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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS
CAMPUS MANAUS CENTRO

Curso: Disciplina: Língua Portuguesa


Professor: M.Sc. Erick Rodrigo Santos Almeida Exercício de Fixação
Turma: Bimestre: 1º Turno: DIURNO Data:
Aluno:

1) Leia o poema "Poesia", de Carlos Drummond de b) MENSAGEM é o conjunto significativo de ideias, um


Andrade, para responder à questão 1. texto.
c) CÓDIGO é o contexto, a situação e os objetos reais ou
Gastei uma hora pensando em um verso que a pena não fictícios a que a mensagem remete.
quer escrever. d) EMISSOR é a pessoa, ou grupo de pessoas, que emite
No entanto ele está cá dentro inquieto, vivo. uma mensagem.
Ele está cá dentro e não quer sair. e) RECEPTOR é a pessoa, ou grupo de pessoas, que recebe
Mas a poesia deste momento inunda minha vida inteira. a mensagem.

Que função de linguagem se destaca no poema? 7)


a) Fática; b) Metalinguística Uma palavra, outra mais, e eis um verso
c) Conativa; d) Emotiva; Doze sílabas a dizer coisa nenhuma.
e) Poética. Esforço, limo, devaneio e não impeço
Que este quarteto seja inútil como a espuma.
2) Em qual das opções a seguir temos um exemplo de (Antonio Carlos Secchin)
função fática: No poema, evidenciam-se duas funções linguagem:
a) "Naturalmente, os homens não são nem reis nem a) Metalinguística e Poética; b) Fática e Emotiva;
escravos. Ao nascer, só trazem sua nudez, expressão c) Metalinguística e Conativa; d) Emotiva e Poética;
mesma de suas carências. (Nilda Teves Ferreira) e) Referencial e Metalinguística
b) Você é nosso convidado especial! Não deixe de
participar! 8) Identifique a função poética:
c) FONEMA é a menor unidade sonora de uma palavra; a) "Economize com a HDI seguros. Peça uma cotação HDI
LETRA é a menor unidade gráfica de uma palavra. Auto para seu corretor."
d) "Eu te amo e vou gritar pra todo mundo ouvir" (Roupa b) "A minha alma partiu-se como um vaso vazio." (Álvaro
Nova) de Campos)
e) Alô? Você está me ouvindo? c) "Entre outubro de 2008 e agosto de 2009, ladrões
invadiram mansões de gente como Paris Hilton e Lindsay
3) A linguagem que tem essa função é centrada, Lohan, em Los Angeles, levando mais de 3 milhões em
predominantemente, no emissor, que revela sua emoção, roupas, sapatos e joias." (Veja, ed. 2334, ano 46, nº 33 -
sua opinião. Estamos falando da função: 14.08.2013)
a) Metalinguística; b) Fática; d) Preciso que você confirme alguns dados, pode ser?
c) Emotiva; d) Poética; Certo. Podemos começar?
e) Conativa/Apelativa. e) Nossa! Que dia cansativo! Trabalhei feito um
condenado. Ainda bem que o fim de semana chegou e eu
4) São elementos da comunicação, exceto: vou me divertir!
a) Emissor; b) Receptor;
c) Intenção; d) Mensagem; 9) São características da FUNÇÃO EMOTIVA, exceto:
e) Canal. a) Verbos e pronomes na 1ª pessoa.
b) Uso de pontos de exclamação.
5) A linguagem que tem essa função é centrada, c) Uso de interjeições.
predominantemente, no receptor. Estamos falando da d) Foco no receptor.
função: e) Uso de reticências.
a) Conativa; b) Emotiva;
c) Poética; d) Fática; 10) Cada função de linguagem corresponde a um dos
e) Metalinguística. elementos da comunicação. Todas as opções estão
adequadamente relacionadas, exceto:
6) Encontre a opção incorreta quanto aos elementos da a) Emotiva – Emisso; b) Referencial –
comunicação. Referente;
a) CANAL é o meio pelo qual circula a mensagem. c) Poética – Mensagem; d) Metalinguística – Canal;
e) Conativa – Receptor. certo. Era preciso ter um começo, um desenvolvimento e
um fim predeterminados. Isso estragava, porque bitolava,
11) Assinale a alternativa em que o(s) termo(s) em o começo e todo o resto. Tentaremos agora (quem? eu e
negrito do fragmento citado NÃO contém(êm) traço(s) da você, leitor) conversando entender como necessitamos nos
função emotiva da linguagem. reeducar para fazer do escrever um ato inaugural; não
a) Os poemas (infelizmente!) não estão nos rótulos de apenas transcrição do que tínhamos em mente, do que já
embalagens nem junto aos frascos de remédio. foi pensado ou dito, mas inauguração do próprio pensar.
b) A leitura ganha contornos de “cobaia de laboratório” “Pare aí”, me diz você. “O escrevente escreve antes, o leitor
quando sai de sua significação e cai no ambiente artificial e lê depois.” “Não!”, lhe respondo, “Não consigo escrever
na situação inventada. sem pensar em você por perto, espiando o que escrevo.
c) Outras leituras significativas são o rótulo de um produto Não me deixe falando sozinho.”
que se vai comprar, os preços do bem de consumo, o
tíquete do cinema, as placas do ponto de ônibus (...) Pois é; escrever é isso aí: iniciar uma conversa com
d) Ler e escrever são condutas da vida em sociedade. Não interlocutores invisíveis, imprevisíveis, virtuais apenas,
são ratinhos mortos (...) prontinhos para ser desmontados sequer imaginados de carne e ossos, mas sempre
e montados, picadinhos (...) ativamente presentes. Depois é espichar conversas e novos
interlocutores surgem, entram na roda, puxam assuntos.
12) Leia as passagens abaixo, extraídas de São Bernardo, Termina-se sabe Deus onde.
de Graciliano Ramos: (MARQUES, M.O. Escrever é Preciso, Ijuí,
I. Resolvi estabelecer-me aqui na minha terra, município de Ed. UNIJUÍ, 1997, p. 13).
Viçosa, Alagoas, e logo planeei adquirir a propriedade S.
Bernardo, onde trabalhei, no eito, com salário de cinco Observe a seguinte afirmação feita pelo autor: “Em nossa
tostões. civilização apressada, o “bom dia”, o “boa tarde” já não
II. Uma semana depois, à tardinha, eu, que ali estava funcionam para engatar conversa. Qualquer assunto
aboletado desde meio-dia, tomava café e conversava, servindo, fala-se do tempo ou de futebol.” Ela faz
bastante satisfeito. referência à função da linguagem cuja meta é “quebrar o
III. João Nogueira queria o romance em língua de Camões, gelo”. Indique a alternativa que explicita essa função.
com períodos formados de trás para diante. a) Função emotiva; b) Função referencial;
IV. Já viram como perdemos tempo em padecimentos c) Função fática; d) Função conativa;
inúteis? Não era melhor que fôssemos como os bois? Bois e) Função poética.
com inteligência. Haverá estupidez maior que atormentar-
se um vivente por gosto? Será? Não será? Para que isso? 14)
Procurar dissabores! Será? Não será? Texto I
V. Foi assim que sempre se fez. [respondeu Azevedo O canto do guerreiro
Gondim] A literatura é a literatura, seu Paulo. A gente Aqui na floresta
discute, briga, trata de negócios naturalmente, mas Dos ventos batida, Façanhas de bravos
arranjar palavras com tinta é outra coisa. Se eu fosse Não geram escravos,
escrever como falo, ninguém me lia. Que estimem a vida
Sem guerra e lidar.
Assinale a alternativa em que ambas as passagens — Ouvi-me, Guerreiros,
demonstram o exercício de metalinguagem em São — Ouvi meu cantar.
Bernardo: Valente na guerra,
a) III e V. b) I e II. c) I e IV. Quem há, como eu sou?
d) III e IV. e) II e V. Quem vibra o tacape
Com mais valentia?
13) Quem golpes daria
A Questão é Começar Fatais, como eu dou?
Coçar e comer é só começar. Conversar e escrever também. — Guerreiros, ouvi-me;
Na fala, antes de iniciar, mesmo numa livre conversação, é — Quem há, como eu sou?
necessário quebrar o gelo. Em nossa civilização apressada, (Gonçalves Dias.)
o “bom dia”, o “boa tarde, como vai?” já não funcionam Texto II
para engatar conversa. Qualquer assunto servindo, fala-se Macunaíma (Epílogo)
do tempo ou de futebol. No escrever também poderia ser
assim, e deveria haver para a escrita algo como conversa Acabou-se a história e morreu a vitória.
vadia, com que se divaga até encontrar assunto para um Não havia mais ninguém lá. Dera tangolomângolo na tribo
discurso encadeado. Mas, à diferença da conversa falada, Tapanhumas e os filhos dela se acabaram de um em um.
nos ensinaram a escrever e na lamentável forma mecânica Não havia mais ninguém lá. Aqueles lugares, aqueles
que supunha texto prévio, mensagem já elaborada. campos, furos puxadouros arrastadouros meios-barrancos,
Escrevia-se o que antes se pensara. Agora entendo o aqueles matos misteriosos, tudo era solidão do deserto...
contrário: escrever para pensar, uma outra forma de Um silêncio imenso dormia à beira do rio Uraricoera.
conversar. Nenhum conhecido sobre a terra não sabia nem falar da
tribo nem contar aqueles casos tão pançudos. Quem podia
Assim fomos “alfabetizados”, em obediência a certos saber do Herói?
rituais. Fomos induzidos a, desde o início, escrever bonito e (Mário de Andrade.)
equivalentes aos da gravura de Escher encontram-se, com
Considerando-se a linguagem desses dois textos, verifica- frequência,
se que
a) nos jornais, quando o repórter registra uma ocorrência
a) a função da linguagem centrada no receptor está que lhe parece extremamente intrigante.
ausente tanto no primeiro quanto no segundo texto. b) nos textos publicitários, quando se comparam dois
b) a linguagem utilizada no primeiro texto é coloquial, produtos que têm a mesma utilidade.
enquanto, no segundo, predomina a linguagem formal. c) na prosa científica, quando o autor descreve com
c) há, em cada um dos textos, a utilização de pelo menos isenção e distanciamento a experiência de que trata.
uma palavra de origem indígena. d) na literatura, quando o escritor se vale das palavras para
d) a função da linguagem, no primeiro texto, centra-se na expor procedimentos construtivos do discurso.
forma de organização da linguagem e, no segundo, no e) nos manuais de instrução, quando se organiza com
relato de informações reais. clareza uma determinada sequência de operações.
e) a função da linguagem centrada na primeira pessoa,
predominante no segundo texto, está ausente no primeiro. 17)
O telefone tocou.
15) (Enem-2012) — Alô? Quem fala?
Desabafo — Como? Com quem deseja falar?
Desculpem-me, mas não dá pra fazer uma cronicazinha — Quero falar com o sr. Samuel Cardoso.
divertida hoje. Simplesmente não dá. Não tem como — É ele mesmo. Quem fala, por obséquio?
disfarçar: esta é uma típica manhã de segunda-feira. A — Não se lembra mais da minha voz, seu Samuel?
começar pela luz acesa da sala que esqueci ontem à noite. Faça um esforço.
Seis recados para serem respondidos na secretária — Lamento muito, minha senhora, mas não me lembro.
eletrônica. Recados chatos. Contas para pagar que Pode dizer-me de quem se trata?
venceram ontem. Estou nervoso. Estou zangado. (ANDRADE, C. D. Contos de aprendiz.
CARNEIRO, J. E. Veja, 11 set. 2002 (fragmento). Rio de Janeiro: José Olympio, 1958.)
Pela insistência em manter o contato entre o emissor e o
Nos textos em geral, é comum a manifestação simultânea receptor, predomina no texto a função
de várias funções da linguagem, com o predomínio, a) metalinguística. b) fática.
entretanto, de uma sobre as outras. No fragmento da c) referencial. d) emotiva.
crônica Desabafo, a função da linguagem predominante é e) conativa.
a emotiva ou expressiva, pois
a) o discurso do enunciador tem como foco o próprio
código.
b) a atitude do enunciador se sobrepõe àquilo que está
sendo dito.
c) o interlocutor é o foco do enunciador na construção da
mensagem.
d) o referente é o elemento que se sobressai em
detrimento dos demais.
e) o enunciador tem como objetivo principal a manutenção
da comunicação.

16)
Mãos desenhando, Escher

Observe, ao lado, esta gravura de Escher: Na linguagem


verbal, exemplos de aproveitamento de recursos

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