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4 - […] “Poetar” para Barros foi reconstruir a vida, ou inventá-la dentro do dia
a dia nos seus mais simples olhares, fazer, contemplar e mentir – mentir pela
palavra, para dizer mais. A palavra não é abundante, o que a faz como tal é
esse ritual de combinações, dissecações, como um “desassufoco”; é pô-la pelo
avesso, é questionar seu significante, é desdizê-la, raspá-la. Seu fazer e seu
olhar possuem a coragem de se desequilibrar para encontrar um equilíbrio
possível […].
VASCONCELOS, Paulo. O rio de Manoel de Barros. Brasileiros, 19 dez. 2016.
Disponível em: <http://brasileiros.com.br/2016/12/o-rio-de-manoel-de-barros/>.
Acesso em: 28 abr. 2017.
Manoel de Barros, falecido em 2014, foi um dos maiores expoentes da poesia
brasileira contemporânea. Para o poeta mato-grossense, fazer poesia é
5-
Biografia do orvalho
6 – O apanhador de desperdícios
8 – O poeta é um fingidor
Finge tão completamente.
Que chega a fingir que é dor.
A dor que deveras sente.