de
Sinhozinho. Ele passou a observar à distância de seus passos. Um dia Sinhozinho pensou:
- Alguém que cuida com tanto cuidado e carinho da casa que emprestei, cuidará com o mesmo capricho da
minha fazenda. Ele é o único aqui que pensa como eu. Estou velho e preciso de alguém que me ajude na
administração da fazenda.
Sinhozinho foi até a casa do rapaz e, após tomar um café bem fresquinho, ofereceu ao jovem um
emprego de administrador da fazenda. O rapaz prontamente aceitou. Seus amigos agricultores novamente
foram perguntar-lhe:
- O que faz algumas pessoas serem bem-sucedidas e outras não? E ouviram, com atenção, a resposta:
- Em minhas andanças, meus amigos, eu aprendi muito e o principal é que:
A vida é como um navio, e nós é que somos o capitão, não somos vítimas do destino. Existe em nós o
livre-arbítrio, e com ele a capacidade de realizar e dar vida nova a tudo que nos cerca. E isso depende de
cada um"
Disponível em: https://www.contandohistorias.com.br/historias/2004430.php Acessado: 08/06/2022
3. Em: “Sinhozinho foi até a casa do rapaz e, após tomar um café bem fresquinho, OFERECEU ao
jovem um emprego de administrador da fazenda", a forma verbal "OFERECEU " é classificada, no
contexto em que foi empregada, quanto à sua transitividade como sendo:
(A) transitivo direto.
(B) transitivo indireto.
(C) transitivo direto e indireto.
(D) intransitivo.

4. Considere os verbos em destaque nas assertivas a seguir e assinale a alternativa correta em


relação a transitividade verbal.

(A) Em “Eles estendiam suas roupas surradas no varal” o verbo destacado apresenta transitividade
direta e indireta, cujos complementos são “suas roupas” e “no varal”.
(B) No trecho “Um dia Sinhozinho pensou” o verbo em destaque classifica-se como transitivo direto.
(C) O objeto destacado em “Pegou uma parte de suas economias.” classifica-se como direto e
complementa o sentido do verbo PEGAR.
(D) Em “O jovem vendo aquela casa suja e largada” estão destacados os objetos direto e indireto do
verbo ver.

Leia a manchete a seguir para responder ao quesito 0 5.

Nove pessoas são rendidas em casa de praia

(Notícia de Ana Paula Mill, Jornal A Gazeta, 04/03/2014, Cidades, Seguran ça, p. 13)

Turista é assassinado durante briga em Itanhaém (SP)


(“Folha Online”, 26/02/2009)

5. Nas duas manchetes lidas, há o uso da voz verbal passiva analítica. Essa construção é
caracterizada pela presença de: sujeito paciente, verbo “ser” + verbo no infinitivo e o a gente da
passiva. No entanto, nos casos específicos, não se vê o uso desse agente. A que se deve a falta do
agente da passiva? Explique com base no conteúdo das manchetes e discussões promovidas em
sala.
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-Leia a notícia:
Jornaleiro é morto a tiros
Comerciante é morto com 4 tiros em Guarapari Vítima era proprietário de banca de revistas há 12
anos
O dono de uma banca de revistas de Guarapari foi executado na madrugada de ontem,
enquanto dormia no sítio dele, que fica na localidade de Boa Esperança, no mesmo município. Hélio
Santos Viana, 54 anos, foi morto com quatro tiros. (...)O homicídio está sendo tratado como
qualificado pelo fato de o criminoso ter utilizado recurso que impos sibilitou a defesa da vítima. (...) De
acordo com a polícia, nenhum suspeito havia sido preso até a tarde de ontem.

(Almir Neto e Iara Diniz, Jornal A Gazeta, 09/01/2014, Cidades, Segurança, p. 14)
6. A estratégia de omitir o agente da passiva pode atender a diferentes objetivos comunicativos.
Observando o texto acima, é possível concluir que
(A) a omissão do agente da passiva deve-se ao desconhecimento de sua identidade. Ninguém
conseguiu identificar, apontar, quem exerceu a ação.
(B) o autor usa a voz passiva porque quer colocar em evidência quem praticou o crime.
(C) essa supressão ocorre naturalmente, pois o agente da passiva pode ser resgatado com base no
conhecimento de mundo do leitor.
(D) no texto, não faz diferença saber ou não quem cometeu a ação , e não se mostra interesse em
saber disso.
Leia o anúncio a seguir e observe o texto ao lado, retirado do anúncio.

7. A intertextualidade é um recurso comum aos textos, pois há uma tentativa de retomar


conhecimentos de mundo do leitor, para que este possa potencializar sua compreensão, atribuindo
significado a obra. Lendo o anúncio acima, é possível identificar ess e recurso. Assim,

A) Explique como e onde a intertextualidade acontece no texto acima e aponte qual o objetivo
do autor do texto ao usar esse recurso para falar de doação sanguínea.
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Leia os textos I e II para responder ao que se pede.
Texto I
"Depois de um ano de esforço estudantil, minha filha fo i recompensada com a aprovação no
vestibular da Unesp. Fui, então, levá-la de carro até Assis. Há muito tempo não ia para aqueles
lados e fiquei muito surpreso com a boa qualidade da estrada até a cidade: pistas duplas, bom
asfalto etc. Só que tive uma outra surpresa muito desagradável: a quantidade exagerada de
pedágios e as tarifas exorbitantes.
Para um trecho de 430 km, enfrentei 9 pedágios, ou melhor, 18 --contando a volta--, e tive de
pagar cerca de R$ 140, mais ou menos o mesmo que gastei de gasolina.
Depois disso, acho que este modelo de gestão privatista de estradas precisa ser revisto. A
excelência das estradas estaduais não pode ser justificada com pedágios tão caros, até porque já
recolhemos aos cofres públicos altas taxas de IPVA."
MARCIO PALACIOS (São Paulo, SP)
Fonte: Folha de S. Paulo. Painel do leitor, 23/2/2010. Disponível
em:http://www1.folha.uol.com.br/folha/paineldoleitor/ult10077u697527.shtml. Acesso em: 30 abr.2010.Adapt.

Texto II
"Quando as pessoas desandam a atacar os pedágios nas estradas paulistas, por mera questão
política, será que não atentam para a qualidade das rodovias paulistas? Será que não enxergam que
as estradas duplicadas, bem conservadas e bem sinalizadas, têm contribuído para que muitas vidas
sejam preservadas? É só comparar os índices de acidentes e de mortes nas estradas paulistas com
outras do país; e olha que São Paulo tem a maior frota de veículos. É só comparar os acidentes e
mortes nas próprias estradas paulistas antes e depois da duplicação das rodovias. Eu nã o teria
coragem de sair da minha cidade, Jaú, no centro do Estado, e seguir até São Paulo, numa extensão
de 300 quilômetros, se não tivesse todas as rodovias duplicadas --rodovias Engenheiro Paulo Nilo
Romano, Washington Luiz, Anhanguera e Bandeirantes --, mesmo tendo que desembolsar entre ida e
volta cerca de R$ 85 de pedágio. Eu prefiro segurança."
JOSÉ HENRIQUE TEIXEIRA (Jaú, SP)
Fonte: Folha de S. Paulo. Painel do leitor, 23/2/2010. Disponível
em:http://www1.folha.uol.com.br/folha/paineldoleitor/ult1007 7u697527.shtml. Acesso em: 30 abr.2010.

8. Considerando-se as duas cartas, pode-se dizer que


(A) Em ambos os textos, os leitores concordam com as cobranças caras nos pedágios das estradas
paulistas.
(B) no texto 1, o leitor não se surpreende com a qualidade das rodovias que vão para o interior. No
texto 2, o leitor faz o mesmo, só que em outras palavras.
(C) no texto 2, o leitor afirma que prefere segurança e diz não se incomodar com o valor dos
pedágios. No texto 1, o leitor afirma a mesma coisa, só que com outras palavras.
(D) no texto 1, o leitor se surpreendeu com a boa qualidade das estradas, mas afirma que os
pedágios são muito caros. No texto 2, o leitor afirma que prefere segurança e diz não se
incomodar com o valor dos pedágios.

Habilidade Questão Pontuação


Reconhecer o efeito de sentido decorrente 2, 3, 4, 6 1,0 cada
da exploração de recursos sintáticos, tais
como a transitividade verbal, os
complementos verbais e as vozes verbais. 5 2,0

Reconhecer diferentes formas de tratar uma 8 1,0


informação na comparação de textos que
tratam do mesmo tema em função das
condições em que ele foi produzido e
daquelas em que será recebido.
Reconhecer o sentido decorrente da 1 1,0
escolha de uma palavra, expressão ou
recurso linguístico, inferindo as informações 7 2,0
pelo texto e pelo discurso

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