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PORTUGUÊS

ATIVIDADE c) o interlocutor é o foco do enunciador na construção


da mensagem.
01. Assinale a alternativa incorreta: d) o referente é o elemento que se sobressai em
a) Só existe comunicação quando a pessoa que recebe detrimento dos demais.
a mensagem entende o seu significado. e) o enunciador tem como objetivo principal a
b) Para entender o significado de uma mensagem, não manutenção da comunicação.
é preciso conhecer o código.
c) As mensagens podem ser elaboradas com vários 05. Leia as proposições:
códigos, formados de palavras, desenhos, números I. A língua falada é mais solta, livre, espontânea e
etc. emotiva, pois reflete contato humano direto.
d) Para entender bem um código, é necessário II. A língua escrita é mais disciplinada, obedece às
conhecer suas regras. normas gramaticais impostas pelo padrão culto, dela
e) Conhecendo os elementos e regras de um código, resultando um texto mais bem elaborado.
podemos combiná-los de várias maneiras, criando III. A linguagem culta, eleita pela comunidade como a
novas mensagens. de maior prestígio, reflete um índice de cultura a que
todos pretendem chegar.
Texto para as questões 02 e 03. IV. A linguagem popular é usada no cotidiano, não
obedece rigidamente às normas gramaticais.
O EXERCÍCIO DA CRÔNICA
Sobre as afirmações acima:
Escrever  crônica é  uma  arte  ingrata. Eu  digo  prosa  fiada, a) Apenas I e II estão corretas.
como faz  um cronista;  não a prosa de  um ficcionista, na qual
este  é   levado  meio a  tapas pelas  personagens e 
b) Apenas II e III estão corretas.
situações  que, azar dele, criou  porque quis.  Com um c) Apenas II, III e IV estão corretas.
prosador do  cotidiano, a coisa  fia  mais fino. Senta-se  ele d) Apenas III e IV estão corretas.
diante de  uma  máquina, olha através da  janela e  busca  e) Todas estão corretas.
fundo em  sua  imaginação  um assunto  qualquer, de 
preferência colhido no  noticiário matutino, ou  da  véspera, Leia o texto abaixo para responder a questão 06.
em  que,  com  suas  artimanhas peculiares, possa  injetar um
 
sangue  novo.  Se nada  houver, restar-lhe o recurso de  olhar
em torno e  esperar que, através de  um processo Os amigos F.V.S., 17 anos, M.J.S., 18 anos, e J.S., 20
associativo,  surja-lhe de  repente a  crônica, provinda dos   anos, moradores de Bom Jesus, cidade paraibana na
fatos e  feitos de  sua  vida emocionalmente despertados pela divisa com o Ceará, trabalham o dia inteiro nas roças
concentração.  Ou  então, em última instância, recorrer ao de milho e feijão. “Não ganhamos salário, é ‘de meia’.
assunto da falta de  assunto, já bastante  gasto,  mas do  Metade da produção fica para o dono da terra e
qual,  no  ato de escrever,  pode surgir  o   inesperado. metade para a gente.”
(MORAES,  V. Para  viver um grande  amor:  crônicas e  poemas. São  (Folha de São Paulo, 1° jun. 2002)
Paulo:  Cia das  Letras, 1991).

02. Predomina nesse  texto a  função da  linguagem 06. Os jovens conversam com o repórter sobre sua
que se  constitui: relação de trabalho. Utilizam a expressão “é de meia”
a)  nas  diferenças  entre  o cronista e  o  ficcionista. e, logo em seguida, explicam o que isso significa. Ao
b) nos  elementos  que servem de  inspiração ao dar a explicação, eles:
cronista. a) Alteram o sentido da expressão.
c) nos assuntos  que  podem ser  tratados em  uma b) Consideram que o repórter talvez não conheça
crônica. aquele modo de falar.
d) no  papel da  vida do cronista no  processo de  c) Dificultam a comunicação com o repórter.
escrita da  crônica. d) Desrespeitam a formação profissional do repórter.
e) nas  dificuldades de se  escrever uma crônica por e) N.D.A.
meio de  uma crônica.
07. Leia o texto abaixo:
03. Então, qual a função da linguagem do texto: Gerente – Boa tarde. Em que eu posso ajudá-lo?
a) Fática. Cliente – Estou interessado em financiamento para
b) Emotiva. compra de veículo.
c) Metalinguística. Gerente – Nós dispomos de várias modalidades de
d) Poética. crédito. O senhor é nosso cliente?
e) Apelativa. Cliente – Sou Júlio César Fontoura, também sou
funcionário do banco.
04. DESABAFO Gerente – Julinho, é você, cara? Aqui é a Helena! Cê
Desculpem-me, mas não dá pra fazer uma tá em Brasília? Pensei que você inda tivesse na
cronicazinha divertida hoje. Simplesmente não dá. Não agência de Uberlândia! Passa aqui pra gente conversar
tem como disfarçar: esta é uma típica manhã de com calma.
(BORTONI-RICARDO, S. M. Educação em língua materna. São Paulo:
segunda-feira. A começar pela luz acesa da sala que Parábola, 2004 (adaptado).
esqueci ontem à noite. Seis recados para serem
respondidos na secretária eletrônica. Recados chatos. Na representação escrita da conversa telefônica entre
Contas para pagar que venceram ontem. Estou a gerente do banco e o cliente, observa-se que a
nervoso. Estou zangado. maneira de falar da gerente foi alterada de repente
CARNEIRO, J. E. Veja, 11 set. 2002 (fragmento).
devido:
Nos textos em geral, é comum a manifestação a) À adequação de sua fala à conversa com um amigo,
simultânea de várias funções da linguagem, com o caracterizada pela informalidade.
predomínio, entretanto, de uma sobre outras. No b) À iniciativa do cliente em se apresentar como
fragmento da crônica Desabafo, a função da funcionário do banco.
linguagem predominante é a emotiva ou expressiva, c) Ao fato de ambos terem nascido em Uberlândia
pois (Minas Gerais).
a) o discurso do enunciador tem como foco o próprio d) À intimidade forçada pelo cliente ao fornecer seu
código. nome completo.
b) a atitude do enunciador se sobrepõe àquilo que está e) Ao seu interesse profissional em financiar o veículo
sendo dito. de Júlio.

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