Resposta da Prova de Álgebra Linear (A)

2º Bimestre - Engenharia Cívil - Prof. J. Fernando S. Prates

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QUE FIQUE CLARO!

1. A prova tem valor de 0,0 (zero) à 10,0 (dez). Acrescido de uma nota EXTRA de 0,0 (zero)
à 1,5 (um e meio) referente a uma possível entrega de lista formam a média final do aluno.
A entrega dessa lista não era obrigatória.

2. Alguns alunos poderão ter uma nota bônus acrescido à média final. Essa nota é
pessoal e levo em conta TUDO que o aluno apresentou em sala de aula. Quem escolhe
esses alunos sou eu e mais ninguém!

3. Todo aluno tem condições de fazer uma boa prova, basta que estude!

4. Se o aluno ficar com média DEZ ou ZERO é mérito dele, por tudo que ele fez ou deveria
ter feito! Não sou eu dou nota ao aluno é ele quem tira!

5. Não compare sua nota com os demais! Procure saber o que você errou. Só assim não
cometerá erros novamente.

QUEM SABE,......., UM PINGO VALE MUITO!

6. A prova Substitutiva tem a finalidade de “melhorar uma das notas do semestre. Evite fazê-la, estude com
antecedência para as provas normais e saia de féria mais cedo.

7. Estude a teoria e resolva muitos exercícios. Não se aprende matemática

lendo os exercícios ou fazendo um ou dois exemplos e nem estudando na
véspera de prova. Não faça só os exercícios propostos nas listas, busque
mais em outros livros e internet.

8. Preste bem atenção na aula. Não falte aula, a presença e a atenção nas aulas
são indispensáveis para a compreensão da teoria.

9. Se acostume com a notação utilizada no decorrer do curso. A matemática

possui uma linguagem própria, por isso, aprenda-a!

10. As Quatro dicas que valem Ouro para se dar bem nas matérias:
D1. Procure estudar após as aulas! Procure formar um grupo de estudo. O ser humano não
tem capacidade de estudar grandes volumes de informações em pouco tempo.
D2. Estude a teoria fazendo um RESUMO dos conceitos, faça muitos exercícios e tire dúvidas.
D3. Se as dicas 1 e 2 não forem suficientes, estude mais a teoria e faça ainda mais exercícios.
D4. Se a dica 3 não tiver o efeito desejado, faça um número monstruosamente grande de
exercícios.

11. A prova substitutiva tem por finalidade substituir a menor nota do semestre e,
para isso ela deverá conter a maioria das definições abordadas em sala de
aula e em listas de exercícios.

12. O ALUNO PODERÁ SUBSTITUIR APENAS UMA NOTA POR SEMESTRE, ESSA
NOTA ESTÁ ASSOCIADA A MENOR NOTA. Portanto, você deverá fazer a prova do
bimestre (menor nota) para "tentar" substituir a menor nota!

LEMBRE-SE:

"O fracasso é a oportunidade de começar de novo inteligentemente."

Henry Ford - industrial americano

"O Sucesso é a recompensa por ter começado de modo inteligente."

JFSP.

"Se eu escuto...... Esqueço! Se eu vejo..... Entendo! Se eu faço.... APRENDO!"

Pierluigi Piazzi
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1. Seja o conjunto V = { (x, y) R2 tal que x, y R } com as operações:

Adição : (x1, y1) + (x2, y2) = (x1 + x2, y1 - y2)
Multiplicação : k.(x, y) = (K.x, y) com K R
Pede se: demonstre se a propriedade (k1 + k2)u = k1u + k2u é verdadeira ou falsa.
Solução:
Seja u = (u1, u2)
(k1 + k2)u = (k1 + k2)(u1, u2)
= ((k1 + k2)u1, u2) = (k1u1 + k2u1, u2)

k1u + k2u = k1(u1, u2) + k2(u1, u2)

= (k1u1, u2) + (k2u1, u2)
= (k1u1 + k2u1, u2 - u2) = (k1u1 + k2u1, 0)

Portanto, a propriedade é FALSA !

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2. Verificar se S = {(x, y) R2 tq x = y2 } é um sub espaço vetorial de R2. Justificar sua
resposta.
Solução
S = {(x, y) R2 tq x = y2 } = {(y2, y) tq y R}
I. (0, 0) S pois, se y = 0 temos x = 02

II. u = (a2, a), v = (b2, b) S , temos

u + v = (a , a) + (b , b) = (a2 + b2, a + b)
2 2
S, Pois a2 + b2 (a + b)2

Portanto, NÃO É um subespaço!

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3. Sejam os subespaços : E1={(x, y, z) R3 tq x=y e z=0} e E2={(x, y, z) R3 tq x=0 e y=0}
Pede se: E1 + E2 .
Solução:
De E1 = {(y, y, 0) tq y R} temos: u = (y, y, 0)
De E2= {(0, 0, z) tq z R} temos: v = (0, 0, z)
u + v = (y, y, 0) + (0, 0, z) = (y, y, z)
Como podemos ver, temos um elemento do R3

E1 + E2 = {(y, y, z) R3} = {(x, y, z) R3 tq x = y}

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4. Sejam os subespaços : E1={(x, y, z) R3 tq x=y e z=0} e E2={(x, y, z) R3 tq x=0 e y=0}
Pede se: E1 E2 .
Solução:
De E1 = {(y, y, 0) tq y R} temos: u = (y, y, 0)
De E2= {(0, 0, z) tq z R} temos: v = (0, 0, z)
u v = (y, y, 0) (0, 0, z) = (0, 0, 0)

E1 E2 = {(0, 0, 0)}
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5. Verificar se o vetor v = (1, 2, 1) é uma combinação linear de S ={(1, 0, 1), (1, 1, 1), (1, 0, -1)}.
Solução:
Devemos encontrar a1, a2, a3 R tal que v = a1u1+ a2u2 + a3u3, ou seja;

(1, 2, 1) = a1 (1, 0, 1) + a2(1, 1, 1) + a3(1, 0, -1)

1 a1 a2 a3
a1 a3 1
2 a2 a2 = 2
a1 a3 1
1 a1 a2 a3
Que resulta em: a1 = -1, a2 = 2 e a3 = 0.

Portanto, v = (1, 2, 1) é uma combinação linear S.

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6. Verificar se R3 é gerado por A = {(1, 0, 1), (0, 1, 1), (-1, 1, 0)}.
Solução:
Devemos obter a1, a2, a3 R tq v = (x, y, z) R3 tenhamos v = a1u1 + a2u2 + a3u3
onde u1 = (1, 0, 1), u2 = (0, 1, 1), u3 = (-1, 1, 0), isto é:

(x, y, z) = a1(1, 0, 1) + a2(0, 1, 1) + a3(-1, 1, 0).

a1 a3 x
a a3 y
a2 a3 y fazendo a1 = x + a3 , temos: 2
a2 a3 z x
a1 a2 z
Que resulta em sistema linear Impossível.
Portanto, R3 NÃO é gerado por S!
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7. Obter o conjunto gerador de S = {(x, y, z, t) R4 tq x = y + z, t = y }.
Solução:
S = {(x, y, z, t) R4 tq x = y + z, t = y }.
S = {(y + z, y, z, y) tq y, z R}
(y + z, y, z, y) = (y, y, 0, y) + (z, 0, z, 0) = y(1, 1, 0, 1) + z(1, 0, 1, 0)

Portanto, {(1, 1, 0, 1), (1, 0, 1, 0)} é um conjunto gerador de S.

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8. Verificar se o conjunto L={(1, 2, 0), (0, 2, 0), (2, 4, 0)} é LI ou LD.
Solução:
Devemos obter a1, a2, a3 R tq
a1 (1, 2, 0) + a2(0, -2, 0) + a3(2, 4, 0) = (0, 0, 0)
a1 0 2a3 0
2a1 2a2 4 a3 0
0 0 0 0

Que resulta em a1 = -2a3, a2 = 0 e a3 R3

Portanto é um conjunto L.D.
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9. Verificar se o conjunto L={(1, 0, 0),(-1, 0, 1),(0, 0, -1)} é uma base do R3.

Solução:
Devemos mostrar que [L] = R2 e L é L.I
(a) [L] = R3, ou seja,
Devemos obter a1, a2, a3 R tq v = (x, y, z) R3 tenhamos
v = a1u1 + a2u2 + a3u3
onde
u1 = (1, 0, 0), u2 = (-1, 0, 1), u3 = (0, 0, -1).
(x, y, z) = a1(1, 0, 0) + a2(-1, 0, 1) + a3(0, 0, -1).
a1 a2 x
0 y
a2 a3 z
Que podemos observar que L não gera R3. ( y temos “y = 0”)

(b) L é L.I., ou seja,

Devemos obter a1, a2, a3 R tq
0 = a1u1 + a2u2 + a3u3
onde
u1 = (1, 0, 0), u2 = (-1, 0, 1), u3 = (0, 0, -1).
(0, 0, 0) = a1(1, 0, 0) + a2(-1, 0, 1) + a3(0, 0, -1).
a1 a2 0
0 0
a2 a3 0
Que resulta em a1 = -a2 = 0 e a3 = a2 a2 R.
Portanto L é L.D.
Logo L NÃO É uma base de R3
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10. Determine a matriz de mudança da base B={(1, -1), (1, 0)} para a base C = {(2, 3), (1, 2)}.
Solução:
a a12
Devemos encontrar 11 tal que.
a21 a22

u1 = a11 v1 + a21 v2 a11 (1, -1) + a21 (1, 0) = (2,3) ou seja,

a11 a21 2 3 ?
a11= -3 e a21= 5 =
a11 3 5 ?

u2 = a12 v1 + a22 v2 a12 (1, -1) + a22 (1, 0) = (1, 2) ou seja,

a12 a22 1 3 2
a12= -2 e a22= 3 =
a12 2 5 3
3 2
Portanto a matriz de mudança é dada por =
5 3
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"O fracasso é a oportunidade de começar de novo inteligentemente."
Henry Ford - industrial americano
"O Sucesso é a recompensa por ter começado de modo inteligente."
JFSP.