Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1. (F. C. Chagas-BA) Assinale o texto que, pela linguagem e pelas ideias, pode ser
considerado como representante da corrente barroca:
a) “Brando e meigo sorriso se deslizava em seus lábios; os negros caracóis de suas belas
madeixas brincavam, mercê do zéfiro, sobre suas faces... e ela também suspirava.”
b) “Estiadas amáveis iluminavam instantes de céus sobre ruas molhadas de pipilos nos
arbustos dos squares. Mas a abóbada de garoa desabava os quarteirões.”
c) “Os sinos repicavam numa impaciência alegre. Padre Antônio continuou a caminhar
lentamente, pensando que cem vezes estivera a cair, cedendo à fatalidade da herança e à
influência do meio que o arrastavam para o pecado.
d) “De súbito, porém, as lancinantes incertezas, as brumosas noites pesadas de tanta
agonia, de tanto pavor de morte, desfaziam-se, desapareciam completamente como os
tênues vapores de um letargo...”
e) “Ah! Peixes, quantas invejas vos tenho a essa natural irregularidade! A vossa bruteza
é melhor que o meu alvedrio. Eu falo, mas vós não ofendeis a Deus com as palavras: eu
lembro-me, mas vós não ofendeis a Deus com a memória: eu discorro mas vós não
ofendeis a Deus com o entendimento: eu quero, mas vós não ofendeis a Deus com a
vontade.”
7. (FUVEST-SP)
“Nasce o Sol, e não dura mais que um dia.
Depois da luz, se segue a noite escura,
Em tristes sombras morre a formosura,
Em contínuas tristezas a alegria.”
a) o culto da Natureza.
b) a utilização de rimas alternadas.
c) a forte presença de antíteses.
d) o culto do amor cortês.
e) o uso de aliterações.
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas I e II.
d) Apenas I e III.
e) I, II e III.
9. (UF-PA)
A vós correndo vou, braços sagrados,
Nessa cruz sacrossanta descobertos.
Que, para receber-me, estais abertos,
E, por não castigar-me, estais cravados.
A.
Ofendi-vos, meu Deus, bem é verdade,
É verdade, Senhor, que hei delinquido,
Delinquido vos tenho, e ofendido,
Ofendido vos tem minha maldade.
B.
A cada canto um grande conselheiro
Que nos quer governar cabana e vinha,
Não sabem governar sua cozinha,
E podem governar o mundo inteiro.
a) texto A: gênero lírico-sacro; texto B: gênero satírico. São versos de Tomás Antônio
Gonzaga, escritor barroco do século XVIII.
b) texto A: gênero lírico-religioso; texto B: gênero satírico. São versos de Santa Rita
Durão, poeta lírico do Neoclassicismo.
c) Texto A: poesia de caráter religioso; texto B: poesia de caráter social. São versos de
Castro Alves, autor da segunda metade do século XIX, época do Ultrarromantismo.
d) texto A: poesia que reconhece a condição pecadora do homem; texto B: versos
satíricos. São versos de Gregório de Matos, autor da época barroca.
e) texto A: poesia do arrependimento; texto B: poesia satírica. São versos de José de
Anchieta, na época do Quinhentismo.
11. (PUCC-SP)
“Que falta nesta cidade? Verdade
Que mais por sua desonra? Honra.
Falta mais que se lhe ponha? Vergonha.
O demo a viver se exponha,
Por mais que a fama a exalta,
Numa cidade onde falta
Verdade, honra, vergonha,”
a) o caráter de jogo verbal próprio do estilo barroco, a serviço de uma crítica, em tom de
sátira, do perfil moral da cidade da Bahia.
b) o caráter de jogo verbal próprio da poesia religiosa do século XVI, sustentando
piedosa lamentação pela falta de fé do gentio.
c) o estilo pedagógico da poesia neoclássica, por meio da qual o poeta se investe das
funções de um autêntico moralizador.
d) o caráter de jogo verbal próprio do estilo barroco, a serviço da expressão lírica do
arrependimento do poeta pecador.
e) o estilo pedagógico da poesia neoclássica, sustentando em tom lírico as reflexões do
poeta sobre o perfil moral da cidade da Bahia.
12. (DRHU-SP)
“Triste Bahia! ó quão desemelhante
Estás e estou do nosso antigo estado!
Pobre te vejo a ti, tu a mi empenhado,
Rica te vi eu já, tu a mi abundante.
a) Embora vivesse no Brasil, por sua formação lusitana, não se ocupou de problemas
locais.
b) Procurava adequar os textos bíblicos às realidades de que tratava.
c) Dada sua espiritualidade, demonstrava desinteresse por assuntos mundanos.
d) Em função de seu zelo para com Deus, utilizava-O para justificar todos os
acontecimentos políticos e sociais.
e) Mostrou-se tímido diante dos interesses dos poderosos.
15. (OSEC) A “Silva Descritiva da Ilha da Maré” do mesmo Manuel Botelho é notável:
16. (UF-SE) “Primeiramente só Cristo amou, porque amou sabendo. Para inteligência
desta amorosa verdade, havemos de supor outra não menos certa, e é que, no mundo e
entre os homens, isto que vulgarmente se chama amor não é amor, é ignorância.
Pintaram os Antigos ao amor menino. E a razão, dizia eu o ano passado, que era porque
nenhum amor dura tanto que chegue a ser velho”. O texto exemplifica
(MATOS, Gregório de. Poesias selecionadas. 3. ed. São Paulo: FTD, 1998. p. 141.)
20. No que diz respeito à relação entre o eu-lírico e a Bahia, considere as afirmativas a
seguir.
I. Na primeira estrofe, o eu-lírico identifica-se com a Bahia, pois ambos sofrem a perda
de um antigo estado.
II. Na primeira estrofe, a Bahia aparece personificada, fato confirmado no momento em
que ela e o eu-lírico se olham.
III. Na terceira estrofe, constata-se que a Bahia não está isenta da culpa pela perda de
seu antigo estado.
IV. Na quarta estrofe, o eu-lírico conclui que a lamentável situação da Bahia está em
conformidade com a vontade divina.
a) “Música do Parnaso”, seu principal livro, é um poema camoniano que busca louvar
Jorge de Albuquerque Coelho, donatário da capitania de Pernambuco.
b) Escreveu o documento mais representativo do período de informação, no caso, os
“Diálogos das grandezas do Brasil”.
c) É autor de “À Ilha de Maré”, poemeto em que descreve, pela primeira vez, a natureza
tropical, com suas frutas, peixes e legumes.
d) Integra, junto com José de Anchieta, a chamada literatura jesuítica, tendo escrito o
“Diálogo sobre a conversão do gentio”.
e) Sua principal obra trata da guerra que portugueses e espanhóis moveram contra
índios e jesuítas em Sete Povos das Missões do Uraguai.
ARCADISMO
Este excerto pode muito bem representar um resumo das intenções do:
a) Modernismo.
b) Barroco.
c) Simbolismo.
d) Arcadismo.
e) Romantismo.
a) Simbolismo.
b) Arcadismo.
c) Parnasianismo.
d) Realismo.
e) Romantismo.
a) tem suas fontes nos antigos grandes autores gregos e latinos, dos quais imita os
motivos e as formas.
b) teve em Cláudio Manuel da Costa o representante que, de forma original, recusou a
motivação bucólica e os modelos camonianos da lírica amorosa.
c) nos legou os poemas de feição épica Caramuru (de Frei José de Santa Rita Durão) e
O Uraguai (de Basílio da Gama), no qual se reconhece qualidade literária destacada em
relação ao primeiro.
d) norteou, em termos dos valores estéticos básicos, a produção dos versos de Marília de
Dirceu, obra que celebrizou Tomás Antônio Gonzaga e que destaca a originalidade de
estilo e de tratamento local dos temas pelo autor.
e) apresentou uma corrente de conotação ideológica, envolvida com as questões sociais
do seu tempo, com a crítica aos abusos de poder da Coroa Portuguesa.
Esse excerto relaciona-se a um determinado estilo Iiterário. Assinale, então, o autor que
não pertence ao estilo em questão:
7. (FMTM/MG)
Como sugerem os versos acima, a celebração da vida campestre e o culto à Natureza são
próprios da estética:
a) arcádica.
b) romântica.
c) parnasiana.
d) simbolista.
e) modernista.
a) “lnutilia truncat”.
b) despersonalização do lirismo.
c) delegação poética.
d) razão maior que emoção.
e) fusionismo.
Texto I
“É a vaidade, Fábio, nesta vida
Rosa que, da manhã lisonjeada,
Púrpuras mil, com ambição dourada,
Airosa rompe, arrasta presumida.”
Texto II
“Fatigado de calma se acolhia
Junto o rebanho à sombra dos salgueiros,
E o sol, queimando os ásperos oiteiros,
Com violência maior no campo ardia.”
A natureza, para os poetas_________, era fonte de símbolos (rosa, cristal, água), que
transcendiam do material para o espiritual (Texto I); para os poetas___________, era
sobretudo o cenário idealizado, dentro do qual se podia ser feliz (Texto II).
a) românticos – parnasianos.
b) parnasianos – simbolistas.
c) árcades – românticos.
d) simbolistas – barrocos.
e) barrocos – árcades.
11. (UFMS) No prefácio de suas Obras, escreveu Cláudio Manuel da Costa:
“Não são estas as venturosas praias da Arcádia, onde o som das águas inspirava a
harmonia dos versos. Turva e feia, a corrente destes ribeiros, primeiro que arrebate as
ideias de um Poeta, deixa ponderar a ambiciosa fadiga de minerar a terra, que Ihes tem
pervertido as cores.”
Nestes versos de Silva Alvarenga, poeta árcade e ilustrado, faz-se alusão ao episódio de
uma obra em que a heroína morre.
a) Vila Rica, poema épico que trata da descoberta do ouro em Minas Gerais e a
fundação de Vila Rica. Autoria: Cláudio Manuel da Costa.
b) “Minha bela Marília, tudo passa;
A sorte deste mundo é mal segura;
Se vem depois dos males a ventura,
Vem depois dos prazeres a desgraça.”
(Fragmentos de Marília de Dirceu. Autoria: Tomás Antônio Gonzaga.)
c) Frei Santa Rita Durão, a exemplo de Os Lusíadas, de Camões, compõe Caramuru,
em dez cantos, em oitava rima, observando as unidades tradicionais: proposição,
invocação, dedicatória, narrativa e epílogo.
d) O Uraguai é poema épico escrito por Basílio da Gama. Rompe o modelo camoniano,
pois está dividido em cinco cantos, com estrofação livre e versos brancos.
e) todas são corretas.
16. (Enem)
Cláudio Manoel da Costa. In: Domício Proença Filho. A poesia dos inconfidentes. Rio
de Janeiro: Nova Aguilar, 2002, p. 78-9.
Considerando o soneto de Cláudio Manoel da Costa e os elementos constitutivos
do Arcadismo brasileiro, assinale a opção correta acerca da relação entre o poema e o
momento histórico de sua produção.
17. (Enem) Assinale a opção que apresenta um verso do soneto de Cláudio Manoel da
Costa em que o poeta se dirige ao seu interlocutor.
a) I e III, apenas.
b) I, III, IV e V, apenas.
c) II e V, apenas.
d) I, II e IV, apenas.
e) I, II, III, IV e V
19. (CESCEA) (Nele) “a poesia parece fenômeno mais vico e autêntico (...) por ter
brotado de experiência humanas palpitantes”. (Ele) “é dos raros poetas brasileiros,
certamente o único entre os árcades, cuja vida amorosa importa para a compreensão da
obra”. “O lírico ouvidor soltava os seus amores em liras apaixonadas, que tinham,
naquele ambiente de Vila Rica, um sabor novo e raro”.
20. (UF-PA)
Lerás em alta voz, a imagem bela;
eu, vendo que lhe dás o justo apreço,
gostoso tornarei a ler de novo
o cansado processo.
Se encontrares louvada uma beleza,
Marília, não lhe invejes a ventura,
Que tens quem leve à mais remota idade
a tua formosura.
21. (PSC-2013) Leia os versos a seguir e assinale os que foram escritos por Tomás
Antônio Gonzaga:
24. (PSC-2014) Leia os trechos abaixo, pertencentes à Lira 31, de Tomás Antônio
Gonzaga, indicado como leitura obrigatória:
GABARITO
BARROCO
1. E
2. B
3. A
4. C
5. A
6. E
7. C
8. B
9. A
10. D
11. A
12. A
13. B
14. A
15. B
16. A
17. E
18. C
19. D
20. D
21. A
22. B
23. C
24. D
25. C
ARCADISMO
1. A
2. D
3. E
4. B
5. B
6. D
7. A
8. E
9. C
10. E
11. B
12. A
13. C
14. D
15. E
16. B
17. A
18. D
19. B
20. E
21. B
22. D
23. A
24. E
25. D