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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO


DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS
DOCENCIA NO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

OPERAÇÃO DE RETIFICADORES E BATERIAS E


MANUTENÇÃO PREVENTIVA DE RETIFICADORES E
BATERIAS

JULIO CESAR URURAHY PADUA

RIO DE JANEIRO, 01 DE NOVEMBRO DE 2001


UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO
DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS
DOCENCIA NO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

OPERAÇÃO DE RETIFICADORES E BATERIAS E


MANUTENÇÃO PREVENTIVA DE RETIFICADORES E
BATERIAS

JULIO CESAR URURAHY PADUA

MONOGRAFIA APRESENTADA POR


JULIO CESAR URURAHY PADUA
COMO REQUISITO FINAL PARA
CONCLUSÃO DO CURSO “LATO
SENSU” DE DOCÊNCIA NO ENSINO
FUNDAMENTAL E MÉDIO.

PROFESSOR ORIENTADOR: MARIA ESTHER

RIO DE JANEIRO, 01 DE NOVEMBRO DE 2001


DEDICATÓRIA

Dedico esta monografia a meu pai (in memorian), João


Padua Corrêa, a minha mãe, Antonietta Ururahy Padua, a
meu filho Victor Leite Cordeiro Ururahy Padua e a minha
grande amiga Vânia Maria de Souza. Pessoas que me
deram todo apoio e compreensão para a realização de todo
o Curso. A todos minha eterna gratidão.
AGRADECIMENTOS

Quero agradecer, além daqueles a quem


dediquei esta monografia, a todos que me
apoiaram em varias etapas deste curso. À
minha prima Lindalva, aos meus
professores, aos funcionários da UCAM,
aos colegas professores e funcionários da
Escola Estadual Barão de Itacurussá, onde
estagiei, enfim a todos aqueles que fizeram
com que eu chegasse até o fim desta longa e
importante jornada. Muito obrigado pelos
novos caminhos que abriram para mim!
SUMÁRIO

RESUMO

INTRODUÇÃO

1. RETIFICADORES E BATERIAS

2. OPERAÇÃO DE RETIFICADORES E BATERIAS

2.1. DIFICULDADES TÉCNICAS

2.2. OPERAÇÃO COM QUALIDADE

3. MANUTENÇÃO PREVENTIVA

3.1. DIFICULDADES TÉCNICAS

3.2. MANUTENÇÃO COM QUALIDADE

4. UM REFORÇO NA FORMAÇÃO TÉCNICA PARA OPERAÇÃO E


MANUTENÇÃO PREVENTIVA DE RETIFICADORES E BATERIAS

CONCLUSÃO

BIBLIOGRAFIA
RESUMO

Este trabalho pretende orientar operadores e técnicos de subestações de


energia a operar retificadores e baterias de acumuladores de energia
elétrica, bem como, executar algumas manutenções preventivas de
retificadores e baterias, tomar e/ou aconselhar de decisões técnicas a
respeito. Apresenta uma revisão teórica, simplificada, de circuitos
retificadores, baterias, circuitos de carga, interligação dos três primeiros
(visão de conjunto), manutenção preventiva e até o uso de EPI’s
(equipamentos de proteção individual). Apresenta, também, uma grande
revisão bibliográfica, que poderá servir para aqueles que desejarem mais
detalhes sobre o assunto. Tem uma filosofia de apresentação muito
semelhante a de um manual de automóvel. Lembremos que este, além das
ilustrações, apresenta um texto “enxuto” das especificações e uma tabela
com itens que deverão ser vistoriados e/ou checados após um determinado
tempo e/ou após uma determinada quilometragem de uso. Analogamente
este trabalho tem uma tabela para preenchimento, denominada “Folha de
Diagnóstico”, com vários itens, que servirão para a tomada de decisões
técnicas a respeito. A maioria das decisões poderão ser tomadas ainda no
campo, diminuindo, e até evitando as viagens ao escritório para alguns
tipos de consulta ( que anteriormente eram feitas com freqüência). A
programação de visitas às subestações será função da quantidade de
equipamentos e número de técnicos (equipes) disponíveis, a ser planejada
no escritório, mas a correção da densidade do eletrólito, por elemento, em
função da temperatura, pode ser feita para baterias ácidas (a maioria na
pesquisa), no próprio local, usando a “Tabela de Correção” e a coluna
“Densidade Corrigida”. Durante a revisão bibliográfica e a pesquisa de
campo, foram encontradas algumas poucas referências a essa boa idéia. È
descentralizadora, mas sem que o escritório central perca o controle dos
técnicos; mas se o caso for de centralização, o preenchimento dessa
“correção de densidade” pode ser feito no escritório. Este não é um
trabalho inédito, mas reúne o que tem de melhor nas fontes de consulta
citadas, sem ser muito extenso ou muito sucinto. Este trabalho tem com
pré-requisito, no mínimo, curso técnico de eletrônica/eletrotécnica geral.
INTRODUÇÃO

A operação de equipamentos mecânicos / elétricos / eletrônicos em


subestações de energia elétrica necessita de técnicos altamente treinados.
Deve-se minimizar os tempos em que elas estão fora de operação,
manobrá-las com segurança, em síntese, otimizar a operação. A
automatização atual, com muitos comandos à distância é uma prova disto.

À época, em que trabalhava na Light, no centro de treinamento em


Triagem, aconteceu a privatização e as "aposentadorias e demissões
incentivadas". A substituição da mão de obra especializada começou
simultaneamente com o treinamento de novas equipes de recém formados
em Escolas Técnicas e equipes de "terceirizados" (estas, as vezes, até de
ex-funcionários aposentados ou demitidos). Também havia a considerar a
existência de dois tipos de equipes, os operadores propriamente ditos e todo
um grande conjunto de apoio, para determinadas funções. O conteúdo do
treinamento não poderia ser extenso nem sucinto demais. Esse
treinamento, que teria de ser rápido, exigiu que fosse feito um estudo
teórico/prático do assunto. Foi consultada uma grande bibliografia onde se
sentiu também a necessidade de homogeneizar/padronizar a "linguagem",
tanto para os novos operadores, como para as equipes de apoio (novas ou
existentes).

Apresentamos no Anexo I uma visão de conjunto do que é estudado


no trabalho.

Destacamos o sentido dos fluxos de energia, entre as várias partes,


que é mostrado pelas setas e no caso da bateria é bidirecional. O tipo de
energia que chega ao Retificador (INPUT) deve ser de “corrente alternada
senoidal” e a que sai (OUTPUT) deve ser de “corrente contínua”,
controlada, se possível.As cargas são circuitos de controle da subestação
alimentados pela bateria e/ou pelo retificador

Buscando minimizar e otimizar o tempo de operação em subestações


de energia elétrica este trabalho objetiva a reflexão sobre a necessidade da
produção de materiais didáticos que permitam a capacitação e ou
aperfeiçoamento de operadores e técnicos, incluindo noções de
manutenção, prevenção e correção.
O trabalho apresenta uma revisão teórica, predominantemente
gráfica, de circuitos de retificação e baterias. Os gráficos e as figuras
servirão para agilizar o estudo individual (ou apresentação em aula) do
assunto e aparecem pouquíssimas fórmulas.
1. RETIFICADORES E BATERIAS

Para o desenvolvimento de nossa pesquisa o trabalho distingue


claramente retificador de circuito de retificação que serão definidos
abaixo junto com a caracterização de baterias:

1.1. Retificador

Retificador è o equipamento completo que compreende os


componentes específicos para a retificação, propriamente dita, para
a filtragem da fundamental e seus harmônicos e para o controle das
tensões e correntes.

1.2. Circuito de Retificação

O circuito de retificação tem por função transformar energia


elétrica, fornecida na forma senoidal, na forma pulsativa. Após o
circuito de retificação vem, então, a filtragem acima citada.

1.3. Baterias

Bateria é um dispositivo capaz de armazenar energia elétrica


em forma de energia química e fornecer energia química em forma
de energia elétrica, a um circuito externo.

Em uma subestação há cargas que funcionam com corrente contínua.


Não basta ter somente um Retificador, pois na falta de energia elétrica,
os equipamentos de Corrente Contínua tem que estar prontos para
operar quando esta voltar a ser energizada. É a bateria que tem essa
reserva de energia. Também é desejável alimentar o TSL
(transformador de serviço local – veja anexo I) por uma linha de
transmissão vinda de outra subestação, se possível, independente da
linha de transmissão que chega à subestação considerada. Assim
diminui o risco de falta de energia de Corrente Contínua. Os
equipamentos básicos de corrente contínua que utilizam a energia da
bateria estão listados no trabalho, com as devidas prioridades para
racionalização do consumo.
2. OPERAÇÃO DE RETIFICADORES E BATERIAS

Pelo anexo I nota-se que a energização e desenergização das várias


partes é uma operação delicada. Elas têm limites, que o trabalho
esclarece. Nesta monografia apresentamos uma descrição sucinta
desses limites.

2.1. Dificuldades técnicas

As expressões muito usadas em oficinas de automóveis, carga


rápida e carga lenta, são nesse trabalho convenientemente
substituídas por três faixas de voltagem, flutuação, equalização e
carga profunda que permitem uma maior precisão nos resultados e
menos desgastes nos equipamentos.

Quando é necessário executar uma equalização ou ainda uma


carga profunda existe a possibilidade de grande desgaste ou até
danificação das CARGAS pois a voltagem aplicadas na bateria pode
ultrapassar a especificação das cargas.

O desconhecimento (ou pouco conhecimento) das especificações


de consumo das cargas e da capacidade de fornecimento de energia
pela bateria é um problema crítico, ainda mais quando, por algum
motivo, a bateria é a única fonte de energia disponível.

2.2. Operação com qualidade

No caso de equalizações e cargas profundas a voltagem aplicada


às cargas precisa ser a adequada. Há vários métodos para minimizar
esse problema, descritos no trabalho, sendo dado destaque para:

_ O uso de Diodos de Queda;

_ Ou então instalar uma bateria de acumuladores móvel, sobre


um veículo especial, que substitui a bateria “titular”.
A decisão do emprego de um ou outro método depende de
estudos técnico-econômicos (incluindo vida útil e depreciação)
rapidamente citados no trabalho.

No caso de emergências, em que a bateria é a única fonte de


energia disponível, é necessário estabelecer-se uma tabela de
prioridades de cargas, desligando-se inicialmente as Cargas Não
Permanentes, permitindo com isso que a bateria dure mais tempo. É
uma racionalização do uso da bateria, semelhante ao que todos
estamos fazendo, neste ano de 2001, e infelizmente talvez em outros
anos.

Os tipos básicos de circuitos de retificação, começando pelos ½


onda, onda completa (tap no secundário), pontes (não controlada,
semi-controlada e controlada) são apresentados e identificados.

Especial atenção é dada aos conceitos de Ângulo de Disparo e


Ângulo de Condução e o controle que pode ser facilmente realizado
na tensão do retificador.

Os painéis frontais típicos de “retificadores”, um mais tradicional


e outro mais moderno também são apresentados.

A filtragem da fundamental e dos harmônicos e o controle da


componente CC juntamente com os conceitos de ângulo de disparo e
ângulo de condução são apresentados de uma forma gráfica , sem
utilizar matemática mais complexa (Fourier, Transformada de
Laplace e etc...).

A conceituação de carga e descarga de uma bateria, com uma


comparação muito importante entre a energia necessária para
carregá-la e a energia que ela poderá fornecer, merece especial
atenção pois está relacionado com o rendimento do equipamento. É
destacado que a capacidade de carga de uma bateria não é linear e
apresentado um exemplo completo de “navegação” nas curvas de
capacidade e de corrente de descarga.
3. MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Existem vários tipos de manutenção de equipamentos, tais


como,manutenção preventiva, preditiva e corretiva. Nesse trabalho é
destacada a manutenção preventiva, mas através da bibliografia será
possível um estudo mais abrangente dos outros tipos de manutenção.

São objetivos das manutenções, prevenir falhas ou mau


funcionamento de equipamentos através de observação, medições de
valores padronizados, troca antecipada de componentes ao fim de um
certo tempo (sem aguardar a falha), análise de componentes que
apresentaram defeito e outros.

Conforme o tipo de manutenção é dada maior ou menor prioridade a


cada um dos fatores acima citados.

Uma manutenção preventiva bem feita, incluindo planejamento e


execução, diminui muito as possibilidades de falhas. A proposta de uma
capacitação de operadores e técnicos não objetiva chegar até o cálculo
de índices MTBF e MTTR, já que ele é direcionado para o campo, mas
deve permitir, através das folhas de diagnóstico, que o escritório faça
um acompanhamento estatístico bem detalhado.

Uma manutenção preventiva bem feita prolonga a vida útil e diminui


muito as despesas das manutenções corretivas.

Ter um bom registro de tudo que foi feito é muito importante para a
tomada de decisões, tais como, consertar, dar baixa e/ou substituir por
um novo equipamento.

O trabalho apresenta duas sugestões de formulários para registro de


informações (folhas de diagnóstico), uma para Retificadores e a outra
para Baterias Ácidas.
3.1. Dificuldades técnicas

Durante a pesquisa bibliográfica foi notada a necessidade de


melhoria e padronização dos registros. Em alguns casos a
manutenção empírica, "pela prática", intencional ou casual é que
predominava. As folhas de registro sugeridas no trabalho evitam
esse empirismo.

Nas pesquisas de campo notou-se que havia uma mistura de


conceitos, tais como, carga lenta, carga rápida - típicas de oficinas
de automóveis - com os conceitos de equalização e/ou carga
profunda - típicas de baterias de grande porte. No trabalho proposto
são apresentados os conceitos de Regime de Flutuação e Regime de
Equalização, deixando para futuros estudos o conceito de Carga
Profunda. A equalização pode ser considerada uma manutenção
corretiva, mas o operador e/ou a equipe de manutenção tem que
conhecer bem esse conceito, pois após preencher as folhas de
registro, será necessário tomar uma decisão, no mínimo, entre
flutuação e equalização.

No trabalho proposto são listados os equipamentos mínimos


para testes, que incluem densímetros, termômetros, multímetros
digitais - tipo alicate, chaves de boca, alicates isolados, trapos de
pano - tipo morim, água destilada, funil e vasilha pequena, bem
como os EPI's (Equipamentos de Proteção Individual) mínimos que
incluem óculos de proteção, mascara contra gases, botas, luvas de
plástico, solução de bicarbonato a 10%, para eventuais
neutralizações.

3.2. Manutenção com qualidade

Uma grande contribuição à melhoria da manutenção é a


possibilidade de correção dos registros da densidade do eletrólito
medida a uma determinada temperatura para os valores nominais
medidos em uma temperatura padronizada, de fábrica, sem precisar
ir ao escritório central. Na folha de diagnósticos sugerida, isso é
facílimo de fazer. A decisão posterior de continuar em flutuação ou
aplicar equalização (e até carga profunda) poderá ser tomada sem
empirismo.
Outra grande contribuição, nos registros, é que para os
retificadores a maior parte do trabalho é colocar Xs , ou outra marca
do técnico, em uma lista de checagem (check list). Só em caso de
anormalidades é que serão anotadas, no verso, as informações
complementares.

3.2.1. Definição de regime de flutuação

As baterias terão perdas internas, por auto descarga,


mesmo que as coloquemos com os valores nominais de
projeto. Para compensar este fato aplica-se uma carga mínima
chamada FLUTUAÇÃO.

O valor da tensão aplicada é próximo de 10% do valor


nominal (ou por elemento ou pela bateria toda). Se o valor
nominal de cada elemento é de 2,00 Volts o valor da flutuação
ficará entre 2,18 e 2,22 Volts, dependendo da especificação de
cada acumulador. Valores acima de 2,25 V e abaixo de 2,15 V
devem ser corrigidos - consulte sempre o manual do fabricante
para confirmar a flutuação de cada tipo de bateria.

Por outro lado, a densidade do eletrólito deve apresentar


valores entre 1,205 e 1,210 g/cm³ (corrigidos pela
temperatura). Valores abaixo de 1,195 g/cm³ indicam
necessidade de carga de equalização. Se atingir valor acima de
1,230 g/cm³ será necessário corrigir a densidade.

Conforme Bibliografia, item III - Trabalhos sobre o


mesmo tema, instrução CHESF IT.056.1.000.001 – páginas
14,15 e 16.
3.2.2. Definição de regime de equalização

Como o próprio nome indica há um desequilíbrio nas


medidas dos vários elementos tanto na tensão, como na
densidade. O regime de equalização procura equilibrar essas
diferenças, fazendo todos os elementos voltarem aos valores
nominais. Atenção, no fim da equalização começa a acontecer
a dissociação da água, existente na solução, em Hidrogênio e
Oxigênio, os quais formam uma mistura altamente explosiva,
sendo conveniente fazer uma boa ventilação (insuflação e/ou
exaustão) na sala de bateria ( nas baterias chumbo cálcio a
gaseificação é quase imperceptível na tensão de equalização).

A tensão de carga de equalização é um pouco maior do


que a de flutuação e pode danificar os equipamentos de
corrente contínua, portanto o operador e/ou a equipe de
manutenção tem que ter conhecimento do valor limite para
tomar as providências necessárias.

A faixa de tensão de equalização fica entre 2,30 a 2,45


Volts. Consulte o manual da bateria.

Conforme Bibliografia, item III – Trabalhos sobre o


mesmo tema – Instrução CHESF IT.056.1.000.001 – página
16.
4. UM REFORÇO NA FORMAÇÃO TÉCNICA PARA OPERAÇÃO
E MANUTENÇÃO PREVENTIVA DE RETIFICADORES E
BATERIAS

A formação técnica, tanto para a operação como para a manutenção


preventiva receberá um grande reforço se as recomendações desse
trabalho forem seguidas.

Existe sempre a discussão de que “tempo é dinheiro”, mas também


sabemos que uma equipe altamente capacitada otimiza a
operação/manutenção de equipamentos, propiciando economia de tempo
e dinheiro. Conciliar tempo de treinamento com início efetivo de
trabalho é uma tarefa que exige conhecimento teórico/ prático da equipe
de planejamento de um curso. Minimizar e maximizar são palavras
chave nesse planejamento.

O tempo previsto para a apresentação do treinamento proposto pode


ser de aproximadamente 40 horas, ou seja, 8horas/dia em 5 dias úteis,
sendo que:

_O primeiro dia será dedicado à apresentação do material teórico da


apostila e também de equipamentos e componentes desenergizados e
limpos; por exemplo, pelo menos dois elementos de bateria, de tipos
diferentes, sem ácido ou solução alcalina, desenergizados, limpos e
abertos para comentários.

_ A maior parte do tempo, 32 horas, deve ser feita no campo, em


forma de estágio acompanhando as equipes de manutenção. O
treinando deverá, por exemplo, procurar saber como é feita a
programação da manutenção preventiva, qual a periodicidade das visitas
e quais as especificações e registros históricos.
CONCLUSÃO

Nos tempos atuais, no Brasil, iniciamos um grande processo


educativo em que realmente todos os consumidores terão que colaborar,
todos, mesmo que inconscientemente, terão que pensar em qualidade. A
racionalização de energia elétrica que estamos fazendo, evitando futuros
“apagões”, por racionamento, é um importante processo educacional
(inclusive a aqueles que não cooperarem com a sociedade haverão formas
de castigo, tais como sobretaxas e cortes de fornecimento e a aqueles que
cooperarem, com sucesso, haverão prêmios).

Com o material do treinamento aqui proposto é possível melhorar a


qualidade do lado do fornecedor da energia elétrica (mesmo que seja um
intermediário entre o produtor e o consumidor). No RESUMO afirmamos
que "este não é um trabalho inédito, mas reúne o que tem de melhor nas
fontes de consulta citadas", mas não pretendemos encerrar o assunto. O
tempo vai passando e novidades (didáticas ou tecnológicas) podem surgir.

Acreditamos que o material é viável de ser usado até mesmo por


outras equipes, tais como, as de submarinos militares e de locomotivas
diesel-elétricas que tem bancos de baterias de grande porte. Quanto a
equipes de manutenção automotiva, onde não é costume usar três faixas de
voltagem será necessário uma preparação adicional.
BIBLIOGRAFIA

A bibliografia consultada foi bastante extensa e podemos dividi-la


em 5 classes:

_ Livros Didáticos;
_ Normas; Procedimentos Técnicos;
_ Trabalhos sobre o mesmo Tema;
_ Manuais e Catálogos de Fornecedores;
_ Cadastro da Light.

I. Livros Didáticos

_Eletrônica Industrial; Autor - Eng° José Luiz Antunes de


Almeida; Editora - Èrica; 4ª edição - 1996.
_Eletrônica de Potência; Autor - Guilherme Rebouças da
Palma; Editora Érica; 1ª edição - 1994.
_A Física através dos Gráficos; Autor - Dalton Gonçalves;
Editora - Ao Livro Técnico: 2ª edição - 1978.
_Eletrotécnica - Princípios e Aplicações; Autores - Gray e
Wallace; Editora - Ao Livro Técnico; 7ª edição - 1967.
_ Circuitos de Corrente Alternada; Autores - Kerchner e
Corcoran; Editora Globo; 4ª edição - 1968.
_Elementos de Química; Autores - Aluisio Pimenta e Duilio
de Paiva Lenza; Editora - Editora do Brasil S/A; 1º volume -
3ª edição - 1966; 2º volume - 1ª edição - 1964.
_Química para o terceiro ano colegial; Autores - Geraldo
Camargo e Waldemar Saffioti; Editora - Companhia Editora
Nacional; 14ª edição - 1961.
_ Fundamentos de Eletroquímica Teórica; Autores - B.
Damaskin e O. Petri; Editora - Mir; Edição de 1985 -
Tradução em Português.
_Dispositivos e Circuitos de Eletrônica Aplicada; Autor -
Pierre J. Erlich; Editora - Edigard Blücher Ltda; 1ª edição -
1967.
_Coleção Schaum's; Eletric Circuits; Autor - Joseph A.
Edminister; Editora - Mc Graw - Hill Book Company; 1965.
_Coleção Schaum's; Laplace Transforms; Autor - Murray R.
Spiegel; Editora - Mc Graw - Hill Book Company; 1965.
_Acumuladores Elétricos; Autor - Mario Alderigh; Editora -
Revista Antena (em forma de livro); Sem data.
II. Normas; Procedimentos Técnicos

_Procedimento Técnico Light - PTL - 011Ma6130Lt/01;


Condições anormais e principais defeitos em baterias
chumbo ácidas; Novembro de 1991.
_Procedimento Técnico Light - PTL - 095Ma6130Ex/01;
Manutenção preventiva periódica de acumulador chumbo
ácido; Novembro de 1992.
_Procedimento Técnico Light - PTL - 031Ma6130Cr/01;
Manutenção preventiva de acumulador chumbo ácido;
Janeiro de 1992.
_Procedimento Técnico Light - PTL - 032Ma6130Cr/01;
Manutenção preventiva de retificador; Janeiro de 1992.
_Procedimento Técnico Light - PTL - 099Ma6130En/01;
ensaio de capacidade em acumulador; Janeiro de 1993.
_Norma Técnica Light - NTL - 126-abr/70; Bateria chumbo
ácida estacionária;
_Procedimento Técnico Light - PTL - 258-OP6190Lt/01;
Sistema de corrente contínua para Usinas - Memorial
Descritivo; dezembro de 1995.
_Prática Telebrás Nº 240-500-712; Especificações gerais
para acumuladores chumbo ácidos estacionários regulados
por válvula; Novembro de 1993.
_Projeto de Especificação ABNT; Retificadores e Unidades
complementares para sistemas de corrente contínua; Maio de
1996.
III. Trabalhos sobre o mesmo Tema

_Instrução de Manutenção - CHESF; Ensaios de capacidade


e cargas de baterias; maio de 1985. IM-056.1.000.001 e IT-
056.1.000.001. Autor – Engº Antonio Souza Silva.
_Manual de Manutenção - Light; Assunto - Baterias; Nº
M.11.999.1.3.001; 07/11/86; Cópias de trechos do manual
da Chesf, sem citar Bibliografia!
_Palestra Light sobre Baterias Chumbo Ácidas; Autores -
Engº Fantinatti, Engº Antonio Carlos e Engº Aragão; Sem
data.
_Manutenção Preventiva de Baterias e Retificadores; Autores
- James Monteiro Mattos e Célio Gonçalves Junior;
Empresas - Engelma (Campinas-SP) e NÚCLEO DE
TECNOLOGIA (Itajubá-MG); Sem data.
_Curso da ELETROPAULO; Manutenção de Estações -
Baterias e Retificadores; 1991; Muito interessante, mas com
todos os espaços para gráficos em branco!
_Apostila de Serviços Auxuliares - Treinamento da Light;
Sem data, mas recente.
IV. Manuais e Catálogos de Fornecedores

_Manual Técnico - NARVIT; Baterias chumbo ácidas;


Edição de 1989, com alterações até 07/04/94.
_Manual de Operação e Manutenção - FULGURIS;
Baterias chumbo ácidas; atualizado até 1991.
_Catálogo/Manual - C e D; Baterias ácidas; posterior a
1977.
_Baterias C e D; Catálogo 10/373; assunto -
Switchgear Control Batteries and Charges - Simplified
Method for Selecting Control Bateries; Sem data.
_Manual C e D; Instruções para Instalação, Operação e
Manutenção e Princípios Básicos de Baterias
Estacionárias; Sem data.
_Manual de Operação e Manutenção de Baterias Ácidas
- LORICA - NIFE; Sem data.
_Baterias Chumbo Ácidas Estacionárias tipo TM-NIFE;
Sem data, mas recente.
_Baterias Chumbo Ácidas Estacionárias tipo TH-NIFE;
Sem data, mas recente.
_Manual Técnico - NIFE; Baterias chumbo ácidas
reguladas por válvula tipo LEAD LINE _ VRH;
21/03/95.
_Manual de Operação e Manutenção de Baterias
Alcalinas em Monoblocos - NIFE;1977.
_Catálogo SAFT/NIFE sobre Baterias Níquel Cádmio;
Sem data, mas recente.
_Catálogos variados da SAFT/NIFE sobre retificadores
chaveados modernos e até um nobreak relativamente
sofisticado; Sem data, mas recente.
_Manual NIFE; Retificador Estático Industrial tipo
RI125VB0050ZN; 1992.
_Manual Técnico - SATURNIA/EXIDE; Sem data.
_Manual de Instalação e Manutenção - EXIDE; Sem
data.
_ Manual de Instalação, Operação e Manutenção;
Retificador / Carregador de Bateria - Modelo CBA
1000/C; Empresa Metalúrgica Adelco Ltda;
Retificador totalmente controlado; Serve até como livro
didático.
_Manual Técnico - INDUCO; Fonte de Energia -
Retificador 125V / 50A; 1987.
_Manual ENGETRON; Retificador/Carregador de
Bateria tipo CBEN-4-125/35; 1989.
_Manual ENGETRON; Retificador/Carregador de
Bateria tipo CBEN-4-125/50; 1988.
V. Cadastro da Light

_Sistema de Instalações Elétricas - Baterias e


Retificadores; Relatório IELPR001; 10 de Outubro de
1996 (Data de Início do Trabalho); 14 de Março de
1997 (Data de Término da versâo 1.0 do Trabalho).

UCAM/JCUP
01/Novembro/2001
ANEXO I

Visão de Conjunto

De um modo geral temos:

CONCESSIONÁRIA
TSL å PAINEL CA

BATERIA
=
“RETIFICADOR”
(RETIFICAÇÃO PAINEL DE
+ FILTRAGEM) DISTRIBUIÇÃO
DE CORRENTE
CONTÍNUA

CARGAS

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