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COLÉGIO

OBJETIVO 7.o ANO


NOME:

DATA: / /2022 REVISÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA 3.o BIMESTRE

Observe o quadrinho e o texto a seguir e responda à questão 1.

Disponível em: https://nuhtaradahab.wordpress.com/category/humorismo/page/2/


Tarde de vento.
Até as árvores
querem vir para dentro.
             Paulo Leminski
Disponível em: http://www.poesiaspoemaseversos.com.br/paulo-leminski-poemas/

Personificação
Personificação ou prosopopeia consiste na atribuição de qualidades e sentimentos humanos a seres irracionais e
inanimados. É uma figura pela qual se dá vida e, portanto, ação, movimento e voz a coisas inanimadas.

1.  a) Tanto no quadrinho como no haicai, foi usada a figura da personificação ou prosopopeia. Copie um exem- plo
de cada um deles.
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b) Como já sabemos, o vocativo é um termo usado para chamar por uma pessoa ou coisa personificada.
Copie, do quadrinho, um exemplo de vocativo.
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Revisão de Língua Portuguesa – 7.o ano – 3.o bimestre 1


Leia o texto a seguir e responda às questões de 2 a 4.
Autobiografia para uma revista
[...] Nasci em Itabira, Minas Gerais, no ano de 1902, filho de pais burgueses, que me criaram no temor de
Deus. Ao sair do grupo escolar, tomei parte na guerra europeia (pesa-me dizê-lo) ao lado dos alemães. Quando o
primeiro navio mercante foi torpedeado, tive que retificar a minha posição. A esse tempo já conhecia os padres
alemães do Verbo Divino. Passei dois anos em Friburgo, com os jesuítas. Primeiro aluno da classe, é verdade que
mais velho que a maioria dos colegas, comportava-me como um anjo, tinha saudades da família, e todos os outros
bons sen- timentos, mas expulsaram-me por “insubordinação mental”. O bom reitor que me fulminou com essa
sentença condenatória morreu, alguns anos depois, num desastre de bonde na rua São Clemente. A saída brusca
do colégio teve influência enorme no desenvolvimento dos meus estudos e de toda a minha vida. Perdi a fé.
Perdi tempo. E sobretudo perdi a confiança na justiça dos que me julgavam. Mas ganhei vida e fiz alguns amigos
inesquecíveis.
Casado, fui lecionar geografia no interior. Voltei a Belo Horizonte, como redator de jornais oficiais e oficio-
sos. Mário Casassanta levou-me para a burocracia, de que tenho tirado o meu sustento. De repente, a vida
começou a impor-se, a desafiar-me com os seus pontos de interrogações, que se desmanchavam para dar lugar a
outros. Eu liquidava esses outros, mas apareciam novos. Meu primeiro livro, Alguma poesia (1930), traduz uma
grande inex- periência do sofrimento e uma deleitação ingênua com o próprio indivíduo. [...] Entendo que poesia
é negócio de grande responsabilidade, e não considero honesto rotular-se de poeta quem apenas verseje por dor
de cotovelo, falta de dinheiro ou momentânea tomada de contato com as forças líricas do mundo, sem se
entregar aos trabalhos cotidianos e secretos da técnica, da leitura, da contemplação e mesmo da ação. Até os
poetas se armam, e um poeta desarmado é, mesmo, um ser à mercê de inspirações fáceis, dócil às modas e
compromissos. Infelizmente, exige-se pouco do nosso poeta; menos do que se reclama ao pintor, ao músico, ao
romancista... Mas iríamos longe nesta conversa.[...]
(Texto adaptado)

Disponível em: http://www.projetomemoria.art.br/drummond/obra/prosa_ensaios-e-cronicas.jsp (8 ago. 2016)

Vocabulário: retificar: corrigir / deleitação: ato ou efeito de satisfazer-se / versejar: compor versos / fulminar: re-
duzir a nada / oficioso: sem caráter oficial / insubordinação: ato de indisciplina.

2.  No texto, o autor nos fornece várias informações que podem ser comprovadas pela consulta de outras fontes,
como documentos, revistas e filmes. Além disso, ele conta algo que é único, que não podemos encontrar em
outras fontes: suas vivências, suas opiniões, sensações e sentimentos com relação aos fatos e costumes da
época, ou seja, sua experiência pessoal e sua interpretação subjetiva.
Assinale com:
O – quando o autor faz um comentário que pode ser comprovado em outras fontes (fatos e costumes da
época);
S – quando o autor faz um comentário pessoal, que se refere a uma vivência, opinião, sensação ou sentimento
pessoal.
a) (  ) “Nasci em Itabira, Minas Gerais, no ano de 1902”
b) (  )  “... tomei parte na guerra europeia (pesa-me dizê-lo) ao lado dos alemães.”
c) (  ) “Passei dois anos em Friburgo, com os jesuítas.”
d) (  ) “Perdi a fé. Perdi tempo.”
e) (  ) “Voltei a Belo Horizonte, como redator de jornais oficiais e oficiosos.”

3. Existem orações que não têm sujeito, apenas predicado. Nesses casos, não existe um ser responsável pela
ação. Na oração sem sujeito, usa-se verbo impessoal, que é conjugado na 3. a pessoa do singular, sem o pro-
nome. Assinale as orações abaixo que não possuem sujeito.
a) Há muitos escritores no Brasil.
b) Fui ao mercado hoje.
c) Choveu na minha cidade ontem.
d) Fez muito calor em São Paulo na semana passada.
e) São cinco horas da tarde.
f) Faz cinco anos que não o encontro.

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4. Crie outros dois casos em que ocorra oração sem sujeito usando os verbos fazer e ser.

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5. Aprendemos nas aulas que um texto informativo é objetivo e que textos literários revelam a subjetividade de
seus autores. Nas características apresentadas abaixo, escreva: TI – para características de texto informativo
e TL – para características de texto literário, como nos dois exemplos a seguir:

( TL ) abordagem subjetiva.
( TI ) abordagem objetiva.

a) (  ) Uso de vocabulário exato, sem múltiplo sentido.


b) (  ) Uso de linguagem figurada.
c) (  ) Descrições de sensações, sentimentos e impressões.
d) (  ) Descrições com datas, medidas, informações exatas e comprováveis.

6. Nas orações abaixo, retiradas do texto, destaque os adjuntos adverbiais:


a) De repente, a vida começou a impor-se, a desafiar-me com os seus pontos de interrogações [...]
b) [...] componho pouco, não me julgo substancialmente e permanentemente poeta.
c) Infelizmente, exige-se pouco do nosso poeta [...]
d) Mas iríamos longe nesta conversa.

7. Complete os espaços em branco com um adjunto adverbial:


comemoramos a chegada do ano novo. Estávamos todos
___________quando ouvimos um forte estrondo. Fomos até , mas percebemos
que tudo aquilo era apenas uma brincadeira de crianças ____________________________________________ que estavam no
_______________________.

Predicativo do sujeito e do objeto


tinuar, viver (no sentido de “estar sempre”) e andar (no sentido de “estar”) –, o núcleo é um nome (substantivo ou adjetivo) que sempre se refere ao sujeito

e predicado, o nome pode referir-se ao sujeito – predicativo do sujeito — ou ao objeto – predicativo do objeto.

8. Destaque nos períodos abaixo os predicativos. Em seguida, indique (PS) para predicativo do sujeito e (PO) para
predicativo do objeto.
a) Meu progresso é lentíssimo. ( )
Revisão de Língua Portuguesa – 7.o ano – 3.o bimestre 3
b) Drummond era redator de jornais oficiais. ( )
c) O amor é possível e desejável. ( )
d) O poeta escrevia linhas apaixonadas. ( )
e) Ela brigava com seu irmão impertinente. ( )

Leia a tirinha abaixo e responda à questão 11.

9. Observe a oração retirada do quadrinho: “Ele não parece muito aborrecido...” e responda às questões abaixo.
a) Indique a que termo da frase as palavras destacadas se referem.
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b) Como se classifica esse termo?
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10. No primeiro balão, usaram-se as reticências para:


a) indicar que uma parte da frase foi suprimida.
b) substituir palavras.
c) solicitar a participação do leitor.
d) indicar um intervalo de silêncio de quem fala, por hesitação ou para fazer uma reflexão.

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