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Nasce o Sol e não dura mais que um dia,

Depois da Luz se segue a noite escura,


Em tristes sombras morre a formosura,
Em contínuas tristezas a alegria.

Porém se acaba o Sol, por que nascia?


Se é tão formosa a Luz, por que não dura?
Como a beleza assim se transfigura?
Como o gosto da pena assim se fia?

Mas no Sol, e na Luz, falte a firmeza,


Na formosura na se dê constância,
E na alegria sinta-se a tristeza.

Começa o mundo em fim pela ignorância,


E tem qualquer dos bens por natureza
A firmeza somente na inconstância.
(MATOS, Gregório. 25 poemas. Belo Horizonte: Itatiaia, 1998. p.44.)

1.A respeito do soneto de Gregório de Matos é INCORRETO afirmar:

a) o poeta, influenciado pelo classicismo, estabelece um paralelo entre os processos naturais e


o percurso humano.
b) o poeta, inspirado no desconcerto do mundo camoniano, se queixa da brevidade da vida e
da instabilidade do mundo.
c) o poeta, apesar da visão pessimista, observa que o destino das tristezas é se transformarem
em alegria.
d) o poeta, baseando-se numa constatação pragmática, afirma que a Luz e formosura estão
destinadas a desaparecer.
e) o poeta, imbuído no espírito Barroco que enforma a sua poesia, vê o mundo às avessas, em
que o fulgaz é o que permanece.

2.Assinale a alternativa cujos termos preenchem corretamente as lacunas do texto inicial.

Como bom barroco e oportunista que era, este poeta de um lado lisonjeia a vaidade dos fidalgos
e poderosos, de outro investe contra os governadores, os "falsos fidalgos". O fato é que seus
poemas satíricos constituem um vasto painel...................., que ................. compôs com rancor e
engenho ainda hoje admirados pela expressividade.

a) do Brasil do século XIX - Gregório de Matos


b) da sociedade mineira do século XVIII - Cláudio Manuel da Costa
c) da Bahia do século XVII - Gregório de Matos
d) do ciclo da cana-de-açúcar - Antônio Vieira
e) da exploração do ouro em Minas - Cláudio Manuel da Costa.

3.Em sua obra, Gregório de Matos Guerra.

a) Cantou a bravura e a força do colonizador português em poemas épicos repletos de


figuras mitológicas.
b) Louvou a beleza natural do Rio de Janeiro e elogiou a miscigenação racial,
particularmente os casamentos entre brancos e negros.
c) Criticou a escravidão e defendeu a autonomia política da região, submetida à Coroa
Portuguesa.
d) Criticou a vida colonial e ridicularizou membros de quase todos os setores, das
autoridades portuguesas aos escravos.
e) Recordou nostalgicamente sua infância e os membros de sua família (pai, mãe e
irmã).

4. Selecione a alternativa correta em relação ao seguinte soneto, de Gregório de Matos


Guerra:

A cada canto um grande conselheiro,


Que nos quer governar cabana e vinha;
Não sabem governar sua cozinha,
E podem governar o mundo inteiro

Estupendas usuras nos mercados,


Muitos mulatos desavergonhados,
Trazidos sob os pés os homens nobres,
Postas nas palmas toda a picardia,

Em cada porta um bem frequente olheiro,


Que a vida do vizinho e da vizinha
Pesquisa, escuta, espreita e esquadrinha,

Para o levar à praça e ao terreiro.


Todos os que não furtam muito pobres:
E eis aqui a cidade da Bahia."

a) O soneto ressalta uma crítica aos desmandos das autoridades e à futilidade dos habitantes
citadinos.
b) A temática revela reverência em relação àqueles que vivem honestamente sem ter a
necessidade de explorar os mais humildes.
c) Neste poema, o poeta demonstra simpatia em relação aos mestiços, considerando-os
importantes elementos no quadro de miscigenação racial.
d) No soneto evidenciam-se os bons costumes, a moral elevada dos habitantes do Brasil
Colônia e o sentimento de solidariedade para com o próximo.
e) O poema vincula o autor à temática e aos princípios estéticos europeus ao elaborar uma
poesia satírica voltada para os conflitos do homem barroco.

5. Que falta nesta cidade? Verdade.


Que mais por sua desonra? Honra.
Falta mais que se lhe ponha? Vergonha.
O demo a viver se exponha,
Por mais que a fama a exalta,
Numa cidade onde falta
Verdade, honra, vergonha.

Pode-se reconhecer nos versos acima, de Gregório de Matos:


a) o caráter de jogo verbal próprio do estilo barroco, a serviço de uma crítica, em tom de
sátira, do perfil moral da cidade da Bahia.
b) o caráter de jogo verbal próprio da poesia religiosa do século XVI, sustentando piedosa
lamentação pela falta de fé do gentio.
c) o estilo pedagógico da poesia neoclássica, por meio da qual o poeta se investe das funções
de um autêntico moralizador.
d) o caráter de jogo verbal próprio do estilo barroco, a serviço da expressão lírica do
arrependimento do poeta pecador.
e) o estilo pedagógico da poesia neoclássica, sustentando em tom lírico as reflexões do poeta
sobre o perfil moral da cidade da Bahia.

6. Assinale a alternativa em que há uma informação incorreta sobre a estética barroca:

a) O Barroco tenta algo muito difícil: conciliar a visão medieval da vida e da arte com a
visão renascentista, isto é, antropocêntrica.
b) Não há audácia verbal: comparações inesperadas, antíteses, paradoxos, hipérboles,
inversões nas frases ou palavras raras. Não se estabelece, portanto, um estilo retorcido,
contraditório, por vezes brilhante, por vezes incompreensível.
c) Cultismo: Busca da perfeição formal através de um estilo rebuscado com uso de
metáforas arrojadas e hipérbatos (inversões sintáticas) freqüentes.
d) Conceptismo: Tentativa de dizer o máximo com o mínimo de palavras, requinte
expressivo e sutileza das idéias.
e) Gregório de Matos deixou uma obra poética vasta, desigual e, muitas vezes, de duvidosa
autoria. Muitos dos versos atribuídos ao poeta baiano certamente foram escritos por
autores anônimos, assim como um sem número de textos criados pelo "Boca do
Inferno" - alcunha pela qual era conhecido - perderam-se para sempre.

7. ÀS RELIGIOSAS QUE EM UMA FESTIVIDADE, QUE CELEBRARAM,


LANÇARAM A VOAR VÁRIOS PASSARINHOS

DÉCIMA

Meninas, pois é verdade,

não falando por brinquinhos,

que hoje aos vossos passarinhos

se concede liberdade:

fazei-me nisto a vontade

de um passarinho me dar,

e não devendo-o negar,

espero m’o concedais,

pois é dia em que deitais

passarinhos a voar.

(Gregório de Matos. Poemas escolhidos.)


Sabe-se que Gregório de Matos, entre outros textos, teria escrito poemas satíricos,
de caráter erótico-irônico. O poema acima é um exemplo disso. Os enunciados
abaixo trazem alguns comentários sobre esse poema e sobre o contexto histórico
em que se insere. Analise-os.

I. A sátira gregoriana consiste na brincadeira lançada a respeito de um fato que


parece ter realmente ocorrido, como nos sugere o título. O efeito sarcástico ocorre
pela ambiguidade da palavra ‘passarinhos’.

II. Foi tomando por referência poemas como este, entre outras razões, que Gregório
de Matos ficou conhecido como ‘Boca do Inferno’.

III. O poema pode ser considerado barroco, pois aborda, claramente, um tema
religioso, representado na figura das religiosas em ato de celebração.

IV. O subtítulo ‘Décima’ faz referência ao poema de estrutura fixa, composto por
uma ou mais estrofes de dez versos. No Barroco brasileiro, esses versos costumam
dispensar o recurso à rima.

V. A antítese, recurso retórico tão comum ao Barroco, predomina na composição


deste poema, como revelam sobretudo os quatro primeiros versos.

A afirmativa é verdadeira nos itens

a) II, III e V. b) I e II. c) I, II e III. d) I, II e IV. e) II, IV e V.

8. A Jesus Cristo Nosso Senhor

Pequei, Senhor; mas não porque hei pecado,


Da vossa alta clemência me despido;
Porque quanto mais tenho delinquido,
Vos tenho a perdoar mais empenhado.

Se basta a vos irar tanto pecado,


A abrandar-vos sobeja um só gemido;
Que a mesma culpa, que vos há ofendido,
Vos tem para o perdão lisonjeado.

Se uma ovelha perdida e já cobrada


Glória tal e prazer tão repentino
Vos deu, como afirmais na sacra história,

Eu sou, Senhor, a ovelha desgarrada


Cobrai-a; e não queirais, pastor divino,
Perder na vossa ovelha a vossa glória.
(Gregório de Matos)

I - A primeira estrofe enfoca o perdão, a falta (pecado) e a esperança


experimentados pelo poeta.
II - A segunda estrofe explora oposição através das palavras irar/abrandar. A
misericórdia do Senhor é maior do que os pecados do poeta.
III - O primeiro terceto faz uma alusão à ovelha perdida, que aparece em uma
passagem bíblica. A ovelha, no entanto, é “cobrada” por causa do comportamento
errado dela.
IV - No segundo terceto, o poeta ainda se volta para Deus, lembrando o caso da
ovelha desgarrada. O “Senhor” deve ser exigente com a ovelha, pois se não fizer
isso pode, a ovelha, perder a glória.

Estão INCORRETAS apenas


a) I e II. b) II e III. c) I e IV. d) III e IV.

9. E pois cronista sou

Se souberas falar também falaras


também satirizaras, se souberas,
e se foras poeta, poetaras.
Cansado de vos pregar
cultíssimas profecias,
quero das culteranias
hoje o hábito enforcar:
de que serve arrebentar,
por quem de mim não tem mágoa?
Verdades direi como água,
porque todos entendais
os ladinos, e os boçais
a Musa praguejadora.
Entendeis-me agora?

Permiti, minha formosa,


que esta prosa envolta em verso
de um Poeta tão perverso
se consagre a vosso pé,
pois rendido à vossa fé
sou já Poeta converso
Mas amo por amar, que é liberdade.
(Gregório de Matos)

0-0) ‘Boca do Inferno’ é o apelido que Gregório de Matos recebeu por dedicar parte
de sua produção poética à crítica, muitas vezes satírica, à corrupção e à hipocrisia
da sociedade baiana.

1-1) Na primeira estrofe, o poeta considera que, se seu interlocutor soubesse falar,
satirizar ou poetar, assim como sabe o poeta, não calaria seu poder de crítica.

2-2) No poema é invocada a Musa praguejadora, como alusão à Musa inspiradora,


levando, assim, o leitor a inferir que o poeta fará uma crítica maldizente.

3-3) Ao final do poema, o eu poético declara amar a liberdade, dando a entender


que se sente bem em falar de sua poesia, visto que é livre e ama a liberdade.

4-4) O poema em análise é característico da estética barroca, pois, do ponto de vista


estilístico, joga com os opostos, fazendo uso frequente da antítese.
10. (Descreve um horroroso dia de trovões)

Na confusão do mais horrendo dia


Painel da noite em tempestade brava,
O fogo com o ar se embaraçava
Da terra e água o ser se confundia.

Bramava o mar, o vento embravecia


Em noite o dia enfim se equivocava,
E com estrondo horrível, que assombrava,
A terra se abalava e estremecia.

Lá desde o alto aos côncavos rochedos,


Cá desde o centro aos altos obeliscos
Houve temor nas nuvens, e penedos.

Pois dava o Céu ameaçando riscos


Com assombros, com pasmos, e com medos
Relâmpagos, trovões, raios, coriscos.
Gregório de Matos.

Considerando o texto, tanto no âmbito da estrutura da linguagem quanto no âmbito


da temática, analise as afirmativas a seguir:
I. O eu lírico na poesia em análise ironiza a situação climática e deflagra certo
telurismo sacro.
II. O eu lírico, desde a primeira até a última estrofe, demonstra sentir receio.
III. O dia, caracterizado como “horrendo”, impressiona o eu lírico e o amedronta.
IV. “Em noite o dia enfim se equivocava” é um verso que ratifica a tendência
eufêmica do autor.
V. “A terra se abalava e estremecia”, embora seja uma expressão exagerada,
coaduna-se com o tema central do texto.

Estão corretas:
a) I, II e III. b) I, II e IV. c) II, III e IV. d) II, III e V. e) III, IV e V.

11. Considere as seguintes afirmações:


I. A temática e a linguagem barroca expressam os conflitos experimentados pelo homem
do século XVII.
II. A linguagem barroca caracteriza-se pelo emprego de figuras, como a comparação e a
alegoria, entre outras.
III. A antítese e o paradoxo são as figuras que a linguagem barroca emprega para
expressar a divisão entre mundo material e mundo espiritual.
IV. A estética barroca privilegia a visão racional do mundo e das relações humanas,
buscando na linguagem a fuga às constrições do dia-a-dia.
Dentre elas, apenas
a) I e III estão corretas. d) I, II e IV estão corretas.
b) II e IV estão corretas. e) I, II e III estão corretas.
c) III está correta.

12. respeito da poesia de Gregório de Matos, assinale a alternativa INCORRETA.


a) Tematiza motivos de Minas Gerais, onde o poeta viveu.
b) A lírica religiosa apresenta culpa pelo pecado cometido.
c) As composições satíricas atacam governantes da colônia.
d) O lirismo amoroso é marcado por sensível carga erótica.
e) Apresenta uma divisão entre prazeres terrenos e salvação eterna.

13. Na obra de Gregório de Matos Guerra, a ansiedade e a aflição frente à passagem do tempo
sempre levaram à idéia singular de aproveitar o presente. Em qual dos fragmentos abaixo
fica evidente essa afirmação?

a) A vós, Divinos olhos eclipsados


de tanto sangue e lágrimas cobertos;
pois para perdoar-me estais despertos
e por não condenar-me estais fechados…
b) Senhora Beatriz, foi o demônio,
Este amor, esta raiva, esta porfia1
Pois não canso de noite nem de dia
Em cuidar desse negro matrimônio.
c) Hoje poderei
Convosco casar
E hoje consumar
Amanhã não sei
Porque perderei
a minha saúde
e em um ataúde
me podem levar
o corpo a enterrar,
porque vos enoje:
casemo-nos hoje,
que amanhã vem longe.
d) Pequei senhor: mas não porque hei pecado,
da vossa Alta Piedade me despido:
Antes, quanto mais tenho delinqüido,
Vos tenho a perdoar mais empenhado…
e) Quem a pôs nesse socrócio2?
Quem causa tal perdição?
E o maior desta loucura?
E o maior desta loucura?
Notável desaventura
De um poço néscio3 e sandeu4,
Que não sabe o que perdeu
Negócio, ambição, usura.
1. porfia = disputa, esforço. / 2. socrócio = altar de sofrimento. / 3. néscio = estúpido. / 4. sandeu
= idiota, tolo.

14.
Para Portugal, os produtos da terra eram “a verdadeira e sólida riqueza” do Brasil, conseguida
por meio dos “colonos e cultivadores , e não de artistas e fabricantes”.Por tudo isso, a rainha
ordenava a extinção de todas as fábricas , manufaturas e teares, “excetuando tão-somente
aqueles teares e manufaturas em que se tecem fazendas grossas de algodão que servem para
o uso e vestuário dos negros e para enfardar e empacotar fazendas e para outros ministérios
semelhantes.” (Trechos do alvará de D.Maria I , dado no Palácio de Nossa Senhora de Ajuda,
em 05/01/1785)
[...]
Quanto às manufaturas, seu quase nulo desenvolvimento prende-se mais à estrutura da colônia
que aos alvarás proibitivos. A “vocação agrícola” que nos foi imposta e o diminuto mercado
interno não estimularam a produção fabril.A dependência gerava atraso.
Vozes isoladas criticavam esta situação desde o século XVII, como a de Gregório de Matos,o
Boca do Inferno , poeta satírico.

“Os brasileiros são bestas


E estão sempre a trabalhar
Toda vida para manterem
Maganos de Portugal”

Considerando a produção poética de Gregório de Matos, o contexto histórico em que está


inserida, o texto e seus conhecimentos, assinale a alternativa correta:

a) A produção poética de Gregório de Matos também possui caráter religioso e amoroso,


porém é nas poesias de cunho satírico que ataca todas as classes sociais, inclusive as
ações das autoridades da colônia, no auge da produção aurífera.
b) Há, neste poema de Gregório de Matos, uma preocupação com a natureza, que aparece
não só como pano de fundo, mas como assistente e consoladora dos próprios males do
eu - lírico, inserido em uma sociedade tipicamente feudal.
c) Gregório de Matos, poeta seiscentista, teve importante presença no cenário literário
brasileiro, pois suas poesias satíricas criticavam, entre outras coisas, os governantes,
bem como a política colonial portuguesa, fundada no monopólio.
d) O bucolismo é a marca da produção poética de “Boca do Inferno”, e é nele que o poeta
se alicerça quando utiliza uma linguagem metafórica para criticar a estrutura econômica
básica de um país colonial que produzia para exportar e que se organizava, não para
atender as necessidades próprias, mas para servir a interesses estranhos.
e) Aos românticos coube utilizar a poesia de caráter nacionalista de Gregório de Matos,
para criar a figura do índio herói, pois o poeta limitava-se a criticar apenas os
governantes e exaltava o progresso do capitalismo industrial

15. Gregório de Matos Guerra


Descreve o que era realmente naquele tempo a cidade da Bahia de mais enredada por menos
confusa.

A cada canto um grande conselheiro,


Que nos quer governar a cabana e vinha,
Não sabem governar sua cozinha,
E podem governar o mundo inteiro.
Em cada porta um bem freqüente olheiro,
Que a vida do vizinho e da vizinha
Pesquisa, escuta, espreita e esquadrinha,
Para o levar à praça, e ao terreiro.
Muitos Mulatos desavergonhados,
Trazidos sob os pés de homens nobres,
Posta nas palmas toda a picardia.
Estupendas usuras nos mercados,
Todos os que não furtam muito pobres,
Eis aqui a cidade da Bahia.
(BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. SP:Cultrix,1996)

Analise as seguintes afirmações:

I) As denúncias que Gregório de Matos faz em suas poesias satíricas possibilitam a


percepção da vida social, no período do Brasil Imperial. Essa característica do poeta perpassa
toda sua produção artística, bem como é marca do estilo Barroco, o qual teve influência de
valores renascentistas.
II) É possível inferir, a partir do poema, que a crítica que o eu-lírico faz à Bahia dirige-se ao
povo que a habita e também à posição inferior do mestiço na sociedade do Brasil Colonial.
III) O tom satírico usado pelo poeta — que lhe valeu o apelido de “Boca do Inferno” — serve,
no poema, para denunciar a sociedade da Bahia do período colonial.
IV) A poesia seiscentista de Gregório de Matos também possui um caráter bucólico, tendo
como alvo as classes servis. A crítica do autor origina-se de ideais religiosos, ligados à educação
ibérico-jesuítica.
Estão corretas apenas as afirmações
(a) I e II.
(b) II e IV.
(c) I e IV.
(d) III e IV.
(e) II e III.

Gabarito
1.c
2.c
3.d
4.a
5.a
6.b
7.b
8.d
9.vvvff
10.d
11.e
12.a
13.c
14.c
15.e

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