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Introduo
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Traduo nossa.
discursos como definidos a priori, neutralizando o exterior discursivo, no
resistem s novas reflexes que aproximam a noo de formao discursiva
(aquilo que pode e deve ser dito -articulado sob a forma de uma arenga, de um
sermo, de um panfleto, de uma exposio, de um programa etc.- a partir da
posio dada na conjuntura social Pcheux, 1995:160) noo de
acontecimento.
A definio de uma formao discursiva como uma forma de repartio, ou, ainda, um
sistema de disperso convida a colocar a contradio entre a unidade e a diversidade, entre a
coerncia e a heterogeneidade no interior das formaes discursivas; vem a fazer de sua
unidade dividida a prpria lei de sua existncia. (Foucault, 1986)
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Traduo nossa
Entre a lngua que define o sistema de construo de frases possveis e o corpus que recolhe
passivamente as palavras pronunciadas, o arquivo define um nvel particular: o de uma prtica
que faz surgir uma multiplicidade de enunciados como tantos acontecimentos regulares, como
tantas coisas oferecidas ao tratamento e manipulao (...) entre a tradio e o esquecimento,
ele faz aparecerem as regras de uma prtica que permite aos enunciados subsistir e, ao mesmo
tempo, modificarem regularmente. o sistema geral da formao e da transformao dos
enunciados.(Foucault, 1986: 149-150)
Nossa interveno de 1983, no colquio Histria e Lingstica significativa, por sua vez, em
relao ao mecanismo transvaluation presentemente descrito e de seu resultado, o eclipse da
noo de formao discursiva. Ns traamos o itinerrio de 10 anos de um historiador do discurso
sem jamais usar a noo de formao discursiva, na medida em que ele essencialmente questo
da descoberta dos textos, sob os auspcios de uma descrio emprica da materialidade da lngua no
interior da discursividade de arquivo. (Guilhaumou, 2004)4
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Traduo nossa.
3)Noo de reflexividade do corpus: uma via aberta pelos historiadores
lingistas.
Referncias bibliogrficas