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http://jc3.uol.com.br/blogs/blogjamildo/canais/noticias/2009/03/02/shows_do_calot
e_eram_em_homenagem_a_lia_de_itamaraca_41917.php
De acordo com Hees, a PCR deve R$ 27 mil por três shows - o cachê acertado foi
de R$ 9 mil pela apresentações natalinas realizadas no Marco Zero, Pátio de São
Pedro e Sítio da Trindade. A dívida da Fundarpe é menor, R$ 11 mil por três
apresentações e custos de exposição fotográfica. "Sabemos que muitos artistas
do sul já receberam pelos shows do Carnaval, enquanto ainda aguardamos
pagamento de novembro. Você vai na Fundarpe e Prefeitura cobrar, eles dizem
que amanhã resolvem e até agora nada".
DIARIO DE PERNAMBUCO
http://www.diariodepernambuco.com.br/2010/05/28/politica7_0.asp
Ontem, em entrevista a uma rádio local, o governador afirmou que o que tiver de
errado será apurado e os culpados punidos. O socialista disse, ainda, que a
oposição estaria fazendo denúncias infundadas. "A Fundarpe está prestando
todos os esclarecimentos, mas não vou fazer o jogo de alguns que querem tirar
Pernambuco do caminho que ele está indo. A minha determinação é que se apure
tudo", prometeu.
FOLHA DE PERNAMBUCO
http://host-1-14-127.hotlink.com.br/index.php/caderno-politica/580583-material-da-
fundarpe-sob-avaliacao
Nunes acredita que, até quinta-feira, o pessoal responsável pela análise possa
anunciar se o dossiê está completo e justifica a razão da demora. “Mandaram a
documentação toda misturada, o tipo, o ano... Mandaram de bolo para a gente
organizar, e uma equipe nossa, aqui da Alepe, está vendo isso. Imaginamos que o
Ministério Público de Pernambuco (MPPE) também esteja avaliando e que fará as
perícias necessárias”, afirmou a deputada.
Promotores
http://acertodecontas.blog.br/politica/oposicao-faz-nova-denuncia-contra-fundarpe/
COMPARAÇÃO
23/08/2010
http://www.folhape.com.br/index.php/caderno-
politica/579652?task=view
João Arraes se defende, mas não soube explicar papel desempenhado em voo
fretado pelo governo
http://189.1.14.127/dominios/blogdafolha/index.php/materias/9928-joao-arraes-se-
defende-mas-nao-soube-explicar-papel-desempenhado-em-voo-fretado-pelo-governo-
do-estado
Marcelo Lacerda/Folha de PE
BLOG DA FOLHA
http://189.1.14.127/dominios/blogdafolha/index.php/materias/8592-
leitor-do-blog-revoltado-com-escandalo-na-fundarpe
Até quando?
BLOG DA FOLHA
http://189.1.14.127/dominios/blogdafolha/index.php/materias/8661-terezinha-
nunes-esclarece-polemica-sobre-fundarpe
Terezinha Nunes
http://www.rauljungmann.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=3151:a-
polemica-da-fundarpe-nos-recados-do-twitter&catid=28:noticias-do-tema-etica&Itemid=60
Escrito por Cecília Ramos, do Jornal do Commercio
http://www.rauljungmann.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=3072:pente-
fino-do-tce-nas-contas-da-fundarpe&catid=28:noticias-do-tema-etica&Itemid=60
“Vamos fazer essa auditoria com maior rigor que as que vinham sendo realizadas”,
assegurou. As despesas com shows e eventos, sem licitação, questionadas por deputados
estaduais da oposição chegam a R$ 62,6 milhões nos últimos três anos e meio. Mas apesar
da promessa de priorização, nenhuma das contas da entidade sob a presidência de Luciana
Azevedo (2007 a 2009) foi julgada pelo TCE até o momento.
Loreto é responsável pela análise da maior parte dos contratos da Fundarpe com eventos.
Por isso, ele pode comandar todas as auditorias especiais que atinjam o órgão. O último
pedido de análise, requerido por deputados oposicionistas, é referente a gastos com o
Carnaval 2010 e está sob a responsabilidade do conselheiro Romário Dias. Mas Loreto
explicou que, como as denúncias do Carnaval são também relativas a contratação de artistas,
elas podem ser absorvidas pela auditoria especial de 2009, que trata do mesmo tema.
O TCE não marca prazo para conclusão de investigações, nem detalha quais as medidas
estão sendo tomadas. Mas o JC apurou que as ações que devem ser tomadas no caso
Fundarpe vão além de verificações contábeis. Entre elas, estão a análise grafotécnica pelo
Instituto de Criminalística em contratos de eventos e em empenhos (ordens de pagamento) e
pedidos de informações à Receita Federal sobre a movimentação das empresas contratadas
e até à Ordem dos Músicos do Brasil (OMB), para saber se os artistas são cadastrados.
O fato de o TCE não ter julgado ainda qualquer das contas da Fundarpe entre 2007 e 2009 foi
minimizada por Loreto. “São assuntos complexos, que muitas vezes o TCE necessita de
respostas de outros órgãos e isso demora um pouco”, comentou. As últimas contas da
Fundarpe julgadas foram as de 2006, no governo Jarbas Vasconcelos (PMDB) – aprovadas
com ressalva. Na gestão passada, as contas de 2005 e 2002 da Fundarpe foram
consideradas irregulares pelo tribunal. O TCE informa que a de 2005 teve um vício
“insanável”, mas não detalha qual, já a de 2002 foi rejeitada pela falta de prestação de contas
de R$ 60 mil em despesas. As contas de 2006, 2004, 2003, 2001, 2000 e 1999 – a última
constante no site do TCE – foram consideradas regulares com ressalvas.
Além da prestação de contas de 2007, 2008 e 2009 – a de 2008, o relator é Carlos Porto –
estão aguardando julgamento pelo TCE sete auditorias especiais sobre a Fundarpe, seis
delas relativas à gestão Luciana Azevedo: uma referente ao exercício de 2010, duas de 2009,
uma de 2008, duas de 2007 e uma de 2001.
CASO EMPETUR
Da Folha de Pernambuco
http://jc3.uol.com.br/blogs/blogjamildo/canais/noticias/2010/06/18/grupo_kerigma_
que_recebeu_mais_de_r_4_milhoes_da_fundarpe_grava_dvd_sabado_73397.php
O Grupo Cultural Kerigma que já recebeu R$ 4,749 milhões da Fundarpe, grava
no sábado e domingo seu primeiro DVD, no Teatro Guararapes. O grupo é
administrado por Evaneide Gomes da Silva, esposa de Joabson Guerra da Cunha,
dono da Expresso Produções e a Rápido Produções, empresas criadas no final de
2009 e que receberam da órgão estadual R$ 2,284 milhões. Como o panfleto
acima indica, o show é apresentado pela Joabson Produções.
Matéria publicada pelo Jornal do Commercio no dia 06 de junho deste ano mostra
ainda:
NOVO ESCÂNDALO?
Leitor estranha que empresa recém-criada receba milhões da Fundarpe
http://jc3.uol.com.br/blogs/blogjamildo/canais/noticias/2010/05/13/leitor_estranha_
que_empresa_recemcriada_receba_milhoes_da_fundarpe_70765.php
Prezado Jamildo,
Pois vejamos, aberta em meados do mês de Abril de 2008, já naquele mesmo ano
celebrou com o Governo do Estado, através da Fundarpe, mais de R$ 2,5milhões
de reais, todos por dispensa de licitação.
Essa informações merecem sim ser chegadas pelo Tribunal de Contas, Ministério
Público e Imprensa de Pernambuco.
Agradecido,
Feliciano Filho
ESTADO
Oposição vai ao MP e fará pedido de informação sobre repasse de verbas da
Fundarpe para Carnaval
http://jc3.uol.com.br/blogs/blogjamildo/canais/noticias/2010/05/12/oposicao_vai_ao
_mp_e_fara_pedido_de_informacao_sobre_repasse_de_verbas_da_fundarpe_par
a_carnaval_70685.php
A bancada também decidiu, em reunião, que irá solicitar que o Ministério Público
acompanhe o caso. Segundo levantamento realizado, entre os dias 04 e 12 de
fevereiro, no período do pré-carnaval, foram destinados para empresas e pessoas
físicas mais de R$ 21 milhões, em 1860 empenhos. Só no dia dez de fevereiro
foram liberados R$ 13 milhões, em 1210 empenhos.
“Vamos solicitar todos os repasses para o carnaval, com cópia das notas fiscais e
relação de todas as empresas e artistas contratados”, destacou Coutinho. Os
empenhos com valor inferior a R$ 8 mil não foram publicados no Diário Oficial.
Os deputados também destacaram que três das cinco empresas que mais
receberam empenhos (Kactus, Raízes e Expresso) fizeram inscrição na Junta
Comercial entre setembro e novembro de 2009, poucos meses antes do carnaval.
BLOG DE JAMILDO
ESTADO
Oposição vai ao MP e fará pedido de informação sobre repasse de verbas da
Fundarpe para Carnaval
http://jc3.uol.com.br/blogs/blogjamildo/canais/noticias/2010/05/12/oposicao_vai_ao
_mp_e_fara_pedido_de_informacao_sobre_repasse_de_verbas_da_fundarpe_par
a_carnaval_70685.php
A bancada também decidiu, em reunião, que irá solicitar que o Ministério Público
acompanhe o caso. Segundo levantamento realizado, entre os dias 04 e 12 de
fevereiro, no período do pré-carnaval, foram destinados para empresas e pessoas
físicas mais de R$ 21 milhões, em 1860 empenhos. Só no dia dez de fevereiro
foram liberados R$ 13 milhões, em 1210 empenhos.
“Vamos solicitar todos os repasses para o carnaval, com cópia das notas fiscais e
relação de todas as empresas e artistas contratados”, destacou Coutinho. Os
empenhos com valor inferior a R$ 8 mil não foram publicados no Diário Oficial.
Os deputados também destacaram que três das cinco empresas que mais
receberam empenhos (Kactus, Raízes e Expresso) fizeram inscrição na Junta
Comercial entre setembro e novembro de 2009, poucos meses antes do carnaval.
http://www.mp.pe.gov.br/index.pl/clipagem20072010_material
Gilvan Oliveira
Manoel Medeiros Neto
politica@jc.com.br
Vicente contou que ele mesmo construiu o imóvel em 1982 e o ampliou recentemente,
acrescentando o primeiro andar. Ele e a esposa moram no andar de cima e alugaram o
térreo por R$ 170, para aumentar a renda familiar, que gira em torno dos R$ 400,
segundo informaram. E nunca ouviram falar na Expresso Eventos. “Alugamos a parte
de baixo para um casal, mas eles não mexem com essas coisas, não”, assegurou. O
casal estava ausente.
A dona de casa Valdenice Silva disse que desde o início do ano tem chegado
correspondências na casa, endereçadas a Daniela Carla Marques e Silva, que figura
como sócia da Expresso Eventos ao lado Joabson Guerra da Cunha. “Nunca ouvi falar
nessa pessoa. Liguei para o Correio e eles me orientaram a devolver tudo. Foi o que
fiz”, revelou.
A cerca de 300 metros dali, na avenida Clodoaldo Gomes de Araújo, nº 186, deveria
funcionar a Rápido Produções e Eventos, que recebeu da Fundarpe R$ 523,9 mil só
este ano. Mas na avenida, a principal do bairro de Penedo, não existe o número 186. A
reportagem perguntou a moradores das casas com números próximos ao 186, e
ninguém sabia de uma casa com aquela numeração ou da existência da empresa.
Valor foi pago, sem licitação, a 16 empresas através de 8 mil empenhos. Dados estão
disponíveis no Portal da Transparência
Apenas em três anos (de 2007 até 2009), o orçamento destinado às empresas
apontadas como suspeitas foi de R$ 51,287 milhões, valor 31% maior que a verba
investida no mais festejado programa de democratização do fomento à cultura do
governo estadual, o Funcultura, no mesmo período (R$ 39 milhões). A coincidência
entre as empresas beneficiadas também existe no quesito geográfico. Seis delas estão
sediadas na Mata Norte (cinco em Nazaré da Mata e uma em Goiana), nove na Região
Metropolitana do Recife (três em São Lourenço da Mata, duas em Itapissuma, duas em
Paulista, uma em Camaragibe e uma em Itamaracá) e apenas uma no Agreste
(Caruaru).
Até agora, as explicações da Fundarpe sobre o assunto são resumidas. De acordo com
a fundação, toda a verba serviu para o pagamento de “cachês de artistas” e a oposição
estaria tentando usar o fato para confundir a população poucas semanas antes do
início da campanha eleitoral. Os dados oficiais sobre os pagamentos, no entanto, ainda
permanecem um mistério. A Fundarpe afirma que esclarecerá as dúvidas aos “órgãos
competentes”.
Famosa como polo de maracatu rural, Nazaré da Mata abriga as empresas que mais
receberam recursos da Fundarpe para eventos suspeitos, segundo a oposição. Dos R$
62,6 milhões pagos pelo órgão, R$ 18,4 milhões foram para cinco companhias cujas
sedes, de acordo com os registros da Jucepe, estão no município da Mata Norte. E a
exemplo do que ocorreu com outras empresas visitadas, o JC verificou que os
endereços em nada lembram firmas com o faturamento na casa dos milhões de reais.
Quatro delas “funcionam” em residências simples, uma das quais em reforma e sem
moradores, e a outra tem como sede o endereço de um bar, ao lado da delegacia de
polícia da cidade. Quatro dessas empresas têm sócios comuns.
Das cinco firmas em Nazaré da Mata que captaram recursos da Fundarpe, a Resolve
Produções e Eventos foi a mais agraciada. Recebeu R$ 5,463 milhões entre 2007 e
2010. A sede dela é na Rua Dionísio Basílio de Almeida, nº 101, no bairro de Onze de
Julho. O local é uma residência simples, onde mora uma aposentada. A segunda
empresa que recebeu mais recursos foi a Nazaré Produções e Eventos, cuja sede
também é uma residência simples, na rua José Carlos de Araújo, 34, no Centro: R$
5,184 milhões.
As duas empresas, que juntas faturaram R$ 10,647 milhões em três anos e meio,
pertencem aos mesmos sócios: Bruno Henrique Francisco Rosendo e Mauricéa Simião
dos Santos. As duas casas sedes das empresas foram cedidas pelo comerciário
Humberto Alves Patrício, uma pertence à cunhada dele e na outra mora a avó – a
aposentada citada no parágrafo anterior. O comerciário contou ao JC que as casas
foram alugadas apenas para emprestar os endereços às duas pessoas jurídicas, o
pagamento é uma ajuda de custo – ele não revelou quanto. O aluguel foi proposto por
uma pessoa identificada apenas como Nado, que passa durante a semana nas duas
casas para recolher correspondências. Nado seria ligado a Bruno Rosendo, sócio-
gerente das duas empresas.
“Ele (Nado) tem escritório no Recife, me procurou dizendo que tinha essas firmas, que
precisava de endereço. Mas não tenho conhecimento das atividades dele”, assegurou.
A reportagem tentou contatar Nado e Bruno Rosendo. Mas não obteve êxito.
A Vertentes Produções tem sede no mesmo local onde funciona a banca A Confiança e
o Bar do Som, vizinhos da delegacia de Nazaré da Mata. O gerente do bar, Sonivaldo
Bernardino de Andrade, confirmou que “duas vezes por semana” o sócio-gerente da
firma, Edivaldo dos Santos Paiva, passa para pegar correspondências. “Às vezes ele se
reúne com um pessoal aqui (nos fundos do bar). Mas não me envolvo nos negócios
dele”, declarou. O JC entrou em contato com Edivaldo, deixou recado a uma pessoa
identificada como Paulo, se dizendo filho dele. Mas ele não deu retorno.
Sedes de outras três empresas contratadas pela Fundarpe para realização de eventos,
visitadas ontem pelo JC em Itapissuma e Itamaracá, reforçam os indícios de que os
endereços são de fachada
Gilvan Oliveira
Manoel Medeiros Neto
politica@jc.com.br
Uma mulher que fazia serviços domésticos na casa em frente à garagem, que ela
mesma afirmou pertencer ao dono da Tá Legal, informou que no local não havia
telefone fixo e nem sabia os contatos do responsável pelo empreendimento. “Ele está
viajando”, assegurou. A Tá Legal pertence aos sócios Glaydson Figlioulo do Nascimento
e Severino Wellington Freitas da Silva, mas a mulher – que não quis se identificar –
não informou qual dos dois seria o dono da casa.
A sede da Clarins é numa casa com muro alto, que aparenta ser de veraneio. No local,
estava um homem em torno de 40 anos que se apresentou como Geraldo. Ele se disse
“motorista do dono da empresa” e assegurou que lá funcionava de fato a Clarins. “O
dono está viajando pelo interior, promovendo eventos, e o telefone dele eu não posso
dar”, disse.
Da mesma forma que no caso dos “shows” do Turismo estadual, empresas sem
estrutura estão envolvidas na nova denúncia da oposição sobre a Fundarpe
Jorge Cavalcanti
jorge.cavalcanti@jc.com.br
À primeira vista, chama a atenção que uma empresa que recebeu R$ 2,57 milhões,
divididos em 257 empenhos, funcione numa sala com apenas um ventilador e uma
mesinha com telefone e fax, sem um computador sequer. No térreo da galeria, o
funcionário do curso de informática Conexão, Carmino Williams, afirmou que nunca
ouviu falar na empresa. “Sei que lá em cima tem um escritório e um consultório, mas
não conheço nenhuma Kactus”, disse ele, que trabalha na galeria há dez meses.
Na segunda empresa, instalada em uma das salas do número 531 da Rua Siqueira
Campos, apenas um pedaço de papel ofício – com o nome Nova Era impresso e fixado
com fita adesiva – informa que ali funciona a entidade que recebeu R$ 1,1 milhão, por
meio de 157 empenhos. Na porta, um cadeado trancado. Pessoas que trabalham em
outras salas no mesmo prédio afirmaram que apenas uma mulher vai ao local de vez
em quando.
A oposição agiu em duas frentes, ontem, para fortalecer a tese de que há indícios de desvios
de recursos da Fundarpe - uma tentativa de desgastar a imagem do governo com um
discurso ético. Depois de impetrar uma ação cautelar para ter acesso às ordens de
pagamento feitas pela fundação nos últimos anos, na 3ª Vara da Fazenda Pública, no Fórum
Joana Bezerra, a deputada Terezinha Nunes (PSDB) enviou uma dura nota à imprensa para
contestar as declarações dadas por Luciana Azevedo, nas quais ela acusou a tucana de
também querer se beneficiar com a liberação de verbas da Fundarpe para bases eleitorais, o
que ela teria negado.
Terezinha admitiu, no entanto, que, em junho de 2008, enviou autorização para que a
Associação de Eventos Culturais e Esportivos de Pernambuco captasse R$ 100 mil junto à
Fundarpe para realizar festas juninas nos municípios de Abreu e Lima, Moreno e Lagoa de
Itaenga. Mas disse que não conhecia essa entidade e que só fez isso depois de ser orientada
por um parlamentar da base governista, Izaias Régis.
A Associação de Eventos Culturais e Esportivos também foi indicada por Augusto
Coutinho para receber R$ 100 mil em junho de 2009 para realização de festividades
juninas. O documento com a assinatura dele chegou à imprensa por meio de um governista
e estava sendo usado como um trunfo por Luciana Azevedo, que viu o pedido como ilegal,
mas não a ponto de rejeitá-lo. Terezinha mostrou sua versão.
Segundo a deputada, após questionar, na Assembleia, a liberação de recursos para
municípios que não tinham tradição de São João, entre 2007 e 2008, foi procurada pelo
deputado Izais Régis (PTB) para discutir a questão. "Diante das minhas críticas, no São
João de 2008, fui procurada pelo deputado Izaías, o qual me informou que a Fundarpe
passaria a liberar recursos para os municípios que os deputados selecionassem para os
festejos juninos daquele ano. A liberação se daria via a entidade Associação de Eventos
Culturais e Esportivos. Fiz, então, o oficio (que distribuo à imprensa) sugerindo o repasse
de R$ 100 mil, dentro do montante que o governo estava disponibilizando (#) Vale salientar
que nem imaginava que, por trás disso tudo, estaria um grande esquema ilegal como está
sendo comprovado hoje".
Terezinha contou que achou "estranha" a forma como os recursos estavam sendo alocados e
decidiu suspender tudo. "Foi uma desistência minha e não da presidente da Fundarpe, como
ela alega. (Depois disso) fui procurada diversas vezes para solicitar recursos que seriam
liberados via Isaltino Nascimento e não mais por Izaias Régis. Não só recusei como passei
a investigar o esquema montado", declarou, sendo rebatida por um integrante do governo,
que enviou um fax à imprensa no qual Terezinha autoriza não só a captação de R$ 100 mil
junto à Fundarpe, como indica a empresa Marim Comunicação e Eventos LTDA para
captar R$ 250 mil junto à fundação.
Oposição barra novos recursos para a Fundarpe