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Organização administrativa brasileira
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Espécies de desconcentração
Órgãos Públicos
• “centros de competência instituídos para o desempenho de funções estatais, através de seus agentes, cuja
atuação é imputada à pessoa jurídica a que pertencem” (Hely Lopes Meirelles).
• Independentes: estão previstos na CF, representam as funções estatais (legislativa, judiciária e administrativa)
e não estão subordinados a nenhum outro órgão. Exs: Presidência da República, Senado Federal, Câmara dos
Deputados, Supremo Tribunal Federal, Ministério Público, Tribunais de Contas.
• Autônomos: estão na cúpula da administração, mas abaixo dos independentes e a eles subordinados, com
autonomia administrativa, financeira e técnica. Exs: Ministérios e Secretarias de Estados/Municípios.
• Superiores: possuem poder de direção, mas não têm autonomia administrativa nem financeira. Exs:
procuradorias jurídicas, coordenadorias, departamentos, divisões regionais etc.
• Subalternos: estão na base da estrutura administrativa, com pequeno poder decisório e função de cumprir
ordens e diretrizes traçadas pelos órgãos a que se subordinam. Exs: seções, subseções, postos de atendimento
etc.
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Quanto à estrutura
• Conceito: descentralização da atividade administrativa, transferindo-a para pessoas jurídicas distintas, seja com
personalidade de direito público ou privado.
• Abrangência: Dec–lei n.º 200/67, administração federal indireta: a) autarquias;
b) empresas públicas;
c) sociedades de economia mista;
d) fundações públicas
• por lei específica – criação por lei, no caso de pessoas jurídicas de direito público.
• mediante autorização legal, por ato do Poder Executivo – lei só autoriza a criação e o Poder Executivo, por
ato próprio (decreto), institui a entidade, o que ocorre no caso de pessoas jurídicas de direito privado.
Atenção:
• Lei complementar definirá área de atuação das fundações (CF, art. 37, XIX).
• Criação de subsidiárias de empresas estatais também depende de autorização legal.
Autarquias
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Privilégios
• imunidade de impostos sobre seu patrimônio, renda e serviços vinculados às suas finalidades essenciais ou
delas decorrentes.
• prescrição quinquenal de suas dívidas passivas execução fiscal de seus créditos inscritos.
• ação regressiva contra seus servidores culpados por danos a terceiros.
Controle
Servidores
Fundações
Natureza jurídica
• Grande divergência.
• Regime jurídico pode ser tanto o público quanto o privado.
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b) criação: dependem de autorização legal
c) só é extinta por lei;
d) empregados públicos; acumulação de cargos, concurso;
Empresas Estatais
• Conceito: são pessoas jurídicas de direito privado, integrantes da administração indireta, que ou se destinam à
exploração de atividade econômica ou à prestação de serviço público.
• CF, art.173: regras previstas para as empresas privadas; sem privilégios fiscais não extensivos ao setor privado
(§1º).
• obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributárias (§2º): regime privado.
• Regime híbrido: privado + público (ex: licitação; concurso público; acumulação de cargos).
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Quadro de pessoal das empresas estatais
Conceito
• obrigação imposta ao Estado de reparar os danos causados por seus agentes, no exercício de suas funções.
• abrange pessoas jurídicas de direito público e pessoas de direito privado prestadoras de serviços públicos.
Responsabilidade subjetiva
• Dano
• Nexo causal
Teoria do risco
Responsabilidade objetiva:
Reparação do dano
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Jurisprudência firmada nos tribunais superiores.
Obs: incumbe ao prejudicado comprovar uma das hipóteses para fazer jus a indenização.
Exemplos práticos
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