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Até o último dia de 2017, quando essa edição já estiver fechada, crianças e adolescentes estarão

morrendo no Rio de Janeiro, morrendo quando tinham, não somente o ano que vem, mas a vida toda
pela frente. Morrendo pelas famosas balas perdidas disparadas por traficantes ou policiais – na
verdade, foram tantos os tiroteios e tantas as mortes a marcar o ano que se encerra que bala perdida
virou mesmo bala com endereço. Um exemplo recente: o Brasil chorou e o mundo chorou no
primeiro domingo de novembro. A notícia correu o planeta: Eduardo Henrique Carvalho, dez anos,
brincava no Morro do Juramento quando uma moto preta, sem identificação, entrou na favela
atirando. Eduardo morreu. Um exemplo de meados do ano: em 30 de julho, também o Brasil e o
mundo choraram com a morte do bebê Arthur Cosme de Melo, atingido por um projétil, um mês
antes, quando ainda era gerado no ventre de sua mãe. Ela sobreviveu, os médicos conseguiram
induzir o nascimento de Arthur, batalharam por sua existência, mas ele não resistiu. O ano de 2017
no Rio de Janeiro entra tragicamente para a história ainda por outro motivo: quase duas centenas de
PMs foram assassinados. O palco de maior violência foi a favela da Rocinha, com duas quadrilhas
disputando o comando do tráfico de drogas. Isso levou as Forças Armadas a intervirem diversas
vezes no policiamento da cidade, levantando uma série de críticas sobre a funcionalidade e
racionalidade de tais operações de alto risco. O governador Luiz Fernando Pezão implorou pela
intervenção do Exército, da Marinha e da Aeronáutica. Foi atendido. É bom ressaltar, no entanto,
que tal participação recebeu algumas críticas dos comandantes militares. Nossas Forças Armadas
não estão constituídas para correrem atrás de bandido. O desmanche do Rio mostra com cores
dramáticas a falta de uma política de segurança para o País e o crescimento do crime organizado –
que já foi tão glamourizado, inclusive pela polícia, como se viu nas selfies feitas com o traficante
Rogério 157. O Brasil precisa reagir.

Uma eventual candidatura sua à presidência da República pode jogar a favor da aprovação da
reforma da Previdência, disse nesta quinta-feira, 21, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.
“Pode até ser bom”, comentou.
Ele explicou que, quando fala com deputados e senadores, costuma ouvir coisas do tipo: “O senhor
fica propondo reforma da Previdência porque não vai disputar eleição. Eu que vou ter de enfrentar o
eleitor. Se o senhor fosse disputar a eleição, ia ver. Não ia defender a Previdência”. Assim, um
candidato que defenda essas medidas, ainda que impopulares, pode ser um reforço importante à
reforma. O ministro reafirmou, porém, que só decidirá se sai candidato “lá por março”.
A avaliação foi feita ao final do almoço oferecido pelo presidente Michel Temer aos participantes da
reunião de cúpula do Mercosul, no Palácio do Itamaraty. Durante a reunião, o presidente brasileiro
cumprimentou três vezes seu colega argentino, Mauricio Macri, pela aprovação da reforma da
Previdência lá. Questionado se era o caso de tanta comemoração, Meirelles concordou: “Lógico”.
O ministro da Fazenda disse que em fevereiro o governo vai avaliar se é o caso de alterar ou não a
proposta de reforma da Previdência. Ele discordou de uma avaliação feita pelo presidente da
Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) que, se a proposta não for votada em fevereiro, ela não passa
mais. Para Meirelles, não há essa data fatal.
Por outro lado, ele não descartou a hipótese de a reforma ficar para 2019. Depois de ressalvar que a
hipótese “não é boa”, ele disse que a aprovação das mudanças no sistema previdenciário “pode ser
um primeiro desafio para o próximo presidente.”
Uma eventual candidatura sua à presidência da República pode jogar a favor da aprovação da
reforma da Previdência, disse nesta quinta-feira, 21, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.
“Pode até ser bom”, comentou.
Ele explicou que, quando fala com deputados e senadores, costuma ouvir coisas do tipo: “O senhor
fica propondo reforma da Previdência porque não vai disputar eleição. Eu que vou ter de enfrentar o
eleitor. Se o senhor fosse disputar a eleição, ia ver. Não ia defender a Previdência”. Assim, um
candidato que defenda essas medidas, ainda que impopulares, pode ser um reforço importante à
reforma. O ministro reafirmou, porém, que só decidirá se sai candidato “lá por março”.
A avaliação foi feita ao final do almoço oferecido pelo presidente Michel Temer aos participantes da
reunião de cúpula do Mercosul, no Palácio do Itamaraty. Durante a reunião, o presidente brasileiro
cumprimentou três vezes seu colega argentino, Mauricio Macri, pela aprovação da reforma da
Previdência lá. Questionado se era o caso de tanta comemoração, Meirelles concordou: “Lógico”.
O ministro da Fazenda disse que em fevereiro o governo vai avaliar se é o caso de alterar ou não a
proposta de reforma da Previdência. Ele discordou de uma avaliação feita pelo presidente da
Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) que, se a proposta não for votada em fevereiro, ela não passa
mais. Para Meirelles, não há essa data fatal.
Por outro lado, ele não descartou a hipótese de a reforma ficar para 2019. Depois de ressalvar que a
hipótese “não é boa”, ele disse que a aprovação das mudanças no sistema previdenciário “pode ser
um primeiro desafio para o próximo presidente.”
Uma eventual candidatura sua à presidência da República pode jogar a favor da aprovação da
reforma da Previdência, disse nesta quinta-feira, 21, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.
“Pode até ser bom”, comentou.
Ele explicou que, quando fala com deputados e senadores, costuma ouvir coisas do tipo: “O senhor
fica propondo reforma da Previdência porque não vai disputar eleição. Eu que vou ter de enfrentar o
eleitor. Se o senhor fosse disputar a eleição, ia ver. Não ia defender a Previdência”. Assim, um
candidato que defenda essas medidas, ainda que impopulares, pode ser um reforço importante à
reforma. O ministro reafirmou, porém, que só decidirá se sai candidato “lá por março”.
A avaliação foi feita ao final do almoço oferecido pelo presidente Michel Temer aos participantes da
reunião de cúpula do Mercosul, no Palácio do Itamaraty. Durante a reunião, o presidente brasileiro
cumprimentou três vezes seu colega argentino, Mauricio Macri, pela aprovação da reforma da
Previdência lá. Questionado se era o caso de tanta comemoração, Meirelles concordou: “Lógico”.
O ministro da Fazenda disse que em fevereiro o governo vai avaliar se é o caso de alterar ou não a
proposta de reforma da Previdência. Ele discordou de uma avaliação feita pelo presidente da
Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) que, se a proposta não for votada em fevereiro, ela não passa
mais. Para Meirelles, não há essa data fatal.
Por outro lado, ele não descartou a hipótese de a reforma ficar para 2019. Depois de ressalvar que a
hipótese “não é boa”, ele disse que a aprovação das mudanças no sistema previdenciário “pode ser
um primeiro desafio para o próximo presidente.”

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